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Caoos de Direito Administrativo

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Caso Concreto I 
Direito Administrativo 
Não é correto afirmar que o direito administrativo é fruto de construções jurisprudenciais. A jurisprudência é uma fonte do direito administrativo, porém este surgiu juntamente com o direito constitucional, manifestando-se na organização do Estado.
Os princípios do art. 37 que vão de encontro aos ideais da Revolução Francesa são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. De todos os princípios citados, extrai-se a máxima de que a Administração Pública deve agir nos limites do que lhe é expressamente permitido sem diferença de tratamento entre seus administrados agindo com moral e dando publicidade a todos os atos, que devem ser eficazes atingindo o interesse público. 
Caso Concreto II
O princípio violado foi a impessoalidade. Dessa maneira, o agente público/administrador não pode se pessoalizar quando exerce a função pública,pois age em nome do Estado e não em nome próprio. 
Caso concreto III
A questão causa controvérsia no seio doutrinário e jurisprudencial. De um lado, estão aqueles que acreditam que é necessária a intimação pessoal para as próximas fases do certame e inclusive para a eventual posse, sob pena de ferir o princípio da publicidade, sendo insuficiente a publicação no Diário Oficial e respectivo site do órgão. A contrário senso, há aqueles que acreditam que há vinculação quanto ao edital que estabelece que a Administração Pública não se responsabiliza pelos prejuízos causados nos atos comunicatórios do concurso. 
Interessante destacar que há jurisprudência que admite razão ao participante quando há falha na publicidade do ato administrativo afastando,inclusive, o prazo decadencial de 120 para a impetração de mandado de segurança, pois a omissão perpetua a cada dia da não ciência do ato. 
O STJ tem o entendimento de que é válida a convocação realizada exclusivamente por Diário Oficial e site, entretanto o lapso temporal desmedido é fator que milita contra o participante. Note-se a jurisprudência de número 200534000114541 (recurso ordinário em mandado de segurança) e o pragmático caso número 23467 (Agravo regimental no recurso em mandado de segurança). Portanto, a jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de admitir razão ao participante,in casu, uma vez que houve um lapso temporal prolongado em proceder a próxima fase do certame. 
Caso concreto V
As agências reguladoras em natureza de autarquias especiais . Tem poder normativo técnico e são dotadas de autonomia decisória. Os cargos de direção,chefia e assessoramento são comissionados,ou seja, ocorrem por nomeação do chefe do Executivo e aprovação do Legislativo. Entretanto, haja vista a autonomia decisória e também o mandado fixo – que determina a estabilidade. 
B-) Segundo o art 9º da Lei Geral das Autarquias os ocupantes de cargo comissionados apenas perderam o mandado por renúncia, sentença penal condenatória transitada em julgado e processo administrativo disciplinar. O parágrafo único prevê que a lei de criação da agência poderá inclui outras hipóteses,entretanto, in casu, não é clara a narrativa. Portanto, pode-se presumir que não foi correta a demissão.
Caso concreto VI
A-) Sim, possível a aplicação de multa pela associação pública – criada por consórcio público - uma vez que sendo pessoa jurídica de direito público lhe é outorgado o poder de polícia próprio da Administração Pública. 
B-) A delegação à empresa ABC é permitida, pois a Administração Pública não possui expertise técnica para a instalação e operação de sistema de câmeras e monitoramento da entrada e saída dos produtos.
Caso concreto VII
A demissão de funcionário público é regulada pelo art. 41 da Constituição. De forma que a perda se dará em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 
Neste caso,é cabível ação de conhecimento para o controle de legalidade do ato praticado.

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