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BIOQUÍMICA CLÍNICA AULA 01 – COLETA DE SANGUE AULA 02 – FOTOMETRIA BIOQUÍMICA CLÍNICA AULA 03 – GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA COLETA DE SANGUE AULA 04 DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS BIOQUÍMICA CLÍNICA COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE Método de análise baseado em medidas de absorção de radiação eletromagnética. Espectrofotometria Óptica Comprimento de onda corresponde a luz visível ou ultra-violeta: faixa entre aproximadamente 180 a 800 nm FOTOMETRIA 37 FOTOMETRIA Vários fenômenos podem ocorrer com a radiação luminosa, como: reflexão, refração, espalhamento ou ser absorvida pelo material. FOTOMETRIA 39 Transmitância É a fração da luz incidente em um comprimento de onda específico, que passa por uma amostra de matéria. Medida em valor percentual (%) T = I / I0 FOTOMETRIA 40 É a capacidade do material em absorver radiações em frequência específica. Medida em valor numérico pelo cálculo abaixo. A = - log10 T Absorbância FOTOMETRIA Absorbância X Transmitância Descoberta pela primeira vez em 1729 pelo matemático, geofísico e astrônomo francês Pierre Bouguer (1698-1758). Autoria atribuída de forma errada ao matemático, físico e astrônomo francês Johann Lambert (1728-1777). Lambert (1760) citou Bouguer e constatou que a fração de luz que é absorvida por uma amostra é independente da potência radiante incidente (Pλo). Este fato é conhecido como Lei de Lambert, embora, só seja verdadeira se Pλo for pequeno e se a extensão de outros fenômenos como a dispersão da luz ou reações fotoquímicas for desprezável. Só 92 anos depois a lei foi modificada incluindo a concentração da solução no cálculo, August Beer (1825-1863), físico e matemático alemão Lei de Beer-Lambert Quando um feixe de luz monocromática, atravessava um meio transparente homogêneo, cada camada deste meio absorvia igual a fração de luz que atravessava, independentemente da intensidade da luz que incidia. A partir desta conclusão foi enunciada a seguinte lei:" A intensidade da luz emitida decresce exponencialmente à medida que a espessura do meio absorvente aumenta aritmeticamente ". Lei de Beer-Lambert 44 I0 = intensidade da radiação incidente I = intensidade transmitida pela amostra l = comprimento I = I0 10-Ɛlc Lei de Beer-Lambert Beer em 1852 observou a relação existente entre a transmissão e a concentração do meio onde passa o feixe de luz. Uma certa solução absorve a luz proporcionalmente à concentração molecular do soluto que nela encontra, isto é, " A intensidade de um feixe de luz monocromático decresce exponencialmente à medida que a concentração da substância absorvente aumenta aritmeticamente ". Lei de Beer-Lambert Transmitância T = I / I0 T = 10-Ɛlc Na lei de Lambert-Beer Absorbância A = - log10 T Na lei de Lambert-Beer A = log10(10-Ɛlc) O valor do coeficiente de absorção α varia segundo os materiais absorventes e com o comprimento de onda para cada material em particular. Deve ser determinado experimentalmente. A lei tende a não ser válida para concentrações muito elevadas, especialmente se o material dispersa muito a luz. A relação da lei entre concentração e absorção de luz é a base do uso de espectroscopia para determinar a concentração de substâncias em química analítica. Lei de Beer-Lambert Para a correta utilização e aplicação da lei de Lambert-Beer, é necessário que estejam reunidos alguns pré-requisitos: As partículas (átomos, moléculas) presentes em solução devem absorver a luz de forma independente entre si; O meio absorvente deve ser homogêneo (solução) e não dispersar a radiação; A radiação incidente deve estar colimada (raios paralelos entre si) e deve atravessar a mesma distância durante a qual interage com as partículas existentes em solução; Lei de Beer-Lambert A radiação deve ser monocromática, isto é, ser composta por apenas um comprimento de onda selecionado (normalmente, correspondente ao comprimento de onda para o qual a absorvância da espécie em estudo é máxima); O fluxo da radiação incidente não pode induzir processos que impliquem a desestabilização dos átomos, moléculas ou ions, como por exemplo excitação eletrônica que dê origem a fenômenos de fluorescência ou fosforescência. Lei de Beer-Lambert Concentração de uma substância é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvida ou inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida. Concentração do padrão = Concentração do teste (amostra) Absorbância do padrão Absorbância do teste (amostra) Concentração do teste: Conc. padrão x Abs. teste (amostra) Absorbância do padrão Lei de Beer-Lambert Aplicação laboratorial Fator: Concentração do padrão Absorbância do padrão (Constante) (Constante) Concentração do teste: fator x Abs. teste (amostra) Concentração do teste: Conc. padrão x Abs. teste (amostra) Absorbância do padrão Lei de Beer-Lambert É um instrumento que serve para medir a intensidade da luz em função de um comprimento de onda específico. Espectrofotômetro Espectrofotômetro Espectrofotômetro A amostra deve estar em um recipiente (cubeta) de quartzo quando a radiação for na região espectral do ultravioleta. Quando for na região da luz visível usa-se os de vidro por ter uma melhor dispersão. Os detectores devem ser altamente sensíveis. Os dados obtidos pelo detector são enviados para um dispositivo de processamento de dados. (a) lâmpada de deutério/tungstênio; (b) lente da fonte; (c) obturador; (d) amostra; (e) lente espectrográfica; (f) fenda; (g) rede de difração; (h) arranjo de detectores Luz UV Lâmpada de gás hidrogênio Mercúrio Luz Visível Tungstênio Espectrofotômetro Espectrofotometria de Luz Visível Cubeta de Vidro ou Plástico Espectrofotometria de Luz Ultravioleta Cubeta de Quartzo Espectrofotômetro Espectrofotômetro REAÇÕES NO LABORATÓRIO REAÇÕES NO LABORATÓRIO REAÇÕES NO LABORATÓRIO REAÇÕES NO LABORATÓRIO REAÇÕES NO LABORATÓRIO REAÇÕES NO LABORATÓRIO REAÇÕES NO LABORATÓRIO GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA FINALIDADE DA GESTÃO DA QUALIDADE Identificar os erros e implementar ações corretivas ou preventivas para eliminar a possibilidade de ocorrer novamente. Melhorar a imagem do serviço laboratorial ante a classe médica, os clientes e a comunidade em geral. Melhorar a auto estima de todo o pessoal que trabalha no laboratório. GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA Na distribuição normal da lei de Gauss: Medições com valores maiores que os esperados numa faixa aceitável, aumentam o erro aleatório, assim chamado, simplesmente, como erro aleatório. Se a distribuição dos pontos deixa de apresentar oscilação em torno da média, tem-se então, um desvio do esperado na distribuição normal e é sistemático, caracterizando, algumas vezes, um erro dessa natureza. GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA O Controle Interno da Qualidade (CIQ) em laboratórios clínicos deve ser capaz de detectar os erros de medidas, de forma adequada, no material de controle, com o objetivo de aumentar a previsibilidade da qualidade dos resultados de amostras de pacientes. GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA Pode haver erro sistemático quando: - os valores do controle excedem algum limite em uma quantidade específica de observações consecutivas; - os valores do controle estão no mesmo lado da média em sete dias consecutivos, sem necessariamente ultrapassarem os limites. os valores do controle em sete dias consecutivos mostrarão uma tendência crescente ou decrescente, não necessariamente ultrapassando algum limite. O erro sistemático é o tipo mais frequente, em geral, decorrente de problemas persistentes e mais fáceis de serem descobertos e solucionados. Eles têm uma direção certa (para mais, ou para menos) e se relacionam com as variações da média. O erro aleatório, aponta para a maior variabilidade do sistema, significando o alargamento da curva de distribuição dos resultados do controle, a Curva de Gauss. Se relacionam com a imprecisão (DP e CV) e suas causas são de esclarecimento mais difícil. GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA Quando um teste diagnóstico produz uma medida contínua é conveniente selecionar um limiar de reatividade (LR, ou cut off) para calcular a sensibilidade e especificidade do método. Um teste perfeito seria aquele sem falsos positivos e falsos negativos, o que na prática não existe. No entanto, dependendo do objetivo do teste, devem ser utilizados LR diferentes. O gráfico abaixo apresenta a distribuição de títulos de anticorpos relacionados a uma determinada doença em indivíduos sadios (A) e doentes (B). Limites de detecção Limite Inferior Limite Superior Sadio Doente VN FN VP FP GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE - CONTROLES BIOQUÍMICA CLÍNICA BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE - CONTROLES GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA Regras de Westgard GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA Regras de Westgard GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA GESTÃO DA QUALIDADE BIOQUÍMICA CLÍNICA DIABETES - TIPOS DIABETES - TIPOS DIABETES - TIPOS DIABETES - TIPOS DIABETES - TIPOS DIABETES GESTACIONAL DIABETES - SINTOMAS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES – DIAGNÓSTICO DIABETES – DIAGNÓSTICO DIABETES – DIAGNÓSTICO Glicose Colorimétrico - Ponto Final Cinético DIABETES – DIAGNÓSTICO Glicose DIABETES – DIAGNÓSTICO Frutosamina DIABETES – DIAGNÓSTICO Frutosamina DIABETES – DIAGNÓSTICO Hemoglobina glicada DIABETES – DIAGNÓSTICO Hemoglobina glicada DIABETES GESTACIONAL DIABETES GESTACIONAL DIABETES GESTACIONAL DIABETES GESTACIONAL DIABETES - COMPLICAÇÕES DIABETES - COMPLICAÇÕES Cetoacidose diabética: tipo 1 e menos tipo 2; glicemia > 250; pH<7,3; bicarbonato <15; cetonemia e cetonúria. Estado hiperglicêmico hiperosmolar: tipo 2; ocorre distúrbio neurológico, hiperglicemia, hiperosmolaridade, desidratação profunda e cetose mínima. Hipoglicemia Acidose lática Doença renal Hiperlipidemia Complicações microvasculares: retinopatia e nefropatia Complicações macrovasculares: hipertensão, doença arterial coronária, doença vascular periférica, doença cerebrovascular, hiperlipidemia, neuropatia e lesões nas extremidades dos membros inferiores. DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS (Ultra-rápida) (Rápida) (Intermediária) (Ultra-Longa) (Longa) DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS AULA 05– AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS BIOQUÍMICA CLÍNICA AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS PROTEÍNAS TOTAIS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS ELETROFORESE DE PROTEÍNA AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Eletroforese em gel de agarose A agarose é um polímero extraído de algas marinhas. Forma uma rede que “segura” as moléculas durante a migração. Dependendo da concentração de agarose, tem-se uma diferença no gradiente de separação. Quanto maior a concentração, maior a capacidade de distinguir fragmentos, ou seja, maior a definição. Os géis de agarose são, geralmente, corados com soluções de brometo de etídio (EtBr), uma substância intercalante que revela os ácidos nucléicos ao fluorescer sob luz ultravioleta. ELETROFORESE DE PROTEÍNA Eletroforese em gel de poliacrilamida A poliacrilamida é uma mistura de dois polímeros: acrilamida e bisacrilamida. A acrilamida é uma molécula linear e a bisacrilamida é em forma de "T". Misturando essas duas moléculas, tem-se a formação de uma "rede". Para preparar um gel de poliacrilamida, deve-se misturar as duas substâncias formadoras nas concentrações desejadas, colocá-las em um suporte de vidro, e adicionar Temed e S208, que atuam como catalizadores da polimerização. A identificação dos produtos pode ser feita pelo brometo de etídio, mas o nitrato de prata é mais utilizado. ELETROFORESE DE PROTEÍNA ELETROFORESE DE PROTEÍNA ELETROFORESE DE PROTEÍNA ELETROFORESE DE PROTEÍNA ELETROFORESE DE PROTEÍNA ELETROFORESE DE PROTEÍNA AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AULA 06– ENZIMAS BIOQUÍMICA CLÍNICA ENZIMAS ENZIMAS ENZIMAS - AMILASE ENZIMAS - LIPASE ENZIMAS – FOSFATASE ALCALINA ENZIMAS – FOSFATASE ÁCIDA ENZIMAS - TRANSAMINASES ENZIMAS - TRANSAMINASES ENZIMAS – GAMA GT ENZIMAS – LACTATO DESIDROGENASE ENZIMAS - CREATINOQUINASE ENZIMAS - CREATINOQUINASE ENZIMAS Marcadores de lesão miocárdica Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio Não gera potencial de ação; Não produz vetores; Não se despolariza e não se repolariza; Não se contrai, apenas conduz o estímulo; Promove reações teciduais com liberação de mediadores da dor; Libera proteínas celulares para o sangue: CK-MB, Troponinas, Mioglobina. Alteração histológica irreversível - Célula Necrosada Sintomatologia Clínica Alterações no ECG Elevação de enzimas Alterações na contratilidade cardíaca: hipocinesia MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA . Características da dor . Sintomas associados MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA SINTOMATOLOGIA ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise do ECG 12 derivações, o qual apresenta alterações de ST / T / onda Q importante. ECG normal. MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA Miocárdio Íntegro Infarto recente Infarto antigo ECG normal Elevação de ST Onda Q importante Inversão de onda T Mioglobina 2 a 3 h 6 a 9h 18 a 24h Alta sensibilidade, detecção precoce de IAM, detecção de reperfusão. Baixa especificidade, rápido retorno ao normal Troponinas 3 a12h 10 a 24 h 10 a 5 dias Bom para estratificação de risco, maior sensibilidade e especificidade que CK-MB. Diagnóstico tardio. Baixa sensibilidade para diagnóstico com menos de 6 horas de sintomas. Limitado para diagnóstico de reinfarto. CK-MB 3 a12 h 10 a 24 h 3 a 4 dias Método de dosagem rápido e maior custo-eficiência. Bom para diagnóstico de reinfarto precoce. Baixa especificidade em trauma ou cirurgia. Baixa sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h. Marcador Início Pico Normal Vantagens Desvantagens MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA AULA 07– GASOMETRIA BIOQUÍMICA CLÍNICA Os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico. pH => Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. PO2 => exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares PCO2 => exprime a eficácia da ventilação alveolar Se a PCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória. Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória. HCO3=> As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos. Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica. Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica. AULA 08– LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS BIOQUÍMICA CLÍNICA LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS A avaliação laboratorial das dislipidemias é definida pelas determinações de: Colesterol Total Triglicerídeos Colesterol ligado a HDL Colesterol ligado a LDL Em situações especiais, outros marcadores são utilizados: Proteína C reativa de alta sensibilidade Homocisteína Lipropoteína a Fibrinogênio Antígeno do PA-1 e t-PA. LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS O método considerado de referência do Center for Disease, Control and Prevention (CDC) para a determinação do LDL, é um método que requer a ultracentrifugação com precipitação química, e foi denominado quantificação beta porque as LDL são também denominadas lipoproteínas de migração beta na terminologia eletroforética. Por se tratar de um método impraticável nos laboratórios clínicos, a beta quantificação está restrita a centros especializados e de pesquisa e, apesar de haver vários outros métodos disponíveis para determinação de LDL, muitos laboratórios de rotina utilizam a estimativa do colesterol LDL através da fórmula de Friedewald. CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE Fase 1 – Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes Fase 2 – Escore de risco Fase 3 – Fatores agravantes RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE Fase 1 – Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE Fase 1 – Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE Fase 2 – Escore de risco RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE Fase 2 – Escore de risco RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE Fase 3 – Fatores agravantes RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE Fase 3 – Fatores agravantes TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DAS DISLIPIDEMIAS TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DAS DISLIPIDEMIAS TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS DISLIPIDEMIAS Estatinas Resinas Ezetimiba Niacina Fibratos Ácidos graxos ômega 3 NOVOS FÁRMACOS Inibidores da proteína de transferência de éster de colesterol (CETP) Inibidor da Microsomal Transfer Protein (MTP) Inibidores do Proprotein convertase subtilisin kexin type 9 (PCSK9) Inibidores da síntese de apolipoproteína B AULA 09– FUNÇÃO E LESÃO RENAL BIOQUÍMICA CLÍNICA A cada minuto os rins recebem cerca de 1.200 a 1.500 ml de sangue (os quais são filtrados pelos glomérulos) e geram 180 ml/minuto de um fluido praticamente livre de células e proteínas, tendo em vista que essa membrana biológica permite a passagem de moléculas de até 66 kDa. Os túbulos proximal e distal, a alça de Henle e o ducto coletor se encarregam de reabsorver e secretar íons e outras substâncias, garantindo o equilíbrio homeostático, tudo isso regulado por uma série de hormônios, destacando-se o sistema renina-angiotensina-aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH), além de outras substâncias, como o óxido nítrico. Avaliação laboratorial da função renal Uréia Principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de proteínas pelo organismo, sendo 90% excretados pelos rins e correspondendo a aproximadamente 75% do nitrogênio não-protéico excretado. O restante da uréia é eliminado basicamente pelo trato gastrintestinal e pela pele. Apesar de ser filtrada livremente pelo glomérulo, não ser reabsorvida nem secretada ativamente, a uréia é um fraco preditor da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) , pois 40%-70% retornam para o plasma por um processo de difusão passiva, que é dependente do fluxo urinário. A razão uréia sérica/creatinina sérica pode indicar estados patológicos diferentes. Baixo: necrose tubular aguda, baixa ingestão de proteínas, condições de privação alimentar ou redução da síntese de uréia por insuficiência hepática. Alto: diminuição do fluxo sangüíneo renal, aumento na ingestão protéica, ou sangramento gastrintestinal; processos obstrutivos pós-renais, como tumores ou estenose de vias urinárias. Outra utilidade da uréia está na sua dosagem urinária, que pode fornecer informação crucial no campo da nutrição e tem sido utilizada em pacientes internados para monitoramento de dietas especiais. Avaliação laboratorial da função renal Creatinina Produto residual da creatina ( tecido muscular, 1%-2% da creatina livre se converte espontânea e irreversivelmente em creatinina todos os dias). Dependente da massa muscular e não apresenta grandes variações diárias. Filtrada livremente no glomérulo. Ao contrário da uréia, a creatinina é ativamente secretada em uma pequena parcela, mas o suficiente para superestimar a TFG. Em termos gerais, 7%-10% da creatinina presente na urina é secretada. Avaliação laboratorial da função renal Apesar de superestimar a TFG e depender da massa muscular, o clearance de creatinina continua sendo um dos marcadores mais usados na avaliação da função renal. Ele pode ser dosado diretamente com uma amostra de sangue e outra de urina em 24 horas consecutivas, aplicando-se a fórmula TFG = (concentração urinária X volume)/concentração plasmática. Avaliação laboratorial da função renal Cistatina C Proteína inibidora da proteinase da cisteína: baixo peso molecular (13 kDa com 122 aminoácidos). É livremente filtrada pelos glomérulos. Depois de filtrada, ela é completamente reabsorvida e metabolizada, não sendo excretada na urina nem retornando à corrente circulatória. Estima a TFG sem a necessidade de dosagem urinária. Não há variação significativa de intervalos de referência entre população masculina e feminina, em função de sua produção ser constante em todos os tecidos do organismo, diferente da creatinina, que depende da massa muscular. Avaliação laboratorial da função renal Utiliza radioimunoensaio, outros métodos radiométricos, ensaios fluorimétricos e imunoquímicos foram desenvolvidos. Atualmente, imunoensaios homogêneos automatizados, utilizando partículas de látex ou poliestireno ligadas a anticorpos monoclonais específicos contra cistatina C, afiguram-se como a metodologia mais adequada para rotinas laboratoriais. Alto custo do exame e a não-inserção do procedimento laboratorial nas principais tabelas dos planos de assistência suplementar de saúde inviabilizam o seu uso clínico. Avaliação laboratorial da função renal Proteinúria Didaticamente, a proteinúria pode ser dividida em padrões: - Glomerular : perda da albumina sérica na urina junto com proteínas de tamanho semelhante, como antitrombina, transferrina, pré-albumina, α1-glicoproteína ácida e α1-antitripsina. Pode ser detectada a gravidade do dano glomerular quando da presença de proteínas maiores, como a α2-macroglobulina e a lipoproteína β. Padrão eletroforético das proteínas urinárias semelhante ao encontrado no plasma. Por isso, é recomendada a realização simultânea de eletroforese de proteínas séricas e urinárias. Avaliação laboratorial da função renal - Tubular: perda protéica, em geral inferior a 1 g/dia. As proteínas de baixo peso molecular (α1-microglobulina, β2-microglobulina, globulinas β e as cadeias leves de imunoglobulinas). Observado em hemólise intravascular, rabdomiólise e mieloma múltiplo. Podem levar a necrose tubular devido ao aumento da concentração intracelular nos túbulos proximais. Métodologia : azul de Coomassie, Ponceau S, cloridrato de benzentônio, molibdato de pirogalol vermelho. Avaliação laboratorial da função renal Dismorfismo eritrocitário A baixa complexidade e o baixo custo fazem desse exame não-invasivo uma boa ferramenta laboratorial na análise de lesão renal. As ressalvas ficam por conta de ser um exame dependente de observador, além da sensibilidade em detectar a lesão glomerular (abaixo dos 80%). Avaliação laboratorial da função renal Microalbuminúria A microalbuminúria é definida como a presença de 30 a 300 mg de albumina na urina de 24 horas, ou uma taxa de excreção de 20 a 200 μg de albumina por minuto. O mecanismo fisiopatológico que explicaria a microalbuminúria está embasado em um processo inflamatório sistêmico que levaria a uma disfunção endotelial e um conseqüente aumento da permeabilidade capilar. Metodologia: mais utilizada é a imunométrica (nefelometria ou turbidimetria) e, em menor freqüência, a radiometria Avaliação laboratorial da função renal Proteínas ligadas a ácidos graxos: fração hepática (L-FABP) - É um grupo de proteínas intracelulares pertencentes à família das lipocalinas. Está expressa no túbulo proximal , e sua presença na urina está associada à lesão tubulointersticial renal. A vantagem desse marcador é sua especificidade renal. Marcadores tradicionais que são usados atualmente, como proteinúria, albuminúria e clearance de creatinina, estão baseados na produção endógena à distância, ao contrário da L-FABP(43). Nos testes tradicionais, a idade, o sexo, a massa muscular e patologias não-renais podem interferir no resultado. Avaliação laboratorial da função renal Proteínas ligadas a ácidos graxos: fração hepática (L-FABP) - Outro avanço com o uso da L-FABP é que, em geral, os marcadores medem principalmente a TFG ou lesão glomerular, ao passo que as L-FABP estão associadas com o seguimento tubulointersticial, que para alguns autores é mais relevante na análise da função renal. Mostrou aplicabilidade clínica em diabetes do tipo 2, doença glomerular crônica, doença renal policística, glomeruloesclerose focal, nefropatia por IgA, nefropatia induzida por contraste radiológico, choque séptico, após transplante em doadores renais, e em crianças prematuras. Método: ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA). Avaliação laboratorial da função renal AULA 10 – SISTEMA HEPATOBILIAR BIOQUÍMICA CLÍNICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS HEPATITES VIRAIS AULA 11– TESTE DO PEZINHO BIOQUÍMICA CLÍNICA
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