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AULA 5 IH

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Fundamentos conceituais de infecção hospitalar e biossegurança
DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I
PROFESSORAS: NAYARA MONTE
 FÁTIMA ALMEIDA
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As infecções hospitalares são tão antigas quanto o cuidado humano.
 Historicamente, as precárias condições de higiene e desconhecimento epidemiológico das doenças e de sua transmissão contribuíram para que as infecções hospitalares assumissem proporções endêmicas e de difícil controle.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As infecções hospitalares (IHs) constituem grave problema de saúde pública. Estão entre as principais causas de morte e são responsáveis pelo aumento no tempo de hospitalização e, conseqüentemente, pelos elevados custos adicionais para o tratamento do doente (COUTO, PEDROSA; NOGUEIRA, 1997). 
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Atualmente, tem sido sugerida a mudança do termo infecção hospitalar por INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IrAS), que reflete melhor o risco de aquisição dessas infecções.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Florence Nightingale, em 1863,estabeleceu estratégias relacionadas ao cuidado do paciente e ao ambiente hospitalar.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA INFECÇÃO HOSPITALAR
A introdução dos antibióticos baseados na sulfa nos anos 30 e da penicillina no início dos anos 40 reduziu a morbidade e mortalidade associadas às infecções pós-cirúrgicas 
Com a descoberta dos antibióticos, os médicos achavam que as infecções estariam extintas, porém o abuso na sua utilização, selecionou germes resistentes, tornando mais grave o problema.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Em 1982, o controle de infecção hospitalar foi regulamentado pelo Ministério da Saúde quando da criação do Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar. 
Contudo, estudos mais sérios e normas de controle mais rígidas nos hospitais só foram desenvolvidos a partir do caso do presidente Tancredo Neves, submetido a sete cirurgias, cuja morte teve como um dos principais motivos uma grave infecção hospitalar. 
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Com o intuito de apoiar o Programa nacional de Controle de Infecção Hospitalar foi promulgada a Lei Federal 9.431, de 6 de janeiro de 1997, obrigando todos os hospitais brasileiros a constituir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Esta comissão é representada por várias categorias profissionais, que criam um conjunto de ações a serem seguidas para reduzir ao máximo possível a incidência e gravidade de infecções hospitalares.
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CONCEITO DE CCIH E CIH
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH: grupo de profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designado para planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar, adequado às características e necessidades da Unidade Hospitalar, constituída de membros consultores e executores.
Controle de Infecção Hospitalar CIH: ações desenvolvidas visando a prevenção e a redução da incidência de infecções hopitalares;
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O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR(IH)?
“Infecções hospitalares(IH) são definidas como aquelas adquiridas após a admissão do paciente ao hospital, que se manifestam durante a internação ou após a alta e podem ser relacionadas com a internação ou procedimentos hospitalares.”(Ministério da Saúde,1998)
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COMO OCORRE A IH?
Desequilíbrio no sistema de defesa do indivíduo causado ou pelo aumento da patogênese normal do parasito.
O uso irracional de medicações imunodepressores e antibioticoterapia.
 As infecções preveníveis, cerca de 30% a 50% do total das IH, estão entre as geradas por falhas nos cuidados dispensados ao paciente. 
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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA AS IHs
Agente etiológico: resistência antimicrobiana, virulência.
Fatores Ambientais: fontes de infecção – pacientes infectados ou portadores,superlotação de pacientes em uma determinada área, objetos e superfícies contaminadas.
Suscetibilidade do paciente: algumas condições/fatores predispõem os pacientes às infecções por microrganismos oportunistas como: idosos, doenças crônicas, neoplasias, imunossupressão, desnutrição, intervenções diagnósticas e terapêuticas. 
Resistência microbiana: uso de antimicrobianos 
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IH:PROBLEMA MUNDIAL
Aumento da morbidade
Aumento Letalidade
„Aumento do tempo de internação
„Aumento do custos hospitalares.
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AD PRINCIPAIS IHs
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AS PRINCIPAIS IHs
Dentre as principais infecções hospitalares endêmicas, a infecção do trato urinário (ITU) é na maioria das vezes a mais comum.
A sondagem vesical representa em mais de 80% dos casos, e outras manipulações em 5 a 10%. 
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AS PRINCIPAIS IHs
Em segundo lugar encontramos a ferida cirúrgica.
 O principal fator predisponente é o potencial de contaminação da cirurgia, mas a duração do procedimento e as condições pré-operatória do paciente também têm grande importância.
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AS PRINCIPAIS IHs
Outros Fatores de Risco:
Tricotomia com lâmina
Assepsia inadequada/irregular do sítio operatório
Duração prolongada da cirurgia
Contaminação microbiana
Drenos
Furos em luvas
Corpos estranhos
Não realização de banho/higiene pré operatória
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CONTROLE DAS IHs
Lavagem das mãos - precaução padrão;
Precauções de isolamento:
Por contato;
precaução por transmissão aérea;
precaução por transmissão por gotículas.
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CONTROLE DAS IHs
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes.
A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. 
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CONTROLE DAS IHs
A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele.
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. 
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LAVAGEM DAS MÃO
 A lavagem rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade visível ou não, todos os microrganismos que se aderem à pele durante o desenvolvimento de nossas atividades, mesmo estando a mão enluvada.
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LAVAGEM DAS MÃO
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LAVAGEM DAS MÃO
 A lavagem rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade visível ou não, todos os microrganismos que se aderem à pele durante o desenvolvimento de nossas atividades, mesmo estando a mão enluvada.
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LAVAGEM DAS MÃOS
Lavar sempre as mãos:
 Ao verificar sujeira visível nas mãos;
• Ao iniciar o plantão;
• Antes e após utilizar o banheiro;
• Antes e após as refeições;
• Antes de manusear alimentos;
• Antes do preparo e manipulação de medicamentos;
• Após o contato direto voluntário ou involuntário com secreções e/ou matéria orgânica;
• Após tossir, espirrar ou assoar o nariz;
• Após manusear resíduos de serviços de saúde (RSS).
• Antes da utilização da preparação alcoólica.
 Antes e após atender o paciente
 Após o término do dia de trabalho
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LAVAGEM DAS MÃOS
A preparação alcoólica deve ser utilizada quando:
As mãos não estiverem visivelmente sujas;
Antes e após o contato com o paciente;
Antes da realização de procedimentos assistenciais e da manipulação de dispositivos invasivos;
Antes de calçar luvas para realização de procedimentos invasivos não cirúrgicos;
Após risco de exposição a fluidos corporais;
Ao mudar a manipulação de um sítio corporal para outro (mesmo sabendo que a assistência deve ser planejada e a manipulação deve ser realizada do local menos contaminado para o mais contaminado);
Após o contato com objetos ou superfícies imediatamente
próximas ao paciente; antes e após a remoção de luvas (a utilização de luvas não substitui a HM).
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MEDIDAS GERAIS DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Procedimento básico (Profissional):
Evitar o uso de jóias – São possíveis fontes de germes
Não sentar no leito do doente
Manter os cabelos presos
Manter o avental sempre abotoado
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MEDIDAS GERAIS DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Não reencapar a agulha;
Acidente com perfurocortantes:
Lavar o local com água corrente
Não “espremer”
Comunicar imediatamente a C.C.I.H. e CIPA,
Caso seja necessário, Iniciar a quimioprofilaxia mais rápido possível (entre 2 horas do ocorrido).
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OBRIGADA...
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