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Trabalho de Práticas Informatizadas I - Estácio

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Com a globalização, os avanços tecnológicos ocorridos na década de 90 são considerados um grande marco para o mundo todo, influenciando os aspectos socioeconômicos de diversos países. Várias mudanças ocorreram pelo mundo influenciando a contabilidade, de forma positiva e negativa, melhorando em vários aspectos, tornando mais fácil o acesso a seus conteúdos, se tornando necessário ter um padrão contábil e adesão a ele por vários países, assim como o Brasil, pois afim de ganhar a confiabilidade no meio internacional foi-se necessário a adoção das normas contábeis internacionais, o que tem sido realizado de forma gradativa.
Com base nisso foi necessária a criação das Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade, as IFRS (International Financial Reporting Standards) com o objetivo de transparência e comparabilidade adequada na elaboração das demonstrações, o que possibilitou avanços para os países que a aderiram. Se trata de um conjunto de normas internacionais de contabilidade, emitidas e revisadas pelo IASB – Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade –, que tem por finalidade deixar os procedimentos contábeis e as políticos existentes mais uniformizados e de fácil entendimento a todos os usuários entre os países, assim melhorando a estrutura conceitual e proporcionando a mesma interpretação das demonstrações financeiras.
 A princípio, o mundo no âmbito empresarial, estava muito dividido quanto a escolher um padrão internacional de contabilidade, a dúvida era entre o USGAAP (normas americanas - baseado em regras) e o IFRS (normas internacionais - baseado em princípios). 
 A necessidade de criar um padrão para tornar a linguagem das empresas mais fácil é antiga. O IASC (International Accounting Standards Committee), órgão responsável pela emissão das IAS (International Accounting Standards) foi fundado em 1973 visando iniciar o processo de internacionalização.
 existia uma forte tendência, para que o USGAAP fosse adotado como padrão mundial, por conta da relevância que os Estados Unidos tinham no mercado de capitais e como investidores. 
 Quando iniciou o processo de globalização, vários escândalos coorporativos ocorridos nos EUA foram revelados, e causaram instabilidade no padrão americano, diminuído suas chances de ser escolhido na briga pela padronização global. 
 Em abril de 2001 o IASC foi substituído pelo IASB (International Accounting Standards Board) e as IAS começaram a ser substituídas pelas IFRS (que ainda estão em processo). Nesse momento a Europa procurava escolher um padrão de contabilidade, e pelo fato do enfraquecimento do padrão americano e pela desconfiança gerada, a Europa começou a avaliar a implementação das IFRSs, definindo que as empresas não precisariam alterar seus livros contábeis ou fiscais pois as IFRSs seriam aplicadas somente nas demonstrações financeiras consolidadas. Esse foi o maior motivo para que as IFRSs fossem adotadas pela Europa. 
 O mundo também começou a sua avaliação (entre o USGAAP e as IRFSs), e pelo fato das IRFSs tratarem de princípios era mais prático que elas fossem adotadas, pois o USGAAP era baseado em regras, era mais detalhado, o que dificultava o estudo e sua implementação seria mais complicada, sem falar na desconfiança que permanecia por conta dos escândalos que envolveram os EUA. Esse foi o principal motivo pelo qual a internacionalização da contabilidade e das demonstrações financeiras foram feitas através das IRFSs. 
 O brasil ainda seguia a lei 6.404/76 ("Lei das S/A") baseada em regras (conforme o USGAAP). Em termos, essa lei não evoluiu como deveria, e desde 1976 as mudanças contábeis eram anunciadas pela Receita Federal e nossa contabilidade era voltada para "atender o fisco", e não aos interesses dos investidores. O Brasil estava acomodado em relação às suas normas contábeis e de demonstrações financeiras, quando em dezembro de 2007 o Presidente Lula sancionou a Lei 11.638 que substituiu a 6.404, fazendo com que o Brasil seguisse as normas da IRFSs e presenciasse a maior revolução contábil no país em 30 anos. 
 A lei 11.638/07 manteve a estrutura já existente do CPC, que havia sido criado em 2005 pelo CFC, que visava traduzir e adaptar as normas à realidade brasileira. O CPC dividiu a emissão de pronunciamentos em duas partes que foram 14 normas e 2 orientações emitidas em 2008, e o restante foi emitido a partir de 2009. As empresas foram sujeitas a aderir as primeiras normas até 31 de Dezembro de 2008 e o restante até 31 de Dezembro de 2010. O CPC vem sofrendo alterações e modificações até hoje com intuito de melhorar e deixar mais clara as demonstrações financeiras.

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