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AULA 05 ESTIMATIVA DE RISCOS


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AULA 05 –ESTIMATIVA DE RISCOS
INTRODUÇÃO
“Os riscos são avaliados por meio de perspectivas técnicas capazes de antecipar possíveis danos à saúde humana ou aos ecossistemas. Avaliar os eventos causadores desses danos em função do espaço e do tempo e usar frequências relativas (observadas ou modeladas) como um meio de especificar probabilidades, é uma forma de se revelar, evitar ou modificar as causas que levam àqueles efeitos”.
Com isso, esses eventos causadores de danos estão relacionados a um meio natural ou um tecnológico, bastando ser percebido como efeito indesejável e o entendimento dessas estimativas de vulnerabilidade podem ajudar na preservação do meio ambiente.
acidentes naturais e tecnológicos
Até os anos de 1970, as catástrofes naturais e tecnológicas foram entendidas pela comunidade internacional como circunstâncias excepcionais, às quais era geralmente necessário responder através de uma ajuda externa de emergência.
O conceito de “gestão de risco” era considerado como equivalente de “resposta à catástrofe” e fazia parte da competência quase exclusiva de instituições nacionais de defesa e proteção.
O direito a uma maior segurança e melhor qualidade do ambiente é uma crescente expectativa das populações.
Nas áreas de risco, é necessário o conhecimento detalhado do funcionamento dos fenômenos perigosos e a avaliação das suas consequências potenciais, de modo a minimizar os prejuízos, por meio de:
Recolocação das populações e atividades econômicas;
Implementação de medidas de mitigação e uma correta;
Gestão do território no que respeita às futuras;
Intervenções humanas
Deste modo, a identificação e delimitação das áreas de perigo e risco, no quadro do ornamento e da gestão do território, constituem condições indispensáveis para a prevenção e minimização dos prejuízos decorrentes dos fenômenos e atividades perigosos.
Ainda segundo os mesmos autores, a classificação clássica dos riscos estabelece uma separação fundamental, entre os:
Riscos Naturais: Correspondem a ocorrências associadas ao funcionamento dos sistemas naturais.
Riscos Tecnológicos: Que correspondem a acidentes, frequentemente súbitos e não planejados, que decorrem da atividade humana.
A interação, cada vez mais acentuada e complexa, das atividades humanas com o funcionamento dos sistemas naturais, conduziu à introdução do conceito de Risco Ambiental, onde se interagem fenômenos como a desertificação, poluição ambiental e os incêndios florestais.
Exemplos de acidentes naturais:
Furacão;
Raios;
Terremoto;
Erupção Vulcânica.
Exemplos de acidentes tecnológicos:
Explosão de tubulação de gás;
Lixo radioativo;
Acidente com plataforma de petróleo.
o estudo do risco em função da frequência e consequência
Segundo a Convenção Internacional organizada pela United Nations Disater Relief Co-ordinator, ocorrida em 1979, a definição oficial dos termos utilizados na avaliação de riscos destaca alguns elementos fundamentais:
Periculosidade: entendida como a probabilidade de ocorrência (avaliada qualitativa ou quantitativamente) de um fenômeno com uma determinada magnitude (a que está associado a um potencial de destruição), num determinado período de tempo e numa dada área.
Elementos em Risco: Ou Elementos Vulneráveis, representados pela população, equipamentos, propriedades e atividades econômicos vulneráveis num território.
Vulnerabilidade: Corresponde ao grau de perda de um elemento ou conjunto de elementos vulneráveis, resultante da ocorrência de um fenômeno (natural ou induzido pelo homem) com determinada magnitude ou intensidade.
Podemos, então, resumir risco:
Medida de perda econômica e/ou danos à vida humana (nesse caso, fatalidades) resultante da combinação entre a frequência de ocorrência de um evento indesejável e a magnitude das perdas ou danos (consequências).
Onde:
Ri = risco associado para o evento i;
Fi = frequência de ocorrência do evento i;
Mi = magnitude da consequência desse evento i.
RISCO = f (frequência, consequência)
Para ilustrar de uma forma mais clara estes conceitos e já utilizando os conceitos de risco individual e social, vejamos este estudo de caso, feito na Cidade de Cabo Frio.
	Cabo Frio
	Dados:
	150.000 pessoas por ano
	150 Ocorrências com banhistas por ano
	1 morte por afogamento a cada 10 ocorrências.
RISCO = f (frequência, consequência)
Evento i = Cabo Frio em média, 150 ocorrências com banhistas por ano:
Fi = 150 ocorrências / ano
Se ocorre em média 1 morte por afogamento a cada 10 ocorrências:
Ci = 0,1 morte / ocorrência
O risco social médio em Cabo Frio é:
Rsocial= 150 x 0,1 = 15 mortes / ano
Se visitam Cabo Frio 150000 pessoas por ano, o risco individual é:
Rindividual = mortes /ano