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Modelagem de Dados em TI

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GESTÃO DE PROCESSO EM TI 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Gestão de Processos em TI 
Especificação e Modelagem de Requerimentos 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
MODELAGEM 
DE DADOS 
1 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
CENÁRIOS E 
CASOS DE USO 
2 
USER STORIES 
 PARA SERVIÇOS 
3 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Gestão de Processos em TI 
Modelagem de Dados 
• O propósito de um modelo de dados é descrever os conceitos relevantes de um domínio, os 
relacionamentos entre esses conceitos e as informações associadas a eles. 
• Um modelo de dados normalmente toma a forma de um diagrama, apoiado por descrições 
textuais. Ele representa visualmente os tipos de pessoas, lugares, coisas e conceitos que são 
importantes para o negócio, os atributos associados a eles e os relacionamentos significativos 
entre eles 
• Diagrama de Entidade Relacionamento (DER); 
• Diagrama de Classes. 
Os dois tipos de modelos de dados mais utilizados são: 
Observações: 
• Outras notações de modelagem podem ser utilizadas; 
• A notação utilizada é frequentemente determinada pela plataforma de tecnologia da 
organização. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Modelagem de Dados 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
• Geralmente, DERs são preferidos quando o modelo for usado como base para um banco de 
dados relacional, enquanto diagramas de classes são preferidos para apoiar o 
desenvolvimento orientado a objetos. 
• Analistas de negócios, que terão de usar esses modelos, devem compreender as 
características específicas de cada tipo de modelo de dados – eles servem para propósitos 
similares, mas têm algumas importantes diferenças conceituais que surgem na prática. 
Modelagem de Dados 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
• Modelo lógico de dados descreve as informações relevantes a uma organização; 
• Modelo lógico de dados de alto nível pode focar somente nas descrições das entidades, atributos 
e relacionamentos de maior importância; 
Modelagem de Dados 
• Modelo lógico de dados detalhado comunica descrições abrangentes de todas as entidades, 
atributos e relacionamentos; 
• Modelo físico de dados descreve como os dados são armazenados e gerenciados em um 
aplicativo de software. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Modelagem de Dados 
Atributo 
• Define uma determinada parte da informação associada a um conceito – o quanto de informação 
pode ser capturada nele, os valores permitidos e o tipo de informação que ele representa. 
Conceito 
• É algo de significância para o domínio que está sendo descrito, de cujos dados a organização 
necessita. Cada tipo de conceito deve ter um identificador único (um tipo de atributo) que 
diferencia entre instâncias reais do conceito. 
 
• Conceitos são referenciados como entidades em DERs, e como classes em um diagrama de classes 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Modelagem de Dados 
Fonte: IIBA International Institute of Business Analisys. Guia para o Corpo 
de Conhecimento de Análise de Negócios GUIA BABOK - Versão 2.0. p. 170. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Nome: Um único nome para o atributo. Outros nomes usados pelas partes interessadas podem 
ser capturados como aliases. 
Valores/Significados: Uma lista de valores aceitáveis para o atributo. Isso pode ser expresso 
como uma lista enumerada ou como uma descrição dos formatos permitidos para o dado 
(incluindo informações como o número de caracteres). Se os valores são abreviados, haverá uma 
explicação do significado. 
Modelagem de Dados 
Descrição: A definição do atributo no contexto da solução. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Relacionamento: Define como a informação é usada na operação do negócio, e indica os vínculos 
importantes que precisam ser gerenciados e mantidos na solução. 
 
Os relacionamentos podem também indicar a “cardinalidade” ou “multiplicidade” do 
relacionamento (ex.: o número de relacionamentos permitidos ou requeridos). 
Metadado: É definido como “dado a respeito de dados”. Os metadados descrevem contexto, uso 
e validade da informação de negócio e são, geralmente, usados para determinar quando e 
porque uma informação armazenada em um sistema foi alterada. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Fonte: IIBA International Institute of Business Analisys.Guia 
para o Corpo de Conhecimento de Análise de Negócios GUIA 
BABOK -Versão 2.0. ISBN-10:0-9811292-4-2. Pag. 171. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Modelagem de Dados 
Vantagens 
 
• Modelos de dados oferecem a flexibilidade em diferentes níveis de descrição. Eles fornecem 
uma abordagem consistente de modelagem que apoia a transição entre planejamento, análise, 
desenho e implementação. 
 
• Uma vez que possuem uma forte base, em conceitos matemáticos, modelos de dados são 
suportados por regras rigorosas de correção (exatidão) e integridade. Isso incentiva a acuidade 
no desenvolvimento dos modelos. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Modelagem de Dados 
Desvantagens 
 
• Modelos de dados podem ser complexos e eles lidam com conceitos que podem não ser 
familiares para pessoas sem um histórico dentro da Tecnologia da Informação. Se não forem 
apresentados corretamente, pode ser difícil para os usuários entendê-los e relacionar-se com 
eles. Termos e definições podem variar o uso em diferentes unidades ou domínios 
organizacionais. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
• Cenários e casos de uso são escritos para descrever como um ator interage com uma solução 
para alcançar uma ou mais metas do ator, ou para responder a um evento. 
Cenários e Casos de Uso 
• Os cenários são escritos como uma série de passos desempenhados pelos atores ou pela 
solução que permita que um ator atinja uma meta. Um caso de uso descreve diversos 
cenários na forma de fluxo primário e alternativos. 
• O fluxo primário ou básico representa a forma mais simples de atingir uma meta do caso de 
uso. Circunstâncias especiais e exceções que resultam em uma falha para complementar a 
meta do caso de uso são documentadas em fluxos alternativos. 
Nome: Um cenário ou caso de uso deve ter um nome único dentro do projeto. O nome do caso 
de uso deve descrever qual meta ou evento ele tratará e, geralmente, inclui um verbo 
(descrevendo a ação tomada pelo ator) e um substantivo (descrevendo o que está sendo feito, ou 
o alvo da ação). 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Ator(es) — Um ator é uma pessoa, sistema ou evento externo ao sistema que interage com 
aquele sistema através do caso de uso. Cada ator deve possuir um nome único que represente o 
papel que ele desempenha nas interações com o sistema. Este papel não corresponde 
necessariamente a um nome de cargo e nunca deve ser o nome de uma pessoa real. Uma pessoa, 
em particular, pode preencher os papéis de múltiplos atores ao longo do tempo. 
Cenários e Casos de Uso 
Um evento temporal é raramente modelado como um ator que inicializa um caso 
de uso. A utilização mais comum de um evento temporal como um ator é o uso de 
um ator “tempo” que dispare um caso de uso que deve ser executado com base 
em datas no calendário (como um sistemade conciliação mensal ou anual). Alguns 
autores não recomendam este uso. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Cenários e Casos de Uso 
Precondições: Uma precondição é qualquer fato que a solução deva assumir como verdadeira 
para quando o caso de uso inicia-se. Isso pode incluir declarações textuais como “o usuário deve 
estar habilitado” ou “o item deve existir no catálogo”, ou a execução com sucesso de outros casos 
de uso. 
Fluxo de eventos: Descreve o que o ator e o sistema estão fazendo durante a execução do 
cenário ou caso de uso. A maior parte das descrições de casos de uso fará a quebra posterior em 
um fluxo básico, ou primário (representando o caminho de sucesso mais curto) e uma quantidade 
de fluxos alternativos que apresentam lógica mais complexa ou tratamento de erros. 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Pós-condições: Qualquer fato que deva ser verdadeiro quando o caso de uso esteja completo. As 
pós-condições devem ser verdadeiras para todos os fluxos possíveis ao longo do caso de uso. O 
caso de uso pode descrever pós-condições separadas que são verdadeiras para execuções bem e 
mal sucedidas do caso de uso. 
Relacionamentos: Os relacionamentos entre atores e casos de uso são chamados de associações. 
As associações não representam entradas, saídas, tempo ou dependências. Uma linha de 
associação apenas indica que um ator possui acesso (de alguma forma) à funcionalidade 
representada pelo caso de uso. 
Cenários e Casos de Uso 
Gestão de Processos em TI 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Extensão: permite a inserção de comportamento adicional ao caso de uso. Um caso de uso que 
está sendo estendido deve ser completamente funcional por si só. O caso de uso que o estende 
não precisa ser completo sem a referência ao caso de uso base. Uma extensão é idêntica a um 
fluxo alternativo, mas é capturada em um caso de uso separado por conveniência. 
Inclusão: permite que o caso de uso base faça uso de funcionalidade presente em outro caso de 
uso. O caso de uso incluído não precisa ser um cenário completo por si só, caso não seja 
disparado diretamente por um ator. Este relacionamento é mais frequentemente usado quando 
alguma funcionalidade compartilhada é requerida por vários casos de uso. 
Cenários e Casos de Uso 
Os relacionamentos entre casos de uso são conhecidos como estereótipos. Existem dois tipos 
comumente utilizados de estereótipos: 
Especificação e Modelagem de Requerimentos 
Gestão de Processos em TI 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Fonte: IIBA International Institute of Business Analisys.Guia para o Corpo de Conhecimento 
de Análise de Negócios GUIA BABOK - Versão 2.0. p. 211. 
Gestão de Processos em TI 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Vantagens 
 
• Os casos de uso são bons no esclarecimento do escopo e no fornecimento de uma compreensão 
de alto nível das metas de comportamento do usuário, situações normais, alternativas ou 
caminhos de exceção ao longo de uma atividade ou processo de negócio. 
Cenários e Casos de Uso 
Gestão de Processos em TI 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Desvantagens 
 
• Os analistas de negócios são frequentemente tentados a descrever a maior parte do 
comportamento do sistema, usando casos de uso. Uma vez que muitos requisitos podem ser 
capturados, no formato de casos de uso, existe uma tentação de usá-los para capturar todos os 
requisitos, mesmo em situações nas quais é difícil aplicá-los, ou quando outros métodos seriam 
mais apropriados. 
 
• Os casos de uso não possuem muitos recursos para apoiar a interação ou descoberta de 
elementos em comum, uma das razões para que eles sejam de fato escritos no nível mais alto de 
abstração. Análise e desenho adicionais são normalmente necessários após a definição do caso 
de uso estar completa para identificar esses elementos comuns. 
Cenários e Casos de Uso 
User Stories (Histórias de Usuário) 
Gestão de Processos em TI 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
• As histórias do usuário são descrições breves de funcionalidades que os usuários precisam 
para que uma solução atenda a um objetivo do negócio. 
• Uma história do usuário é uma descrição textual de coisas que a solução precisa permitir que 
os usuários façam. 
• As histórias do usuário são geralmente uma sentença ou duas que descreve quem usa a 
história, a meta que se está tentando alcançar e quaisquer informações adicionais que 
possam ser críticas para compreender o escopo da história. 
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User Stories (Histórias de Usuário) 
Uma história do usuário inclui uma descrição curta do problema a ser resolvido a partir da perspectiva 
do usuário. O único detalhe que precisa ser incluído é a informação que reduza o risco de 
incompreensão por parte dos desenvolvedores que fazem a estimativa. Uma história do usuário inclui: 
• A parte interessada que se beneficia 
da história do usuário; 
Ator 
• Uma visão de alto nível da 
funcionalidade que a história inclui; 
Descrição 
• O valor de negócio que a história entrega. Benefício 
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AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Vantagens 
 
• Histórias do usuário criam um ambiente de propriedade do cliente, em relação aos recursos e 
prioridades, em um ambiente incremental e iterativo de desenvolvimento. Elas podem eliminar 
a necessidade de fornecer requisitos funcionais em alguns ambientes. 
 
• As histórias do usuário também requerem que o valor entregue pela história esteja claramente 
articulado. 
User Stories (Histórias de Usuário) 
Gestão de Processos em TI 
AULA 9: ESPECIFICAÇÃO E MODELAGEM DE REQUERIMENTOS 
Desvantagens 
 
• Elas podem não ser a melhor técnica para alguns ambientes com restrições regulatórias ou 
quando uma organização demanda documentação. 
 
• Esta técnica de modelagem pode não ser efetiva quando os participantes não estão 
localizados no mesmo lugar. 
 
• Esta técnica não aborda explicitamente como documentar requisitos não funcionais. 
User Stories (Histórias de Usuário) 
Assuntos da próxima aula: 
Processos de negócio e Tecnologia da 
Informação; 
 
Sistemas de apoio a processos; 
 
Sistemas de automatização de processos; 
 
Problemas de relacionamento de gestão 
entre proprietários, gestores, área 
operacional, clientes e mercado. 
CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA

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