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ESTATUTO DA ORDEM AV2

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Nota da Prova: 8,5 de 10,0  Nota do Trab.: 0    Nota de Partic.: 0  Data: 30/05/2017 13:20:41
	
	 1a Questão (Ref.: 201512321719)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Matheus é estagiário vinculado ao escritório Renato e Associados. No exercício da sua atividade, por ordem do advogado supervisor, o estagiário acompanha o cliente diretor da sociedade Tamoaí S/A. Por motivos alheios à vontade do estagiário, que se disse inocente de qualquer deslize, o diretor veio a se desentender com Matheus, e, por força desse evento, o escritório resolve renunciar ao mandato conferido pela pessoa jurídica. Nos termos do Estatuto da Advocacia, sobre o caso descrito, responda: 1. No caso em tela que trata de renúncia de mandato, quais os deveres que o advogado deverá cumprir? 2. Como deverá proceder o novo advogado a ser contratado pela Sociedade empresária Tamoaí?
		
	
Resposta: O Advogado deverá comunicar ao cliente sobre sua renúncia, devendo permanecer no caso em até 10 dias após a renuncia para que o cliente constitua novo advogado. O Novo advogado deverá informar ao advogado que renunciou que está assumindo o caso.
	
Gabarito: 1. Na hipótese, o advogado deverá após renunciar, cientificar o cliente, aguardar 10 dias para que possa constituir novo procurador, salvo se substituído antes do prazo. Neste caso prestará contas ao cliente de quantias recebidas em seu nome, bem como a devolução de documentos. Ajustará os honorários proporcionais ao trabalho realizado até a data da renúncia. 2. O novo advogado deverá tomar ciência que ocorreu hipótese de renúncia do advogado anterior. Assim, após a renúncia, poderá juntar aos autos nova procuração, respeitando-se a regra do art. 14 do CED. Na oportunidade, em razão do princípio da informação, esclarecer sobre honorários advocatícios, contrato escrito e forma da prestação o serviço.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201512321725)
	Pontos: 0,5  / 1,0
	A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Cultural da Comarca de Macapá, por meio do Promotor de Justiça Adauto Barbosa, recomendou, no dia 03/06/08, ao Governo do Estado do Amapá (Defensor Público Geral) que expedisse ato normativo, no prazo de 15 dias úteis, proibindo aos Defensores Públicos o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais, por contrariar a Constituição Federal e, ainda, configurar ato de improbidade administrativa. Logo após, a Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (CGJ/TJAP) também recomendou aos Juízes do Estado não proibirem o desempenho cumulativo defensoria e advocacia particular pelos Defensores Públicos. Uma clara afronta à norma prevista no art.134, § 1º, da Constituição Federal, adverte o Promotor de Justiça. O Ministério Público Estadual, diante disso, interpôs perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um pedido de controle administrativo, com o objetivo de desconstituir a Recomendação editada pela Corregedoria-Geral de Justiça do TJAP, explica o representante ministerial. Adauto Barbosa esclarece que o processo foi levado a julgamento no dia 02/12/2008, e o CNJ, à unanimidade, julgou procedente o pedido do MP-AP, cassando todos os efeitos da Recomendação nº 003/2008 da CGJ/TJAP. Isso impediu os Defensores Públicos de exercerem a advocacia privada e, se assim o fizerem, poderão responder a uma eventual Ação Civil Pública (ACP) por improbidade administrativa, ressalta o Promotor de Justiça. Analise a notícia acima, e responda: a) Como o Estatuto da Advocacia e da OAB classifica a atuação profissional do advogado público, em especial, do defensor público? b) Poderia o juiz decretar a nulidade dos atos praticados pelo Defensor Público impedido?
		
	
Resposta: A) O Estatuto da OAB classifica a função de advogado Público/Defensor como incompatível com a advocacia privada, dessa forma não podem ser atividades desempenhadas cumulativamente. B) Sim, tendo em vista que o Defensor estava impedido de praticar tais atos.
	
Gabarito: a) O advogado público possui impedimento ao exercício da advocacia, na forma do art. 30, inciso I, do EOAB. Entende-se por advogado impedido aquele que realiza atos de advocacia com restrições (art. 27, EOAB). O defensor público é advogado, conforme estabelece o provimento 144/2006. b) Sim, na forma do art. 4º, parágrafo único do EOAB. Seus atos no âmbito do impedimento são considerados nulos.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201511332742)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	EXAME DE ORDEM Assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	o Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os agraciados com a ―Medalha Rui Barbosa‖ podem participar das sessões do Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB, com direito a voz e a voto;
	 
	a OAB, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, rendas e serviços;
	
	o prazo para qualquer recurso em processos da OAB é de 5 (cinco) dias, contados do recebimento da notificação pelo interessado no recurso ou pelo agente dos Correios.
	
	cabe recurso ao Conselho Federal de todas as decisões definitivas proferidas pelo Conselho Seccional, sendo unânimes ou não, ou que contrariem o Estatuto da Advocacia e da OAB e seus Provimentos;
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201511441291)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	VII Exame de Ordem Unificado
Mévio é advogado, especializado em causas cíveis, exercendo a profissão por longos anos, tendo sobressaído na defesa dos seus clientes e percebendo, como remuneração, os seus honorários. Sendo figura conhecida no município, onde exerce a profissão e possui domicílio, é convidado a ministrar palestra em estabelecimentos de ensino, divulgando a atuação do advogado e sua posição na sociedade. Um dos aspectos abordados está relacionado à atividade do advogado como indispensável à administração da justiça. Nesses limites, consoante as normas estatutárias, é correto afirmar que
		
	 
	exerce ministério privado, exercendo função social.
	
	o advogado exerce função pública.
	
	atua na defesa de interesses patrimoniais privados, com função pública.
	
	no seu ministério privado, deixa de exercer função social.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201511332807)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	EXAME DE ORDEM cargo de presidente ou de diretores no Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (PROCON), quanto ao exercício concomitante da advocacia, estão:
		
	
	incompatibilizados para o exercício da advocacia, podendo, entretanto, patrocinar os interesses do PROCON ao qual estejam subordinados.
	
	impedidos de advogar contra a fazenda pública, órgão que os remunera.
	
	impedidos de advogar contra a União, estados e municípios.
	 
	incompatibilizados para o exercício da advocacia.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201511332837)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O desagravo público é cabível quando:
		
	 
	A OAB queira pedir desculpas públicas a um advogado ou autoridade.
	
	Um advogado, por qualquer motivo ou razão, é moralmente ofendido;
	
	Uma autoridade ou pessoa, com quem a Ordem é solidária, é ofendida;
	 
	Um advogado é ofendido no exercício da profissão ou em razão dela;
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201511332870)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O advogado André Souza, OAB/RJ, foi procurado por um cliente para ingressar com uma ação de reparação por danos morais em face de uma prestadora de serviço público. Analisando a situação o advogado André Souza entendeu não ser cabível tal ação. De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB qual o procedimento a ser adotado pelo advogado André Souza?
		
	
	Ingressar com a referida ação, sem nada informar ao cliente, mesmo entendendo que seu cliente não logrará êxito.
	
	Substabelecer o mandato, com reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com ação de reparação por danos morais.
	
	Substabelecer o mandato, sem reservas de poderes, para outro advogado que ingressará com açãode reparação por danos morais.
	 
	Informar o cliente, de forma clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda, e caso o cliente insista na demanda, ingressar com a referida ação.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201511438886)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	V Exame de Ordem Unificado
Ademir, formado em Jornalismo e Direito e exercendo ambas as profissões, publica, em seu espaço jornalístico, alegações forenses por ele apresentadas em juízo. Instado por outros profissionais do Direito a também apresentar os trabalhos dos colegas, Ademir alega que o espaço é exclusivamente dedicado à divulgação dos seus próprios trabalhos forenses. Com base no relatado, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que a divulgação promovida por Ademir é
		
	
	perfeitamente justificável, por ser pertinente a outra profissão.
	
	Nenhuma das respostas
	
	justificado pelo interesse jornalístico dos trabalhos forenses.
	
	é equiparado a ato educacional permitido.
	 
	punível, por caracterizar infração disciplinar.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201511439071)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	VI Exame de Ordem Unificado
No caso de arbitramento judicial de honorários, pela ausência de estipulação ou acordo em relação a eles, é correto afirmar, à luz das regras estatutárias, que
		
	
	os valores serão livremente arbitrados pelo juiz, sem parâmetros, devendo o advogado percebê-los.
	
	havendo acordo escrito, poderá ocorrer o arbitramento judicial de honorários.
	
	Nenhuma das respostas
	 
	a fixação dos honorários levará em conta o valor econômico da questão.
	
	a tabela organizada pela OAB não é relevante para essa forma de fixação.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201511439068)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	VI Exame de Ordem Unificado
Daniel, advogado, resolve divulgar seus trabalhos contratando empresa de propaganda e marketing. Esta lhe apresenta um plano de ação, que inclui a contratação de jovens, homens e mulheres, para a distribuição de prospectos de propaganda do escritório, coloridos, indicando as especialidades de atuação e apresentando determinados temas que seriam considerados acessíveis à multidão de interessados. O projeto é realizado. Em relação a tal projeto, consoante as normas aplicáveis aos advogados, é correto afirmar que
		
	
	desde que autorizada pela OAB, a propaganda pode ser realizada.
	
	atividades moderadas como as sugeridas são admissíveis.
	 
	existem restrições éticas à propaganda da advocacia, entre as quais as referidas no texto.
	
	a moderna advocacia assume características empresariais e permite publicidade como a apresentada.

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