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AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Heraldo Simões Ferreira
O assunto do artigo é compreender como os professores de Educação Física estão utilizando o bloco de conteúdos proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Física no que se refere à prática de lutas. O autor usou uma abordagem quantitativa, onde 50 professores, de rede pública e privada de educação, de Fortaleza (Ceará), responderam a um questionário. Os resultados demonstram que poucos professores utilizam a modalidade de lutas como parte de seus conteúdos em aula. A posição do autor diante deste problema é mostrar que a modalidade lutas deve fazer parte das modalidades ofertadas pelos discentes, mas para isso é necessário que os professores façam cursos de atualização ou usem a criatividade, buscando alternativas na aula.
Como meio de se atingir os objetivos gerais da educação física, utiliza a prática de lutas, sem deixar de incentivar os esportes com bola, ginásticas, o atletismo, a dança, os jogos e as brincadeiras. Entende-se luta não apenas como modalidade tradicional (judô, Caratê e Kung Fu), mas também, como a prática da luta informal. A modalidade lutas faz sucesso em todas as faixas etárias. Na educação infantil a luta tem ajudado na liberação da agressividade das crianças, além de serem trabalhados todos os fatores psicomotores. No ensino fundamental, as lutas que requerem um maior esforço trazem excelentes respostas. No ensino médio, as modalidades começam ser exploradas de uma maneira mais profunda, levando o conhecimento do tema, trazendo um resgate histórico das modalidades e as relacionando com a ética e os valores.
De acordo com o autor as lutas devem servir de auxilio pedagógico ao profissional de educação física. Daolio (2004) sustenta a idéia de que a cultura é o principal conceito para educação física, “porque todas as manifestações corporais humanas são geradas na dinâmica cultural, desde os primórdios da evolução até hoje”.
Os argumentos utilizados é que no ensino superior, alguns alunos encaram a disciplina de lutas como “mais uma disciplina descartável”. Por este motivo, passou-se a questionar como um aluno poderia aprender judô ou caratê em apenas seis meses e, assim, pudesse estar apto em empregar o conhecimento adquirido no momento em que estivesse trabalhando em escolas. Para isto, o programa da disciplina na Universidade Estadual do Ceará (UECE) passou a trabalhar a luta de uma forma lúdica, mostrando que ela pode ser mais um recurso na educação física escolar. 
Existem muitas definições sobre o que seriam as lutas, sendo a definição proposta nos PCN’s – Educação Física, historicamente a origem das lutas e das artes marciais continuam sendo uma incógnita é difícil de ser definida, pois poucos fatos são verdadeiramente conhecidos. Os antigos mestres não passavam seus conhecimentos facilmente e, além disso, não existem registros documentados, já que as tradições eram passadas de forma oral, de mestre para professor.
A prática de lutas pode trazer inúmeros benefícios ao usuário, destacando-se o desenvolvimento motor, cognitivo e afeto social, no aspecto motor, foi observado o desenvolvimento da lateralidade, o controle do tônus muscular, a melhora do equilíbrio e da coordenação global, o aprimoramento da idéia de tempo e espaço, bem como noção de corpo e no aspecto cognitivo favorece na percepção. A inclusão das lutas na disciplina de educação física não é promover alunos soldados, nem prepará-los para guerra, mas como objetivo de proporcionar diversidade cultural de amplitude de atividades corporais. 
Dos 50 professores questionados, 16 (32%) afirmaram que utilizavam as práticas das lutas em suas aulas e 34(68%), relataram que jamais recorreram às lutas com estes conteúdos. Através desta resposta, observou- se que a grande maioria deixa de utilizar um dos conteúdos propostos no PCN’s, as lutas, preferindo manter a velha pedagogia da bola em suas aulas, pouco inovando ou não experimentando novas formas de ministrar suas aulas. Os que ofereceram respostas positivas, reforçaram que ministravam essas aulas com vídeos (oito – 50%), com ajuda de especialistas (cinco – 31,25%), através de práticas recreativas (dois - 12,5%) e com uma aula de campo (um – 6,25%), entretanto somente uma parcela utilizava a luta de forma lúdica, podendo ser esta a melhor forma de trabalhar lutas na escola. Os que responderam negativamente alegaram dificuldades para a prática das lutas na escola.
 Com uma avaliação das idéias do autor as aulas de lutas pode-se constatar que a prática de lutas não vem sendo apreciados pela Educação física escolar, os profissionais necessitam de treinamento, de curso de capacitação e de cursos de reciclagem, para, a partir de então, incluir a prática de lutas em suas aulas.
Educação Física
Lutas
Marcos Jorge Junior
Terceiro	
Noite
13/04/2016
Grazielle Costa Aguiar
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