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Universidade Estácio de Sá – Campus Petrópolis Disciplina: Microbiologia Básica Curso: Enfermagem/ Fisioterapia Professora: Luciana Silva da Costa Aula Prática Nº 2 Tema: Material Laboratorial usual em p ráticas microbiológicas Lista de Materiais mais comuns em práticas microbiológicas Ilustração Material Permanente Autoclave - câmara de vapor com parede dupla, equipada com dispositivos que permitem o enchimento da câmara com vapor saturado e sua manutenção em determinadas temperatura e pressão por quaisquer períodos de tempo. Equipamento indispensável ao laboratório de microbiologia na esterilização de meios de cultura, água, suspensões etc. (ver modo de operação 1 ) Estufas de Esterilização (Fornos de Pasteur) - esteriliza a seco toda vidraria convenientemente acondicionada, a temperatura de 170 a 200 o C por 1-2 horas. 1 Ver ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE ao final do documento Refrigerador - utilizado na conservação de culturas de microrganimos sob baixa temperatura, diminuindo o tempo de geração Estufa bacteriológica - favorece o crescimento de microrganis mos pela incubação 2 na temperatura adequada. Mesa agitadora incubadora (rumbeira) - favorece o crescimento de microrganismos aeróbios, pela dissolução do oxigênio no meio, através da agitação da mesa, em movimentos rotatórios. 2 Incubação = manutenção do meio semeado em determinadas condições para promover o desenvolvimento dos microrganismos. Cabine de fluxo laminar - câmara asséptica, dotada de exaustor e lâmpada fluorescente, sendo utilizada em repiques de microrganismos. Fermentador - equipamento onde ocorrem as fermentações, podendo ser dotado de sistemas de agitação, aeração, refrigeração. Vidraria Tubo de ensaio (tubo de cultura) - util izado no cultivo de microrganismos em pequeno volume de meio e na conservação de culturas puras de microrganismos. Estante de Tubo de Ensaio – suporte para os tubos de ensaio em uso ou acondicionados com inóculos . Placa de Petri - facilita o isolamento de microrganismos devido à grande superfície de crescimento que apresenta, possibilitando o aparecimento de colônias 3 separadas. Pipeta - para diluir preparações diversas e inocular 4 culturas l íquidas Pipeta Pasteur - é um tubo de vidro espichado em capilar, utilizada para transportar pequenos volumes de l íquido Alça de Drigalsky - obtida a partir de uma pipeta Pasteur longa, dobrada em ângulo reto e depois em 45C na chama. É utilizada para espalhar microrganismos em meio de cultura sólido. 3 Colônia = aglo merado de cé lulas em meio sól ido, gera lmente or iginadas de uma única cé lula p rogenitora. 4 Inocular (ou Semear) = inser ir , in troduzi r / Inóculo (ou semente) = concentração de células suf icientes para cul t iva r um meio com bom rendimento . Balão de fundo chato - utilizado geralmente para guardar meios de cultura. Erlenmeyer - utilizado para propagação celular de microrganismos em meio líquido sob agitação em mesa agitadora. Fernbach - idem Lâmina - para examinar microrganismos ao microscópio. Lâmina Escavada - possui uma ou duas depressões possibilitando observar a mobilidade de microrganismos suspensos numa gota de líquido (Ensaio em gota pendente) Lamínula - uti lizada para recobrir preparações microscópicas “in vivo . Materiais ut i l izados em t itulações, destilações, preparações de solução e de meios de cultura a. Bequer b. bastão de vidro c. bureta d. funil e. proveta f . balão volumétrico g. condensador Diversos Lápis dermatográfico - utilizado para escrever em superfície de vidro Algodão bruto (ou cardado) - serve para proteger o material esterilizado, do contato com o ar ambiente. Cabo de Kolle ou Alça Bacteriológica - feito com material isolante, adaptado em três formas (círculo, ele, agulha). Serve de suporte para um fio de platina ou uma liga níquel -cromo, sendo utilizado em inoculação de microrganismos . Desinfecção Desinfecção do ar: solução de hipoclorito de sódio a 1% (Vaporização) lâmpadas de luz ultravioleta. solução de formalina (formol a 40%) (Vaporização, em ambientes não ocupados ) Desinfecção da bancada: Solução detergente (Clorexidina) seguida de uma solução alcoólica a 70%. Desinfecção da vidraria: vidraria contaminada - deverá ser inicialmente esterilizada em autoclave para que toda fl ora presente seja destruída e, em seguida lavada com uma solução detergente ou sabão neutro; vidraria sem contaminação - idem ao anterior, porém sem necessidade de autoclavação. Acondicionamento adequado das vidrarias após sua ut il ização Placas de Petri - embrulhadas com papel, geralmente formando conjunto de 3 unidades. A quantidade depende da necessidade do trabalho. Pipetas - obtura-se as boquilhas com mecha de algodão (1cm) para filtrar o ar soprado e para proteger o operador durante a manipulação; em seguida são enroladas uma a uma com papel, anotando a capacidade de cada uma. Tubos de ensaio, balões de fundo chato, Erlenmeyers, fernbachs - são preparados introduzindo-se um tampão de algodão cardado na boca do recipiente. Esse tampão deve ser feito, enrolando o algodão no sentido da fibra em quantidade suficiente para facilitar o manuseio, isto é, não deve ser nem muito apertado, nem muito frouxo. Lâminas - mergulhadas em solução alcoólica, ficam aptas a serem uti lizadas a qualquer momento, evitando paralelamente que s ejam arranhadas. ATENÇÃO!! Toda vidraria utilizada no laboratório de microbiologia antes de ser preparada para esteri lização deverá estar limpa e seca. ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE Operação: ligar o aparelho à rede elétrica. Após a colocação do material dentro do autoclave, a tampa é fechada e a torneira de remoção de ar ou vapor é deixada aberta para remover todo o ar. Quando todo o ar for removido, deixe que um fluxo de vapor fluente persista por cerca de 5 minutos, antes de fechar a torneira. A partir de então a pressão internamente irá aumentar e chegar à pressão de esterilização usada, que é de 15 lb/pol 2 , ou 1atm, ou 1 kgf/cm 2 , correspondendo a uma temperatura de 121 0 C. O tempo de exposição do material no interior deste equipamento irá depender do volume de líquido a ser esterilizado. Para pequenos volumes, até 3 litros, podem ser esterilizados dur ante 20 a 30 minutos a uma pressão de 15 lb/pol 2 . Com relação a maiores volumes, será necessário, uma exposição mais prolongada. Quando a temperatura reque rida para a esterilização é alcançada, deve -se começar a contar o tempo, usando um relógio de laboratório (com alarme). Decorrido o tempo desliga -se o aparelho da corrente elétrica e mantém-se a autoclave e a torneira de ar e vapor fechados, até o manômetr o voltar ao ponto zero, pois quando a pressão da autoclave é aliviada rapidamente, os líquidos dentro dos tubos e frascos fervem violentamente, fazendo com que os tampões sejam arremessados para fora dos mesmos. Concluída a esterilização, abre-se a torneira de vapor; em seguida a tampa do autoclave é levantada.
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