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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II REVISÃO AV 2 REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II OBJETIVOS DESTA AULA REVISAR OS PRINCIPAIS PONTOS ABORDADOS NAS AULAS DE 6 A 10: Aula 6: Exclusões ao Lucro Líquido. Compensação de Prejuízos. Incentivos Fiscais Aula 7: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL: aspectos gerais Aula 8: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL: apuração e cálculo Aula 9: Planejamento Tributário Aula 10: Contencioso Fiscal REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II EXCLUSÃO PODE SER DEFINIDO TANTO COMO O ATO DE EXCLUIR, QUANTO ALGO QUE NÃO ESTÁ INCLUSO do latim exclusio.onis AULA 6 REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II VALORES QUE DEVEM SER EXCLUÍDOS NA DETERMINAÇÃO DO LUCRO REAL (art. 250 do RIR/99) Dentre as exclusões previstas na legislação do IR As receitas contabilizadas, mas não exigidas pelo Fisco encontram-se As despesas que não foram contabilizadas, mas são aceitas pelo Fisco. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II RECEITAS CONTABILIZADAS QUE NÃO SÃO EXIGIDAS PELO FISCO 1) Lucros e Dividendos recebidos de participações societárias, tributados nas pessoas jurídicas que o distribuíram 2) Resultado credor da avaliação, pela equivalência patrimonial 3) Amortização do ágio ou deságio na aquisição de investimentos 4) Lucro decorrente de contratos com entidades governamentais 5) Ganho de capital obtido nas operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II DESPESAS ACEITAS PELO FISCO QUE NÃO FORAM CONTABILIZADAS 1) Depreciação acelerada incentivada 2) Juros sobre a remuneração do capital próprio 3) Exclusões decorrentes do regime tributário de transição REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II A COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS No art. 35 da IN SRF Nº 11/96, combinado com o Art. 250, III, do RIR/99 está regulamentada REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II DEMONSTRANDO O prejuízo fiscal acumulado foi de R$ 240.000,00. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II OPERACIONAIS Na compensação de prejuízos fiscais segrega-se as atividades em COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS NÃO-OPERACIONAIS NÃO-OPERACIONAIS Por resultado não-operacionais entende-se aqueles que não são próprios da atividade normal da empresa, ou seja, ocorrem esporadicamente, como, por exemplo, os resultados decorrentes da alienação de bens do ativo permanente. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II OS INCENTIVOS FISCAIS DECORRENTES IRPJ Nas INRF nº 11/96 e nº 267/02 estão regulamentados A dedução dos incentivos fiscais aplica-se, exclusivamente, sobre o imposto devido pelas pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real e os limites de dedução são calculados com base no imposto, à alíquota de 15% REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II Conforme determina o art. 9º, I, da IN SRF 11/96, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeito de pagamento do imposto de renda o valor dos incentivos fiscais de dedução do imposto relativos: PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR – LM: 4% DOAÇÕES AOS FUNDOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – LM: 1% ATIVIDADES CULTURAIS OU ARTÍSTICAS – LM: 4% ATIVIDADE AUDIOVISUAL, OBSERVADOS OS LIMITES E PRAZOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO – LM: 4% INCENTIVOS FISCAIS REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II Na hipótese de utilização conjunta dos incentivos fiscais, a pessoa jurídica deverá observar, em cada período de apuração, os seguintes limites globais de dedução do imposto devido: (Art. 54 da IN SRF nº 267/2002) I – 4% para os PDTI, PDTA, aprovados após 03/06/93 e PAT; II – 4% para atividade cultural ou artística e atividade audiovisual, inclusive os relativos à aquisição de quotas de FUNCINES; III – 8% para os PDTI, aprovados até 03/06/93 e PAT. LIMITES GLOBAIS DOS INCENTIVOS O incentivo aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente não está submetido à limitação global, quando utilizado em conjunto com os demais incentivos fiscais. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II AULAS 7 E 8 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SIGNIFICA CONTRIBUIR, COOPERAR, CONCORRER PARA A REALIZAÇÃO DE UM FIM do latim contribuo Legislação que regula: CF/88 e Leis 7.689/88 e 8.981/95 REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II LEI Nº 7.689, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1988 Art. 1º Cria a CSLL LEI 7.689/88 Art. 2º Estabelece a base de cálculo Art. 4º Identifica os contribuintes Art. 3º Define as alíquotas REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II DE ACORDO COM O ART. 57 DA LEI 8.981/95, Na apuração da CSLL devem ser aplicadas as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o IRPJ, mantendo-se, todavia, a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor. Para o recolhimento da CSLL, a pessoa jurídica deverá fazer a opção pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado semelhante ao procedimento adotado para o recolhimento do Imposto sobre a Renda. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II PROCEDIMENTOS PARA APURAÇÃO E CÁLCULO DA CSLL PROCEDIMENTOS FATO GERADOR CONTRIBUINTE ANO-CALENDÁRIO PERÍODO DE APURAÇÃO PAGAMENTO TRIMESTRAL ALÍQUOTAS BASE DE CÁLCULO REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o Imposto de Renda. (Art. 2º da Lei 7.689/88) BASE DE CÁLCULO DA CSLL As pessoas jurídicas sujeitas à CSLL deverão ajustar o resultado do período com as adições determinadas e exclusões admitidas, para fins de determinação da base de cálculo da contribuição. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II Após as inúmeras alterações, o art. 17 da Lei 11.727/08 determina as alíquotas de: Para as pessoas jurídicas em geral 9 % Para as pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. 15 % ALÍQUOTAS REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II CONTRIBUINTES As pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País As entidades sem fins lucrativos que não se enquadrem na imunidade ou isenção As associações de poupança e empréstimo (isentas, apenas, do IR) As entidades fechadas de previdência complementar são isentas da contribuição social sobre o lucro líquido, bem como são isentas de contribuição para a seguridade social às entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II APURAÇÃO DA CSLL TRIMESTRAL APURAÇÃO ANUAL REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II EXEMPLO DE APURAÇÃO TRIMESTRAL A base de cálculo da CSLL é o resultado contábil do período ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões admitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa até o limite de 30%, conforme determina a legislação vigente. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II EXEMPLO APURAÇÃO ANUAL DA CSLL, COM RECOLHIMENTOS MENSAIS SOBRE A BASE DE CÁLCULO ESTIMADA APURAÇÃO DA CSLL DEVIDO COM BASE ESTIMADA: REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II AULA 9 PLANEJAMENTO ? PLANEJAMENTO? PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ??? PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ? REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO no planejamento gerencial que tem como objeto os tributos e seus impactos no resultado da empresa. CONSISTE REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO OBJETIVOS PRINCIPAIS Evitar a incidência do tributo, adotando-se procedimentos que evitem a ocorrência do fato gerador. Reduzir o montante do tributo, adotando-se providências para reduzir a base de cálculo ou alíquota do tributo. Retardar o pagamento do tributo, adotando-se medidas que visem postergar o pagamento do tributo, sem ocorrência de multa. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO LEGAL REDUÇÃO TRIBUTOS ILEGAL O modo legal de se reduzir o ônus tributário é denominado de elisão fiscal ou economia legal, mais conhecido como planejamento tributário. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II DIFERENÇAS Prática consciente de formas LÍCITAS para evitar, reduzir ou retardar o pagamento de tributos devidos. ELISÃO FISCAL EVASÃO FISCAL Prática consciente de formas ILÍCITAS para evitar, reduzir ou retardar o pagamento de tributos devidos. As providências são tomadas de forma preventiva, antes do nascimento da obrigação tributária Os procedimentos são adotados após a ocorrência do fato gerador. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DA PRÓPRIA LEI ELISÃO FISCAL DECORRENTE DAS LACUNAS E BRECHAS DA LEG.TRIBUTÁRIA EXEMPLO: Incentivos Fiscais EXEMPLO: Abertura de Filiais REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II CONTENCIOSO SIGNIFICA ALGO DUVIDOSO, INCERTO. do latim contentiosu AULA 10 REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II CONTENCIOSO FISCAL, pode ser interpretado como a situação em que o sujeito passivo da obrigação tributária, isto é, o contribuinte ou responsável, encontra-se em litígio com a administração fiscal em virtude de dúvidas ou discordâncias. POR SUA VEZ, REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II Direito de defesa : art. 5º, LV, da CF/88. Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. LEGISLAÇÃO REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II CRIME FISCAL É todo ato praticado por particulares, na condição de contribuintes, com o objetivo de eliminar ou reduzir o pagamento dos tributos, mediante a prática das condutas elencadas na Lei 8.137/90 A Lei 8.137/90 define os crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. (SONEGAÇÃO / FRAUDE / CONCLUIO) REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II CRIMES FISCAIS ESTÃO DELIMITADOS Lei nº 8.137/1990, artigos 1º e 2º Código Penal, em especial, os artigos 168-A e 337-A. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II LEI 4.502/64 Art. 71 – SONEGAÇÃO é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária da ocorrência do fato gerador e das condições pessoais de contribuinte, suscetíveis de afetar a obrigação tributária principal ou o crédito tributário correspondente. Art. 72 - FRAUDE é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido e evitar ou diferir o seu pagamento. Art.73 CONLUIO é o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas, visando qualquer dos efeitos referidos nos arts. 71 e 72. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II SIMULAÇÃO FISCAL é um ato voluntário e consciente que tem como objetivo ocultar ou esconder o fato gerador da obrigação tributária, ou seja, o fato demonstrado não é o realmente determinado pelo Fisco, apesar de possuir aparência legal. Os crimes fiscais, sem exceção, têm como finalidade precípua a obtenção de vantagens econômica, financeira ou fiscal ilícita, em detrimento da Fazenda Pública. A sonegação, a fraude, a simulação e o conluio, apresentam como principal característica o dolo ou má fé. REVISÃO AV 2 CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II RESUMINDO Nesta aula, você revisou os principais pontos abordados nas aulas de 6 a 10 E, com isso, concluímos o conteúdo da disciplina Contabilidade e Gestão Tributária II * * * * * * * * * * * * * * * * *
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