Aula 6 Principais contas do Ativo

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Aula 6 – Principais Contas do 
Balanço Patrimonial - Ativo 
Prof. Dr. Alexsandre Lira Cavalcante 
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Objetivo da Aula: Apresentar a classificação das 
contas do Ativo. 
 
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1. Classificação de Contas do Ativo 
• Conforme o § 1º do Art. 178 da Lei 6.404/76 (Incluído pela Lei 
nº 11.941, de 2009): 
 
• “No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente 
de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos 
seguintes grupos:” 
I – ativo circulante; e 
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a 
longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.” 
 
 
 
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1. Classificação de Contas do Ativo 
• Já o Art. 179 da Lei 6.404/76 diz que: 
 
“ No ATIVO as contas serão classificadas do seguinte modo: 
I - no ativo circulante 
II - no ativo realizável a longo prazo 
III - em investimentos 
IV – no ativo imobilizado 
VI – no intangível 
 
 
 
 
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Ativo Circulante 
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2. Ativo Circulante 
• De forma geral, a Lei nº 6.404/76 e as novas 
Leis (11.638/07 e 11.941/09) definem as 
características dos elementos que devem 
compor o Ativo Circulante. 
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2. Principais Características do Ativo Circulante 
• Três Principais características dos elementos que devem compor o Ativo 
Circulante conforme previsto no Art. 179 da Lei 6.404/76: 
1. Valores disponíveis para utilização imediata ou conversíveis em 
moeda corrente a qualquer tempo; normalmente são reunidos sob o 
título de “Disponibilidades”. 
2. Direitos conversíveis em valores disponíveis durante o curso do 
exercício seguinte àquele do balanço ou realizáveis durante o ciclo 
operacional da empresa se este ciclo operacional exceder a um ano; 
correspondem a “Direitos Realizáveis a Curto Prazo”. 
3. Valores relativos a despesas já pagas que beneficiarão o exercício 
seguinte àquele da data do balanço, denominados de “Aplicações de 
Recursos em Despesas” ou “Despesas Antecipadas”. 
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2. Principais Características do Ativo Circulante 
• O Ativo Circulante agrupa dinheiro e tudo o que será transformado em 
dinheiro rapidamente. São contas que estão constantemente em giro, 
movimento, circulação. 
• Neste grupo são registrados os bens e direitos que a empresa consegue 
realizar (transformar) em dinheiro até o final do exercício seguinte, ou 
seja, no curto prazo. 
• Ex: Uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao 
realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2016, deverá 
classificar no curto prazo (ativo circulante) todos os valores realizáveis até 
31 de dezembro de 2017. 
• OBS.: As contas de direitos classificadas nesse grupo se transformarão em 
dinheiro aumentando o caixa da empresa (ex.: Clientes) ou diminuindo 
pagamentos pendentes (ex.: Adiantamento a fornecedores). 
 
 
 
 
 
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3. Principais Grupos do Ativo Circulante 
I - no Ativo circulante: 
• Disponibilidades. 
• Direitos Realizáveis no curso do exercício social seguinte. 
• Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
 
 
 
 
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4. Principais Contas do Ativo Circulante 
1) Disponibilidades: 
• Caixa 
• Banco conta movimento 
• Aplicações financeiras 
2) Direitos Realizáveis no curso do exercício social seguinte: 
• Duplicatas a receber ou Clientes 
• Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) 
• Duplicatas Descontadas 
• Títulos a receber 
• Outras contas a receber 
• Juros a receber 
• Adiantamento a fornecedores 
• Materiais 
• Produtos Acabados 
• Produtos em Elaboração 
• Mercadorias para Revenda 
• Mercadorias em Trânsito 
• Mercadorias em Trânsito 
• Provisão para Redução ao Valor de Mercado 
3) Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte 
• Despesas antecipadas 
 
 
 
 
 
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5. Disponibilidades 
• Diversas contas integram as disponibilidades. 
• Representa o dinheiro em mão da empresa, os depósitos 
bancários a vista e as aplicações de imediata 
conversibilidade em dinheiro. 
• Enquadram-se também como disponibilidades as chamadas 
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata, que são 
investimentos feitos pela empresa a curtíssimo prazo. 
• As contas deste grupo estão a todo instante sendo 
movimentadas (entra e sai dinheiro). 
 
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5.1 Caixa 
• Caixa: dinheiro existente (em espécie) na empresa, sendo o 
item de maior liquidez (rapidez com que pode ser convertido 
em dinheiro). 
• Quando for necessário usar este dinheiro, ele estará à 
disposição na própria empresa. 
 
 
 
 
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5.2 Bancos Conta Movimento 
• Banco conta movimento: nessa conta são registrados os recursos 
depositados em contas-correntes de livre movimentação. As contas de 
livre movimentação são as contas bancárias cujo saldo pode ser sacado 
imediatamente pelo cliente, no todo ou em parte. São as contas que a 
empresa usa para fins de compras (com cheque ou cartão), vendas 
(recebimentos de compras parceladas), empréstimos, etc. 
OBS.: Também pode existir a conta Poupança (se a empresa tiver). 
 
 
 
 
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5.3 Aplicações Financeiras 
• Frequentemente, por excesso de recursos monetários, por 
obter boas taxas remuneratórias, por obrigações contratuais 
ou por falta de opção de negócios, as empresas efetuam 
aplicações financeiras por prazos que variam desde um dia 
até alguns anos, embora raramente ultrapassem um ano. 
• Importante distinguir: 
i. As aplicações de curtíssimo prazo devem ser englobadas às 
disponibilidades. 
ii. As aplicações de maior prazo devem constituir um item à parte do 
Ativo Circulante (ou até do Realizável a Longo Prazo). 
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5.3 Aplicações Financeiras 
• Aplicações financeiras: a curto prazo, 
representam os investimentos efetuados 
pela empresa em títulos de liquidação 
imediata (que sejam prontamente 
conversíveis em dinheiro). Ou seja, são 
investimentos por um curto período, 
pois assim que a empresa necessitar do 
dinheiro, ela pode se desfazer da aplicação 
e usá-lo. São realizadas pelas entidades 
com o objetivo de obter recursos 
financeiros, geralmente sendo realizadas 
junto a estabelecimentos bancários (as 
empresas normalmente efetuam essas 
aplicações por obter boas taxas 
remuneratórias, por excesso de recursos 
monetários, por obrigações contratuais ou 
por falta de opção de negócios). 
 
 
 
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- Aplicações com rendimentos prefixados: a 
empresa fica sabendo, no dia da 
aplicação, o valor dos seus rendimentos, 
que correspondem à correção monetária 
prefixada mais os juros. 
 
- Aplicações com rendimentos pós-fixados: 
a empresa somente fica sabendo quanto 
ganhou com a operação no dia do seu 
resgate. 
6. Direitos Realizáveis no curso 
do exercício social seguinte 
• Representam investimentos em valores que só serão 
recebidos até o final do exercício seguinte. 
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6.1 Duplicatas a Receber 
• São valores a receber decorrentes das vendas a prazo 
efetuadas pela empresa. 
• Esta conta é usada quando o cliente compra e leva o produto 
ainda sem ter pago o valor total que deve (compra a crédito 
com cartão ou com cheque pré-datado, compra parcelada a 
curto prazo). 
• São valores ainda não recebidos decorrentes de vendas de 
mercadorias. 
• Compreende os valores a receber decorrentes das vendas 
efetuadas pela empresa. 
 
 
 
 
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6.2 Provisão para Crédito de 
Liquidação Duvidosa 
• Contas Retificadora: 
• Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: É constituída 
para cobrir as prováveis perdas decorrentes do não 
recebimento de Duplicatas a Receber. 
• É a parcela estimada pela empresa que não será recebida em 
decorrência dos maus pagadores.18 
6.3 Duplicatas Descontadas 
• Duplicatas Descontadas: Primeiro, indica o desconto antecipado das Duplicatas a 
Receber em estabelecimento bancários. 
• Do ponto de vista de direitos sobre o título, após a negociação passa a pertencer ao 
banco. Por essa razão, nos balanços publicados, Duplicatas Descontadas aparecem 
como conta subtrativa de Duplicatas a Receber (só não aparece o saldo líquido de 
Duplicatas a Receber porque, sendo a empresa descontante do título e avalista do 
mesmo, poderá ter de arcar com a sua liquidação se o cliente não pagar. 
• Do ponto de vista de investimentos e financiamentos, a interpretação é outra. A 
empresa, através de suas vendas com prazo de pagamento concedido ao cliente, gera 
um investimento para o qual não dispõe de recursos. Recorre, então, ao banco que lhe 
fornece esses recursos sob a modalidade de negociação de duplicatas, ou seja, o banco 
entrega certa quantia à empresa calculada sobre o valor bruto da duplicata menos os 
juros, comissões etc. e torna-se dono da duplicata. 
• Para efeito de Análise de Balanços, as Duplicatas Descontadas devem figurar no lado do 
Passivo Circulante, pois o Passivo representa financiamentos de terceiros obtidos pela 
empresa. 
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6.4 Títulos a Receber 
• Títulos a receber: são representados, na maioria das vezes, 
por notas promissórias. 
• Esses títulos podem ser originários de duplicatas não pagas 
no vencimento, cujos valores renegociados passam a ser 
representados por notas promissórias ou por outro título 
equivalente com prazo de vencimento dilatado, conforme 
acordo entre as partes. 
• Representam também valores de empréstimos a receber de 
terceiros e de vendas não ligadas às operações normais da 
empresa, tais como vendas de investimentos como ações, 
debêntures, imóveis, etc. 
 
 
 
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6.5 Outras Contas a Receber 
• Outras contas a receber: são valores ainda não recebidos, decorrentes da 
prestação de serviços a prazo (no curto prazo). São os serviços prestados e 
ainda não faturados, sendo um direito a receber que a empresa possui. 
Fazem parte as contas: 
 
 
 
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Juros a receber: são os juros a receber de terceiros originários de 
empréstimos, bem como de outras operações nas quais os juros não sejam 
agregados aos próprios títulos. 
 
Adiantamento a fornecedores: os adiantamentos efetuados a fornecedores 
de matéria-prima ou produto para revenda são registrados nessa 
conta. OBS.: A baixa será efetuada por ocasião do efetivo recebimento, 
registrando-se o custo total na correspondente conta de Estoques, e caso 
haja saldo a pagar, na conta Fornecedores, no passivo circulante. 
6.6 Estoques 
• Materiais: compreende todo tipo de material existente na empresa, tanto 
aquele que se incorpora ao produto como aquele auxiliar da produção, 
administração e entregas. 
• Produtos Acabados: representa os produtos cujo processo de fabricação 
foi concluída e já se encontram em condições de venda. 
• Produtos em Elaboração: representa ao valor do inventários de produtos 
que se acham em processo de fabricação na data de levantamento do 
balanço; compreende todos os custos aplicados nos produtos ainda 
inacabados. 
• Mercadorias para Revenda: compreende as mercadorias adquiridas 
prontas para comercialização. 
• Mercadorias em Trânsito: compreende os bens comprados pela empresa 
que na data do balanço se acham em transporte, a caminho da empresa. 
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6.6 Estoques 
• Importante: 
• Nos balanços das empresas podem aparecer a conta Estoques 
sintética, com as seguintes denominações: 
• Estoques. 
• Inventários. 
• Existências. 
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6.7 Provisão para Redução 
ao Valor de Mercado 
• Provisão para Redução ao Valor de Mercado (conta redutora de 
estoques): tem por finalidade eliminar dos estoques a parcela dos custos 
que provavelmente não será recuperável. 
• Tal conta prevê prováveis perdas resultantes de estragos, deterioração, 
obsoletismo, redução dos preços de venda ou redução dos preços de 
reposição do estoque. 
• A constituição dessa provisão é baseada no princípio de avaliação de 
estoques: “custo ou mercado, dos dois o menor”. 
• Segundo tal princípio as perdas devem ser reconhecidas no resultado do 
exercício em que ocorreram e não no exercício em que a 
mercadoria/produto é vendida, reposta ou transformada em sucata. 
• Ao construir esta provisão, a empresa credita essa conta e a contrapartida 
é lançada na demonstração de resultado, no grupo despesas operacionais. 
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7. Outras Contas do Ativo Circulante 
• Existem uma infinidade de direitos, normal e individualmente de pequena monta, 
que podem surgir no Ativo Circulante de uma empresa, como decorrência de 
inumeráveis operações possíveis, como adiantamento a fornecedores, verbas de 
propaganda a recuperar, valores a receber por vendas não operacionais, venda de 
imóveis, despesas antecipadas de seguros, assinaturas, alugueis etc. 
• O analisa deve observar a relevância de cada uma dessas contas individualmente e 
decidir se vale a pena considerá-las como um item isolado ou, então, agrupá-las 
com outras contas. 
• Na prática, geralmente, as demais contas do Ativo Circulante, além das 
Disponibilidades, Duplicatas a Receber e Estoques, costumam ser agrupadas para 
efeito de Análise. 
• Regra Geral: 
• A não ser em casos especiais, nenhuma conta com menos de 5% do Ativo 
Circulante precisa ser destacada. 
• Acima de 10% de participação convém refletir sobre a necessidade ou não de 
destacá-la. 
• Com mais de 20% de participação, certamente essa conta deverá ser destacada. 25 
 
Ativo Não Circulante 
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8. Principais Grupos de Contas do 
Ativo Não Circulante 
• Realizável a Longo Prazo 
• Investimentos 
• Imobilizado 
• Intangível 
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9. Realizável a Longo Prazo 
• Observe o que diz o Art. 179 da Lei 6.404/76: 
 
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o 
término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, 
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no 
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na 
exploração do objeto da companhia; 
 
 
 
 
 
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9. Realizável a Longo Prazo 
• Compreende teoricamente as mesmas contas do Ativo 
Circulante (com exceção das Disponibilidades) cujo prazo de 
realização seja superior a um ano ou ao ciclo operacional se 
este for superior a um ano. 
• Uma empresa tem, normalmente, em consequência de suas 
operações, dois tipos de investimento. Um necessário para 
atingir a produção, vendas e administração, representado 
pelo Imobilizado. Outro decorrente exatamente de suas 
atividades operacionais, representado pelo Ativo Circulante. 
• Em vista disso, as contas do Realizável a Longo Prazo surgem 
em caráter excepcional. 
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9. Realizável a Longo Prazo 
• Principais componentes do realizável a longo prazo: 
• Duplicatas a Receber. 
• Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (conta redutora). 
• Estoques. 
• Aplicações Financeiras. 
• Títulos da Dívida Pública. 
• Debêntures. 
• Cauções. 
• Depósitos Compulsórios. 
• Importação em Andamento (para comercialização). 
• Impostos a Recuperar. 
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10. Investimentos 
• Observe o que diz o Art. 179 da Lei 6.404/76: 
 
III - em investimentos: Devem ser classificadas nesse grupo as 
participações permanentes em outras sociedades e os direitos de 
qualquer natureza que não se destinem à manutenção da atividade 
da companhia ou da empresa e não se classifiquem no Ativo 
Circulante ou Realizável a Longo Prazo.; 
 
 
 
 
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10. Investimentos 
• Principais contas: 
• Participações Permanentes em Outras Sociedades: este itemengloba as participações de capital em outras empresas na forma 
de ações ou de quotas com características de investimentos 
permanentes. 
• Acima de 10% de participação (sem deter o controle do capital), 
a outra empresa já será uma coligada da investidora. 
• Se houver o controle – definido como preponderância nas 
deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos 
administradores – a outra empresa será uma controlada da 
investidora. 
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10. Investimentos 
• Principais contas: 
• Outros Investimentos Permanentes: representados por 
diversos tipos de investimentos, sempre desvínculados da 
atividade principal da empresa. 
• Exemplos de outras contas: 
• Obras de arte. 
• Imóveis não destinado a uso. 
• Bens locados a terceiros. 
• Quotas de clube. 
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10. Investimentos 
• Conta retificadora de investimentos: 
• Provisão para Perdas: tem por finalidade eliminar das contas 
do grupo de investimentos a parcela que provavelmente não 
será recuperada pela empresa, ou as possíveis perdas de 
caráter permanente. 
 
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11. Imobilizado 
• Observe o que diz o Art. 179 da Lei 6.404/76: 
 
IV – no ativo imobilizado: Devem ser classificadas nesse grupo os 
direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses 
bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
 
 
 
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11. Imobilizado 
• O custo dos bens levados para o grupo do Imobilizado 
compreende todos os gastos necessários para ter os bens em 
funcionamento na empresa. 
 
• Exemplo: O custo de uma máquina será, além daquele 
constante na nota fiscal, o custo de transporte e instalação no 
local, até o seu funcionamento. Não se integram nesses 
custos, porém, os custos financeiros. 
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11. Imobilizado 
• Principais contas: 
• Terrenos. 
• Construções. 
• Instalações. 
• Máquinas e Equipamentos. 
• Móveis e Utensílios. 
• Veículos. 
• Benfeitorias em Imóveis de Terceiros. 
• Obras em Andamento. 
• Adiantamos para Imobilização. 
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11. Imobilizado 
• Terrenos: 
• Essa representa os investimentos efetuados pela empresa na 
aquisição de terrenos, incluindo os gastos legais com 
escritura, registros e cisão. 
• Apenas os terrenos utilizados nas operações da empresa 
devem estar no grupo de contas do “Imobilizado”. 
• Os terrenos relativos a construção em andamento devem 
estar classificados em “Obras em Andamento”. 
• Terrenos adquiridos para especulação, para aluguel ou 
expansão devem ser classificados no grupo “Investimentos”. 
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11. Imobilizado 
• Construções: 
• Essa conta representa todos os custos incorridos pela 
empresa na construção de edifícios utilizados nas operações 
da empresa, tanto industriais como de administração e 
vendas. 
• No caso de imóveis adquiridos prontos, esta conta poderá ser 
substituída pela conta “Imóveis” ou “Edificações”. 
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11. Imobilizado 
• Instalações: 
• Essa conta representa todos os gastos necessários ao 
funcionamento da empresa despendidos na instalação de 
divisórias, estantes, prateleiras, bem como as instalações especiais 
elétricas e hidráulicas. 
• Observações: 
• Quando os gastos de instalações se confundirem com o próprio 
equipamento instalado, deverão fazer parte do custo dos 
equipamento e lançado na conta “Máquinas e Equipamentos”. 
• Quando for possível identificar a própria instalação em si, com vida 
útil autônoma, esses gastos integrarão a conta “Instalações”. 
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11. Imobilizado 
• Máquinas e Equipamentos: 
• Essa conta representa os custos da aquisição e instalação de 
máquinas e equipamentos, ou seja, de todos os custos além 
do preço pago aos fornecedores, como impostos, transportes, 
preparação para instalação etc. 
 
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11. Imobilizado 
• Móveis e Utensílios: 
• Essa conta representa todos os bens representados por meses 
e cadeiras, máquinas de escrever e calcular, arquivos, 
armários etc. 
 
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11. Imobilizado 
• Veículos: 
• Essa conta representa todos os custos de aquisição de 
veículos de transporte externo à empresa, tanto utilizados 
pela administração, como por vendas e pela produção. 
• Observação: 
• Empilhadeiras, vagões, carrinhos etc. utilizados internamente 
fazem parte da conta “Equipamentos”. 
 
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11. Imobilizado 
• Benfeitorias em Imóveis de Terceiros: 
• Essa conta representa todos os custos de melhorias, reformas, 
pinturas, construções e adaptações efetuadas em imóveis de 
terceiros. 
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11. Imobilizado 
• Obras em Andamento: 
• Essa conta representa todos os custos incorridos pela 
empresa na construção de unidades fabris, comerciais e 
administrativas, incluindo o custo de construção, importação 
em andamento, adiantamento a fornecedores e prestadores 
de serviços, bem como almoxarifado de materiais a serem 
utilizados na obra. 
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11. Imobilizado 
• Importante: 
• Todos os custos do Imobilizado são amortizáveis ao longo do 
tempo, através de Depreciação, Amortização e Exaustão. 
 
• Depreciação Acumulada: registra a perda de valor econômico dos bens 
por desgaste ou obsolescência. 
• Amortização Acumulada: registra as parcelas apropriadas a Resultados 
de Custo de ativo intangível, como Marcas Patentes, Luvas etc. 
• Exaustão Acumulada: registra o consumo do potencial de minas, 
reservas florestais etc. 
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12. Intangível 
• Observe o que diz o Art. 179 da Lei 6.404/76: 
 
VI – no intangível: Esse grupo compreende as contas representativas 
dos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à 
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive o fundo de comércio adquirido. 
 
 
 
 
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12. Intangível 
• Principais contas: 
• Marcas e Patentes. 
• Fundo de Comércio. 
• Direitos Autorais. 
• Direitos de Concessão. 
• Ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill), 
que passaram a não ser mais amortizados a partir de 2009. 
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12. Intangível 
• Marcas e Patentes: 
• Essa conta representa todos os custos da empresa na 
aquisição de marcas e/ou de patentes de terceiros, bem como 
aqueles decorrentes de desenvolvimento interno através de 
pesquisas e que tenham sido efetivamente registrados nos 
órgãos competentes, a fim de que fiquem devidamente 
incorporados ao ativo da empresa. 
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12. Intangível 
• Fundo de Comércio: 
• Essa conta representa o custo incorrido na aquisição do fundo 
de comércio (clientela), deduzido do saldo da respectiva conta 
de amortização. 
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Referências 
• ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2012. 
• BRASIL. Lei n°. 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 20 mar. 2008. 
• BRASIL. Lei n°. 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976 e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte 
disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm >. Acesso em: 14 ago. 2016. 
• BRASIL. Lei n°. 11.941 de 27 de maio de 2009. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm >. Acesso em: 14 ago. 2016. 
• MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 5. ed. São Paulo:Atlas, 2010. 
• MATARAZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 7ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. 
• RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
• ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JORDAN, Bradford D. Princípios de Administração 
Financeira. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
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Obrigado... 
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