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Modo de Ocorrência Rochas Ígneas Geo 03306 – Petrologia Ígnea IIA Profa. Maria do Carmo Gastal (Caia) 3ª aula – 12/09/2017 Rochas Intrusivas Rochas intrusivas (afloramento e texturas) Magma: Mobilidade e dinâmica na crosta Mecanismos de posicionamento dos magmas Geometria das intrusões Rochas Intrusivas Exposição em superfície: Como afloram? Aspectos Geomorfológicos Maciços Rochosos Matacões e Blocos Hencher, S. (2016. CRC Press, 355 p) Intemperismo Rocha Alterada + Matacões Obras de Engenharia - Fundações Rocha-Solo Perfil do solo Solo Substrato Regolito A B C Rocha Alterada Mineração N. S. do Carmo (Linha Torrens, Mo. da Fumaça, SC) Rocha Alterada O quê, e como descrever? Rocha Alterada Hencher, S. (2016. CRC Press, 355 p) Pouco alterada Mudança na cor Perda do brilho dos minerais Intensamente alterada Menor coerência Completamente alterada Perda da coerência e textura Solo Residual Como Descrever? 1. Solo Residual e orgânico (A + B) 2. Rocha Alterada (C) Sedimentares Ígneas: Granito alterado (intemperizados), Com matacões e blocos de rocha +/- sã Cortado por dique de diabásio alterado Extração: feldspato para indústria cerâmica Mineração N. S. do Carmo (Linha Torrens, Mo. da Fumaça, SC) 50-60 m 20-30 m < 5 m Trabalho de Campo Identificação e descrição – Estruturas, Texturas, Grau de alteração Províncias Morfo-tectônicas (CPRM 2007) Granito Serra do Erval Mina do Bom Retiro, Mineração Eldorado, Eldorado do Sul Geologia: Suite Intr. Dom Feliciano – Batólito de Pelotas Granito afetado por zona de falha próximo ao contato com gnaisses (norte) Frente da Pedreira Croqui Organizar as informações em Croqui geral e/ou de partes da frente da pedreira Magma: Composição e Propriedades Magma Líquido viscoso e quente (1200°-850°C) Composição: silicática (carbonatítica) Constituintes: condensados e voláteis Sólidos = cristais Origem: fusão parcial de rochas Magma - composição Líquido magmático - silicático Polimerização dos tetraedros (SiO4)-4 Rede distorcida de tetraedros Cátions Formadores da rede Si+4, (Al, Fe)+3 O-2 ponte Cátions Modificadores da rede (Ca, Mg, Fe, Mn)+2, (K,Na)+1 O-2 não-ponte + (OH, Cl, F...) Ordem: (20 * 10-8 cm) Viscosidade Medida da resistência dos materiais ao fluxo (e da mobilidade dos íons) – h = Poise (SI) = 0,1 Pa*s = 1 g/cm*s Fator determinante: composição Maior polimerização do magma = abundância SiO2 Maior viscosidade Efeito contrário Qualquer constituinte que promova a despolimerização Presença de outros cátions (Ca, Mg...) Reduz a viscosidade Outros fatores Temperatura – Quanto maior menor a viscosidade Presença de cristais ou outras partículas Tipos de Magmas - propriedades Alto Mg, Ca e Fe Baixo Na e K Baixo conteúdo de voláteis Baixo Mg, Ca e Fe Alto Na e K Alto conteúdo de voláteis 102 a 104 Poise 104 a 107 Poise 106 a 1010 Poise Viscosidades de referência água = 10-2 Mel = 1 asfalto = 107 Dinâmica dos magmas (Spera & Bohrson, 2004) Durante ascenso Resfriamento Cristalização Mudança na composição (diferenciação) Movimento ascendente do magma diferença de densidade relativa às encaixantes = “buyoancy” sobrepressão: tectônica ou fluidos Questões Chaves Como o magma ascende? Do local de geração ao de solidificação Como o espaço é criado? Alojamento (emplacement) Dinâmica dos magmas (Spera & Bohrson, 2004) Mobilidade Viscosidade (composição – cristais – voláteis) Movimento Rochas crustais Reologia: rúptil ou dúctil Tectônica (esforços = stress) Dinâmica – Basalto X Riolito (Spera & Bohrson, 2004) Manto superior Rochas ultramáficas 3,2 a 4,0 g/cm³ Crosta superior 2,7 g/cm³ 2,7-3,0 g/cm³ 1200°C 10² a 104 poises Magma basáltico 2,3 g/cm³ 850°C 106 a 109 poises Magma riolítico Crosta inferior 2,9 g/cm³ (Klein & Philpotts, 2013) Ciclo do Magma - Regime Tectônico Movimento ascendente Dique X diápiro Dique (0,1 – 1 m/s) Diápiro (0,1 – 50 m/ano) Estruturas Tectônicas Eficiente meio de transferência de magma Síntese Movimento ascendente: diferença de densidade - “buoyancy” Mobilidade: viscosidade Movimento: interação do magma e rochas encaixantes Meios de transferência: Diápiros Diques Falhas e shear zones Alojamento (emplacement) = Formação do corpo intrusivo crescimento e solidificação, após o ascenso do magma Registros – texturas e estruturas Intrusões X Estruturas - Texturas Contato Maciço granítico Branberg Namibia (21 km x 31 km) 1. Xenólitos 2. Afinamento da granulação Dry Valleys, Antártica (Paterson, 2008) Província Borborema Weinberg (2004) Contato da Intrusão Winter (2001) Xenólitos Pendentes de teto Apófises Margem resfriada Geometria das Intrusões Geometria das intrusões Concordantes Discordantes Corpos Tabulares Sill (soleira) – concordante Dique sill // foliação dos quartzitos Dalradian, Donegal, N Irlanda (Cooper, A. – Univ. Otago, Nova Zelândia) Dique - discordante Dique de basalto nos gnaisses Sand River, Limpopo, RSA Diques Golden valley sill (RSA) Soleira Ritmito Arenito Diabásio (Vendinha, Montenegro) Lacólito - Lopolito Lacólito Lopolito Magmas félsicos e viscosos Magmas máficos Intrusões Concordantes Lacólito Mt. Hillers, Henry Mountains, Utah (Pollard & Fletcher, 2005) Lopolito Intrusão Máfica – ultramáfica 50-60 km extensão Sills, lopolitos ou em funil Bandamento Figure 12-5. Simplified geologic Map and cross section of the Bushveld complex. After Willemse (1964), Wager and Brown (1968), and Irvine et al. (1983). 300-400 km x 9 km Intrusão Máfica-Ultramáfica Acamadada - IMUA Batólito Granítico Reconstrução placas – 30 Ma 100-200 km x 50 km Granitóides Paralelos à zona de subducção Intrusões Epizonais Epizona = Crosta superior Diques radiais, diques anelares, cone-sheets e estruturas de subsidência - sistema de alimentação – atividade vulcânica Neck e diques radiais Cone-sheet e Dique Anelar Cone-sheet – pressão de magma positiva Soerguimento das rochas encaixantes (acima) Dique anelar e estrutura de subsidência Diatremas - cônicas Figure 19-19. Model of an idealized kimberlite system, illustrating the hypabyssal dike-sill complex leading to a diatreme and tuff ring explosive crater. This model is not to scale, as the diatreme portion is expanded to illustrate it better. From Mitchell (1986) Kimberlites: Mineralogy, Geochemistry, and Petrology. Plenum. New York. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Magmas kimberlíticos, lamproíticos conectados à atividade vulcânica (freatomagmática) A questão agora é Como determinar a geometria da intrusão? Estruturas Tipo de contato Foliação, lineação, bandamento Forma em planta e em profundidade Estruturas e feições das encaixantes Objetivos a) Fatores condicionantes da forma e profundidade das intrusões: propriedades físicas dos magmas e comportamento reológico das rochas crustais. b) Formas concordantes e discordantes de intrusões. c) Intrusões máficas e ultramáficas. d) Mecanismos de intrusões e) Feições meso e macroscópicas determinantes na caracterização das intrusões: relações de intrusão, margens resfriadas máficas e félsicas, foliação, lineação, bandamento e aspectos geomorfológicos (solo-rocha). Bibliografia Recomendada - Sgarbi, G.N.C.(ed.) 2012. Petrografia macroscópica das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. 2ª ed., Ed. UFMG, Cap. 3. Jerram, D. & Petford, N. 2014. Descrição de Rochas Ígneas - Guia Geológico de Campo, 2ª ed, Bookman, 280p. Caps. 1, 2 e 6 Klein, C. & Philpotts, A. 2013. Earth materials: introduction to mineralogy and petrology. Cambridge Univ. Press, Cap. 9. outras referências - Hamblim, W. K. & Christiansen, E. H. 1995. Earth=s Dynamic Systems. Prentice Hall Ed. Press, F; Siever, R.; Grotzinger, J.; Jordan, T.H. 2006 – Para Entender a Terra. Cap. 5. Teixeira, W.; Toledo, M.C.M.; Farrchild, T.R. e Taroli, F. 2000. Decifrando a Terra. EDUSP.
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