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TÓPICO 4, 5
FONTES DO DIREITO, HIERARQUIA DAS LEIS, 
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TÓPICO 4 - FONTES DO DIREITO: FONTES APLICAÇÃO DAS NORMAS
Directum
Naturezas do Direito:
Público: imperatividade – irrenunciabilidade de direitos
Privado: supletivo – locação de serviços – vontade das partes
Misto: todos os ramos 
Social: fatos
Unitário: Dir. privado + Dir. público
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FONTES DO DIREITO: FONTES APLICAÇÃO DAS NORMAS
Tudo que dá origem ou produz o direito
Fontes do direito são meios pelos quais se formam as regras jurídicas.
- Fonte material
Acontecimento. Fatos sociais, econômicos ou políticos. Ex: necessidade de desenvolver cura para doenças; necessidade do bebê ser alimentado pela mãe; necessidade de proteger a saúde do trabalhador
- Fonte formal 
Diretas: Lei e costume (LICC, art. 4º).
Indiretas: Jurisprudência, Princípios, Equidade, Analogia, e Doutrina
“O Juiz não pode eximir-se de sentenciar ou despachar, alegando lacuna ou obscuridade da lei” ( art. 126 do CPC).
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Lei: norma editada pelo Poder Legislativo. Em sentido amplo é a norma de conduta com força coativa, elaborada pelo Poder competente. Art. 59 CF Norma escrita emanada pelo Estado, constitutiva de situações jurídicas e dotadas de validade objetiva. 
Costume: reiteração de conduta aceita pela sociedade. Prática. Ex: gratificação natalina (antes).
Jurisprudência: interpretação da lei pelos juízes e tribunais. Reiteradas decisões: Súmulas, v. EC 45/2004.
Doutrina: Interpretação por estudiosos.
Analogia: aplicação de norma que rege hipótese semelhante. Ex: sobreaviso 
Equidade: Adaptação da lei ao caso concreto (bom senso, igualdade, justo, moderação)
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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO:
Critérios amplos do Direito, às vezes não escritos. A LICC traz princípios de todos os ramos. 
Conceito: idéias fundamentais, verdadeiros valores sobre a organização jurídica de uma comunidade. Linhas diretrizes, postulados, normas.
Ex.: Direito do trabalho – Princípio: proteção ao trabalhador; Direito Penal – Principio: não há crime, nem pena sem lei anterior que o estabeleça; Direito Processual – Princípio do contraditório, do duplo grau de jurisdição, da sucumbência etc. 
Objetivos: informar; orientar ; integrar o direito.
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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO:
Princípios gerais: justiça; igualdade; liberdade e dignidade da pessoa humana (art.5º CF, II a VIII; X,XIII,;XVI a XXI; XXXV e XXXVI).
“Como fundamento do Estado Democrático de Direito, a dignidade humana norteia o ordenamento jurídico brasileiro como um todo” (BARROS, 2008, P. 189). 
Direito do Trabalho: Proteção e Tutela – art. 7º, caput, CF.
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TÓPICO 5 - HIERARQUIA DAS LEIS - , ART. 59, CF
CF/88 - STF
1-Emendas Constitucionais
2-Leis complementares
3-Leis ordinárias, Leis Delegadas , Medidas Provisórias. Tratados 
Decretos Legislativos
4-Portarias, instruções, circulares, resoluções,
Regulamentos e contratos
 
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ESPÉCIES DE LEIS:
Constituição Federal (Lei Maior, Carta Magna, Lei Fundamental, Estatuto Básico, Lei das Leis etc. à qual todas as outras leis devem se ater.) 
Norma de ordem superior que dispõe sobre a organização do Estado, o exercício do poder político, os direitos e garantias individuais e as matérias de especial relevância para a nação.
 Orienta todos os ramos do Direito e invalida as leis que com ela não estejam em harmonia. 
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Classificação: As constituições podem ser: 
rígidas (só podem ser alteradas por procedimentos especiais); flexíveis (alteráveis como quaisquer leis ordinárias) ou semi-rígidas (contêm dispositivos rígidos e dispositivos flexíveis); 
inalteráveis (não admitem alteração alguma) ou parcialmente inalteráveis (alguns dispositivos intangíveis, chamados cláusulas pétreas, que não podem nem ser objeto de deliberação);
promulgadas, populares ou democráticas (geradas em deliberação de representantes do povo) ou outorgadas (impostas pelos detentores do poder); 
Escritas, dogmática (lavradas em documento) ou costumeiras (vigoram por força da tradição);
Esparsas (constam de mais de um documento); formal, legais.
sintéticas (com redação sucinta, limitando-se mais aos princípios gerais); ou analíticas (abordam detalhes que poderiam ser deixados para a lei ordinária). 
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Emendas à Constituição: modificam parcialmente a CF e podem ser invalidadas se não estiverem de acordo com as regras e princípios constitucionais, arts. 59, I e 60, § 2º, CF). PR. Ex: emendas 64 – art.6º Dir. Social(alimentos), 66 (divórcio). Aprovada por 3/5 do CN.
As cláusulas pétreas inseridas na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 encontram-se dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas:
A forma federativa de Estado;
O voto direto, secreto, universal e periódico;
A separação dos Poderes;
Os direitos e garantias individuais
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Leis complementares: de edição indicada pela própria CF, em certas passagens, ordenando a complementação ou regulamentação de certos assuntos do seu texto, com mais detalhes, CF, art 59, II. 
 Ex: criação pelos Estados de região metropolitana – CF, art. 25, §3º; imposto sobre grande fortuna; normas de cooperação entre União, Estados, DF e Municípios art. 23, parágrafo único. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta – art. 69, CF. 
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Leis ordinárias art. 59, III: são as leis comuns de âmbito Federal (CN), Estadual (Assembléia Legislativa) e Municipal(Câmara dos Vereadores), tendo as fases:
Iniciativa: Art 61 CF e seu § 2º (iniciativa popular). 
Aprovação: Maioria simples para aprovação (apenas os presentes). Não há prazo para aprovação ou rejeição do Projeto de Lei. V. art. 64 § 1º e §2º da CF. V. art. 65, CF.
 Sanção: Chefe do executivo manifesta concordância tácita ou expressa. Se for tácita ela se dará com 15 dias do recebimento do projeto. Art. 66, CF. Pode ocorrer o Veto, onde poderá ser total ou parcial, sendo somente expresso. Entretanto pode ser derrubado pelo CN (art. 66 §4º CF).
 Promulgação: é a proclamação da lei. Ocorre a assinatura do chefe do Poder Executivo. Presidente da República, Governador ou Prefeito. 
Publicação: a lei é publicada no DOU –Diário Oficial da União para conhecimento de todos e obrigatória a partir de sua vigência. Se esta for omissa, a vigência ocorrerá dentro de 45 dias no território nacional e em 3 meses fora do território nacional (art. 1º, § 1º da LICC). O espaço da lei entre sua publicação e vigência é chamado de vacatio legis (vacância da lei), sendo o tempo para todos se adaptarem a ela.
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Leis Delegadas: elaboradas pelo Presidente da República, por delegação do Legislativo (CN). Equipara-se à lei ordinária, quando editada. (Arts. 59, IV e 68 CF) 
Decretos legislativos: normas editadas pelo Congresso Nacional em assuntos específicos de sua competência administrativa, como por ex.: a aprovação de tratados internacionais. (art. 49 da CF) e autorização de referendo ou plebiscito (art. 49, XV, CF). São promulgados pelo presidente do Senado.
 Resoluções: referentes a determinações administrativas de qualquer um dos três Poderes. Expedidas pelo Poder legislativo de caráter administrativo ou político. Ex: A delegação do Presidente da República para elaborar uma lei (delegada) deve ser feita pelo CN através de uma resolução (art. 68, § 2º, CF).
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Medidas Provisórias: 
constituem normas com força de lei, baixadas pelo Presidente da República em casos de urgência e relevância, sujeitas à aprovação posterior do Congresso Nacional. 
Válidas por 60 dias, permitida uma única renovação por igual período. Se não forem convertidas em lei ordinária dentro do prazo de no máximo 120 dias, perdem a eficácia(art. 62, CF, §3º, com redação EC 32 de 2001). 
Não podem ser objeto de Medida Provisória o art. 62, § 1º, CF.
 Eram os antigos Decretos-lei até 1988. 
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 Tratados e convenções internacionais: 
acordos solenes, pacto, declaração.
Normas que passam a integrar a legislação nacional se houver aprovação posterior por decreto legislativo e promulgação pelo Presidente da República. Normas programáticas dependem de lei para sua concretização. Normas auto-aplicáveis produzem efeito no plano interno sem necessidade de lei, possuem eficácia plena. As normas auto-aplicáveis incorporadas por Decreto Legislativo seguem a sistemática das leis ordinárias federais. “Os tratados e convenções internacionais, uma vez referendados pelo Poder Legislativo e promulgados, incorporam-se ao direito interno, com a mesma força das demais leis.” (RT 450/241; RTJ 58/70)
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