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Juliana Oliveira da Fonseca V. da Silva
	201502212617
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______VARA CÍVEL DA COMARCA DE SALVADOR
PAULO, brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG n°, inscrito no CPF sob n°, residente e domiciliado na Rua n°, bairro, Fortaleza/Ceará, CEP, vem por seu advogado abaixo assinado, com escritório profissional na Rua, bairro, cidade, CEP, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, perante Vossa Excelência, através do procedimento comum, propor a presente 
AÇÃO REIVINDICATÓRIA
em face de ANDERSON, brasileiro, profissão portador do RG nº, inscrito sob o CPF nº, casado com MÍRIAN, brasileira, estado civil, profissão, portadora do RG n°, inscrita no CPF sob n°, ambos residentes e domiciliados na Rua n°, bairro, Salvador/Bahia, CEP, pelos fatos e fundamentos que serão expostos a seguir:
DA GRATUIDADE
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
O AUTOR tem interesse na realização audiência de conciliação/mediação, de acordo com art. 334 da Lei n° 13.105/2015.
DOS FATOS 
As partes realizaram negócio jurídico onde o AUTOR adquiriu dos RÉUS imóvel localizado em Salvador/BA, a título oneroso pelo preço de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), pagos integralmente no ato da realização da escritura, há 7 (sete) meses, a qual foi devidamente registrada junto ao competente Registro de Imóveis.
Na escritura ficou averbada cláusula em que os vendedores permaneceriam na posse do imóvel pelo prazo de 6 (seis) meses a contar da data da realização do contrato. Findo o tempo, o casal desocuparia o bem e entregá-lo-ia ao adquirente.
Entretanto, até a presente data, os Réus não desocuparam o imóvel, tampouco atenderam à notificação enviada por Paulo, há 5 (cinco) dias, acusando a obrigação descumprida.
DOS FUNDAMENTOS
O negócio jurídico celebrado preservou a função social do imóvel, de acordo com o 1.228 do CC/2002, já que foi garantido em escritura prazo para a desocupação do imóvel, permitindo que os antigos proprietários permanecessem no mesmo por mais tempo após a sua venda.
Nesses termos o AUTOR suscita direito sobre coisa própria podendo ser a propriedade comprovada através do registro do imóvel na forma do artigo 1.245 de CC/2002.
Portanto, o AUTOR, hoje possuidor indireto do imóvel, face à posse direta injusta dos RÉUS, uma vez que foi descumprido o acordado na alienação do imóvel impedindo assim a faculdade do AUTOR de usar e gozar de bem de sua propriedade como disposto no artigo 1.228 do CC/2002.
O direito de sequela do AUTOR está previsto no artigo 1.228 do CC/2002 que garante que o proprietário pode reaver do poder de quem de forma injusta possua ou detenha a coisa, uma vez que a propriedade presume-se plena e exclusiva na forma do artigo 1231 do CC.
DOS PEDIDOS
Sendo assim, o Autor requer à Vossa Excelência:
que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; 
que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação dos RÉUS para comparecerem em audiência de conciliação ou mediação, ficando cientes de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, com base no art. 334 do CPC;
a procedência do presente pedido, ou seja, a condenação dos RÉUS a desocuparem o referido imóvel, resguardando assim o direito de seqüela do AUTOR, e a conseqüente imissão da posse do mesmo, conforme art. 1228 do Código Civil de 2002;
a condenação dos RÉUS em custas processuais e honorários advocatícios.
DAS PROVAS
Protesta, ainda, a produção de todos os meios de prova em direito admissíveis, especialmente documental, testemunhal e depoimento pessoal dos RÉUS, sob pena de confissão. 
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se à presente o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB N°

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