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1 
Integralização de Capital Social da 
Investida 
n  A integralização do Capital Social acarreta um acréscimo 
no Patrimônio da Investida e um acréscimo na conta de 
Investimento da Investidora. 
Débito Crédito 
INVESTIMENTOS X 
a Disponível X 
A integralização do Capital Social na empresa Investida, mantendo-
se a mesma participação acionária da empresa Investidora não gera 
Ajuste de Equivalência Patrimonial, porque o investimento será 
acrescido na mesma proporção. 
n  No caso de aumentos de capital por integralização, pode ocorrer que 
o valor do aumento na conta de Investimento não corresponda ao 
valor proporcional do aumento de patrimônio da Investida, nas 
seguintes situações: 
n  A investidora integraliza um percentual de aumento do capital 
maior que o anteriormente detido; 
n  A investidora integraliza um percentual do aumento do capital 
menor que o anteriormente detido, em função de não exercer seu 
direito na totalidade; 
2 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
n  Nessas situações ocorrerão alterações na porcentagem de participação da 
Investidora no capital da Investida. Assim, o ajuste da Equivalência 
Patrimonial deverá ser computado pela porcentagem na nova participação. 
3 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
 O aumento ou diminuição da porcentagem de participação 
gerará um aumento ou diminuição do valor do investimento pela 
Equivalência Patrimonial. 
 Essa diferença não é oriunda de LUCROS OU PREJUIZOS DO 
EXERCICIO da Investida. Representa um GANHO OU PERDA 
na Investidora. Deve ser contabilizado como Outros Resultados 
Operacionais (*) MP 449/09 
n  Exemplo A 
 
n  Suponha-se que a empresa “A” seja detentora de 1.800 
ações, (60%) das ações de “B”, que por sua vez tem um PL 
de R$ 8.000; 
n  No ano X1 “B” faz aumento de capital através de novas 
subscrições de ações, sem ágio, no valor de R$2.000 que 
foram totalmente adquiridas por “A”, visto que os acionistas 
minoritários não exerceram o direito de preferência; 
n  “A” passa a deter 70% do capital de “B”. 
4 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
5 
 
 
PL de “B” Participações de “A” 
X0 X1 atual X0 - 60% Atual - 70% 
Capital 6000 2000 8000 3600 5600 
Reservas de Capital 1000 1000 600 700 
Reservas de Lucros 1000 1000 600 700 
 
 Total do PL 8000 2000 10000 4800 7000 
§  O saldo da conta investimentos de “A” passa de uma saldo de 
R$4.800 para R$7.000. O acréscimo de R$ 2.200 correspondem a: 
§  Aumento de Capital Subscrito = R$2.000 
§  Acréscimos nos investimentos pela maior participação nas 
demais contas do PL = R$200.00 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
6 
n  Contabilização: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A receita de R$ 200 não e tributável para fins do IR exceto no 
caso de participações de controladas e coligadas localizadas no 
exterior. 
Débito Crédito 
INVESTIMENTOS (CP) 2.200 
a Disponível (CP) 
a Outros Resultados Operacionais em 
Investimentos (RE) 
2.000 
200 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
7 
n  Exemplo B 
 
n  A empresa “B” no ano X1 faz aumento de capital através 
de novas subscrições de ações, sem ágio, no valor de R
$2.000. 
n  No entanto, a Empresa “A” adquire apenas 40% dessas 
novas ações, o que totaliza R$ 800. 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
8 
 PL de “B” Participações de “A” 
X0 X1 Atual X0 - 60% Atual – 55% 
Capital 6000 2000 8000 3600 4400 
Reservas de Capital 1000 1000 600 550 
Reservas de Lucro 1000 1000 600 550 
 Total do PL 8000 2000 10000 4800 5500 
§  O saldo da conta investimentos da Empresa A passa de uma saldo 
de R$4.800 para R$5.500. Porém o ajuste se dará: 
§  Aumento de Capital integralizado = R$ 800. 
§  Decréscimo nos investimentos pela menor participação nas 
demais contas do PL = R$ 100. 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
9 
n  Contabilização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Débito Crédito 
INVESTIMENTOS (CP) 
 
Perdas por Equivalência Patrimonial (RE) 
700 
 
100 
a Disponível (CP) 800 
Variação na porcentagem de participação 
Integralização de Capital Social da Investida 
10 
Estudo detalhado do Patrimônio 
Líquido das Empresas 
Investidas 
 
n  Ajustar o PL em função de critérios contábeis 
diferentes da investidora; 
n  Levantar o PL na mesma data do balanço da 
investidora, ou até 60 dias antes; 
n  Eliminar os Resultados não Realizados do PL 
decorrente de transações intercompanhias; 
11 
Almeida (1996, p.65) 
Exigências em relação ao PL da empresa investida 
Resultados não Realizados de Operações 
Intercompanhias 
n  Os Resultados não Realizados ocorrem quando a empresa “A” vende um bem com lucro ou 
prejuízo para a empresa “B” e esse bem permanece na empresa “B” na data do ajuste da 
Equivalência Patrimonial, quando ambas as empresas fazem parte de uma mesma entidade 
ou grupo de sociedades. 
12 
n  Para que a empresa investidora não reconheça um lucro ou prejuízo 
através do Ajuste da Equivalência Patrimonial, cuja contrapartida 
estaria no seu ativo ou no ativo das investidas, deve-se excluir do 
PL das investidas os resultados não realizados com a sociedade 
investidora. 
n  O objetivo da eliminação dos resultados não realizados do PL das investidas, deriva do fato 
que somente se deve reconhecer lucros em operações com terceiros, pois as vendas de 
bens de uma empresa para outra do mesmo grupo não geram economicamente lucros, em 
termo de todo o grupo. 
FIPECAFI (2009: 153) 
Resultados não Realizados de Operações 
Intercompanhias 
13 
1 - Nas vendas da controlada B para a Investidora e a Coligada C se existirem lucros 
remanescentes nas compradoras, serão eles (lucros) eliminados do PL da Controlada B. 
2 – O mesmo procedimento é feito na venda da coligada C para a Controlada B 
3 – Na transações entre a controlada D e a controlada B se ainda existirem lucros 
remanescentes esses saldos também serão eliminados uma vez que a controlada D é 
indiretamente controlada pela Investidora. 
4 – Para efeito do cálculo de Equivalência Patrimonial os Lucros não Realizados de 
vendas da investidora para as controladas e coligadas não são eliminados, pois a 
Equivalência diz respeito ao PL das investidas. 
Investidora 
Coligada C Controlada B 
Controlada D 
Investidora 
Coligada C Controlada B 
Controlada D 
14 
Determinação do valor da Equivalência 
Patrimonial – Lucros não Realizados 
n  Instrução CVM 247/96 
 
 
 Exemplo Genérico 
PL da Investida 1000 
(x) Porcentagem da Participação da investidora 90% 
(=) Equivalência Patrimonial 900 
(-) Lucros não Realizados na investida -100 
(=) Valor total do Investimento 800 
(-) Saldo Anterior do Investimento 650 
(=) Resultado da Equivalência Patrimonial 150* 
* Valor a ser registrado como Resultado da MEP 
15 
n Estoques (mais comuns) 
n Bens do Imobilizado (menos comuns) 
n  Investimentos (menos comuns ainda) 
n Outros ativos (raramente) 
Determinação do valor da Equivalência 
Patrimonial – Lucros não Realizados 
16 
n  Exemplo 1 
 
n  A empresa “B” vendeu à sua investidora, R$140 em 
mercadorias que lhe custaram R$100; 
n  A investidora vendeu a terceiros metade das 
mercadorias ao preço de R$80. 
n  Dessa forma o lucro em estoque seria calculado da 
seguinte forma: 
Exemplo de Lucros não Realizados noEstoque - 
empresa comercial 
17 
1 Cálculo da Margem de Lucro da Investida 
Preço de Venda da Investida B 140 
Custo de vendas na Investida B (100) 
Lucro Bruto 40 
Margem de Lucro (Lucro bruto/Preço de venda) 29% 
 
2 Cálculo do Lucro no Estoque da Investidora 
Estoque total da Investidora adquirido de B 140 
Menos: vendido a terceiros 70 
Saldo de Estoque no Balanço da Investidora 70 
 Lucro não Realizado contido no estoque ($70 x 29%) 20 
Exemplo de Lucros não Realizados no Estoque - 
empresa comercial 
18 
n  Na prática essas transações são esporádicas, na maioria das 
vezes, são feitas com base em valores contábeis registrados 
pelas empresas vendedoras. Assim, não há lucros a eliminar. 
n  No entanto, suponha-se que, no início de X4, uma Controlada 
“C” tenha vendido um equipamento industrial à Controladora. O 
equipamento estava registrado ao custo líquido de $5.600 na 
Controlada “C” e foi vendido por $9.000 com lucro de 3.400. 
Débito Crédito 
D. EQUIPAMENTOS 
 - Valor de custo em “C” 
 - Lucro em “C” 
C. BANCOS 
 
5.600 
3.400 
 
 
 
9.000 
Exemplo de Lucros não Realizados - Imobilizado 
19 
n  Exemplo 
n  No final de X4, quando “A” for reconhecer o 
resultado da equivalência patrimonial, deverá 
eliminar o saldo remanescente do lucro não 
realizado que está no ativo da Controladora “A” 
e no PL da Controlada “C” 
n  Por se tratar de um imobilizado, deve-se levar 
em consideração também a depreciação. 
 
Exemplo de Lucros não Realizados - Imobilizado 
20 
n  C o n s i d e r a n d o q u e h o u v e u m a 
depreciação de 20% no ano, o valor a ser 
eliminado seria de 2.720 
 
n  Lucros não realizados – $ 3.400,00 
n  Depreciação no período – ($ 680,00) 
n  Valor a ser eliminado na EP - $ 2.720,00 
Exemplo de Lucros não Realizados - Imobilizado 
21 
Mais-valia, Ágio e 
Deságio 
22 
Ágios ou Deságios e Amortizações 
Aspectos conceituais 
n  Os investimentos são registrados, como já mencionado pelo valor 
da Equivalência Patrimonial. 
n  Nos casos em que esses Investimentos foram feitos por meio de 
Subscrições em empresas “Coligadas ou Controladas” criadas 
pela própria Investidora, NÃO SURGE normalmente qualquer tipo 
de ágio ou deságio. 
n  Em situações em que a Investidora adquire ações de uma 
companhia já existente, pode surgir a figura do Ágio ou 
Deságio. 
n  No Método da Equivalência Patrimonial, o conceito de ágio ou 
deságio é a diferença entre o valor pago e o valor patrimonial das 
ações. 
Fipecafi (2009) 
23 
 
Preço Custo de 1.000 ações 
 “A” “B” 
$2.500 $1.500 
Valor Patrimonial do investimento em 1.000 ações $2.000 $2.000 
Ágio (Deságio) $500 $(500) 
n  Há ágio ou deságio quando o preço de custo das 
ações for maior ou menor que o seu valor Patrimonial. 
 Exemplo: 
Ágios ou Deságios e Amortizações 
Aspectos conceituais 
24 
n  O ágio ou deságio pode ocorrer por origens e circunstâncias 
diversas, e a amortização dos mesmo se dá em função de sua 
natureza e fundamento. 
n  A Instrução 247/96 da CVM prevê a existência de dois tipos de 
ágios e deságios: 
n  Ágio por diferença entre o valor contábil e o valor de 
mercado de ativos da investida (mais-valia); e 
n  Ágio por diferença entre o valor pago e o valor de 
mercado dos ativos da empresa investida (goodwill). 
Esta pode ocorrer em função de: 
n  Ágio por expectativa de resultado futuro. 
n  Direito de exploração, concessão ou permissão 
delegado pelo Poder Público. 
Ágios ou Deságios e Amortizações: 
natureza e fundamento 
Fipecafi (2009) 
25 
n  Mais-valia. 
n  Refere-se ao valor proporcional da participação acionária da 
investidora aplicado sobre a diferença entre o Valor de 
Mercado dos bens da empresa Investida e o Valor Líquido 
Contábil dos mesmos. 
 
n  Devem ser amortizados na proporção em que os Ativos forem 
sendo realizados nas Investidas, por depreciação, 
amortização, exaustão ou baixa. 
 
n  A Investidora deve manter controles paralelos para permitir o 
acompanhamento do valor pelo qual os bens que geraram o 
ágio estão sendo depreciados em cada exercício, para que ela 
possa amortizar o ágio correspondente. 
Ágios ou Deságios e Amortizações: 
natureza e fundamento 
Fipecafi (2009) 
26 
n  Exemplo aquisição do investimento com ágio: 
n  A empresa “A” decide comprar 100 ações na empresa “B” (nova subscrição 
de ações), com valor patrimonial de $100 por um preço de $150. Esse ágio é 
justificado pelo imobilizado da empresa ter maior valor no mercado. 
CONTABILIZAÇÃO EM “B” Débito Crédito 
Caixa 
a Capital Social 
a Ágio na Subscrição de ações 
150 
 
 
 
100 
50 
CONTABILIZAÇÃO EM “A” Débito Crédito 
Investimentos em ações 
Ágio na aquisição de Investimentos 
a Caixa 
100 
50 
 
 
 
150 
Ágios ou Deságios e Amortizações: 
contabilização 
Classificado no Ativo Não Circulante - 
subgrupo de Investimentos 
27 
n  Exemplo de amortização do ágio 
n  Os Imobilizados da empresa “B” sofreram depreciação 
de 20% no período. 
CONTABILIZAÇÃO EM “B” Débito Crédito 
Despesa com Depreciação 
a Depreciação acumulada 
x 
 
 
x 
CONTABILIZAÇÃO EM “A” Débito Crédito 
Amortização de ágio em investimentos 
a Ágio na aquisição de Investimentos 
10 
 
 
10 
Ágios ou Deságios e Amortizações: 
contabilização 
28 
n  Ágio por diferença entre o valor pago e o valor de 
mercado dos ativos da empresa investida 
(goodwill) 
n  Ocorre quando se paga pelas ações um valor maior 
(menor) que o patrimonial, em função de expectativa 
de rentabilidade futura da empresa investida. 
n  Foi aprovado, em 31/07/2009, em audiência pública 
o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação 
de Negócio. 
 
Ágios ou Deságios e Amortizações: 
natureza e fundamento 
29 
n  Nos balanços individuais da controladora, também é 
apresentado dentro de Investimentos, e não o Ativo 
Intangível. 
n  Esse ágio, pelas regras internacionais, não pode ser 
amortizado, ficando sujeito às regras de reconhecimento por 
perda de capacidade de recuperação de seu valor (test 
impairment). 
n  A contabilidade seguirá a norma internacional, não 
amortizando sistematicamente esse ágio, mas as empresas 
poderão continuar a lhe dar o tratamento tributário a que 
estava sujeitos, sem qualquer prejuízo financeiro. 
Ágios ou Deságios e Amortizações: 
natureza e fundamento 
30 
Ágios ou Deságios: segregação contábil 
n  Ao comprar ações de uma empresa que serão avaliadas pelo MEP, deve-
se, já na ocasião da compra, segregar na contabilidade do Investimento 
em uma conta e o valor do ágio ou deságio em outra. 
 
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES EM OUTRAS SOCIEDADES 
 Investimentos avaliados pelo MEP 
 Mais-valia por diferença de valor de Ativos 
Exemplo de Ágio por diferença entre o valor contábil e o valor 
de mercado de ativos da investida: 
Exemplo de Ágio por diferença entre o valor pago e o valor de 
mercado dos ativos da empresa investida 
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES EM OUTRAS SOCIEDADES 
 Investimentos avaliados pelo MEP 
 Ágio ou Deságio dos Investimentos 
31 
n  Exemplo: 
n  Suponha-se que a empresa “A” tenha iniciado 
entendimentos com os acionistas da empresa “B”, para a 
compra de 80% de suas ações. 
 Formalizou-se que a base do preço de compra e venda 
dessas ações seria estabelecida como a do Valor 
Patrimonial das Ações acrescidas ou diminuídas pela 
diferença entre o Valor de Mercado dos bens de Ativo 
Imobilizado e seu Valor Líquido Contábil. 
 Este preço seria acrescido de $100.000.000 de ágio, pelo 
valor de intangíveisda empresa, pela reputação, qualidade 
dos produtos, clientela formada etc. 
Fipecafi (2009, p.171) 
Exemplos de Ágios ou Deságios: com 
segregação contábil 
32 
Valor do PL da empresa “B” 343.678.000 
Mais: Diferença para mais entre o valor de 
mercado e o líquido contábil do imobilizado 
162.426.000 
Patrimônio Ajustado 506.104.000 
Valor patrimonial ajustado das ações negociadas 
(80% das ações) 
404.883.200 
Mais: Expectativa de rentabilidade futura 100.000.000 
Preço total das ações compradas 504.883.200 
n  Exemplo: 
n  Após as negociações concluídas, poderia-se ter chegado ao 
seguinte preço de venda das ações: 
Exemplos de Ágios ou Deságios: com 
segregação contábil 
33 
Valor da Equivalência patrimonial – (80% do PL 
de $343.678.000) = 
274.292.400 
Valor do ágio por diferença 229.940.800 
Patrimônio Ajustado 504.883.200 
n  Exemplo: 
n  O valor do custo das ações na Empresa A seria segregado 
entre o valor da equivalência patrimonial e o ágio, como 
segue: 
Exemplos de Ágios ou Deságios: com 
segregação contábil 
34 
D – Participações Permanentes em outras 
sociedades pela equivalência patrimonial 
274.942.400 
 
D – Mais-Valia (Investimentos) 129.940.800 
D – Ágio por expectativa de rentabilidade futura 
(Investimentos) 
100.000.000 
C – Caixa / Bancos / Títulos a pagar 504.883.200 
n  Exemplo: 
n  No exemplo da Empresa B, a mais-valia é de $ 129.940.800, ou seja, 
80% sobre a diferença de $162.426.000 entre os valores de mercado 
e contábil dos bens do imobilizado daquela empresa 
n  O Ágio por Rentabilidade Futura é de $100.000.000 pagos a mais na 
compra das ações. 
Exemplos de Ágios ou Deságios: com 
segregação contábil

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