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ANATOMIA HUMANA

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CAMILA DE OLIVEIRA – FIS TURMA A
AEED 1 
COLATINA 
2015
QUESTIONÁRIO ANATOMIA – FISIOTERAPIA – 1º PERÍODO 
Descreva sobre a importância da anatomia para o profissional de fisioterapia.
R: O fisioterapeuta é um profissional que trabalha com a prevenção, manutenção e recuperação da funcionalidade. A importância da anatomia para a fisioterapia está no fato de ser impossível uma boa avaliação e prescrição de exercícios sem o conhecimento das estruturas anatômicas lesadas e suas funções. Um bom conhecimento de anatomia é fundamental para que um tratamento fisioterápico seja bem sucedido.
Conceitue: Normal em anatomia, variação anatômica, anomalia e monstruosidade.
R: Normal em anatomia - seria o padrão do corpo do indivíduo que corresponde ao que ocorre na maioria dos casos; Variação anatômica - é o que foge ao padrão normal sem prejuízo funcional, se apresentam tanto internamente quanto externamente; Anomalia - são desvios do padrão anatômico com prejuízo funcional; Monstruosidade - é quando a anomalia é tão profunda que se torna incompatível com a vida.
Cite e explique os fatores gerais de variação.
R: Idade: é o tempo de duração de uma vida. Anatomicamente é possível observar modificações, tanto intra como extra-uterina, bem como nos principais períodos em que cada fase se subdivide; Sexo: é o caráter de masculinidade ou de feminilidade. Morfologicamente é possível observar estruturas de características especiais mesmo estando fora da esfera genital; Raça: é o produto final do cruzamento de grupos humanos que possui características físicas comuns, externa e internamente, pelos quais se distinguem dos demais, como, por exemplo, raça branca, negra e amarela; Biótipo: é o resultado da soma das características herdadas e adquiridas pelo meio e pela sua inter-relação. Exemplo: Longilíneos, Mediolíneos e Brevilíneos. Evolução: é a influência de diferenças morfológicas no decorrer do tempo. Exemplo: estudo dos fósseis.
Defina biótipo e diferencie longilíneo, brevilíneo e mediolíneo (normolíneo).
R: Biótipo é o resultado da soma das características herdadas e adquiridas pelo meio e pela sua inter-relação. Os Longilíneos são indivíduos magros, geralmente altos, membros longos comparados a altura dos ombros. Os Brevilíneos geralmente são baixos, pescoço curto e membros pequenos em relação à altura dos ombros e tronco mais largo que os outros tipos. Os Mediolíneos (normolíneos) tem a característica de transição entre os outros dois tipos precedentes.
Defina nomenclatura anatômica.
R: É o conjunto de termos empregados na Anatomia para designar e descrever o organismo ou suas partes. 
Citar as abreviaturas utilizadas em anatomia para os termos gerais.
R: 	
a. - artéria                   aa. - artérias                          
 	fasc. - fascículo          gl. - glândula
lig. - ligamento           ligg. - ligamentos
m. - músculo               mm. - músculos
n. - nervo                     nn. - nervos 
r. - ramo                       rr. - ramos
v. - veia                        vv. - veias
Descreva, anatomicamente, a divisão do corpo humano.
R: O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco pelo pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou pélvicos.
Defina posição anatômica;
R: A posição anatômica é uma posição padrão, para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas. Deste modo, os anatomistas referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada. 
O corpo está numa postura ereta com a face voltada para a frente, membros superiores estendidos aplicados ao tronco e as palmas das mãos para a frente, membros inferiores unidos com as pontas dos pés dirigidas para frente.
Defina: Plano Mediano, Plano frontal (ou coronal) e Plano horizontal (ou transversal).
R: Plano Mediano: são os planos verticais com orientação paralela à sutura sagital do crânio. O plano mediano divide o corpo em duas metades iguais, direita e esquerda; Plano frontal (ou coronal): planos verticais com trajeto paralelo à sutura coronal do crânio. O plano coronal divide o corpo em duas metades diferentes, anterior e posterior; Plano horizontal (ou transversal): são todos os planos que cortam o corpo horizontalmente. Divide o corpo em duas metades diferentes, superior e inferior.
Defina: anterior, posterior, superior, inferior, medial, lateral, intermédio, proximal, distal, externo, profundo, flexão, extensão, abdução e adução.
R: Anterior: na direção da frente do corpo; Posterior: na direção das costas; Superior: na direção da parte de cima do corpo; Inferior: na direção da parte de baixo do corpo; Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha mediana); Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha mediana); Intermédio: entre medial e lateral; Proximal: na direção do tronco; Distal: longe do tronco ou do ponto de inserção; Externo: mais perto da superfície do corpo; Profundo: mais afastado da superfície do corpo; Flexão: diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo; Extensão: aumento do ângulo entre os ossos ou partes do corpo; Abdução: afastar-se do plano mediano; Adução: movimento na direção do plano mediano.
Conceitue osteologia.
R: O termo Osteologia significa o estudo dos ossos. Inclui o estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com os ossos, com eles formando um todo – o esqueleto.
Cite as funções do esqueleto e descreva sobre cada uma.
R: Proteção: protege órgãos vitais como o coração, pulmões e sistema nervoso central; Sustentação e conformação: o esqueleto sustenta e dar forma ao corpo, utilizando-se de inúmeros ossos que possuem forma e são revestidos pela pele; Deslocamentos: utiliza-se dos ligamentos e articulações para locomover-se; Local de produção de certas células sanguíneas; Armazenamento de íons: nos ossos encontra-se uma reserva de certas substâncias, como, por exemplo, cálcio e potássio, para quando o organismo necessitar delas.
 Cite os fatores que determinam as variações no número de ossos no esqueleto humano.
R: Fatores etários, fatores individuais e critérios de contagem.
Definir: substância óssea compacta, esponjosa e canal medular.
R: Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente unidas umas ás outras, sendo um osso mais denso e rígido pois não há espaço livre interposto, já na substância óssea esponjosa, as lamínulas ósseas são irregulares em forma e tamanho, de forma a deixar espaços entre si. O canal medular é onde se encontra a medula óssea.
De acordo com a classificação dos ossos diferencie cada um e cite exemplos.
R: Osso longo: é aquele que apresenta um comprimento maior que a largura e espessura, como, por exemplo, o fêmur, úmero, rádio;
Osso laminar: apresenta comprimento e largura maior que a espessura. Exemplo: ossos do crânio, como o parietal, frontal e occipital; 
Osso curto: apresenta as três dimensões equivalentes. Exemplo: ossos do carpo e do tarso; 
Osso irregular: apresentam formas complexas e não correspondem a nenhuma forma geométrica conhecida, as vértebras e o osso temporal são exemplos de ossos irregulares; 
Osso pneumático: são osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa, apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: osso esfenóide; 
Ossos sesamóides: não são completamente ossificados, desenvolvem-se na substância de certos tendões que envolve certas articulações, como a patela, por exemplo.
Defina forame e sua importância.
R: Forame é uma abertura nos ossos por onde passam artérias, veias ou nervos.
Cite os ossos constituintes das seguintes regiões do corpo humano: crânio (cabeça e face), coluna vertebral, tórax, membro superior e membro inferior.R: Crânio: Frontal, parietal, occipital, temporal, etmóide, esfenóide, maxilar, mandíbula, vômer, palatino, nasal, lacrimal, zigomático, arco zigomático.
Coluna vertebral: vértebras cervicais, vértebras torácicas, vértebras lombares, sacro, cóccix.
Tórax: Costela, Esterno;
Membro superior: Clavícula, escápula, úmero, ulna, rádio, ossos do carpo.
Membro inferior: osso do quadril, fêmur, tíbia, fíbula, patela, ossos do tarso.
Diferencie vértebras verdadeiras, falsas e flutuantes.
R: Verdadeiras: são os primeiros 7 pares de costelas que se articulam diretamente com o esterno através das cartilagens costais; Falsas: não articulam com o esterno, estão ligadas apenas indiretamente ao osso esterno; Flutuantes: são os dois últimos pares de costelas. Não se articulam com o esterno, estão fixadas somente às vértebras.
Descreva as funções das cartilagens costais.
R: As cartilagens costais permitem o movimento para a frente das costelas, proporcionando flexibilidade para a parede torácica.
Defina Junturas (ou artrologia - articulações).
R: Junturas ou Articulações são estruturas que unem os ossos uns aos outros intercalando-se entre eles e conferindo estabilidade e movimento ao corpo.
Diferencie junturas fibrosas, cartilaginosas e sinoviais citando exemplos.
R: Junturas fibrosas: são formadas de tecido conjuntivo fibroso que fixam bem os ossos conferindo um movimento muito discreto difícil de ser observado. Ex.: as suturas encontradas entre os ossos do crânio;
Junturas cartilaginosas: ossos unidos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. Em ambas a mobilidade é reduzida. Ex.: disco intervertebral.
Junturas sinoviais: O elemento que se interpõe às peças que se articulam é um líquido denominado sinóvia, ou líquido sinovial. Os ossos desta juntura são unidos por uma cápsula articular. Apresentam grande mobilidade e são bastante complexas. As junturas sinoviais ocorrem na maioria dos ossos do esqueleto apendicular.
Descreva (anatomicamente) a importância do tecido fibroso, da cartilagem e do líquido sinovial nas articulações.
R: A importância desses componentes nas articulações está no fato deles determinarem o grau e a direção do possível movimento. Servem de estabilizadores e diminuem o risco de lesões.
Defina disco e meniscos e cite suas funções.
R: Os discos e meniscos são estruturas fibrocartilaginosas encontradas em várias articulações sinoviais, ou seja, entre as superfícies articulares. Tem como função gerar congruência (melhor adaptação) das articulações e amortecer. Os discos são encontrados entre as vértebras, são chamados de discos intervertebrais. Os meniscos apresentam em forma de meia lua e são encontrados nas articulações do joelho. 
Descreva sobre a pelve feminina diferenciando da pelve masculina (anatomicamente).
R: Os ossos da pelve feminina envolvem um espaço mais largo e plano, enquanto que o ângulo dos ossos da pelve masculina são mais estreitos; O ílio é a borda que forma as laterais da pelve. Nas mulheres, o ílio é mais largo e plano, e nos homens o ílio tende a ser mais fino e alto; Nas mulheres, o cóccix forma um ângulo em direção à cavidade pélvica menos do que nos homens; O furo na pelve masculina no ísquio tende a ser maior e mais arredondado do que na mulher, que é menor e possui uma forma mais triangular; A cavidade pélvica, o espaço formado pelo ísquio e pelo ílio, é maior e circular nas mulheres e menor e em formato de coração nos homens.
Defina Miologia;
R: A miologia é a parte da anatomia responsável por estudar os músculos e seus anexos. O músculo é definido como uma estrutura anatômica capaz de se contrair quando devidamente estimulado.
Diferencie: músculo de controle voluntário e músculo de controle involuntário.
R: Músculo de controle voluntário: o impulso para a contração muscular parte de um ato de vontade própria do indivíduo; Músculo de controle involuntário: este tipo de músculo é controlado pelo sistema nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle consciente.
Diferencie: músculo estriado esquelético, músculo liso e músculo estriado cardíaco.
R: O músculo estriado esquelético está presente em maior quantidade no corpo humano. Ele possui estriações transversais e está preso ao nosso esqueleto através dos tendões permitindo que realizemos movimentos variados como correr ou andar. A contração de um músculo esquelético é voluntária, isto é, depende da vontade da pessoa;
O músculo liso é encontrado nos órgãos internos, como intestino, bexiga e útero. A contração dos músculos lisos é geralmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos esqueléticos, que está sob o controle da vontade do indivíduo;
O músculo estriado cardíaco é encontrado apenas no coração. A contração deste músculo é involuntária. Portanto, é também contínua, já que uma contração desencadeia outra, e assim sucessivamente.
Descreva sobre o músculo diafragma.
R: O diafragma é um músculo estriado esquelético extenso que separa a cavidade torácica da abdominal e é o principal responsável pela respiração nos seres humanos.
O diafragma localiza-se junto às vértebras lombares, as costelas inferiores e ao esterno. Contém três aberturas principais que possibilitam a passagem do esôfago, nervos, artéria aorta, vasos do sistema linfático e vasos do tórax.
Quando o diafragma está relaxado, possui o formato de uma abóbada. Durante o processo de inspiração, este se contrai e ao distender-se aumenta a capacidade do tórax. Deste modo, o ar tende a entrar nos pulmões e auxilia na circulação sanguínea na veia cava inferior. Quando há o relaxamento deste músculo, o ar presente nos pulmões é expulso. Como seus movimentos fazem pressão na região abdominal, ele tem um papel importante no processo de digestão dos alimentos; é importante também nos mecanismos de tosse, espirro, parto e defecação.
Defina: tendão, aponeurose, ligamento e fáscia muscular, citando a função de cada.
R: Os tendões são extremidades musculares cilindroides e as aponeuroses são laminares. Ambos são constituídos por tecido conjuntivo denso, rico em fibras colágenas e servem para prender o músculo ao esqueleto.
Os ligamentos unem os ossos entre si e mantém a estabilidade das articulações. 
A fáscia muscular é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. Contribui para prender o músculo ao esqueleto e permite o fácil deslizamento dos músculos entre si. 
Diferencie: músculos longos de músculos largos.
R: Músculos longos: quando o comprimento do músculo predomina sobre as demais dimensões. Este tipo é muito encontrado nos músculos dos membros. 
Músculos largos: quando o comprimento e largura do músculo se equivalem. Geralmente apresentam-se bastante achatados e finos. É encontrado revestindo a cavidade torácica, abdominal e pélvica.
Cite 08 músculos da face (descreva a origem, inserção e ação de cada um).
R: M. DEPRESSOR DO SEPTO
Origem: Fossa incisiva da maxila.
Inserção: Septo e na parte dorsal da asa do nariz.
Ação: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas.
M. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR
Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomático.
Inserção: Lábio superior e asa do nariz.
Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente.
M. LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA
Origem: fossa canina (maxila)
Inserção: Ângulo da boca.
Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial. 
M. ZIGOMÁTICO MAIOR
Origem: Superfície malar do osso zigomático.
Inserção: Ângulo da boca.
Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada).
M. RISÓRIO
Origem: Fáscia do masseter.
Inserção: Pele no ângulo da boca.
Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado).
M. DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR
Origem: Linha oblíqua da mandíbula.
Inserção: Tegumento do lábio inferior.
Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia).
M. DEPRESSORDO ÂNGULO DA BOCA
Origem: Linha oblíqua da mandíbula.
Inserção: Ângulo da boca.
Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza).
M. ORBICULAR DA BOCA
Origem: Parte marginal e parte labial.
Inserção: Rima da boca.
Ação: Fechamento direto dos lábios.
Cite os músculos que compõe a região do abdome (descreva a origem, inserção e ação de cada um).
R: 
RETO ANTERIOR DO ABDOME
Inserção superior: face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e processo xifoide.
Inserção inferior: corpo do púbis e sínfise púbica.
Inervação: 5 últimos nervos intercostais.
Ação: aumento da pressão intra-abdominal.
PIRAMIDAL DO ABDOME
Inserção superior: linha alba.
Inserção inferior: corpo do púbis e ligamento púbico anterior.
Inervação: 12º nervo intercostal.
Ação Tencionar a linha alba.
OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME
Inserção superior: face externa das 7 últimas costelas.
Inserção inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba.
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal.
Ação: rotação do tórax girando para o lado oposto, flexão do tronco e aumento da pressão intra-abodminal.
OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME
Inserção superior: 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba.
Inserção inferior: crista ilíaca, EIA e ligamento inguinal.
Inverção: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal.
Ação: rotação do tórax girando para o mesmo lado.
TRANSVERSO DO ABDOME
Inserção posterior: face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal.
Inserção anterior: linha alba e crista do púbis.
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal.
Ação: aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar.
QUADRADO LOMBAR
Inserção superior: 12ª costela e processo transverso da 1ª a 4ª vértebras lombares.
Inserção inferior: crista ilíaca e ligamento ileolombar.
Inervação: 12º nervo intercostal e L1.
Ação: inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela.
ILIOPSOAS
Ilíaco
Inserção superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro.
Inserção inferior: trocanter menor.
Inervação: nervo femoral.
Ação: flexão do quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° - 90°).
Psoas maior
Inserção Superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares .
Inserção Inferior: Trocanter menor.
Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 - L3).
Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° - 90°) e inclinação homolateral.
DIAFRAGMA
Origem: face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifoide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores.
Inserção: tendão central (aponeurose).
Ação: inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa toráxica permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto).
LEVANTADOR DO ÂNUS
Origem: entre o ramo superior do púbis e espinha isquiática.
Inserção: cóccix, esfíncter do ânus e no ponto tendíneo central do períneo.
Ação: suporta e eleva ligeiramente o soalho pélvico, resistindo à pressão intra-abdominal aumentada, como durante a expiração forçada.
ISQUIOCOCCÍGEO
Origem: ápice da espinha do ísquio e do ligamento sacroespinhal.
Inserção: margem do cóccix e na face lateral do sacro.
Inervação: plexo pudendo (S4 – S5).
Ação: traciona o cóccix ventralmente, suportando o soalho pélvico contra a pressão intra-abdominal.
Cite 03 músculos do braço (descreva a origem, inserção e ação de cada um).
R: 
BÍCEPS BRAQUIAL
Inserção Proximal:
 Porção longa: tubérculo supra-glenoidal.
 Porção curta: processo coracóide.
Inserção Distal: Tuberosidade radial.
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6).
Ação: Flexão do cotovelo/ ombro e supinação do antebraço.
CORACOBRAQUIAL
Inserção proximal: Processo coracóide – escápula.
Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero.
Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6).
Ação: flexão e adução do braço.
TRÍCEPS BRAQUIAL
Inserção Proximal:
 Porção longa: tubérculo infra-glenoidal.
 Porção medial: ½ distal da face posterior do úmero (abaixo do sulco radial).
 Porção lateral: ½ proximal da face posterior do úmero (acima do sulco radial).
Inserção Distal: Olecrano.
Inervação: Nervo radial (C7 e C8).
Ação: Extensão do cotovelo.
Cite 05 músculos do dorso (descreva a origem, inserção e ação de cada um). 
R: LATÍSSIMO DO DORSO
Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª últimas vértebras torácicas e todas lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa da 4 últimas costelas.
Inserção Lateral: Sulco intertubercular. 
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 - C8).
Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço. Depressão do ombro.
LEVANTADOR DA ESCÁPULA
Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula.
Inserção Superior: Processo transverso do atlas até à C4. 
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5).
Ação: Elevação e adução da escápula. Inclinação e rotação homolateral da coluna cervical e extensão da cabeça.
SERRÁTIL PÓSTERO-SUPERIOR
Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3.
Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas.
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos intercostais.
Ação: Elevação das primeiras costelas (ação inspiratória).
ROTADORES
Inserções: Estende-se do sacro até a C2. Ligam o processo transverso de uma vértebra com o processo espinhoso da vértebra suprajacente.
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente.
Ação: Extensão e rotação contralateral da coluna vertebral.
INTERESPINHAIS
Inserção Superior: Processo espinhoso da vértebra superior. 
Inserção Inferior: Processo espinhoso da vértebra inferior.
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente.
Ação: Extensão da coluna vertebral.
Cite os músculos que compõe a região anterior e posterior da coxa (descreva a origem, inserção e ação de cada um). 
R: 
TENSOR DA FÁSCIA LATA
Inserção proximal: crista ilíaca e EIAS.
Inserção distal: trato íleo-tibial.
Inervação: nervo do glúteo superior.
Ação: flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do joelho.
SARTÓRIO
Inserção proximal: espinha ilíaca ântero-superior.
Inserção distal: superfície medial da tuberosidade da tíbia.
Inervação: nervo femoral.
Ação: flexão, abdução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial do joelho.
QUADRÍCEPS
Inserção Proximal:
Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior;
Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade glútea;
Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica;
Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½ distal da linha áspera.
Inserção Distal: Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia.
Inervação: Nervo Femoral.
Ação: Extensão do joelho e o reto femural realiza flexão do quadril. O vasto medial realiza rotação medial e o vasto lateral, rotação lateral.
BÍCEPS FEMORAL
Inserção Proximal:
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacro-tuberoso. 
Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera.
Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia.
Inervação: Nervo Isquiático (L5 - S2), exceto L5 para a cabeça longa.
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa.
SEMITENDÍNEO
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática.
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia.
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2).
Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho.
SEMIMEMBRANÁCEO
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática.Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia.
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2).
Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho.
GRÁCIL
Inserção Proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis.
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia.
Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3).
Ação: Adução da coxa, flexão e rotação medial do joelho.
PECTÍNEO
Inserção proximal: eminência ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo superior o púbis.
Inserção distal: linha pectínea do fêmur.
Inervação: nervo femoral (L2 – L4).
Ação: flexão do quadril e adução da coxa.
ADUTOR LONGO
Inserção Proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica.
Inserção Distal: Linha áspera.
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4).
Ação: Adução da coxa.
ADUTOR CURTO
Inserção proximal: ramo inferior do púbis.
Inserção distal: linha áspera.
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4).
Ação: Adução da coxa.
ADUTOR MAGNO
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio.
Inserção Distal: Linha áspera e tubérculo adutório.
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1).
Ação: Adução da coxa.
Descreva a importância do conhecimento dos músculos para o profissional de Fisioterapia. 
R: O conhecimento dos músculos é fundamental à formação do fisioterapeuta que necessita conhecer profundamente as estruturas do aparelho locomotor. O fisioterapeuta tem que saber os nomes dos músculos, suas origens, inserções e funções para saber o que trabalhar, depois de detectar, na avaliação, as funções que estão prejudicadas. Ele precisa saber os trajetos dos nervos e os músculos que eles inervam para entender quais são os movimentos que um paciente com lesão neurológica perdeu e aqueles que ele tem preservados. 
REFERÊNCIAS
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
http://www.auladeanatomia.com/site/
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