Buscar

AULAS BIOQUIMICA CLINICA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

BIOQUÍMICA CLÍNICA
AULA 01 – COLETA DE SANGUE
AULA 02 – FOTOMETRIA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
AULA 03 – GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
COLETA DE SANGUE
AULA 04 
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
BIOQUÍMICA CLÍNICA
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
 
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
Método de análise baseado em medidas de absorção de radiação eletromagnética. 
 Espectrofotometria Óptica
Comprimento de onda corresponde a luz visível ou ultra-violeta: 
faixa entre aproximadamente 180 a 800 nm
FOTOMETRIA
37
FOTOMETRIA
Vários fenômenos podem ocorrer com a radiação luminosa, como: reflexão, refração, espalhamento ou ser absorvida pelo material.
FOTOMETRIA
39
Transmitância 
É a fração da luz incidente em um comprimento de onda específico, que passa por uma amostra de matéria. 
Medida em valor percentual (%)
T = I / I0
FOTOMETRIA
40
É a capacidade do material em absorver radiações em frequência específica. 
Medida em valor numérico pelo cálculo abaixo.
A = - log10 T
Absorbância
FOTOMETRIA
Absorbância X Transmitância
 Descoberta pela primeira vez em 1729 pelo matemático, geofísico e astrônomo francês Pierre Bouguer (1698-1758). 
Autoria atribuída de forma errada ao matemático, físico e astrônomo francês Johann Lambert (1728-1777). 
 Lambert (1760) citou Bouguer e constatou que a fração de luz que é absorvida por uma amostra é independente da potência radiante incidente (Pλo). 
 Este fato é conhecido como Lei de Lambert, embora, só seja verdadeira se Pλo for pequeno e se a extensão de outros fenômenos como a dispersão da luz ou reações fotoquímicas for desprezável. 
Só 92 anos depois a lei foi modificada incluindo a concentração da solução no cálculo, August Beer (1825-1863), físico e matemático alemão 
Lei de Beer-Lambert
Quando um feixe de luz monocromática, atravessava um meio transparente homogêneo, cada camada deste meio absorvia igual a fração de luz que atravessava, independentemente da intensidade da luz que incidia. 
A partir desta conclusão foi enunciada a seguinte lei:" A intensidade da luz emitida decresce exponencialmente à medida que a espessura do meio absorvente aumenta aritmeticamente ".
Lei de Beer-Lambert
44
I0 = intensidade da radiação incidente 
I = intensidade transmitida pela amostra
l = comprimento
I = I0 10-Ɛlc
Lei de Beer-Lambert
 Beer em 1852 observou a relação existente entre a transmissão e a concentração do meio onde passa o feixe de luz. 
 Uma certa solução absorve a luz proporcionalmente à concentração molecular do soluto que nela encontra, isto é, " A intensidade de um feixe de luz monocromático decresce exponencialmente à medida que a concentração da substância absorvente aumenta aritmeticamente ".
Lei de Beer-Lambert
Transmitância
T = I / I0
T = 10-Ɛlc
Na lei de Lambert-Beer 
Absorbância
A = - log10 T
Na lei de Lambert-Beer 
A = log10(10-Ɛlc)
O valor do coeficiente de absorção α varia segundo os materiais absorventes e com o comprimento de onda para cada material em particular. 
Deve ser determinado experimentalmente.
A lei tende a não ser válida para concentrações muito elevadas, especialmente se o material dispersa muito a luz.
A relação da lei entre concentração e absorção de luz é a base do uso de espectroscopia para determinar a concentração de substâncias em química analítica.
Lei de Beer-Lambert
Para a correta utilização e aplicação da lei de Lambert-Beer, é necessário que estejam reunidos alguns pré-requisitos:
As partículas (átomos, moléculas) presentes em solução devem absorver a luz de forma independente entre si; 
O meio absorvente deve ser homogêneo (solução) e não dispersar a radiação;
A radiação incidente deve estar colimada (raios paralelos entre si) e deve atravessar a mesma distância durante a qual interage com as partículas existentes em solução;
Lei de Beer-Lambert
A radiação deve ser monocromática, isto é, ser composta por apenas um comprimento de onda selecionado (normalmente, correspondente ao comprimento de onda para o qual a absorvância da espécie em estudo é máxima);
O fluxo da radiação incidente não pode induzir processos que impliquem a desestabilização dos átomos, moléculas ou ions, como por exemplo excitação eletrônica que dê origem a fenômenos de fluorescência ou fosforescência.
Lei de Beer-Lambert
Concentração de uma substância é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvida ou inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida.
Concentração do padrão = Concentração do teste (amostra)
 Absorbância do padrão Absorbância do teste (amostra)
Concentração do teste: Conc. padrão x Abs. teste (amostra)
			 Absorbância do padrão
Lei de Beer-Lambert 
Aplicação laboratorial
Fator: Concentração do padrão 
	Absorbância do padrão
(Constante)
(Constante)
Concentração do teste: fator x Abs. teste (amostra)
			
Concentração do teste: Conc. padrão x Abs. teste (amostra)
			 Absorbância do padrão
Lei de Beer-Lambert
É um instrumento que serve para medir a intensidade da luz em função de um comprimento de onda específico.
Espectrofotômetro
Espectrofotômetro
Espectrofotômetro
A amostra deve estar em um recipiente (cubeta) de quartzo quando a radiação for na região espectral do ultravioleta.
Quando for na região da luz visível usa-se os de vidro por ter uma melhor dispersão.
Os detectores devem ser altamente sensíveis.
Os dados obtidos pelo detector são enviados para um dispositivo de processamento de dados.
(a) lâmpada de deutério/tungstênio; (b) lente da fonte; (c) obturador; (d) amostra; (e) lente espectrográfica; (f) fenda; (g) rede de difração; (h) arranjo de detectores
Luz UV 
Lâmpada de gás hidrogênio
Mercúrio
Luz Visível 
Tungstênio 
Espectrofotômetro
Espectrofotometria de Luz Visível
Cubeta de Vidro ou Plástico
Espectrofotometria de Luz Ultravioleta
Cubeta de Quartzo
Espectrofotômetro
Espectrofotômetro
REAÇÕES NO LABORATÓRIO
REAÇÕES NO LABORATÓRIO
REAÇÕES NO LABORATÓRIO
REAÇÕES NO LABORATÓRIO
REAÇÕES NO LABORATÓRIO
REAÇÕES NO LABORATÓRIO
REAÇÕES NO LABORATÓRIO
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
FINALIDADE DA GESTÃO DA QUALIDADE
 Identificar os erros e implementar ações corretivas ou preventivas para eliminar a possibilidade de ocorrer novamente. 
 Melhorar a imagem do serviço laboratorial ante a classe médica, os clientes e a comunidade em geral. 
Melhorar a auto estima de todo o pessoal que trabalha no laboratório.
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
 Na distribuição normal da lei de Gauss: 
 Medições com valores maiores que os esperados numa faixa aceitável, aumentam o erro aleatório, assim chamado, simplesmente, como erro aleatório.
 Se a distribuição dos pontos deixa de apresentar oscilação em torno da média, tem-se então, um desvio do esperado na distribuição normal e é sistemático, caracterizando, algumas vezes, um erro dessa natureza. 
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
 O Controle Interno da Qualidade (CIQ) em laboratórios clínicos deve ser capaz de detectar os erros de medidas, de forma adequada, no material de controle, com o objetivo de aumentar a previsibilidade da qualidade dos resultados de amostras de pacientes. 
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA
CLÍNICA
 Pode haver erro sistemático quando:
- os valores do controle excedem algum limite em uma quantidade específica de observações consecutivas;
- os valores do controle estão no mesmo lado da média em sete dias consecutivos, sem necessariamente ultrapassarem os limites.
os valores do controle em sete dias consecutivos mostrarão uma tendência crescente ou decrescente, não necessariamente ultrapassando algum limite.
O erro sistemático é o tipo mais frequente, em geral, decorrente de problemas persistentes e mais fáceis de serem descobertos e solucionados. Eles têm uma direção certa (para mais, ou para menos) e se relacionam com as variações da média.
 O erro aleatório, aponta para a maior variabilidade do sistema, significando o alargamento da curva de distribuição dos resultados do controle, a Curva de Gauss. Se relacionam com a imprecisão (DP e CV) e suas causas são de esclarecimento mais difícil.
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Quando um teste diagnóstico produz uma medida contínua é conveniente selecionar um limiar de reatividade (LR, ou cut
off) para calcular a sensibilidade e especificidade do método. Um teste perfeito seria aquele sem falsos positivos e falsos
negativos, o que na prática não existe. No entanto, dependendo do objetivo do teste, devem ser utilizados LR diferentes.
O gráfico abaixo apresenta a distribuição de títulos de anticorpos relacionados a uma determinada doença em indivíduos
sadios (A) e doentes (B).
Limites de detecção
Limite
Inferior
Limite
Superior
Sadio
Doente
VN
FN
VP
FP
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE - CONTROLES
BIOQUÍMICA CLÍNICA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE - CONTROLES
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Regras de Westgard
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Regras de Westgard
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
GESTÃO DA QUALIDADE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
DIABETES - TIPOS
DIABETES - TIPOS
DIABETES - TIPOS
DIABETES - TIPOS
DIABETES - TIPOS
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES - SINTOMAS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES – DIAGNÓSTICO
DIABETES – DIAGNÓSTICO
DIABETES – DIAGNÓSTICO
Glicose
Colorimétrico - Ponto Final
Cinético
DIABETES – DIAGNÓSTICO
Glicose
DIABETES – DIAGNÓSTICO
Frutosamina
DIABETES – DIAGNÓSTICO
Frutosamina
DIABETES – DIAGNÓSTICO
Hemoglobina glicada
DIABETES – DIAGNÓSTICO
Hemoglobina glicada
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES - COMPLICAÇÕES
DIABETES - COMPLICAÇÕES
Cetoacidose diabética: tipo 1 e menos tipo 2; glicemia > 250; pH<7,3; bicarbonato <15; cetonemia e cetonúria.
Estado hiperglicêmico hiperosmolar: tipo 2; ocorre distúrbio neurológico, hiperglicemia, hiperosmolaridade, desidratação profunda e cetose mínima.
Hipoglicemia
Acidose lática
Doença renal
Hiperlipidemia
Complicações microvasculares: retinopatia e nefropatia
Complicações macrovasculares: hipertensão, doença arterial coronária, doença vascular periférica, doença cerebrovascular, hiperlipidemia, neuropatia e lesões nas extremidades dos membros inferiores.
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
(Ultra-rápida)
(Rápida)
(Intermediária)
(Ultra-Longa)
(Longa)
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
DIABETES E OUTRAS DESORDENS DOS CARBOIDRATOS
AULA 05– AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
BIOQUÍMICA CLÍNICA
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
PROTEÍNAS TOTAIS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
Eletroforese em gel de agarose
A agarose é um polímero extraído de algas marinhas. Forma uma rede que “segura” as moléculas durante a migração. Dependendo da concentração de agarose, tem-se uma diferença no gradiente de separação. Quanto maior a concentração, maior a capacidade de distinguir fragmentos, ou seja, maior a definição. Os géis de agarose são, geralmente, corados com soluções de brometo de etídio (EtBr), uma substância intercalante que revela os ácidos nucléicos ao fluorescer sob luz ultravioleta.
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
Eletroforese em gel de poliacrilamida
A poliacrilamida é uma mistura de dois polímeros: acrilamida e bisacrilamida. A acrilamida é uma molécula linear e a bisacrilamida é em forma de "T". Misturando essas duas moléculas, tem-se a formação de uma "rede". 
Para preparar um gel de poliacrilamida, deve-se misturar as duas substâncias formadoras nas concentrações desejadas, colocá-las em um suporte de vidro, e adicionar Temed e S208, que atuam como catalizadores da polimerização. A identificação dos produtos pode ser feita pelo brometo de etídio, mas o nitrato de prata é mais utilizado.
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
ELETROFORESE DE PROTEÍNA
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
AULA 06– ENZIMAS
BIOQUÍMICA CLÍNICA
ENZIMAS
ENZIMAS
ENZIMAS - AMILASE
ENZIMAS - LIPASE
ENZIMAS – FOSFATASE ALCALINA
ENZIMAS – FOSFATASE ÁCIDA
ENZIMAS - TRANSAMINASES
ENZIMAS - TRANSAMINASES
ENZIMAS – GAMA GT
ENZIMAS – LACTATO DESIDROGENASE
ENZIMAS - CREATINOQUINASE
ENZIMAS - CREATINOQUINASE
ENZIMAS
Marcadores de lesão miocárdica
Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio
Não gera potencial de ação;
Não produz vetores;
Não se despolariza e não se repolariza;
Não se contrai, apenas conduz o estímulo; 
Promove reações teciduais com liberação de mediadores da dor;
Libera proteínas celulares para o sangue: 
 CK-MB, Troponinas, Mioglobina.
Alteração histológica irreversível - Célula Necrosada 
Sintomatologia Clínica
Alterações no ECG
Elevação de enzimas
Alterações na contratilidade cardíaca: hipocinesia
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
. Características da dor
. Sintomas associados
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
SINTOMATOLOGIA
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS
O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise do ECG 12 derivações, o qual apresenta alterações de ST / T / onda Q importante.
ECG normal.
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
Miocárdio Íntegro
Infarto recente
Infarto antigo
ECG normal
Elevação de ST
Onda Q importante
Inversão de onda T
Mioglobina
2 a 3 h
6 a 9h
18 a 24h
Alta sensibilidade, detecção precoce de IAM, detecção de reperfusão.
Baixa especificidade, rápido retorno ao normal
Troponinas
3 a12h
10 a 24 h
10 a
5 dias
Bom para estratificação de risco, maior sensibilidade e especificidade que CK-MB. Diagnóstico tardio.
Baixa sensibilidade para diagnóstico com menos de 6 horas de sintomas. Limitado para diagnóstico de reinfarto.
CK-MB
3 a12 h
10 a 24 h
3 a 4 dias
Método de dosagem rápido e maior custo-eficiência. Bom para diagnóstico de reinfarto precoce.
Baixa especificidade em trauma ou cirurgia. Baixa sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h.
Marcador
Início
Pico
Normal
Vantagens
Desvantagens
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
AULA 07– GASOMETRIA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico.
pH => Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose.
PO2 => exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares
PCO2 => exprime a eficácia da ventilação alveolar
Se a PCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória.
Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória.
HCO3=> As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos.
Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica.
Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica.
AULA 08– LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS
BIOQUÍMICA CLÍNICA
LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS
A avaliação laboratorial das dislipidemias é definida pelas determinações de:
 Colesterol Total
 Triglicerídeos
 Colesterol ligado a HDL 
 Colesterol ligado a LDL 
Em situações especiais, outros marcadores são utilizados:
Proteína C reativa de alta sensibilidade
Homocisteína
Lipropoteína a
Fibrinogênio
Antígeno do PA-1 e t-PA.
LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS
LIPÍDIOS, LIPOPROTEÍNAS E APOLIPOPROTEÍNAS
O método considerado de referência do Center for Disease, Control and Prevention (CDC) para a determinação do LDL, é um método que requer a ultracentrifugação com precipitação química, e foi denominado quantificação beta porque as LDL são também denominadas lipoproteínas de migração beta na terminologia eletroforética. Por se tratar de um método impraticável nos laboratórios clínicos, a beta quantificação está restrita a centros especializados e de pesquisa e, apesar de haver vários outros métodos disponíveis para determinação de LDL, muitos laboratórios de rotina utilizam a estimativa do colesterol LDL através da fórmula de Friedewald.
CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
Fase 1 – Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes
Fase 2 – Escore de risco
Fase 3 – Fatores agravantes 
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
Fase 1 – Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes 
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
Fase 1 – Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes 
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
Fase 2 – Escore de risco
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
Fase 2 – Escore de risco
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
Fase 3 – Fatores agravantes 
 RISCO CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE 
Fase 3 – Fatores agravantes 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DAS DISLIPIDEMIAS 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DAS DISLIPIDEMIAS 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS DISLIPIDEMIAS 
Estatinas
Resinas 
Ezetimiba 
Niacina 
Fibratos 
Ácidos graxos ômega 3 
NOVOS FÁRMACOS 
Inibidores da proteína de transferência de éster de colesterol (CETP) 
Inibidor da Microsomal Transfer Protein (MTP) 
Inibidores do Proprotein convertase subtilisin kexin type 9 (PCSK9) 
Inibidores da síntese de apolipoproteína B 
AULA 09– FUNÇÃO E LESÃO RENAL
BIOQUÍMICA CLÍNICA
A cada minuto os rins recebem cerca de 1.200 a 1.500 ml de sangue (os quais são filtrados pelos glomérulos) e geram 180 ml/minuto de um fluido praticamente livre de células e proteínas, tendo em vista que essa membrana biológica permite a passagem de moléculas de até 66 kDa. 
Os túbulos proximal e distal, a alça de Henle e o ducto coletor se encarregam de reabsorver e secretar íons e outras substâncias, garantindo o equilíbrio homeostático, tudo isso regulado por uma série de hormônios, destacando-se o sistema renina-angiotensina-aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH), além de outras substâncias, como o óxido nítrico.
Avaliação laboratorial da função renal
Uréia
Principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de proteínas pelo organismo, sendo 90% excretados pelos rins e correspondendo a aproximadamente 75% do nitrogênio não-protéico excretado. 
 O restante da uréia é eliminado basicamente pelo trato gastrintestinal e pela pele. 
 Apesar de ser filtrada livremente pelo glomérulo, não ser reabsorvida nem secretada ativamente, a uréia é um fraco preditor da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) , pois 40%-70% retornam para o plasma por um processo de difusão passiva, que é dependente do fluxo urinário. 
A razão uréia sérica/creatinina sérica pode indicar estados patológicos diferentes.
 Baixo: necrose tubular aguda, baixa ingestão de proteínas, condições de privação alimentar ou redução da síntese de uréia por insuficiência hepática. 
 Alto: diminuição do fluxo sangüíneo renal, aumento na ingestão protéica, ou sangramento gastrintestinal; processos obstrutivos pós-renais, como tumores ou estenose de vias urinárias. 
 Outra utilidade da uréia está na sua dosagem urinária, que pode fornecer informação crucial no campo da nutrição e tem sido utilizada em pacientes internados para monitoramento de dietas especiais.
Avaliação laboratorial da função renal
Creatinina
 Produto residual da creatina ( tecido muscular, 1%-2% da creatina livre se converte espontânea e irreversivelmente em creatinina todos os dias).
 Dependente da massa muscular e não apresenta grandes variações diárias.
 Filtrada livremente no glomérulo. Ao contrário da uréia, a creatinina é ativamente secretada em uma pequena parcela, mas o suficiente para superestimar a TFG. 
 Em termos gerais, 7%-10% da creatinina presente na urina é secretada. 
Avaliação laboratorial da função renal
 Apesar de superestimar a TFG e depender da massa muscular, o clearance de creatinina continua sendo um dos marcadores mais usados na avaliação da função renal. Ele pode ser dosado diretamente com uma amostra de sangue e outra de urina em 24 horas consecutivas, aplicando-se a fórmula 
TFG = (concentração urinária X volume)/concentração plasmática. 
Avaliação laboratorial da função renal
Cistatina C
Proteína inibidora da proteinase da cisteína: baixo peso molecular (13 kDa com 122 aminoácidos). É livremente filtrada pelos glomérulos. 
 Depois de filtrada, ela é completamente reabsorvida e metabolizada, não sendo excretada na urina nem retornando à corrente circulatória. 
 Estima a TFG sem a necessidade de dosagem urinária. 
 Não há variação significativa de intervalos de referência entre população masculina e feminina, em função de sua produção ser constante em todos os tecidos do organismo, diferente da creatinina, que depende da massa muscular.
Avaliação laboratorial da função renal
Utiliza radioimunoensaio, outros métodos radiométricos, ensaios fluorimétricos e imunoquímicos foram desenvolvidos. Atualmente, imunoensaios homogêneos automatizados, utilizando partículas de látex ou poliestireno ligadas a anticorpos monoclonais específicos contra cistatina C, afiguram-se como a metodologia mais adequada para rotinas laboratoriais. 
 Alto custo do exame e a não-inserção
do procedimento laboratorial nas principais tabelas dos planos de assistência suplementar de saúde inviabilizam o seu uso clínico. 
Avaliação laboratorial da função renal
Proteinúria
Didaticamente, a proteinúria pode ser dividida em padrões:
- Glomerular : perda da albumina sérica na urina junto com proteínas de tamanho
semelhante, como antitrombina, transferrina, pré-albumina, α1-glicoproteína ácida e α1-antitripsina. 
Pode ser detectada a gravidade do dano glomerular quando da presença de proteínas maiores, como a α2-macroglobulina e a lipoproteína β. 
Padrão eletroforético das proteínas urinárias semelhante ao encontrado no plasma. Por isso, é recomendada a realização simultânea de eletroforese de proteínas séricas e urinárias.
Avaliação laboratorial da função renal
- Tubular: perda protéica, em geral inferior a 1 g/dia. As proteínas de baixo peso molecular (α1-microglobulina, β2-microglobulina, globulinas β e as cadeias leves de imunoglobulinas). 
Observado em hemólise intravascular, rabdomiólise e mieloma múltiplo. 
 Podem levar a necrose tubular devido ao aumento da concentração intracelular nos túbulos proximais. 
Métodologia : azul de Coomassie, Ponceau S, cloridrato de benzentônio, molibdato de pirogalol vermelho. 
Avaliação laboratorial da função renal
Dismorfismo eritrocitário
A baixa complexidade e o baixo custo fazem desse exame não-invasivo uma boa ferramenta laboratorial na análise de lesão renal. As ressalvas ficam por conta de ser um exame dependente de observador, além da sensibilidade em detectar a lesão glomerular (abaixo dos 80%).
Avaliação laboratorial da função renal
Microalbuminúria
A microalbuminúria é definida como a presença de 30 a 300 mg de albumina na urina de 24 horas, ou uma taxa de excreção de 20 a 200 μg de albumina por minuto. O mecanismo fisiopatológico que explicaria a microalbuminúria está embasado em um processo inflamatório sistêmico que levaria a uma disfunção endotelial e um conseqüente aumento da permeabilidade capilar.
Metodologia: mais utilizada é a imunométrica (nefelometria ou turbidimetria) e, em menor freqüência, a radiometria
Avaliação laboratorial da função renal
Proteínas ligadas a ácidos graxos: fração hepática (L-FABP)
- É um grupo de proteínas intracelulares pertencentes à família das lipocalinas.
Está expressa no túbulo proximal , e sua presença na urina está associada à lesão tubulointersticial renal.
 A vantagem desse marcador é sua especificidade renal. 
 Marcadores tradicionais que são usados atualmente, como proteinúria, albuminúria e clearance de creatinina, estão baseados na produção endógena à distância, ao contrário da L-FABP(43).
 Nos testes tradicionais, a idade, o sexo, a massa muscular e patologias não-renais podem interferir no resultado.
Avaliação laboratorial da função renal
Proteínas ligadas a ácidos graxos: fração hepática (L-FABP)
- Outro avanço com o uso da L-FABP é que, em geral, os marcadores medem principalmente a TFG ou lesão glomerular, ao passo que as L-FABP estão associadas com o seguimento tubulointersticial, que para alguns autores é mais relevante na análise da função renal. 
Mostrou aplicabilidade clínica em diabetes do tipo 2, doença glomerular crônica, doença renal policística, glomeruloesclerose focal, nefropatia por IgA, nefropatia induzida por contraste radiológico, choque séptico, após transplante em doadores renais, e em crianças prematuras.
Método: ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA).
Avaliação laboratorial da função renal
AULA 10 – SISTEMA HEPATOBILIAR
BIOQUÍMICA CLÍNICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
FUNÇÃO HEPÁTICA
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
HEPATITES VIRAIS
AULA 11– TESTE DO PEZINHO
BIOQUÍMICA CLÍNICA

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais