Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ELEMENTOS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 1. PADRÃO DE ENTRADA O padrão de entrada é o ponto inicial de uma instalação elétrica domiciliar, ele é constituído por um poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição e haste de terra. A alimentação é feita por meio de três fios (monofásico de 3 condutores). No padrão de entrada tem-se duas tensões disponíveis – 110V e 220V – que podem ser utilizadas conforme necessidade dos eletrodomésticos a serem alimentados. Os três fios da entrada são ligados a um "relógio" indicador de consumo e um conjunto de chaves com fusíveis e disjuntores (dispositivos de proteção de entrada). O fio central é ligado a uma barra de terra. 2. RELÓGIO MEDIDOR O medidor é o equipamento utilizado para medir e registrar o consumo de energia elétrica. O tipo mais comum de medidor de energia elétrica é o analógico ou de ponteiros. Ele é composto por quatro relógios, cujos ponteiros giram no sentido horário e anti-horário, e sempre no sentido crescente dos números. Para efetuar a leitura neste tipo de relógio, deve-se considerar o último número ultrapassado pelo ponteiro de cada um dos quatro relógios, isto é, sempre que o ponteiro estiver entre dois números, deverá ser considerado o menor valor. A figura abaixo ilustra um relógio analógico. O medidor digital é dotado de um display, em que os números que aparecem em seu visor já indicam o valor da leitura. 3. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO O quadro de distribuição é o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica: nele se instalam os dispositivos de proteção; recebe os condutores (ramal de alimentação) que vêm do medidor e partem os circuitos que irão alimentar as diversas cargas da instalação (lâmpadas, tomadas, chuveiros, etc.). Sua estrutura é composta de caixa metálica ou de PVC, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e sobre tampa. Alojam: disjuntor geral; barramento de interligação de fases; disjuntores dos circuitos; barramento de neutro; barramento de proteção (“terra”). Normalmente, para uma residência, a altura ideal para a instalação de um quadro é de dois metros da face superior e deve ser de fácil acesso, de preferência o mais próximo possível do medidor; em locais onde haja a maior concentração de cargas de potências elevadas, como, por exemplo, cozinhas, banheiros com chuveiros elétricos. É importante que lugares úmidos sejam evitados, pois podem causar a oxidação dos materiais e uma consequente diminuição da sua vida útil. 4. CIRCUITOS TERMINAIS A instalação elétrica deve ser dividida de acordo com as necessidades em vários circuitos, denominados de circuitos terminais. Os circuitos terminais partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente as lâmpadas, tomadas de uso geral (TUGs) e tomadas de uso específico (TUEs). A quantidade de circuitos terminais varia conforme especificação e necessidade do projeto elétrico e tem por objetivo facilitar a inspeção, ensaios e manutenção, bem como evitar que, devido a um defeito em um circuito, toda uma área fique desprovida de energia. Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam, isto é, devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas. 5. DISJUNTOR Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção, capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito. Tem como função garantir a proteção, abertura e fechamento de um circuito. A figura 3.5 ilustra as partes internas de um disjuntor. Ao selecionar um disjuntor, algumas características técnicas são importantes, tais como: Corrente nominal: valor de corrente eficaz que o disjuntor deve conduzir indefinidamente, sem a elevação da temperatura acima dos limites especificados; Tensão nominal: o valor da tensão deve ser igual ou superior a do circuito onde o disjuntor está instalado; capacidade de interrupção: valor máximo da corrente que o disjuntor pode interromper. Este valor deve ser igual a corrente presumida de curto circuito no ponto de instalação do disjuntor; Curvas de disparo: Indicam o tempo que o disjuntor leva para interromper a corrente quando esta ultrapassa o valor da corrente nominal. Os tipos de disjuntores existente no mercado são: monopolares, bipolares e tripolares. Eles devem ser ligados somente aos condutores fase do circuito. Apresenta como vantagem o fato de poderem ser religados após sua atuação, sem necessidade de substituição. 6. DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL O dispositivo DR (Diferencial Residual) protege as pessoas e os animais contra os efeitos do choque elétrico por contato direto ou indireto (causado por fuga de corrente). Ao detectar uma fuga de corrente na instalação, o dispositivo DR desliga o circuito imediatamente. Existem no mercado diversos dispositivos DRs: interruptores diferencial- residual; disjuntores com proteção diferencial-residual incorporada; tomadas com interruptor DR incorporado; etc. Seu princípio de funcionamento baseia-se na medição continua da soma vetorial das correntes que percorrem os condutores de um circuito. A soma vetorial das correntes nos condutores de um circuito elétrico é praticamente nula. Quando ocorre uma falha de isolamento em um equipamento alimentado por esse circuito, irromperá uma corrente de falta a terra, e neste caso, a soma vetorial das correntes nos condutores não é mais nula. O dispositivo detecta justamente essa diferença de corrente. Quando essa diferença atinge um determinado valor, é ativado um relé, que irá promover a abertura dos contatos principais ou do dispositivo associado (contator ou disjuntor). Um dispositivo diferencial é composto, basicamente, dos seguintes elementos: Um TC de detecção, toroidal, sobre o qual são enrolados, de forma idêntica, cada um dos condutores do circuito, e que acomoda também o enrolamento de detecção, responsável pela medição das diferenças entre as correntes dos diferentes condutores; Um elemento de "processamento" do sinal e que comanda o disparo do DR, geralmente designado relé diferencial ou relé sensível. O funcionamento do relé diferencial pode ser direto, sem aporte de energia auxiliar; ou então demandar a amplificação do sinal, requerendo, neste caso, aporte de energia auxiliar. Os dispositivos DRs podem ser classificados segundo diversos critérios: modo de funcionamento; tipo de montagem ou instalação; número de pólos; sensibilidade; se incorporam ou não proteção contra sobrecorrentes; se a sensibilidade pode ser ou não alterada; atuação; tipos de correntes de falta detectáveis; etc. Os DRs podem ser ainda eletromecânico ou eletrônico. O DR eletromecânico é um dispositivo diferencial que possui um sensor eletromagnético de correntes residuais e um sistema disparador mecânico que faz atuar o desligamento dos contatos do dispositivo. A atividade deste produto não depende da tensão de alimentação. Já o DR eletrônico é um dispositivo que possui, no seu sistema sensor, um circuito eletrônico que faz a soma vetorial das correntes diferenciais e que pode aumentar a sensibilidade do sensor, impondo a necessidade de uma tensão de alimentação para que o dispositivo funcione. 7. INTERRUPTOR É uma chave seca de baixa tensão, de construção e características elétricas adequadas à manobra de circuitos de iluminação em instalações elétricas, de aparelhos eletrodomésticos e luminárias, e aplicações equivalentes. A finalidade dos interruptores nas instalações elétricas é abrir e fechar um circuito.Isso permite estabelecer ou interromper a corrente de modo a controlar o funcionamento do dispositivo alimentado. Eles podem ser: unipolar, paralelo e intermediário. A figura abaixo ilustra a ligação destes tipos de interruptores para controle do ponto de luz. O interruptor unipolar é responsável pelo seccionamento de um único condutor. As normas exigem que o mesmo tenha mecanismo operado por mola, sob tensão mecânica, de modo que o circuito seja aberto ou fechado rapidamente, em intervalo de tempo muito curto, evitando a formação do arco entre os contatos ou minimizando os seus efeitos. O interruptor paralelo (three-way): é uma chave unipolar de duas posições, com três terminais de ligação. O interruptor paralelo tem a característica de trabalhar em conjunto com um outro interruptor paralelo, e acionar uma ou várias lâmpadas a partir de dois lugares distintos, ou seja, o acionamento da lâmpada pode ser feito com qualquer um dos dois interruptores paralelo. É usado principalmente em escadas, e em ambientes com duas entradas; O interruptor intermediário (four-way): possui quatro terminais e deve ser instalado entre dois interruptores paralelo. A instalação de outros interruptores intermediários permite o acionamento em diversos pontos, isto é, para cada novo interruptor intermediário instalado, incrementa-se um ponto de acionamento adicional. Esta configuração é usada em ambientes, onde se deseja acionar lâmpadas de três ou mais lugares distintos, como em galpões grandes com mais de duas portas de acesso, onde se deve colocar um interruptor perto de cada porta; O interruptor pulsador é um dispositivo provido de um mecanismo (mola) que força a abertura dos contatos imediatamente após seu acionamento. Ao ser acionado, restabelece a passagem de corrente elétrica no circuito. Geralmente, utilizados para acionar uma campainha ou cigarra. 8. TOMADA ELÉTRICA Uma tomada é um dispositivo extremamente simples. De modo seguro através do garfo (plug in), ela permite a conexão dos eletrodomésticos com a rede elétrica. Existem, tomadas para 110 / 220 V e 6A, 10A, 15A e tomadas de 20A ou 30A, para usos especiais. Os pinos da tomada devem ser ligados a fase e ao neutro, e o outro pino ligado ao fio de proteção (PE) ou fio terra (figura 3.9). O fio terra provém de um aterramento contento uma ou mais hastes de cobre, uma grande utilidade do terceiro pino é oferecer segurança ao operador do equipamento eletroeletrônico. Ao se ligar um plug a uma tomada de três pinos, com o terceiro pino realmente aterrado, todas as partes metálicas externas do equipamento também ficam aterradas. As tomadas elétricas podem ser designada para uso geral (TUG’s) ou para uso especifico (TUE’s). As tomadas de uso geral (TUGs) são destinadas à ligação de aparelhos móveis ou portáteis. Já as tomadas de uso específico (TUEs) serão ligados aparelhos fixos ou estacionários, que, embora possam ser removidos, trabalham sempre em um determinado local. É o caso dos chuveiros e torneiras elétricas, máquina de lavar roupas/louças e aparelho de ar-condicionado. 9. LÂMPADA INCANDESCENTE Uma lâmpada incandescente apresenta dois terminais: uma em forma de rosca metálica e o outro na forma de um pequeno disco. O encaixe da lâmpada é realizado através de um receptáculo, o qual se apresenta isolado externamente, com um contato na parte superior interna e com um cilindro metálico rosqueado. Assim, o receptáculo permite o contato elétrico na face superior com o pequeno disco metálico da lâmpada e entre as partes rosquedas. Então, para energizar a lâmpada, basta conectar aos dois terminais os condutores fase e neutro. São indicadas para iluminação geral. Sua vantagem é que a reprodução de cores é muito semelhante a da luz solar. As lâmpadas incandescentes comuns são mais baratas, mas grande parte da energia é convertida em calor. Tem vida útil média de 1000 horas e com o passar do tempo ocorre o escurecimento do bulbo. 10. LÂMPADA FLUORESCENTE Lâmpada fluorescente é aquela que utiliza a descarga elétrica através de um gás para produzir energia luminosa. Na prática, chamamos de lâmpada fluorescente, a um conjunto composto de lâmpada propriamente dita, reator, suporte e calha, se for de partida rápida. O tipo convencional ainda é composto por um “starter”. Para ligar este conjunto à rede, é necessário interligar todos estes componentes. Esta operação pode ser realizada através do esquema de ligação que acompanha o reator, sendo que este esquema varia conforme o tipo de reator e seu fabricante. Apresentam como vantagens excelente distribuição de luz, além de serem econômicas e duráveis. 11. CAMPAINHA A campainha é um aparelho, que quando energizado emite um sinal sonoro ou ruído. Ela tem a finalidade anunciar à chegada de pessoas em uma residência. Também pode ser utilizada com o objetivo de alertar horários, neste caso, é muito utilizada em ambientes industriais e escolas. Seu acionamento se dá através de um interruptor especial, que ao ser pressionado permite a passagem de corrente elétrica no circuito. Como a campainha ou cigarra deve ser acionada apenas por um curto intervalo de tempo, os interruptores utilizados para o seu acionamento são providos de um mecanismo (mola) que força a abertura dos contatos imediatamente após o acionamento do interruptor. 12. CONDUTOR ELÉTRICO O condutor elétrico tem a função de conduzir a corrente elétrica, sendo que os fios e os cabos elétricos são os tipos mais comuns de condutores. O cobre é o metal mais utilizado na fabricação de condutores elétricos para instalações residenciais, comerciais e industriais. Um fio é um condutor sólido, maciço, de seção circular, provido de isolação. O cabo é o conjunto de fios, isolado ou não, conforme o uso a que se destina, sendo mais flexível que um fio de mesma capacidade de carga. Os cabos podem ser classificados em: unipolares, quando constituídos por um condutor de fios trançados, com cobertura isolante protetora; e multipolares, quando constituídos por dois ou mais condutores isolados, protegidos por uma camada protetora de cobertura comum. Os fios e cabos elétricos de potência em baixa tensão são os responsáveis pela transmissão de energia em circuitos de até 1000 volts e são basicamente constituídos de três partes: condutor, isolação e cobertura (figura). A diferença entre um fio e um cabo é a flexibilidade, no entanto, suas propriedades elétricas, tais como capacidade de condução, resistência da isolação, etc. são as mesmas. Os fios são feitos de um único e espesso filamento, e por isso são rígidos. Os cabos são feitos por diversos filamentos finos, o que lhes tornam mais flexíveis e por isso são melhores para a instalação devido ao fácil manuseio. Um cabo pode ser constituído por uma quantidade variável de fios. Essa quantidade de fios determina a flexibilidade do cabo. Quanto maior o número de fios, mais flexível o condutor e vice-versa. A norma brasileira NBR define algumas classes de flexibilidade para os condutores elétricos: Classe 1 – são aqueles condutores sólidos, os quais apresentam baixo grau de flexibilidade durante o seu manuseio; Classes 2, 4, 5 e 6 – são aqueles condutores formados por vários fios, sendo que, quanto mais alta a classe, maior a flexibilidade do cabo durante o manuseio. Os condutores elétricos são fabricados em diversos tipos, cuja finalidade é atender com eficiência as mais variadas aplicações. Dependendo da tensão eles podem ser utilizados em: baixa tensão, média tensão e alta tensão. Os condutores utilizados em instalações elétricas são fabricados para baixa tensão e podem ser divididos em: condutores de uso geral e condutores de uso específico. Os condutores de uso geral são utilizadosem circuito de alimentação e distribuição de energia elétrica. Já os condutores para uso específico são aqueles cujas características são totalmente diversas, necessárias para atribuir a eles condições de uso em controle e sinalização, navios, solda, informática, etc. Cada fio ou cabo deve conter as seguintes informações gravadas de forma contínua: bitola; isolação; temperatura e nome do fabricante. 13. ELETRODUTOS OU CONDUITES Eletroduto é um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular, destinado a conter condutores elétricos, permitindo tanto a enfiação como a retirada por puxamento, e é caracterizado pelo seu diâmetro nominal ou diâmetro externo (em mm). Sua função principal é proteger os condutores elétricos contra influências externas, tais como choques mecânicos, agentes químicos, etc., podendo também, em alguns casos, proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio e de explosão, resultantes de faltas envolvendo condutores e, até mesmo, servir como condutor de proteção. Os eletrodutos podem ser flexíveis metálicos ou rígidos (de aço ou de PVC) ou semi-rígidos (de polietileno). Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares. As dimensões internas dos eletrodutos e acessórios de ligação devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. Para isso, é necessário que a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior a 53% no caso de um condutor ou cabo; 31% no caso de dois condutores ou cabos e 40% no caso de três condutores ou cabos. 14. CONTATOR Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente construídos para uma elevada frequência de operação. De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando de motor e pode ser utilizado individualmente, acoplados a reles de sobrecarga, na proteção de sobrecorrente. Há certos tipos de contatores com capacidade de estabelecer e interromper correntes de curto-circuito. É o principal elemento existente nos sistemas de acionamento. Sua função básica é permitir o energizamento de uma determinada carga (motor, reator, capacitor), podendo realizar esta operação de forma instantânea ou através de temporização. Seu princípio de funcionamento baseia-se na força magnética que tem origem na energização de uma bobina e na força mecânica proveniente do conjunto de molas que o sistema tem. Quando a bobina eletromagnética é energizada por um circuito elétrico forma um campo magnético que se concentra no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel, assim, o suporte de contatos principais móveis desloca-se, vencendo a força das molas e encontra os contatos principais fixos, fechando o circuito. O comando da bobina é efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia com duas posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com a bobina. A velocidade de fechamento dos contatores é resultado da força proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário. As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do contator. Além dos contatos principais, um contator possui contatos auxiliares dos tipos NA (Normalmente Aberto) e NF (Normalmente Fechado). As peças de contator têm seus contatos feitos de metal de baixo índice de oxidação e elevada condutividade elétrica, para evitar a criação de focos de elevada temperatura, o que poderia vir a prejudicar o seu funcionamento. Nesse sentido, o mais freqüente é o uso de liga de prata. Como vantagem do uso de contatores, pode se citar: comando á distância, elevado número de manobras, vida útil mecânica elevada, pequeno espaço para montagem, garantia de contato imediato e tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para contator. No entanto, durante a comutação dos contatos verifica-se o surgimento de faíscas, produzida pelo impacto. Isso implica em um desgaste natural dos contatos, além de consistir em riscos a saúde humana. A intensidade das faíscas pode se agravar em ambientes úmidos e também com a quantidade de corrente circulando no painel. Dessa forma foram aplicadas diferentes formas de proteção, resultando em uma classificação destes elementos, conforme segue: AC1: aplicada em cargas ôhmicas ou pouco indutivas, como aquecedores e fornos a resistência. AC2: para acionamento de motores de indução com rotor bobinado. AC3: aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas normais como bombas, ventiladores e compressores. AC4: para manobras pesadas, como acionar o motor de indução em plena carga, reversão em plena marcha e operação intermitente. 15. DIMMER O dimmer é um dispositivo eletrônico capaz de alterar a tensão aplicada a um certo equipamento. Normalmente é utilizado em ventiladores para controlar sua velocidade e em lâmpadas para diminuir sua luminosidade. Possui em seu circuito interno componentes passivos (resistores e capacitores) e ativos (transistores, triacs ou reguladores de tensão). Este circuito controla o ângulo de condução desse componente eletrônico. Disparando-o em diversos pontos do sinal senoidal da rede elétrica domiciliar, é possível aplicar potências diferentes a uma carga (motor, lâmpada incandescente, estufa, secador de cabelos etc.). Assim, se o disparo for feito no início do semiciclo, todo ele (o semiciclo de potência) poderá ser conduzido para a carga e ela receberá potência máxima. Entretanto, se o disparo ocorrer no final do semiciclo, pequena parcela da energia será conduzida até a carga, que operará com potência reduzida. 16. MINUTERIA A minuteria é um dispositivo elétrico que controla o tempo que a iluminação permanece ligada, ou seja, permitem manter acesas, por um período definido de tempo, as lâmpadas de ambientes como: corredores de andares, garagens etc., desligando-a automaticamente. 17. INTERRUPTOR HORÁRIO Interruptor horário é um dispositivo que possibilita programar, ligar e desligar automaticamente circuitos elétricos em tempos predeterminados. Eles podem ser eletrônicos ou motorizados, bem como serem diários ou semanais. 18. CHAVE BÓIA A chave bóia é um instrumento utilizado na detecção e controle de nível em tanques ou reservatórios onde são armazenados materiais líquidos. Existem vários tipos, tais como: chave de nível bóia magnética, chave de nível bóia lateral e chave de nível bóia pêra. O princípio de funcionamento da chave de nível bóia magnético baseia- se no movimento de uma bóia em torno de uma haste onde estão definidos os respectivos pontos de atuação, quando a bóia atinge cada um desses pontos, a saída correspondente (contato elétrico) é acionada. A chave permite a definição de até 5 pontos de atuação que podem ser usados para funções de alarme ou controle. A chave de nível bóia lateral é instalada na lateral do tanque e tem seu funcionamento baseado em uma bóia cujo movimento é transmitido a uma haste e esta, a um magneto localizado no interior do invólucro através de acoplamento magnético, provocando assim a atuação de um contato elétrico. A chave de nível bóia pêra é um regulador de nível para produtos líquidos de funcionamento extremamente simples e confiável utilizado em diversas funções como alarme ou controle de nível bem como em automação de dispositivos elétricos (bombas ou válvulas).
Compartilhar