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TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO TCE CUIDADOS DE ENFERMAGEM PROF.: FRANCISCO JÚNIOR TCE Principal causa de morte em jovens Causas mais freqüentes: Acidentes automobilísticos Quedas Agressões 1 TCE a cada 15 segundos 1 óbito a cada 5 minutos 1 seqüela a cada 5 minutos. TCE TIPOS DE TRAUMA CRANIANO Lesões de couro cabeludo Fraturas de crânio Lesão cerebral difusa Lesão focal Lesão penetrante LESÕES DE COURO CABELUDO - Abrasão Laceração Contusão Hematoma subgaleal Em criança pode ter perda significativa de sangue Lesões de couro cabeludo Lesões de couro cabeludo Lesões de couro cabeludo FRATURAS DE CRÂNIO Fraturas de crânio Fratura linear sem afundamento Afundamento craniano Fratura de crânio aberta Fratura linear sem afundamento Afundamento craniano Fratura de crânio aberta Fraturas de crânio Fratura com afundamento Fraturas da base do crânio Otoliquorréia, rinoliquorréia Equimose na região da mastoide (sinal de Battle) Sangue na membrana timpanica (hemotimpano) Equimose periorbitária (olhos de guaxinin) Fratura de assoalho de órbita Esfenóide Porção da mastóide do osso temporal Fraturas de crânio Fratura da base do crânio Fraturas de crânio Equimose peri-orbitária TCE FRATURA DE CRÂNIO Pode ou não ter lesão cerebral ou da duramater abaixo da fratura Fratura sem afundamento – observar Fratura aberta sem afundamento – sutura e antibioticos Fratura com afundamento - cirurgia TCE TCE TIPOS DE LESÃO INTRACRANIANA DIFUSA – CONCUSSÃO LESAO AXONAL DIFUSA FOCAL CONTUSÃO HEMORRAGIAS E HEMATOMAS LESÕES PENETRANTES LESÃO DIFUSA Lesão cerebral difusa Concussão Lesão Axonal Difusa CONCUSSÃO Breve perda de consciência, com exame e CT normal Pacientes podem ter leve sonolência ou confusão Tratamento – Observação e evitar novos TCE principalmente nos esportes LESÃO AXONAL DIFUSA Lesões de alta velocidade com estiramento ou chacoalhamento do tecido cerebral Mini hemorragias (petequias) em substancia branca Coma profundo imediato Edema cerebral e aumento da PIC Mortalidade em 30 a 40 % LESÃO FOCAL Lesão focal TIPOS DE TRAUMA INTRACRANIANO Contusões, Hemorragias e Hematomas CONTUSÕES Única ou múltiplas Concussão Área de impacto ou contragolpe. Herniação por compressão do tronco cerebral devido causada pelo efeito massa da lesão. CONTUSÕES Manifestações dependem da área lesada Lesões golpe-contragolpe principalmente frontal e occipital 20 % evoluem para hematomas cirúrgicos UTI e PIC CONTUSÕES HEMORRAGIAS TIPOS DE TRAUMA CRANIANO Lesão focal - Hemorragias Hemorragia meníngea Hemorragias e Lacerações Cerebrais Hemorragia Meningea Hematoma Epidural Hematoma subdural Hemorragia aracnóidea Hemorragias Cerebrais Hematomas Intracerebrais HEMORRAGIAS Lesão focal - Hemorragias Hemorragia meningea Coleção de sangue entra a dura e o crânio Lesão de uma artéria dural, artéria meníngea media Geralmente o tecido cerebral não é lesado Evolução é rapidamente fatal Associada a fraturas lineares temporais Hematoma Epidural ou Extradural Agudo TCE Hematomas extradural: Forma: lente biconvexa Não ultrapassa suturas Ultrapassa foice cerebral Sinais e sintomas: Perda de consciência seguido de um período de lucidez Perda progressiva da consciência Hemiparesia e Anisocoria Se não tratado rapidamente pode evoluir para uma lesão secundaria devido aumento da PIC Hematoma Epidural ou Extradural Agudo O prognostico é bom se a intervenção for imediata Hematoma Epidural ou Extradural Agudo Hematoma Subdural Agudo Mais comum Rotura de veias entre córtex e dura mater A fratura de crânio pode ou não estar presente Prognóstico melhora quanto mais precoce for a intervenção cirúrgica Sintomas em horas ou dias cefaléia, irritabilidade, vômitos, alteração do nível de consciência, assimetria de pupilas e alterações sensitivas e motoras Hematoma Subdural Agudo TCE Hematomas subdural: Forma: crescente Não ultrapassa a foice Ultrapassa suturas Hematoma Subdural Crônico Pacientes idosos com atrofia cerebral Pode ocorrer com pequenos traumas Pode piorar 2 a 4 semanas depois do trauma devido expansão do hematoma Irritação meníngea – sangue no LCR, geralmente interhemisferica, supraselar Causada por ruptura de veias ou artérias da base do crânio Cefaléia e/ou fotofobia Náusea e vômitos Tratamento é clinico Hemorragia Subaracnóide Hemorragia subaracnoidea Traumática TCE Lesão focal - Hemorragias Cerebrais Hemorragias e Lacerações Cerebrais Hematomas Intracerebrais Hemorragias intraparenquimatosas Qualquer localização Déficit neurológico depende da área afetada e do tamanho da hemorragia As hemorragias intraventricular e cerebelar estão associadas a alta taxa de mortalidade Ferimentos Penetrantes Penetração de corpo estranho intracraniano Não deve ser removido no local Transporte com corpo estranho fixo para que o mesmo não produza lesões secundárias TCE Ferimento por Arma de Fogo Mistura de todos os tipo de lesão, fratura, hemorragia, hematomas etc... Quanto maior o calibre e a velocidade do projétil, maior a probabilidade de lesões graves e a até letais. Cobrir a entrada e saída do projétil com compressa esterilizada até o tratamento neurocirúrgico ser providenciado. PAF TCE Avaliação do Trauma Cranioencefálico 3. AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS TRIADE DE CUSHING - Hipertensão, bradicardia e diminuição da freqüência respiratória Nunca atribuir a hipotensão ao TCE 4 . AVDI E MINIEXAME NEUROLOGICO – AVDI A (alerta), V (resposta ao estimulo verbal) D (resposta somente a dor)\ I (IRRESPONSIVO) TCE Avaliação do Trauma Cranioencefálico MINI EXAME NEUROLÓGICO 1. Avaliação do nível de Consciência 2. Avaliação das Pupilas 3. Avaliação De Força Muscular TCE Avaliação do Trauma Cranioencefálico AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA PROCESSO DINÂMICO AVALIAÇÃO EM SEQUENCIA - 5 MINUTOS Escala de Coma de Glasgow Escala de Coma de Glasgow Avaliação Pontuação 1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos Por Estimulo Verbal 3 pontos Por Estimulo A Dor 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 2. Resposta verbal Orientado 5 pontos Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos Resposta Inapropriada 3 pontos Sons Incompreensíveis 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos Localiza Dor 5 pontos Reage a dor mas não localiza 4 pontos Flexão anormal – Decorticação 3 pontos Extensão anormal - Decerebração 2 pontos Sem Resposta 1 ponto Escala de Coma de Glasgow Escala de Trauma: Indice de gravidade 2. Avaliação das Pupilas Simetria Resposta a luz TCE Avaliação do Trauma Cranioencefálico 3. Avaliação De Força Muscular Paresia Paralisia Sempre comparar um lado com o outro TCE Avaliação do Trauma Cranioencefálico Sinais de gravidade Assimetria de pupilas Assimetria motora Fratura de crânio com perda de liquor ou exposição do tecido cerebral Deterioração neurológica ( queda de 2 ou mais pontos na escala de Glasgow ou cefaléia intensa ou aumento do diâmetro de 1 pupila ou diminuição de força muscular em um lado do corpo) Fratura com afundamento craniano TCE Avaliação do Trauma Cranioencefálico TCE - AVALIAÇÃO PRIMARIA ABC - VIAS AÉREAS, RESPIRAÇÃO E CIRCULAÇÃO IMOBILIZAÇAO DA COLUNA CERVICAL REALIZAÇAO DE EXAME NEUROLÓGICO RÁPIDO AVDI: alerta, resposta verbal, resposta à dor, sem resposta Avaliação pupilar: simetria e reação a luz Simetria motora de extremidades TCE - TRATAMENTO Colar cervical Estabilização Respiratória Estabilização Circulatória Oxigênio – 10 a 12 l/minuto Curativo Cabeceira a 30º (se possível) TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Deitar o paciente em superfície rígida tendo o cuidado de não realizar movimentos bruscos; Colocar a cabeça e o pescoço alinhados com o eixo do corpo; Verificar sinais vitais a cada 15 minutos; Manter as vias aéreas permeáveis e com oxigenação adequada; Puncionar veia calibrosa; TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Fazer cateterismo vesical de demora; Fazer tricotomia craniana; Acompanhar o paciente durante a realização de exames; Observar e relatar as evidências de choque hipovolêmico; Colocar almofadas de gazes esterilizadas sob o nariz ou ouvido para observar secreções drenadas; Apoio emocional ao paciente e a família; Manter o ambiente o mais clamo possível TRM IMAGENS DA LESÃO TRM Os tipos mais comuns de traumatismos raquimedulares são fraturas e luxações vertebrais. A faixa etária: dos 16 aos 35 anos; Cerca de 10% das lesões neurológicas ocorrem ou se agravam em virtude de manipulação inadequada do paciente; Sexo : preferencialmente masculino; Custo : 300 milhões de dólares/ano. CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO Completas : perda sensitiva e motora completa abaixo do nível da lesão. Incompletas: alguma função sensitiva ou motora preservada distalmente à lesão. CAUSAS PRINCIPAIS Acidentes Automobilísticos: 45% Queda de Altura/ Mergulho: 20% Acidentes Esportivos: 15% Atos de Violência: 15% Outros (acidentes por PAF, arma branca: 5% SINAIS E SINTOMAS Dor local intensa que piora com a movimentação da coluna; Deformidade vertebral; Déficit neurológico em membros; Alguns pacientes são assintomáticos. TRM DIAGNÓSTICO Dados clínicos; Rx; T.C; R.M da coluna vertebral TRATAMENTO Metilprednisolona 30mg/Kg na 1ª hora; Gangliosídeo IM ou EV. Localização Anatômica 70% Cervical 20% Torácica 10% Lombar ABORDAGEM NO LOCAL DO ACIDENTE Diagnóstico de lesões e prevenção de lesões adicionais no transporte Considerar a presença de lesão da coluna vertebral e a manutenção da imobilização até definição diagnóstica Transporte da Vítima Prancha longa (em bloco) Colar cervical + apoios laterais da cabeça Virar a prancha ou aspirar VAS se vômitos ABORDAGEM NO LOCAL DO ACIDENTE Rolamento em bloco ABORDAGEM NO LOCAL DO ACIDENTE ABORDAGEM NO LOCAL DO ACIDENTE CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DO COLAR CERVICAL Glasgow < 14 Lesão neurológica em vítima de trauma Vítima projetada ou encarcerada Atropelamento ou capotamento Queda > 3m Tentativa de enforcamento Acidente de submersão ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR Tratamento Cirúrgico Intercorrências Clínicas Fisioterapia Cuidados de Enfermagem Apoio Psicológico Como cuidar do paciente ABC do trauma: imobilizar a vítima mesmo sem diagnóstico conclusivo; Encaminhar para TTT específico (trações, imobilizações, gesso ou cirurgia); Fisioterapia motora e respiratória; Prevenir úlceras de decúbito; Prevenir tromboembolismos; Prevenir complicações respiratórias; Oxigenoterapia fase aguda; Cateterismo vesical; BIBLIOGRAFIA Porto, Celmo Celeno. Vademecum da clínica médica; coeditor Arnaldo Lemos Porto – 3 ed; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Vacarro, A.R. Cirurgia de coluna – Princípios e Prática. Dilivros, 2007.
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