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A Evolução da Internet

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Na década de 60, nos rumores da Guerra Fria, as bases militares americanas desenvolveram a DARPANET. O objetivo inicial era desenvolver uma rede que fosse capaz de sobreviver a ataques ocorridos durante as batalhas. Cientes de poder da comunicação, os EUA criaram um sistema de descentralização de suas informações no Pentágono para evitar que possíveis ataques causassem a perda irreparável de documentos do governo. Ela atuava com um sistema chamado chaveamento de pacotes, onde as informações são divididas em pequenos pacotes que contêm trechos dos dados, os endereços de destinatários e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. Era uma forma de codificação da época.
Ficou estabelecido o marco do “nascimento da Internet”, com a criação da ARPANET, a rede de conexão da DARPA, Agência de Projetos de Pesquisa Avançada dos Estados Unidos.
Mais tarde, no ano de 1958 os projetos relacionados às pesquisas espaciais foram transferidos para outra agência, a NASA (National Aeronautics and Space Administration), passando a ARPA a dedicar-se à pesquisa básica de longo alcance, embora ainda realizasse pesquisas voltadas para objetivos militares.
A MILNET (Military Network), criada em 1983 foi uma rede que cuidava das informações militares dos EUA. Foi uma expansão da ARPANET. Na década de 90, o nome mudou-se para NIPRNET.
Portanto, temos o seguinte,
DARPANET
 |
ARPANET
 |-------------|---------------|
NASA MILNET INTERNET
A década de 70 foi fundamental para a mudança de padrão de conexão que permitiu que os atuais protocolos de Internet nascessem. São os protocolos TCP/IP, vindos de trabalhos experimentais em cooperação entre a DARPA e outras agências.
A primeira descrição de protocolos TCP foi feita no ano de 1973, pelos especialistas Net Vinton Cerf e Bob Kahn. O uso do termo “Internet” para uma rede TCP/IP global se deu em dezembro de 1974, com a publicação da primeira especificação completa do TCP, na Universidade de Stanford, criaram os conceitos de como deveria ser uma rede, esses conceitos foram:
cada rede distinta deveria ser independente e mudanças internas não deveriam ser requisitadas para conectá-las à Internet;
comunicações seriam na base do melhor esforço. Se um pacote não chegasse à sua destinação final, ele seria retransmitido da fonte;
caixas pretas seriam usadas para conectar as redes. Mais tarde elas seriam chamadas gateways e roteadores. Os gateways não reteriam informações sobre os fluxos de pacotes passantes. Isso assegurou que eles se mantivessem simples, evitando adaptações complicadas e recuperações de erros;
não haveria controle global no nível operacional.
A partir de então, bastou só dar mais qualidade aos protocolos e tentar implementar novas tecnologias para fazer com que estas novas redes pudessem suportar a quantidade de acessos que era crescente a partir daquele momento.
O dia 1 de janeiro de 1983 marcou a entrada no ar, da primeira rede de grande extensão baseada em TCP/IP. Todos os computadores que usavam a tal ARPANET trocaram os antigos sistemas de pacotes pela nova tecnologia. Dois anos depois, nasceu a NSFNET (National Science Foundation Network), um conjunto de redes universitárias interconectadas em 56 kilobits por segundo (kbps). O Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que a transição de dados entre redes. Assim, todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet poderiam navegar pelos arquivos e trocar mensagens. Então, nasceram os backbones, computadores que fazem estas tarefas. Estava estabelecido o modo de conexão. 
Mas foi somente em 1988, com a abertura da rede para interesses comerciais, que iniciou a “popularização” da grande rede. Serviços de correio eletrônico e provedores que faziam a conexão à rede pelo antigo método dial-up começaram a surgir no final dos anos 80.
O “boom” que a web teve na década de 90 só foi possível graças a esta atitude dos Estados Unidos em “comercializar” a Internet e ao modelo de “hipertexto” que surgiu em 1989.
Em 1992, o cientista Tim Berners-Lee criou a World Wide Web – ou esse “www” que se digita antes do nome de qualquer site. A rede nasceu na Organização Europeia para a Investigação Nuclear, que propôs a criação dos hipertextos para permitir que várias pessoas trabalhassem juntas acessando os mesmos documentos.
Ainda nos anos 90, a empresa norte-americana Netscape criou um protocolo HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure), que garante o envio de dados criptografados pela web. Com isso, estava nascendo a Internet atual. E o interesse mundial em torno desta nova ferramenta foi enorme, causando um grande “boom” na década de 90, quando as pessoas começaram a ter PCs e acesso, ainda discado, à grande rede.
A oferta de conteúdo era enorme e aumentava a cada ano a partir de 1992. Foi na década de 90 que começaram a surgir grandes portais, como AOL e Yahoo, salas de bate-papo e mensageiros instantâneos, como o ICQ e o mIRC, os serviços de e-mail gratuitos, como o Hotmail, e, claro, sites de busca, como Google e Cadê. E, nos anos 2000, este “boom” iria se consolidar e ganhar ainda mais revoluções.
Após o surgimento da Internet para o público em geral, era necessário consolida-la entre as pessoas. E esta tarefa não foi muito difícil dada às facilidades impostas para aquisição de computadores e também às grandes novidades que a web recebeu nos anos 2000. A tecnologia evoluiu muito e, assim, permitiu avanços significativos.
A Internet discada deu lugar à Banda Larga e até à conexão no seu próprio celular, com a rede 3G (e agora 4G). Ao invés de uma ferramenta de difícil acesso e ainda crescendo, a Internet virou praticamente uma necessidade diária, seja no dia a dia das empresas ou na casa de um usuário que busca entretenimento ou faz pesquisas para o dever de casa.
Veio a era das redes sociais, para reunir amigos e fazer os novos contatos, com Orkut, MySpace, Twitter, Facebook e etc. Os simples ICQ e MSN deram lugar ao Skype e ferramentas que permitem fazer até ligações para telefones comuns.
Cresceu o número de provedores, o comércio online se estabeleceu, o mercado de jogos apostou no online e agradou, há centenas de redes de conteúdo multimídia usando tanto streaming como buffer para entreterem os internautas… Hoje, a Internet é um mundo de grandes possibilidades. E não há dúvida de que o futuro ainda reserva mais novidades.

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