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Organização e estrutura do Estado

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CONSTITUCIONAL II
Organização e estrutura do Estado
Forma de governo:
República: Sentido próximo ao de democracia. Temporariedade, eletividade e responsabilidade.
Monarquia: Vitaliciedade, hereditariedade e irresponsabilidade.
Absolutista
Constitucional 
- Vantagens: Não há disputas políticas, todas as forças políticas se encontram no monarca, recebe formação especial desde o nascimento para governar.
- Desvantagens: Alto custo para manter o monarca se ele não governa, antidemocrática pela impossibilidade de escolha.
Sistema governo:
Presidencialismo: Criação americana no sec XVIII, presidente como chefe de Estado e governo, a chefia do executivo é unipessoal, acessória por um gabinete demissível a qualquer tempo, escolha pelo voto, prazo determinado, poder de veto.
Parlamentarismo: Distinção entre chefe de Estado e chefe de governo.
Chefe de Estado: representa o Estado, poderes políticos limitados, muitas vezes simbólicos, escolhido pelo parlamento ou voto popular. (presidente ou monarca)
Chefe de governo: figura central, lidera ações do executivo, executa as políticas públicas, indicado pelo parlamento, sem mandato fixo, pode ser removido a qualquer momento. (primeiro ministro)
 - Demissão do chefe de governo ou queda do governo: queda da maioria parlamentar ou voto de desconfiança, quando parlamentares desaprovam a política do 1 ministro propondo o parlamento a destituí-lo. 
Forma de Estado:
Unitário: unicidade do poder, poder concentrado em um só lugar, uma única fonte de poder político, inexiste a descentralização de política, sem divisões políticas internas. Ex: Itália, França, Espanha etc. Só existe um poder legislativo um poder judiciário e um poder executivo, todos centrais, na sede da capital, agentes inferiores seguem ordem de um poder central, parcela de poder público, porém sem autonomia, embora as decisões políticas já estejam tomadas, há pessoas com autonomia política para decidir no caso concreto.
- Vantagens: Existe uma só ordem política, jurídica e adm, fortalecimento da autoridade estatal, burocracia única, impessoalidade de imparcialidade.
- Desvantagens: Ameaça a autonomia das coletividades menores e desaparecimento dos grupos sociais, sobrecarga ao poder central, desvinculação aos problemas públicos, retardamento das decisões administrativas. 
 2. Federado: ​União permanente e indissolúvel de estados autônomos, mas não soberanos, pois segue uma constituição, repartição interna de atribuições governamentais. Aliança especial, pois a constituição não se dissolve. ​Base jurídica na constituição e não um tratado há descentralização política e adm, somente o estado federal tem soberania, os entes federados possuem autonomia política limitada,
Inexistência de direito de secessão, soberania do Estado Federal, intervenção, auto-organização dos Estados-membros, orgão representativo dos Estados-membros.
Origem: EUA em 1787, por meio do Tratado Internacional “Artigos de Confederação” – pacto de colaboração a fim de que as 13 Colônias se protegessem das ameaças da antiga Metrópole Inglesa. 
 Havia o direito de denúncia do tratado, por meio do direito de retirada (separação ou secessão). 
 Os Estados Unidos Confederados ajustaram não mais ser possível o direito de secessão, criando então os Estados Unidos da América. (Confederação Federação) 
EUA: movimento centrípeto (De fora para dentro) - aglutinação (maior atribuição à União) ​união de vários estados soberanos.
Brasil: movimento centrífugo ( De dentro para fora) ​- era um estado unitário que se fragmentou- segregação (conservação do poder estadual) - Foi unitário até 1891 
​
Vantagens: Evita a acumulação de poder em uma só autoridade evitando a formação de estados totalitários, Preservação das características locais, mais democráticos, proximidade entre governados e governantes.
​
Classificação:
Quanto a origem ou formação (leva em conta a formação histórica/origem)
 1. Centrípeto/agregação/aglutinação
 2. Centrífugo/desagregação/segregação/ 
Quanto ao modelo de repartição de competências ou amplitude da concentração de atribuições
 1. Centrípeto ou centralizador: concentração de competências no ente central
 2. Centrífugo ou segregação: maior distribuição de atribuições aos estados membros
Quanto ao modo de separação de atribuições ou atuação entre os entes federados 
 1. Federalismo dual: a separação de funções entre os membros e estriamento rígido, sem cooperação entre eles. Ex: EUA na origem
 2. Federalismo cooperativo: são exercidas de modo comum ou concorrente estabelecendo-se uma verdadeira aproximação entre os entes federados atuando em conjunto. Ex: Brasil
Quanto a diversidade cultural, língua, desenvolvimento
 1. Federalismo simétrico: homogeneidade de cultura e desenvolvimento, assim, como de língua. Ex: EUA
 2. Federalismo assimétrico: diversidade de língua, cultura.Ex: Suiça, composta de 4 diferentes grupos étnicos, Canadá, pais bilíngüe e multicultural.
Orgânico: O estado é visto como um organismo, devendo sustentar a manutenção do todo. Busca a manutenção do todo em detrimento da parte.
Integração: preponderância do governo central sobre os demais entes, parece mais um estado unitário descentralizado
Equilíbrio: os entes federados devem manter-se em harmonia reforçando as instituições
Segundo grau: refere se a necessidade dos municípios observarem a constituição federal e a do respectivo estado
 
Organização política administrativa:
• União 
• Estados 
• DF 
• Municípios 
• São autônomos
“Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. “ • § 1º Brasília é a Capital Federal. • § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 
Estados membros: São autônomos, autogoverno, auto-administração, auto organização, autolesgilação. 
Formação: Art. 18 • § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Fusão: Incorporar-se, 2 territórios formarem apenas 1 (A+B = C)
Cisão: Subdividir-se, 1 território se torna 2 ( C/2 = A e B)
Desmembramento (anexação): 1 território anexar parte do outro ( A1 e B tornar-se A e B1)
Desmembramento (formação): desmembramento para formação de um novo estado
- Procedimento para formação de um estado: 
1) Plebiscito: Deverá ser ouvida a (s) população (ões) diretamente interessada (s) que detêm o poder de aprovação do procedimento que se busca instaurar. Uma vez não aprovado encerra-se nesta fase o procedimento, vez que a aprovação é condição prévia, essencial para se reportar à fase seguinte.
2) Lei Complementar: Uma vez aprovado o procedimento no plebiscito, deverá ser proposto o projeto de lei em qualquer das casas do Congresso Nacional.
3) Assembléia Legislativa: Nessa fase haverá uma audiência que proferirá um parecer a respeito da matéria em discussão. Esse parecer é meramente de consulta, ou seja, não vincula como decisão. O procedimento será levado adiante independentemente da opinião proferida.
4) Congresso Nacional : Ouvida, então a respectiva Assembléia o Congresso Nacional se manifestará em fase de aprovação do projeto de lei complementar através do quórum (processo de votação por maioria absoluta, ou seja, metade mais um). Essa casa não estará obrigada a aprovar o projeto de lei, bem como o Presidente da República também não estará obrigado a sancioná-lo
- Procedimento para formação de um município: 
ART. 18 • § 4º A criação, a incorporação,a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)
Lei complementar federal: É exigida em primeiro lugar para definir o período em que poderão surgir novos Municípios. 
Estudo de viabilidade municipal: Deve ser apresentado, publicado e divulgado na forma da lei. Realizado o estudo que comprova a viabilidade.
Plebiscito: É realizada consulta à toda a população envolvida. Se for o caso de desmembramento, essa população consultada será não só a da porção específica do território que será desmembrado, mas de todo o território do Município.
Lei estadual: Institui o novo Município. Caso a população não aprove a sua formação, a Assembléia Legislativa não poderá editar a lei. Caso aprove, porem, constitui discricionariedade da Assembléia elaborar ou não a lei estadual, conforme critérios de conveniência e oportunidade. 
Aprovada e sancionada a lei estadual, dentro do período definido pela lei complementar federal, estará formado o novo Município.
CONVALIDAÇÃO 
• Art. 96. Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do respectivo Estado à época de sua criação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008). • STF julgou inconstitucional a criação de Municipios, mas não pronunciou a nulidade (efeito prospectivo por 24 meses de vigência)
Funções essenciais a justiça 
São instituições e pessoas que atuam perante o poder judiciário, movimentando a maquina jurisdicional.
Defesa do estado: Advocacia geral da união (art 131), procuradores do E/DF
Advocacia geral da união: é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente.
Organização e funcionamento: definidos em lei complementar
Funções: representação da União, judicial e extrajudicialmente e consultoria e assessoramento jurídico do poder executivo.
Chefe da insituição: Advogado geral da União, de livre nomeação/exoneração pelo presidente da republica dentre os cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
Ingresso: mediante concurso publico de provas e títulos 
Representação da união na execução da divida ativa de origem tributaria: cabe a procuradoria geral da fazenda nacional, observado o disposto de lei.
Procuradoria Geral dos Estados e do Distrito Federal: 
Natureza: Instituições que representam o Estado e o DF judicialmente
Funções: representação judicial e consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.
Membros: procuradores do estado e do distrito federal
Ingresso: concurso publico de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases 
Estabilidade: após 3 anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias
Defesa do cidadão ou da sociedade: Ministério Publico (art 127 – 130), advocacia privada (art 133) , defensoria publica (art 134)
Ministério Publico: 
Natureza: Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, não subordinado a nenhum dos Poderes do Estado.
Função: defesa – da ordem jurídica; do regime democrático; dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Estrutura:
 �
Princípios Institucionais: unidade, indivisibilidade, independência funcional.
Unidade: significando a capacidade e a possibilidade de os membros do ministério publico agirem como se fossem um so corpo, uma so vontade. A manifestação de um vale como de todo órgão.
Indivisibilidade: decorrência daquela Unidade, este principio torna possível a reciprocidade na atuação, podendo os membros do MP substituírem-se sem prejuízo do ministério comum.
Independência funcional: os membros não devem subordinação intelectual ou ideológica a quem quer que seja, podendo atuar segundo os ditames da lei, do seu entendimento pessoal e consciência. 
Garantias do MP: 
Institucionais: autonomia funcional, administrativa e financeira. A autonomia é assegurada podendo, observado o disposto no art 189, propor o poder legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, promovendo-s por concurso publico a política remuneratória e os planos de carreira, a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. O MP elabora sua proposta orçamentária dentro dos limites da lei, se não encaminhar a proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido o Poder Executivo os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites do LDO. 
Se a proposta for encaminhada em desacordo com os limites o Poder Executivo fará os ajustes necessários para fins da consolidação da proposta orçamentária anual. (art 128)
Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver realização de despesas ou assunção de obrigações que extrapolem os limites, exceto se previamente avisado, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais
Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos procuradores-gerais, estabelecerão a organização as atribuições e o estatuto de cada MP.
Funcionais:
 a) de independência: vitalicidade, inamovibilidade, irredutibilidade de subsídio
 b) de imparcialidade: vedações. receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; exercer a advocacia; participar de sociedade comercial, na forma da lei; exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; exercer atividade político-partidária; receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
Ingresso: Art 129. O ingresso na carreira do MP é mediante concurso publico de provas e tituilos, assegurada a participação a OAB em sua realização, exigindo bacharel em direito, no mínimo 3 anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.
 
Obs.: Promotor de Justiça: membro do MPE atuando em 1 estância, Procurador de justiça membro do MPE atuando junto ao tribunal, Procurador da Republica membro do MPE, Procurador do Estado/DF/MUNICIPIOS advogado do E/DF/MUNICIPIO – nada tem a ver com MP
 
Funções institucionais: promover, privativamente a ação penal publica na forma da lei; zelar pelo respeito dos poderes públicos e dos sérvios de relevância publica aos direitos assegurados pela Const, promovendo medidas para sua garantia, promover inquérito civil e ação civil publica visando a proteção de patrimônio publico e social; promover ação de inconsti. ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados no casos previstos na Const.; proteção dos direitos.
Conselho Nacional Do MP: O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo
 - Procurador-Geral da República, que o preside; 
 - 4 membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras; 
 - 3 membros do Ministério Público dos Estados;
 - 2 juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;
 - 2 advogados,indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
 - 2 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
Advogado Privado: art 133 – É indispensável a administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações do exercício da profissão, nos limites da lei, possui imunidade profissional, não constituindo injuria, difamação puníveis qualquer manifestação de sua sua parte no exercício de suta atividade em juízo ou fora dele.
Defensoria Publica: art 134 – A defensoria é instituição permanente, essencial a função jurisdicional do Estado, incubindo-lhe como expressão e instrumento democrático, a orientação jurídica a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos de forma integral e gratuita aos necessitados na forma do artigo 5 da const.
Intervenção
​
Esfera federal
1. Estado de defesa
É decretado para preservar ou restabelecer a ordem publica ou a paz social em locais restritos e determinados, que foram ameaçadas por grave instabilidade institucional ou atingidos por calamidade de grande proporção na natureza ou situações de guerra. Essa medida constitucional suspende temporariamente alguns direitos individuais dos cidadãos. Somente pode ser aplicado quando for determinado pelo presidente, ação normalmente indicada pelo conselho da republica e pelo conselho de defesa nacional. (perda do direito ao sigilo, proibição de reuniões em grupo, sem sigilo telefônico). Local e período definido pelo presidente, não podem ultrapassar de 30 dias, porém podem ser prorrogados pelo mesmo número de dias com uma justificativa concreta.
2. Estado de sítio
É decretado somente quando o estado de defesa não foi eficaz, quando o problema atinge todo país ou em caso de guerra. Os direitos e garantias dos cidadãos são suspendidos pelo presidente temporariamente, E os outros poderes são suspensos ficando submetidos ao Executivo visando a ordem pública. É um recurso emergencial que não pode ser utilizado para fins individuais mas apenas para agilizar as ações do governo em um período de grande urgência. Para ser decretado é necessário a comprovação e repercussão da ineficácia do estado de defesa, ou de declaração de agressão armada estrangeira.
3. Intervenção federal
É uma medida de caráter excepcional que suspende temporariamente a autonomia de um ente federativo. Com objetivo de preservar a soberania do Estado, da União, Dos estados, Distrito Federal, municípios. Visa manter a integridade nacional, repelir invasão estrangeira, garantir a independência dos poderes, garantir a ordem, reordenar finanças, etc.
Espontânea: Presidente age de ofício. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: I - manter a integridade nacional; repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; reorganizar as finanças da unidade da Federação que: suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
Provocada: 
Por solicitação: Discricionariedade do Presidente. Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; Coação recair sobre Poder Legislativo ou Executivo Depende de solicitação do Poder Legislativo ou Executivo coacto ou impedido ( Art. 36, I)
Por requisição: O Presidente está vinculado. garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; – prover (...) , ordem ou decisão judicial; Coação recair sobre Poder Judiciário Deverá ser verificado a matéria da ordem ou decisão judicial Depende de requisição do STF ( Art. 36, I) Depende de requisição do STF , STJ OU TSE ( Art. 36, II).
Por representação: Dispensa controle político. Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: prover a execução de lei federal (...) a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e)aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. Recusa à execução de Lei pelos Estados ou DF Depende de provimento do STF de Representação do PGR (ADI Interventiva) Depende de provimento do STF de Representação do PGR ( Art. 36, III)
Iniciativa da Intervenção ( Decreto do Presidente) >>>> Consulta aos Conselhos: - República ( Art. 90, I) - Defesa Nacional ( Art. 91, §1º, >>>> II Controle Político : - Pelo Congresso Nacional >>>> 24 horas para Congresso aprovar ou rejeitar por decreto legislativo >>>> Em caso de rejeição o Presidente deve cessar a Intervenção. 
Afastamento da autoridade
 
- O decreto interventivo especificará: amplitude, prazo, condições de execução 
- O presidente quando necessário nomeará interventor 
- Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas.
Intervenção estadual
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Intervenção anômala ou incomum:
- Prevista no art. 35 (segunda parte) da CF. 
- Trata da intervenção em municípios localizados em território federal. 
- Porém, hoje não é possível sua aplicação, por não haver mais territórios.
> SUMULA 637 DO STF: “Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere pedido de intervenção estadual em Município”
Esfera estadual e municipal
1. Situação de emergência 
Menos grave. Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido.
2. Calamidade publica 
Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido.
- Eles podem ser decretados tanto pelo prefeito quanto pelo governador. Mas se for decretado pelo prefeito, precisa ser homologados pelo governador e reconhecido pelo Ministro da Integração Social, para ter validade estadual e federal
- O município ou estado podem ter acesso ao FUNCAP (Fundo Especial para Calamidades Públicas), que é um fundo especial no qual a União deposita R$3 para cada R$1 depositado pelo município ou estado.
Poder Executivo
Presidencialismo: - Adotado, geralmente, nas Repúblicas; Presidente da República exerce as funções de chefe de Estado, chefe de Governo e Chefe da Administração Pública; -Eleito para mandato por prazo fixo;
Parlamentarismo: Típico das Monarquias constitucionais; -Chefe de Estado (Monarca) e Chefe de Governo (Primeiro-Ministro); -Governo exercido pelo Conselho de Ministros; precisa do apoio do Parlamento.
Executivo monocrático:
- Poder Executivo Federal: É exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado (art. 76, CF), reunindo as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo (incluindo a prática de atos afetos à chefia da Administração Pública Federal); 
- Poder Executivo Estadual/Distrital: É exercido pelo Governador, com o auxílio dos Secretários Estaduais/Distritais (art.28 e 32, § 2º, CF); 
- Poder Executivo Municipal: É exercido pelo Prefeito, com o auxílio dos Secretários (art. 29, I, II e III, CF)
Presidente e vice-presidente:
Condições de elegibilidade: 
 - Ser brasileiro nato (art. 12, § 3º, I, CF); 
 - Estar no pleno gozo dos direitos políticos (art. 14, § 3º, II, CF); 
 - Ter o alistamento eleitoral (art. 14, § 3º, III, CF); 
 - Possuir filiação partidária (arts. 14, § 3º, V, e 77, § 2º, CF); 
 - Ter mais de 35 anos de idade (art. 14, § 3º, VI, a, CF);
 - Não ser inelegível (inalistáveis e analfabetos - art. 14, § 4º, CF).
Eleição majoritária de dois turnos (com o Vice) – princípio da maioria absoluta dos votos (não computados os votos em branco e nulos); - se não ocorrer a maioria absoluta (2º turno em até 20 dias) - concorrência dos dois candidatos mais votados – maioria dos votos válidos.
 •Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação (art. 77, § 4º, CF), preferindo o mais idoso, no caso de remanescerem candidatos com a mesma votação.
- Governadores dos Estados e DF: Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente 
- Prefeitos: Eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;
• Posse: em sessão conjunta do Congresso Nacional realizada no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição (art. 82, CF):
 – Se o Presidente da República ou o Vice-Presidente eleitos não tiverem assumidos os cargos (em 10 dias), estes serão declarados vagos (art. 78, parágrafo único, CF) pelo Congresso Nacional, salvo motivo de força maior.
 – No caso de comparecer o Vice-Presidente, este assumirá a Presidência da República, substituindo-o provisória ou definitivamente. 
•Mandato de 4 anos (art. 82, CF), com reeleição para um único período subseqüente (art. 14, § 5º, CF).
• Substituição do presidente: 
O Presidente da República será substituído, no caso de impedimento, ou sucedido, no caso de vacância, pelo Vice-Presidente (art. 79, caput, CF) •Substituição, no caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância de ambos os cargos (até que sejam realizadas novas eleições), sucessivamente, pelo: – Presidente da Câmara dos Deputados; – Presidente do Senado Federal; – Presidente do Supremo Tribunal Federal (art. 80, CF).
• Vacância simultânea (obs. Vacância: condição ou estado do que não se encontra ocupado ou preenchido) 
Vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República: 
Vacância nos dois primeiros anos do mandato: far-se-á eleição direta, pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, noventa dias depois de aberta a última vaga (art. 81, caput, CF); 
 Vacância nos últimos dois anos do mandato: far-se-á eleição indireta (pelo Congresso Nacional) para ambos os cargos, na forma da lei, trinta dias depois de aberta a última vaga (art. 81, § 1º, CF). 
•Os novos eleitos somente completarão o período de seus antecessores, exercendo um “mandato-tampão” (art. 81, § 2º, CF).
• Atribuições:
Chefe de Estado: - art. 84, VII, VIII, XIV (nomeação de Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, bem como do Procurador-Geral da República), XV, XVI (nomeação de magistrados), XVIII (convocar e presidir o Conselho de Defesa Nacional), XIX, XX, XXI, XXII, CF; 
Chefe de Governo: -art. 84, I, III, IV, V, IX, X, XI, XII, XIII, XIV (nomeação dos Governadores de Territórios, do presidente e diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei), XVII, XVIII (convocar e presidir o Conselho da República), XXIII, XXVI, CF; 
Chefe da Administração Pública Federal: - art. 84, II, VI, XVI (nomeação do Advogado-Geral da União), XXIV e XXV.
• Competência do presidente:
Delegáveis: 
•VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
•XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
 •XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei
Indelegáveis: 
•Todas as demais 
•Rol de competências é exemplificativo, bastando que norma constitucional estabeleça a competência (art. 84, XXVII)
•Competência Regulamentar (...) •Art. 84 - IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
•Decreto: ato do Presidente que visa estabelecer normas que viabilizem a execução da lei. •Decreto Regulamentar não pode inovar no mundo jurídico, sob pena de ilegalidade.
• Órgãos auxiliares:
Ministros: São meros auxiliares do Presidente da República no exercício do Poder Executivo e na direção superior da Administração Pública Federal (arts. 76, 84, II, e 87, CF)
Requisitos: 
- Ser brasileiro nato ou naturalizado, ou português equiparado; 
- Ter mais de 21 anos de idade; 
- Estar no pleno exercício dos direitos políticos.
Atribuições (art. 87, parágrafo único, CF): 
- Exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da Administração na área de sua competência; 
- Referendar os atos e decretos (regulamentares e inominados) assinados pelo Presidente da República; 
- Expedir instruções para execução das leis/decretos/regulamentos; • Apresentar ao Presidente relatório anual da gestão no Ministério. - Lei 10.683/2003 e alterações subsequentes.
Conselhos da República
É órgão de consulta convocado para se pronunciar sobre a intervenção federal, o estado de defesa e o estado de sítio (art. 90, I, CF), bem como questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas (art. 90, II, CF). 
Composição (art. 89, CF): 
- Vice-Presidente da República; 
- Presidente da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; 
- Líderes da maioria e da minoria na Câmara e no Senado Federal; 
- Ministro da Justiça;
Conselho de defesa Nacional
É órgão de consulta convocado para se pronunciar nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático (art. 91, CF), competindo-lhe (art. 91, § 1º, CF): 
- Opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz
- Propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; 
- Estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
• Crime de responsabilidade: Infrações político-administrativas ou crimes de responsabilidade (art. 85, CF): - atos do Presidente da República cometidos no desempenho da função que atentam contra a Constituição e, especialmente, contra:
 - Existência da União; 
 - Livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; 
 - Exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
 - Segurança interna do País;
 - Probidade na Administração; 
- Lei orçamentária; Cumprimento das leis e das decisões judiciais
- Crimes de responsabilidade do Presidente: art 85. 
Processo:
- Lei especial que estabelece normas de processo e julgamento: Lei 1.079/50. 
- Qualquer cidadão pode denunciar o Presidente por crime de responsabilidade.- Câmara faz análise prévia da viabilidade da denúncia, que deve ser aprovada por 2/3 dos membros. 
- Admitida a denúncia: julgamento perante o Senado Federal. 
- Enquanto processo tramita no Senado: Presidente fica suspenso de suas funções.
- Prazo máximo da suspensão: 180 dias. 
- Responsabilidade por infrações penais comuns: Deliberação prévia da Câmara (2/3) 
- Processo de julgamento pelo STF 
- Suspensão: ocorre se o STF receber a denúncia
Processo de Impeachment:
Juízo de admissibilidade do processo: a Câmara dos Deputados, após receber a acusação, apreciará a sua procedência (2/3 dos membros). 
– Admitida a acusação pela Câmara e iniciado o processo perante o Senado, o Presidente da República será afastado de suas funções, por até 180 dias (art. 86, §§ 1º, II, e 2º, CF). 
– Processo e julgamento: Competência =Senado Federal 
– O Senado transformar-se-á num Tribunal Político de colegialidade heterogênea, que decidirá sobre a condenação do Presidente (2/3 dos membros). 
– Sanções: 
- Perda do cargo; 
- Inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública.
Crimes comuns 
Competência - STF 
–Crimes comuns cometidos durante a vigência do mandato presidencial (ilícitos penais praticados in officio ou propter officium) = irresponsabilidade penal relativa. 
– Juízo de admissibilidade: a Câmara dos Deputados, após oferecida denúncia ou queixa ao STF e solicitada autorização ao Legislativo, concederá licença (2/3 dos membros). 
–Concedida a licença pela Câmara e recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal, o Presidente da República ficará suspenso de suas funções, pelo prazo máximo de 180 dias (art. 86, §§ 1º, I, e 2º, CF). 
–Processo e julgamento: o STF poderá receber, ou não, a denúncia ou queixa oferecida contra o Presidente da República, julgando-o (Lei nº 8.038/90 e Regimento Interno do STF).
–Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
–O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Imunidade formal em relação a prisão 
(art. 86, § 3º, CF): – Com a sentença condenatória, o Presidente da República sujeitar-se-á à prisão, perdendo, após o trânsito em julgado, os direitos políticos (enquanto durarem os efeitos) e, por conseguinte, o cargo (art. 15, III, CF).
 –Os Governadores de Estado/DF gozam de imunidade formal em relação ao processo, desde que prevista nas Constituições Estaduais ou na Lei Orgânica do DF.
 –O STF não admite a “imunidade formal em relação à prisão” ou a “regra de irresponsabilidade penal relativa” para os Governadores de Estado/DF.
Poder Judiciário
Uno: função típica da jurisdição
Indivisível: 
Atípicas de natureza legislativa (art 96, I, CF)
Atípica de natureza administrativa (art 96, I, b, c e d, CF)
ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.
• O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. 
•O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.
ESTATUTO DA MAGISTRATURA 
Lei complementar 
De iniciativa do STF 
Observar os princípios do art. 93 da C.F.
Ingresso na carreira
Cargo inicial: juiz substituto 
Requisitos: mediante concurso público de provas e títulos 
- participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases do concurso
- Candidato ser bacharel em direito, com no mínimo, três anos de atividade jurídica; 
- Obedecendo, nas nomeações, à ordem de classificação
Promoção de entrância para entrância 
Alternadamente, por antigüidade e merecimento
 É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento; 
A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; 
Aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; 
RECUSA A PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE: o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurado ampla defeso, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; 
Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;
O acesso aos tribunais de segundo grau
Antigüidade e merecimento, alternadamente 
Apurados na última ou única entrância
Dos subsídios 
Dos Ministros do STF em 2015 = R$ 33.763,00 ( Competência do Congresso Nacional – art. 48, XV) 
O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal 
 Os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional,
 Os subsídios dos magistrados não podem ter a diferença entre eles r superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º
Demais princípios do art 93
Previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;
A aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto no art. 40
O juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal 
O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa 
A remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber,todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
 As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; 
 Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativase jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; 
A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente;
O número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população; 
Os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório; a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.
Quinto constitucional (art 94)
REQUISITOS: 
Membros do MP, com mais de dez anos de carreira, 
Advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional 
INDICAÇÃO DA CLASSE: lista sêxtupla 
TRIBUNAL : lista tríplice
Poder Executivo : Nomeará em 20 dias
Além dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais Regionais Federais, após a Emenda Constitucional nº 45/2005, que ficou conhecida como a reforma do Poder Judiciário, o Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho também passaram a seguir a regra do quinto constitucional, conforme dispõe os artigos 111-A, inciso I, e 115, inciso I, apesar de o artigo 94 não ter sofrido qualquer modificação.
Garantias do magistrado
Vitaliciedade: A vitaliciedade assegura que o magistrado somente perderá o cargo mediante sentença judicial transitada em julgado No primeiro grau a vitaliciedade só será adquirida após dois anos de exercício, somente podendo o juiz perder o cargo, nesse período, mediante de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado.
Inamovibilidade: Garante que o juiz não seja removido do cargo ex officio. A Constituição permite ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria de magistrado, por interesse público, fundada em decisão corroborada pelo voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.
A irredutibilidade dos Subsídios: Afasta qualquer possibilidade de decisão legislativa com o intuito de afetar os subsídios dos magistrados.
Vedação aos juízes (art 95)
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Compete privativamente aos:
Tribunais:
a)Eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos; 
b)Organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados; 
c) Prover os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; 
d)Propor a criação de novas varas judiciárias; 
e)Prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei.
STF, tribunais superiores, tribunais de justiça propor ao lesgilativo:
a)a alteração dos números de membros dos tribunais inferiores; 
b)a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízes que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; 
c)a criação ou extinção dos tribunais inferiores; 
d)a alteração da organização e da divisão judiciária.
STF
Estrutura: 
Compõe-se de 11 ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Os ministros do STF serão nomeados pelo presidente da Republica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente (atividade principal), a guarda da constituição.
Ministério Público do trabalho
CONAMP
Ministério Público do DF e Territórios 
Ministério Público Militar
Ministério Público federal 
Ministério Público da União
Ministério Público dos Estados
Ministério Publico

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