Buscar

princípios e fundamentos da pena

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PENA E FUNDAMENTOS DA SANÇÃO PENAL
*
*
*
DIREITO PENAL
É o ramo da ciência jurídica que tem por função verificar os comportamentos mais nocivos à comunidade e, por conseguinte, aplicar aos autores de tais condutas reprováveis determinadas sanções previamente estabelecidas em ordenamento legal.
 
Assim, ao praticar determinado ato infracionário, o indivíduo que contraria a norma intrínseca à lei penal deverá ser constrangido à cominação penal compatível, sanção esta que, por tratar-se de imposição de medida forçada, surge baseada em um extenso elenco de critérios mensuradores do tempo e rigor metodológico a que deve atender.
 
*
*
*
FUNDAMENTOS DA PENA
Três correntes doutrinárias explicam os fundamentos da pena, são elas: absolutistas, relativas ou utilitárias, e as mistas.
Teorias absolutistas: baseiam-se numa exigência de justiça, ou seja, ao mal do crime, deve-se aplicar o mal da pena, imperante entre eles a igualdade. "Só o que é igual é justo". Negam os fins utilitários da pena defendendo a aplicação de um mal justo oposto ao mal injusto do crime.
A pena se justifica pela existência do delito. Doutro modo, se deduz na ideia de Kant que a pena não tem finalidade alguma, apenas existe para punir o delito. 
*
*
*
FUNDAMENTOS DA PENA
Teorias relativas: atribuem à pena um fim prático: a prevenção. A aplicação da pena serviria para intimidar todos, evitando-se que cometam outros crime. A pena é considerada um mal para o indivíduo, que a sofre, e para a coletividade, que lhe suporta o ônus. Entretanto, justifica-se, por sua utilidade.
Teorias mistas: sustentam o caráter retributivo da pena, mas agregam os fins da reeducação e da prevenção do delinqüente.
*
*
*
PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PENA
LEGALIDADE: a pena a ser aplicada, e posteriormente executada. Deve estar contida previamente em lei vigente, sendo inadmissível que seja tal punição cominada em regulamento infralegal. De forma expressa, tal característica está na CF em seu art. 5°, XXXIX e no CP no art. 1°.
ANTERIORIDADE: para que seja válida a pena aplicada, a expressão legal penal já deve estar vigendo no momento em que for praticada a infração penal. (CP, art. 1°, e CF, art. 5°, XXXIX).
*
*
*
PERSONALIDADE: um dos mais suscitados princípios penais, a personalização da pena refere-se diretamente ao art. 5°, XLV, o qual determina que a pena não deve ultrapassar a pessoa do condenado.
INDIVIDUALIDADE: Refere-se à necessidade da apreciação pontual do delito, para que assim, a pena seja imposta ao criminoso de acordo com o grau de culpabilidade e em vista de certos requisitos a serem avaliados quando na aplicação da penalidade. Assim, pode-se dizer que a pena parte de valores genéricos de acordo com a fria previsão do tipo penal, e posteriormente, em sua liquidação, se molda de acordo com analise da situação fática. (CF, art. 5°, XLVI).
PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PENA
*
*
*
INDERROGABILIDADE: A pena deverá ser aplicada sempre que se configurar simetria perfeita entre o tipo penal e a atitude empregada pelo indivíduo. Contudo, há situações excepcionais que excluem a ilicitude, como o exercício regular de direito (art. 23, III do CP), por exemplo. Entretanto, via de regra não pode haver extinção da pena por mera liberalidade do juiz ou qualquer autoridade que intente a efetivação de tal proposta.
PROPORCIONALIDADE: a pena deverá exercer função especificamente ao crime cometido, de acordo com a situação do delito, em caráter preexistente, contemporâneo e superveniente ao ato. (CF, art. 5°, XLVI e XLVII).
PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PENA
*
*
*
PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PENA
HUMANIDADE: refere-se às vedações expressas da lei, proibindo as penas de caráter perpétuo, de banimento, cruéis de trabalhos forçados e de morte, salvo em caso de guerra declarada. (CF, art. 5º, XLVII).

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando