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Faculdade de Belém
Curso de bacharelado de Direito
Acadêmico Túlio Santos Pereira
Turma: 1DIN1 
CASO EDMUNDO CAMANA E OUTROS, POVOS PICHICHA E ORÍFUNA V. SANTA CLARA
MEMORIAL DOS REPRESENTATES DAS VÍTIMAS 
Belém
2017
l. Declaração dos fatos
1.1 A historia de Santa Clara: 
Santa clara sendo um estado independente tem seu PIB e seu IDH que são comparáveis ao de países como a Alemanha e seu idioma oficial é o inglês desde a constituição de 1982. Na qual o poder legislativo é formado por duas câmaras: câmara alta e câmara baixa que correspondem ao primeiro ministro e as funções de estado e governo. Em 1805 o presidente das nove colônias rejeitaram uma proposta do governo revolucionário francês de apoiar um movimento militar independentista contra o Reino Unido reconhecendo a lealdade durante as guerras napoleônicas em 1822 o rei Jorge IV outorgou o status de protetorado da Nova Britânia e em 1828 foi assinado o tratado de independência . Com isso em 1831 foi adotado a primeira constituição e as nove colônias de Nova Britânia passaram a denominar- se Monarquia Constitucional de Santa Clara. Após o processo de independência Santa Clara passou por um processo de ascensão industrial, convertendo-se em uma potência econômica. Há décadas o governo de Santa Clara faz investimentos a expansão de empresas mineiras a outros países e umas das medidas adotadas foi a essa intenção foi a criação de um fundo público de investimento estrangeiro, em 1990, afim de oferecer empréstimos a empresas de Santa Clara em países estrangeiros. [1: Produto interno Bruto][2: Índice de desenvolvimento humano][3: Corresponde ao primeiro ministro e as funções de chefe de estado][4: Corresponde ao papel de estado e de governo]
1.2 Relação entre Santa Clara e Madruga
Assim como Santa Clara, a República de Madruga assinou e ratificou todos os instrumentos de direitos humanos do SIDH, e em 1999 reconheceu a competência contenciosa da Corte IDH. Entre 1920 e 1925 Madruga sofre uma oposição liderada por movimentos de trabalhadores rurais com apoio de povos indígenas após cinco anos de guerra civil o movimento da oposição assumiu o poder e promoveu uma reforma agrária. Com isso em 1929 o governo revolucionário aprovou uma lei de nacionalização de recursos naturais por meio da qual foram nacionalizados todos os investimentos privados em extração de petróleo, gás e mineiros. Em contrapartida os empresários fazendeiros extrativistas criaram milícias armadas no norte do país para proteger suas propriedades. [5: Sistema Interamericano de Direitos Humanos][6: Interamericana de direitos humanos]
Em 1985 o governo de Madruga promoveu investimentos privados no setor-energético na qual ficou marcado um novo período Comercial e diplomático com Santa Clara. Em 1992 a Republica de Madruga, Santa Clara e confederação de Bristol assinaram o tratados de livre comercio e desenvolvimento da América do norte (TLCD). 
1.3 O assassinato da Família Camana Osorio e a Impunidade 
 
No dia 12 de dezembro de 1994 o presidente da Confederação Madruguense de Trabalhadores Mineiros , Edmundo Camana, sua esposa e dois de seus filhos foram assassinados por pessoas encapuzadas, em um restaurante na cidade de San Blas que fica ao norte de Madruga. A única sobrevivente foi a filha menor do casal a senhora Lucía Camana Osorio que passou a viver em Santa Clara com status de refugiada ate 1998, quando decidiu voltar ao seu país de origem na qual se tornou umas das principais porta-vozes do chamado movimento social contra a impunidade. Em 1999, a procuradoria geral de Madruga emitiu uma resolução de arquivamento das investigações do assassinato; a citada resolução apontou como único culpados duas pessoas que já tinham falecido em 1995. Em 2001 foram vazados a imprensa documentos que comprovavam depósitos bancários da filial da Miningcorp em Madruga para empresas de propriedades de dois chefes de grupo milicianos Los Olivos. Após realizar um inquérito preliminar, o Ministério Público de Santa Clara, decidiu não apresentar denúncia contra Eliot Klein nem iniciar ações administrativas ou civis. 
1.4 O projeto mineiro Wirikuya e seus impactos sobre os povos Pichicha 
Em janeiro de 2007, a secretaria de Minas e energias de Santa Clara anunciou publicamente a intenção de abrir a licitação para um projeto de extração de ouro e prata a céu aberto denominado Wirikuya, em duas minas próximas a bacia do rio doce. Em conformidade com a legislação em janeiro de 2008, a secretaria de meio ambiente de Santa Clara emitiu um estado um estudo de Impacto social e ambiental (EISA) e, em abril do mesmo ano foi emitido um relatório apontado as comunidades cujo território que poderia ser afetado pelo projeto. Com isso em novembro de 2010 a assembleia do povo Pichicha decidiu aceitar a realização do projeto em seu território mas condicionou algumas proibições uma delas foi a proibição expressas dos funcionários as adjacências do riacho Mandí. Em 15 de maio a lagoa da Pampulla foi contaminada devido uma ruptura na represa de contenção de lama e rochas dos trabalhos de escavação realizados pela empresa Silverfield. Logo a secretaria federal de abastecimento hídrico de Santa clara decretou a descontaminação imediata da lagoa da Pampulla; autorizando a captação de agua provisoriamente dos córregos dos arredores incluindo o Riacho de Mandí. 
 Em contra partida em 15 de junho de 2011 o advogado e líder do povo Pichicha sr. Ricardo Manuin interpôs um recurso administrativo perante a presidência da SEFAH, alegando que a intangibilidade do qualquer usufruto do Riacho de Mandí. A SEFAH afirmou que a captação provisória de outra fontes levaria 5 dias adicionais e que acarretaria a construção de um sistema de tubulação excessivo e que após essa medida de emergência perderia sua utilidade. 1.5 O projeto mineiro Wirikuya e seus impactos sobre os povos Orífunas [7: Secretaria de abastecimento hídricos de Santa Clara]
Durante uma reunião realizada em março de 2007 realizada pelos funcionários das secretarias do governo de Santa Clara e autoridades de Madruga; foi informado pelas Comunidades Orífunas do norte que seu país foi dividido em 25 ejidos de acordo com a legislação de Madruga; ou seja para a decisão de direitos territoriais devem ser tomadas por cada um dos ejidos separadamente e não pela autoridade política Orífuna. Duas semanas de obter a licença de exploração do projeto Wirikuya nos estado de Santa Clara a empresa Silverfield apresentou seu escritório da Assembleia do povo Orífuna afim de discutir medidas de compensação e o pagamento de direitos pelo uso do porto de San Blás. A presidente da assembleia do povo Orífuna recusou- se a receber os representantes da empresa e no dia seguinte apresentou um comunicado recusando o projeto mineiro e alegando que projeto seria um capitulo de sua historia de opressão racismo e violência. Perante esse senário a presidente assembleia do povo Orífuna a senhora Catalina Coral proferiu um mandando de segurança requerendo um processo de consulta para a realização do fundo fiduciário. [8: uma porção de terra não cultivada e de uso público, também é considerada, em alguns casos, como propriedade do Estado ou dos municípios.][9: Indivíduo encarregado em transmitir a outra pessoa uma herança, ou legado, que para ele foi indicada em testamento sob essa condição.]
2 Analise legal
2.1 Caso Edmundo Camana e familia
 Em analise o fato ocorrido no dia 12 de dezembro de 1994 o assassinato do senhor Edmundo Camana até então presidente da confederação madruguense de trabalhadores mineiro e sua esposa e dois de seus filhos e sobre 
 viola os princípios da convenção interamericana de direitos humanos dos artigos 4°, 5°, 7° e 11°. Em que diz que todas a as pessoas tem o direito a vida, o direito a integridade pessoal , o direito a liberdade pessoal e a proteção da honra e da dignidade.
Em avaliação ao casoda morte de Lucía Camana Osorio no dia 10 de dezembro de 2002 além de violados os mesmos artigos da CIDH da morte de sua família houve também em consonância a violação do art.8° sobre as garantias judiciais a partir do preceito que em 2004 os avôs de Lucia Camana Osorio obtiveram uma decisão favorável de habeas data em que tiveram acesso ao inquérito da investigação, na qual foi constatado que um oficio do consulado de Santa Clara em que, proíbe a extradição de nacionais , numa clara alusão de negação de entregar qualquer cidadão investigado pelo assassinato da mesma. Ferindo assim o art.8 parte 1 em que diz: [10: processo que dá aos cidadãos todo o acesso a informações existentes sobre si em banco de dados de instituições públicas e governamentais.]
Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer natureza. 
2.2 Caso projeto Wirikuya povos Pichicha e Orífuna
 
Com relação a gama de informações encontradas na violação dos direitos dos povos pode se afirmar que os artigos violados por Santa Clara são os respectivos: 5, 8, 21, 25 e 26 da Convenção Americana ferindo assim profundamente a dignidade desse povo.
 Quanto povo Orífuna em Madruga Santa Clara também violou seus direitos previstos nos artigos 8 e 25 em que trata sobre o direito judicial e a proteção judiciais em que todos os indivíduos tem direito mas que o estado de Santa Clara tentou ignorar totalmente os seus direitos.
3 Petitório
3.1 O assassinato da Família Camana Osorio
 
 O fato brutal ocorrido em que a vítima foram o senhor Edmundo Camana e sua esposa e dois de seus filhos ocorrido no dia 12 de dezembro de 2004 fica claro que pelo fato de ele ser o presidente da confederação madruguense de trabalhadores mineiros ouve tal ato brutal na tentativa de que a empresa Miningcorp assume totalmente o projeto mineiro de wirikuya. Em relação ao assassinato de sua filha Lucía Camana Osorio no dia 10 de dezembro de 2002 no que ficou conhecido como marcha nacional contra impunidade em madruga, na qual Lucía Camana Osorio é uma das principais porta vozes acabou acarretando problemas para a empresa miningcorp; assim acabou tendo o mesmo fim que sua família. Brutalmente no meio de seu discurso na frente de mais de 2 milhões de pessoas, na qual o assassino realizou vários disparos contra a mesma em que utilizava o mesmo tipo de arma que foi utilizado no assassinato de sua família a modus operandi. Ligando assim o mesmo assassino que matou Edmundo Camana e outros ao autor também a morte de Lucía Camana Osorio. E de acordo com a evidente negligencia ocorrido por parte dos tribunais de Santa Clara assim ficou claro que o assassino de Lucía Campana Osório agiu sobre ordens de do governo de Santa Clara.
3.2 violações do estado de Santa clara sobre o Povo Pichicha
 
 Com a ruptura de uma pequena represa de contenção de lama contaminando a Lagoa da Pampulla na qual impossibilitou a sua utilização. A SEFAH decretou a imediata descontaminação da lagoa da Pampulla autorizando assim a captação da agua de todos os riachos das áreas próximas incluindo o Riacho Mandí, que para os povos Pichicha era um lugar sagrado de culto para os sacerdotes do povo Pichicha, em que antes por meio de suas condições estabelecidas para o andamento do projeto o povo pichicha, já tinha expresso claramente a sua intangibilidade por ser um lugar sagrado para esse povo; violando assim os direitos da cultura tradicional desses povos. Na sua cultura a violação do Riacho de Mandí significaria para esse povo estar ferindo a sua própria dignidade e honra pelo Fato de que o riacho citado é uma propriedade sagrada em que são realizados cultos sagrados de sua cultura.
 Mas partindo do raciocínio de que o governo priorizou a coletividade pensando no bem dos camponeses ele deveria ter consultado mesmo que seja de imediato o povo Pichicha para que eles ficassem ciente de que o Riacho de Mandí seria utilizado para captação de agua com o fim de um bem maior que era não, prejudicar os povos que dependiam da agua da lagoa da pampulla que na qual estava inutilizável. Mesmo com o raciocínio de que a intensão do estado com essa atitude foi para o bem coletivo ele acabou sendo mal visto pelo povo pelo fato de que ele não emitiu um aviso mesmo que fosse imediato.
3.3 As violações de Santa Clara sobre o territorio do Povo Orífuna 
 
 Em maio de 2007 uma delegação do estado de Santa Clara teve uma reunião com o estado de madruga com a finalidade de dialogar sobre o projeto apresentando um estudo na qual apontava que não existiria a possibilidade de impactos direto do território de madruga. O que fica claro que os representantes de Santa Clara não tiveram intensão alguma de ouvir a opinião do povo sobre o projeto, ferindo assim a sua dignidade.
Referências Bibliográficas
http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/instrumentos/sanjose.htm acesso em:17 de maio
Livro: Pinotti B.; Lázaro R. Manual de direitos humanos. Juspodivm. 2014.

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