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Projota...O homem q não tinha nd...

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TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Esdra Regina 	 RA 1621654	
 	 RA 	
 	 RA 	
 	 RA 	
 	 RA 	
 	 RA 	
 POLO VARZEA PAULISTA
 2017
Unip-Universidade Paulista Interativa
Licenciatura de Artes Visuais
TRABALHO EM GRUPO – TG
ESDRA REGINA FERREIRA SIMONATO_RE 1621654
LICENCIATURA EM ARTE VISUAL
 POLO
VARZEA PAULISTA 2017
TG - RESENHA CRÍTICA
VÍDEOCLIPE “O HOMEM QUE NÃO TINHA NADA” / PROJOTA
 Recentemente, Projota, músico e compositor lançou o videoclipe “O homem que não tinha nada” com participação da cantora Negra Li.
 Dirigido por Lua Voigt, o vídeo explora a vida de um homem que não tinha nada, comum a qualquer brasileiro que ralo dia após dia para colocar comida em casa. Trata-se de uma ode à população do país que continua trabalhando duro enquanto espera um futuro melhor.
 “O homem que não tinha nada" é uma canção composta por José Pereira Tiago Sabino, conhecido pelo seu nome artístico, Projota. A música narra a história de um típico brasileiro batalhador que, apesar de ter que lidar com os obstáculos da vida, nunca deixa de ter fé.
 Na canção, o rapper Projota conta a história de Josué: um homem trabalhador que acorda cedo encontra um trem lotado todos os dias, cuida da família, é cercado por epidemias, trabalha como faxineiro e, apesar de não ter nada de valioso na vida, têm fé e um sorriso estampado no rosto. 
 No final da canção, Josué acaba sendo assassinado por outro homem -- que também não tinha nada. 
 Assim, o homem batalhador que não tinha nada, no começo, não tinha mais a vida, que foi tirada por outro homem que não tinha nada, mas uma faca. 
 A canção é recheada de rimas e frases emocionantes. Alguns versos devem ser analisados mais profundamente. 
O homem que não tinha nada acordou bem cedo
Com a luz do sol, já que não tem despertador.
Ele não tinha nada então também não tinha medo
E foi pra luta, como faz um bom trabalhador.
 Os versos acima nos mostra a batalha enfrentada por Josué. Ademais, é importante notar que ele "foi pra luta", como é descrito nos versos. 
O homem que não tinha nada
Encontrou outro homem que não tinha nada
Mas esse tinha uma faca
Queria o pouco que ele tinha, ou seja, nada.
Na paranoia, Nóia, quem não ganha te ataca.
O homem que não tinha nada agora já não tinha vida
Deixou pra trás três filhos e sua mulher
O povo queimou pneu, fechou avenida.
E escreveu no asfalto: Saudade do Josué
 Ainda mais, os versos acima nos mostra que Josué acaba morrendo, deixando o pouco que ele tinha para trás. Prova a dificuldade do povo brasileiro que, apesar de batalhar, encontra a perda de vida pela falta de segurança. 
Então me deixe tentar... Então me deixe tentar
Então me deixe tentar... Então me deixe tentar
 Por fim, ambos os versos acima, que são os últimos da canção, mostram o pedido brasileiro pela oportunidade. Num país onde a classe alta tem mais oportunidade que a baixa, é pedido, através de uma música, tratamento igual e oportunidade para tornar o país um país melhor. 
 Afinal, a música representa o típico brasileiro de uma classe baixa que, apesar de ter que lidar com as inconveniências que giram em torno de suas vidas, precisam trabalhar duro para sustentar uma família e apoiar os filhos. 
 Nesse ínterim, podemos notar que a atual classe baixa brasileira passa por os problemas descritos na canção. É evidente que os pobres possuem menos oportunidades do que os ricos.
 Apesar das dificuldades, o governo brasileiro já programou um sistema para oferecer oportunidade para pessoas como Josué, que, infelizmente, não possuem a mesma chance que outros. Foi fundado na Universidade de São Paulo o projeto de Inclusão Social da USP: Inclusp. A principal meta é oferecer oportunidades para os que não tiveram muita oportunidade na vida.
 Embora o assunto seja controverso, é um bom começo para ajudar o Brasil a lutar contra a falta de oportunidade, como narra a canção de Projota. Ou seja, a canção, ultimamente, faz uma crítica indireta ao Brasil e mostra uma faceta da população brasileira. 
 É um comovente videoclipe que retrata a realidade de boa parte da sociedade, às vezes marginalizada, que tem sua vida rotulada por quem (por preconceito, desinformação, discriminação) desconhece o mundo ao redor.
 
 Um vídeo para serem observados pequenos detalhes como a palavra "Lost" pichada na parece, o consumo de drogas, e outros mais que uma turma pode perceber neste letramento visual e contextualização artística, histórica, cultural e social.
 O videoclipe é uma intertextualidade da canção, que usa o romantismo – narrativo universo comum (Ann Kaplan) – que narra à história de Josué que era casado, pai, pobre e trabalhador que saía todos os dias para trabalhar e sustentar sua família; até que um desses dias ele foi assassinado. Usa-se também o socialmente consciente – ideologia, protesto (Ann Kaplan) – que protesta pela desigualdade social e marginalidade, “um homem que não tinha nada que foi morto pelo um homem que também não tinha nada só que tinha uma faca”.
 Essas categorias (romantismo e socialmente consciente) ocorrem de formas naturais e até mesmo despercebidas, pois o público se aconchega e até mesmo se identifica com o enredo do curta, por mostrar um personagem que tem uma vida simples que vive em um ambiente hostil e com a junção da letra da canção, história do videoclipe, estilo musical do cantor e jogo de câmeras/cores nos faz chegar a uma reflexão.
 Desigualdade social passa despercebida pela sociedade, e só percebemos que ela existe quando ocorre algum crime. O que é falho. Essa reflexão remete um clima melancólico, mesmo com o erro de desapercebemos a desigualdade ainda há esperança, assim como o videoclipe mostra que a vida continua com ou sem Josué e com o refrão da música “O ser humano é falho, hoje mesmo falhei, ninguém nasce sabendo, então me deixe tentar...”
 Projota que é um cantor de rap - Rap é um estilo musical em que o texto é mais importante que a linha melódica e que causa grande impacto cultural por citar a realidade - nos conscientiza que mesmo com uma sociedade cheia de falhas, devemos sempre tentar ser alguém melhor.
 A música traz diversas críticas sociais tanto em sua letra quanto em seu clipe. Questões como tráfico de drogas, vida na periferia e favelas, a pobreza da grande massa brasileira, problemas em transporte e violência são alguns dos temas abor dados.
  Parabéns Projota, por conseguir contar uma excelente e comovente história de um "homem que não tinha nada”, um homem comum, pobre e trabalhador, que sempre esta com sorriso no rosto, que é morto por “outro homem que não tinha nada”, e, ambos, simplesmente sofriam com a maneira de ser da sociedade. 
 O refrão da música, entoada pela cantora Negra Li, revela que a culpa de todas as situações ocorridas, não apenas com o crime, mas, também com a desigualdade social ocorrem apenas por problemas na sociedade que os homens moldaram. Todo homem é falho, ninguém é perfeito... Mas, a canção ainda faz um pequeno apelo "ninguém nasce sabendo, então me deixa tentar”.
 "O homem que não tinha nada, tinha de tudo (...)
 Dentro da sua alma muito conteúdo,
 E mesmo sem ter quase nada ele ainda tinha fé”
  A Musica ainda nos faz pensar: O que é "nada"? Existe definição? É a questão que Oscar Wilde dizia: Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo? Ou pode ser como disse Paulo Coelho: Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegueestar certo duas vezes por dia? 
Em minha opinião, o nada é algo relativo à necessidade da pessoa, ela pode ter nada, mas, ao mesmo tempo ter tudo. Ou seja, ela não tem nada de grande valor material, mas, tem grandes valores que o fazem feliz! Talvez o "Nada" tenha haver com a inutilidade, coisas que achamos que necessitamos ter, mas, na verdade não precisamos! 
 "O homem que não tinha quase nada, tinha muita fé", diz a canção e nós, educadores, professamos diariamente uma fé na educação, no ato de educar, apesar dos pesares, muitas vezes sendo motivados uns pelos outros... Todos falharam, somos humanos. Ninguém nasce sabendo, por isso a necessidade das trocas de saberes, das dúvidas e certezas, da formação continuada e tudo mais...
 Concluindo Parabéns ao Rapper Projota por ter feito essa belíssima musica nos emociona e nos faz pensar... 
Referências Bibliográficas
BRASIL, Gaspar Záfrica. “A arte é um limite entre a marginalidade e a criminalidade”. Entrevista de Ricardo Tacioli. Portal Álbum Itaú Cultural (publicada originalmente no blogZo(Nasdeconflito).2008. Disponível em:<http://albumitaucultural.org.br/secoes/a-arte-eumlimite-entre-a-marginalidade-e-a-criminalidade-dizgaspar-do-zafrica-brasil/>
(acesso em 16 abr. 2017).
TREVISAN, Michele Kapp. A era MTV: análise da estética de videoclipe (1984- 2009).Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Disponível em: <
http://hdl.handle.net/10923/2248> (acesso em 16 abr. 2017).
GUIMARÃES, Micael L. Z. O escambo de Gaspar: rap como narrativa das relações culturais urbanas. PROA: revista de antropologia e arte, Campinas, n. 06, p. 167 - 173 2016.
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas:
Papirus, 1994.

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