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3Semestre Direito

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Penas e medidas alternativas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. Concurso de pessoas
II. Teoria geral da pena
III. Penas privativas de liberdade
IV.Penas restritivas de direitos e pecuniária
V. Dosimetria da pena
VI. Concurso de crimes
VII. Suspensão condicional da pena
VIII. Sistema progressivo de cumprimento de pena
IX. Medidas de segurança
X. Efeitos da condenação e reabilitação
XII. Punibilidade e causas de extinção
I- Concurso de pessoas
 N1- Prova + Trabalho
 Ler André Estafam - Direito Penal
1) INTRODUÇÃO
 Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua 
culpabilidade (CP, art29).
2) ESPÉCIES 
● Concurso necessário: crimes plurisubjetivos, ou seja, para ocorrer o crime deve haver dois ou mais agentes (Ex: 
Associação Criminosa, art.288)
● Concurso eventual: é aquele crime que se caracteriza por um único indivíduo ou mais, mono subjetivos. 
3) FORMAS
3.1) AUTORIA: é aquele que realiza o tipo penal 
 a) Teoria objetivo-formal: autor é aquele que pratica a conduta típica e participe é aquele que concorre de qualquer outra 
forma. É a adotada pelo CP.
 b)Teoria Extensiva: não há diferença entre autor e participe.
 c) Teoria do domínio do fato: Hans, estabelece que o autor é aquele que tem o poder de decisão sobre a realização ou 
não do fato.
3.2) COAUTORIA: onde há autor e coautor, todos praticando atos executórios, porém com participações diferentes. Ex: um 
sequestra o outro liga e tenta extorquir a família da vítima. 
3.3) PARTICIPAÇÃO: contribuição para o crime, mas não é praticado ato executório. Ex: Sujeito que fica de fora esperando 
para dirigir na fulga.
 a) 
https://goodnotes.com/
 
 a) Participação moral (ou instigação): agente faz uma mera instigação, atuando sobre a vontade do autor, pode às vezes 
caracterizar um crime autônomo. Ex.Induzimento, instigação ou auxílio a suicidio ou a automutilação ( art.122)
 
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio material para que o faça
 b) Participação material: ajuda materialmente no crime. Ex. Ajudar na fulga.
 c) Obs: art.31, do CP
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o 
crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
4) NATUREZA JURÍDICA DO CONCURSO DE PESSOAS
● Teoria Pluralista: Tantos crimes quanto forem os participantes do ato criminoso.
● Teoria Dualista: o crime oratucado pelo autor é diferente do crime praticado pelo participe.
● Teoria Unitária/ Monista/ Igualitária: quem de qualquer forma concorre ao crime pega pela pena nela culminada. Adotada 
pelo CP.
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua 
culpabilidade.
 4.4) Exceções pluralisticas da teoria unitária (Damásio): a conduta do partícipe constitui outro crime. 
Ex.: 
 a) Aborto com o consentimento da gestante (CP, art.124, 2ª parte, e art. 126); 
 b) Corrupção ativa e passiva (CP, arts. 317 e 333);
 c) Falso testemunho e corrupção de testemunha (CP, arts. 342 e 343).
5) REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS
● Pluralismo de comportamentos
● Nexo de causalidade: deve haver nexo entre a ação do agente e o resultado da prática delituosa. 
● Vínculo subjetivo ou psicológico: agentes agindo em conluio (com a mesma intenção, vínculo psicológico).
● Identidade de crime: praticar o mesmo crime. 
6) AUTORIA ESPÉCIES 
6.1) Autoria mediata: um autor indireto que realiza a ação pelo autor mediato, se utiliza de outra pessoa para a prática do 
crime, pessoa que não tem a intenção de praticar o crime. Ex: médico prescreve remédio a ser dado pela enfermeira que 
sem saber leva a morte do paciente.
 a) Incapacidade (menoridade, doença mental) - ex. Dar arma a incapaz é mandá-lo atirar ;
 b) Coação moral irresistível - Leva exclusão da culpabilidade, é forçado a cometer o crime;
 c) Erro de tipo escusável - (convencer motorista a pegar material de construção que não lhe pertence – furto)
 d) Obediência hierárquica 
I
https://goodnotes.com/
Ajuste Instigação Auxilio
6.2) Autoria colateral: mais de um agente realiza a conduta sem que haja um liame subjetivo. Ex: A e Bm SEM ajuste prévio, 
colocam-se de tocaia e matam C;
6.3) Autoria incerta: face de uma situação de autoria colateral é impossível determinar quem deu causa ao resultado. Ambos 
respondem por homicídio tentado.
7) PUNIBILIDADE: 
quem, de qualquer modo concorre para o crime incide nas penas a este combinadas, na medida de sua 
culpabilidade (CP, ART, 29)
§ 1º Participação de menor importância Pena diminuída de 1/6 a 1/3
§ 2º Cooperação dolosamente distinta
8) PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL (CP, art.31):
Vínculo psicológico Estimular a ideia Ajuda material 
8.1) Disposições em contrário: 
a) Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (CP, art. 122);
b) Incitação ao crime (CP, art. 286);
c) Quadrilha (CP, art. 288);
d) Petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291).
9) PARTICIPAÇÃO MEDIANTE OMISSÃO 
9.1) REQUISITOS
 a) Nexo de causalidade objetivo entre a missão do participe e o delito cometido pelo autor principal;
 b) Dever jurídico de o partícipe opor-se à prática do crime;
 c) Vínculo subjetivo.
 d) Exemplo
9.2) Conivência: inexistência do dever de agir 
9.3) Efeitos:
 a) Não constitui participação no crime do autor principal, ,as infração autônoma (autor afoga e nadador observa). Art 13, 
parágrafo 2° do CP.
 b) Não constitui participação no crime do autor principal, nem infração autônoma (não denunciar um crime) 
https://goodnotes.com/
Norma penal
Preceito comando proibitório caracterizador da infração penal - preceito primário 
Sanção preceito secundário da norma; consequência jurídica da infração penal - preceito secundário 
10) Comunicabilidade e incomunicabilidade de condições, elementares e circunstâncias (CP, art.30)
Segundo o art. 30 do Código Penal 'não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo 
quando elementares do crime'. 
 10.1) Significados:
 a) Circunstâncias: dados secundários do crime, mas que pode mudar a aplicabilidade da pena 
 b) Condições: condições pessoais, dados do agente criminoso
 c) Elementares: palavras que descrevem o fato delituoso
10.2) Divudao das circunstâncias e condições
 a) Subjetivas (pessoais): qualidades dos sujeitos ativo;
 b) Objetivas (materiais): modos de execução do crime.
10.3) Comunicabilidade:
 a) Circunstâncias ou condições subjetivas (pessoais): não comunicam aos partícipes. Ex: reincidência, art.63 CP.
 b)Circunstâncias ou condições objetivas (materiais): só comunicam aos participes quando estes conhecem as 
circunstâncias ou condições. Ou seja, meios de execução do crime, só se comunicam se o coautor ou participe conhecerem 
essas circunstâncias, matar alguém por asfixia, sem que o mandante saiba. 
 c) Elementares (pessoais ou materiais): só comunicam aos partícipes quando conhecidas por estes. Só se comunicam 
aos participes ou coautores. Ex: peculato art.312
JURISPRUDÊNCIA- "No homicídio do tipo mercenário, a qualificadora relativa ao cometimento do delito mediante 
paga ou promessa de recompensa é uma circunstancia de caratet pessoal, nao passível, portanto, de comunicação 
aos coautores ou participes, por força do art. 30 do Código Penal" (ST], RHC 14.900/SC, Rel. Min. Jorge Scartezzini, 
j. 17.06.2004).
Teoria Geral da Pena:
 
Sanção Penal e Penas
● Pena- aplicada aos imputáveis 
● Sanção- aplicada aos inimputáveis. Art.26- 97 e 98
https://goodnotes.com/
FinalidadesRetribuição Prevenção
Geral
Especial
SANÇÃO PENAL E PENAS 
2) CONCEITO DE PENA: 
“sanção penal de caráter aflitivo, imposta pelo Estado, em execução de uma sentença, ao culpado pela prática de uma 
infração penal, consistente na restrição ou privação de um bem jurídico, cuja finalidade é aplicar a retribuição punitiva ao 
delinquente, promover a sua readaptação social e prevenir novas transgressões pela intimidação dirigida à coletividade” 
(FERNANDO CAPEZ, “Curso de Direito Penal”, Editora Saraiva, 11ª edição, 2007, p. 358/359).
3) 
● Retribuição é uma forma de punir o infrator;
● Prevenção é uma forma de previnir que o delito aconteça;
● Prevenção geral serve de exemplo para a sociedade do que não fazer e suas comsequencias;
● Prevenção especial destina-se a aquele que infringiu a norma penal.
3.3) Teorias relativas à finalidade da pena:
• Teoria absoluta ou da retribuição: único objetivo é castigar o autor de determinado crime, significa que cometer um crime 
era de uma desonra tão elevada que não havia espaço para nada além da vingança direta pelo mal cometido.
• Teoria relativa ou finalista: está atrelada ao caráter preventivo do Direito Penal, uma vez que se preocupa, ao estabelecer 
uma pena, a reeducar o infrator e desencorajar a prática de determinado delito por outros indivíduos.
• Teoria mista ou unitária: reúne elementos das duas anteriores, ou seja, serve tanto para a punição direta do indivíduo, 
quanto para a sinalização de alerta à sociedade, no sentido de desmotivar que outros cidadãos cometam o mesmo crime.
4) Características:
● Perssonalíssima: não ultrapassa a pessoa do condenado;
● Legalidade: somente a lei federal ordinária cria penas;
● Interrogável: sua aplicação é certa;
● Proporcionalidade (CF, art. 5º, XLVI e XLVII): pena proporcional ao crime praticado.
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5) Princípios Constitucionais 
● Legalidade e anterioridade (cf, art. 5°XXXIX; CP, art. 1º); não há crime e pena, sem lei anterior o defina.
● Pessoalidade (CF, art. 5º, XLV): pena não ultrapassa a pessoa do condenado;
● Individualidade (CF, art. 5º, XLVI): pena individualizada de acordo com o crime e réu;
● Humanidade (CF, art.5º, XLVII): veda penas cruéis, pena de morte e trabalho forçado. 
6) CLASSIFICAÇÃO DAS PENAS
6.1) Corporais (CF, art. 5º, XLVII, a – guerra declarada);
6.2) Privativas de liberdade
 a) Prisão perpétua (vedada pelo art. 5º, XLVII, b,da CF);
 b) Prisão temporária lato sensu
*Com a reforma do Mouro o máximo da pena privativa de liberdade é de 40 anos, a partir de janeiro de 2020.
IMPORTANTE: se o detento cometer um crime ou infração dentro da prisão ou em semi-aberto a pena pode passar do teto 
de 40 anos.
6.3) Restritivas de liberdade:
● Limitam em parte a locomoção do condenado;
● Proibidas pela Constituição (art. 5º, XLVII, d);
● Dividem-se em:
 a) Banimento: perda de direitos políticos e banimento do país;
 b) Degredo ou confinamento: mandam a pessoa a determinado lugar para ser confinada;
 c) Desterro: saída obrigatória de determinado local.
6.4) Pecuniárias: acarretam diminuição do
patrimônio do condenado.
● Dividem-se em:
 a) Multa
 b) Confisco (CP, arts. 91 e 92).
6.5) Restritivas de direitos: retiram ou diminuem direitos do condenado (art. 47):
 a) Proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública e mandato eletivo;
 b) Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependem de habilitação especial, de licença ou autorização 
do poder público;
 c) Suspensão de autorização para dirigir veículo;
 d) Proibição de frequentar determinados lugares;
 e) Proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame público (Lei nº 11.250/11).
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Cominação
Conceito
Penas e medidas alternativas
7) ESPÉCIES
 
● Pena privativa de liberdade;
● Penas restritivas de direitos;
● Multa;
● Advertência (art. 28, da Lei nº 11.343/06);
● Comparecimento a programa educativo (art. 28, da Lei nº 11.343/06).
8) 
8.3) Penas restritivas de direitos:
● Substituem as penas privativas de liberdade não superiores a 04 anos (CP, arts. 44 e 54);
● Exceção: Lei de Tóxicos, art. 28;
8.4) Interdição temporária de direitos:
● Requisitos (CP, arts. 44, 47, I e II, e 56);
● As expressões “todo” e “sempre” (art. 56) são equivocadas. Preenchimento dos requisitos.
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
 I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave 
ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;
 II – o réu não for reincidente em crime doloso; 
 III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as 
circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são:
 I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo;
 II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou 
autorização do poder público;
Art. 54 - As penas restritivas de direitos são aplicáveis, independentemente de cominação na parte especial, em substituição 
à pena privativa de liberdade, fixada em quantidade inferior a 1 (um) ano, ou nos crimes culposos.
Art. 56 - As penas de interdição, previstas nos incisos I e II do art. 47 deste Código, aplicam-se para todo o crime cometido 
no exercício de profissão, atividade, ofício, cargo ou função, sempre que houver violação dos deveres que lhes são 
inerentes.
-ameaçar sujeito epena
tem mínimo e máximo na sanção penal
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ESPÉCIES DE PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
Reclusão
Detenção
Prisão simples
8.5) Multa:
- Obediência aos limites (CP, arts. 49 e 58);
- Aplicação:
 a) Pena comum (LCP, arts. 37 e 38);
 b) Alternativa (CP, art. 140);
 c) Cumulativa (CP, art. 138);
 d) Substitutiva:
● Pena não superior a 06 meses (CP, art. 60, § 2º);
● Pena superior a 06 meses e inferior a 01 ano (CP, art. 44, § 2º, 1ª parte);
● Pena superior a 01 ano e inferior a 04 anos (CP, art. 44, § 2º, 2ª parte).
PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE 
1)
2) Distinções
• Reclusão (fechado, semiaberto ou aberto), detenção e prisão simples (semiaberto ou aberto)
• Concurso material com reclusão e detenção: primeiro o cumprimento da pena mais grave (Código Penal, arts. 69, caput, e 
76)
• Medida de segurança: possibilidade de tratamento ambulatorial para detenção (CP, art. 97)
2) REGIMES PENITENCIÁRIOS
2.1) FECHADO
 a) Obrigatório para pena superior 8 anos;
 b) Facultativo para pena inferior a 8 anos;
 c) Crimes hediondos – início obrigatório (Lei nº8.072/90, art. 2º, § 1º) – STF, HC nº 111.840/ES
 d) Exame criminológico (LEP, art. 8º; CP, art. 34);
 e) Trabalho no período diurno e isolamento durante o repouso noturno (LEP, arts. 28 a 37; CP, arts. 34 e 39)
2.2) SEMIABERTO
 a) Condenado não reincidente: pena superior a 4 anos e não excedente a 8 anos;
 b) Exame criminológico de classificação (LEP, art. 8º, par. único; CP, art. 35);
 c) Trabalho durante o período diurno em colônia agrícola, industrial ou similar;
 d) Admissível o trabalho externo e frequência a cursos (LEP, arts. 28 a 37; CP, art. 39).
é a única fixada no tipo penal
multa ou detenção
multa t pena privatida de liberdade
>falta grave pode levar ao regime fechado
ex: 1°reclusão 2°detenção
https://goodnotes.com/
2.3) ABERTO
 a) Condenado não reincidente;
 b) Pena inferior ou igual a 4 anos; (STJ, Súmula 269)
 c) Autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado (CP, art. 36, caput);
 d) Obrigatoriedade ao trabalho e estudo, sem vigilância;
 e) Recolhimento durante o período noturno e nos dias de folga;
 f) Casa do albergado – prisão domiciliar (LEP, art. 117):
● Maior de 70 anos;
● Doença grave;
● Filho menor, deficiente físico ou mental;
● Gestante;● Inexistência de casa do albergado.
 g) Regressão do regime aberto (CP, art. 36, § 2º):
● Prática de fato definido como crime doloso; Vai a regime aberto e na rua comete outro crime
● Frustração da execução;
● Não pagamento da multa cumulativa, se solvente (revogada tacitamente). Quando alguém deixa de pagar multa não 
pode mais ser preso
● Crime doloso ou falta grave (LEP, art. 118, I)
● Condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime
2.4) PRISÃO SIMPLES 
 a) Contravenções penais;
 b) Privação de liberdade sem rigor penitenciário;
 c) Estabelecimento especial;
 d) Seção especial de prisão comum.
2.5) REGIME ESPECIAL
 a) Mulheres (CP, art. 37);
 b) Possibilidade de permanecer com os filhos durante a amamentação (CF, art. 5º, L);
 c) Maiores de 60 anos (LEP, art. 82, § 1º).
● Estar no seguro significa que ficam separados por motivos de segurança.
2.6) Estabelecimento penal federal de segurança máxima (Lei nº 11.671/08)
a) Interesse de segurança pública ou do preso 
b) Decisão prévia e fundamentada do juízo federal competente
c) Legitimidade: autoridade administrativa, o Ministério Público e o próprio preso
d) Medida excepcional e por prazo determinado (360 dias, renovável, excepcionalmente, quando solicitado motivadamente 
pelo juízo de origem)
> regras
&
_
art .
So
↓ & A
https://goodnotes.com/
e) Unidades de Segurança Máxima 
● Penitenciária Federal de Catanduvas - PR
Trata-se da primeira penitenciária federal. Criada em maio de 2006, notabilizou-se por receber diversos traficantes de drogas 
do Rio de Janeiro.
● Penitenciária Federal de Campo Grande - MS
Assim como Catanduvas, a penitenciária de Campo Grande foi idealizada para receber criminosos de alta periculosidade.
● Penitenciária Federal de Porto Velho - RO
Terceira penitenciária do tipo no País, possui uma área de 12,7
mil metros quadrados, divididos em quatro alas.
● Penitenciária Federal de Mossoró - RN
Última penitenciária federal construída no País, a unidade de Mossoró é a única do tipo na região Nordeste
3) REMISSÃO (LEP, art.1276) - ESTUDAR ART.126 à 130 
3.1) Conceito: direito de o preso (provisório ou condenado) reduzir o tempo de duração de pena privativa de liberdade, pelo 
trabalho ou estudo.
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte 
do tempo de execução da pena.
● Regime fechado ou semiaberto;
● Livramento condicional (semiaberto ou aberto)
● Possível para crimes hediondos e reincidentes
● Direito público subjetivo do preso
3.2) Contagem do tempo (art. §1°)
• 01 dia de pena a cada 12 horas de frequência a curso
• 01 dia de pena por 03 efetivamente trabalhados;
• Possibilidade de cumulação entre estudo e trabalho (art. 126, § 3º);
• Acidente de trabalho: continuidade do benefício (art.126, § 4º);
• Tempo remido computado como pena cumprida (art. 128).
3) Perda do tempo remido (LEP, art. 127):
Art.127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, 
recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
4) Detração Penal (CP, art.42’
4.1) Conceito: “é o cômputo, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, do tempo de prisão provisória ou 
administrativa e o de internação em hospital ou manicômio” (Ricardo Antonio Andreucci in “Manual de Direito Penal”, Editora 
Saraiva, 6ª edição, 2010, p. 142/143).
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4.2) Espécies de prisão provisória:
• Flagrante;
• Preventiva;
• Sentença de pronúncia;
• Sentença condenatória recorrível;
• Temporária.
3) Detração em pena restritiva de direitos:
a) Possibilidade;
b) Substituem as penas privativas de liberdade.
4) Detração em pena de multa:
a) Impossibilidade;
b) Conversão em dívida de valor (CP, art. 51).
5) É possível a detração das medidas cautelares (CPP, art. 319)?
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Regime Disciplinar Diferenciado - RDD
● Só se aplica em detenção 
1) Imposição - LEP art.52
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou 
disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao 
regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:
2) Sujeição 
• Presos provisórios ou condenados
• Risco para a ordem e segurança do presídio e da sociedade
• Envolvimento ou participação em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada
3) Características 
Art.52 
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;
II - recolhimento em cela individual;
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato 
físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 
(duas) horas; 
IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde 
que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;
V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato 
físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário; 
VI - fiscalização do conteúdo da correspondência; 
VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a participação do defensor 
no mesmo ambiente do preso. 
4) Prorrogação sucessiva do RDD (art. 52, § 4º)
§ 4º Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por 
períodos de 1 (um) ano, existindo indícios de que o preso:
I - continua apresentando alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal de origem ou da sociedade; 
II - mantém os vínculos com organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, considerados também o perfil 
criminal e a função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação duradoura do grupo, a superveniência de novos 
processos criminais e os resultados do tratamento penitenciário.
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PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
1) Conceito: “toda e qualquer opção sancionatória oferecida pela legislação penal para evitar a imposição de pena privativa 
de liberdade” (Fernando Capez in “Curso de Direito Penal”, vol. 1, Ed. Saraiva, 11ªed., p. 391).
2) Espécies (art.43):
I - prestação pecuniária;
II - perda de bens e valores; 
III - limitação de fim de semana.
IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; 
V - interdição temporária de direitos;
VI - limitação de fim de semana. 
3) Condições:
a) PPL não superior a 04 anos (exceto crime culposo);
b) Suficiência da medida (art. 44, III).
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e
as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
4) IMPEDIMENTOS:
a) Crime cometido com violência e grave ameaça à pessoa;
b) Reincidência específica em crime doloso (art. 44, II e §3º);
● A reincidência genérica não impede a concessão, desde que a medida seja “socialmente recomendável”
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5) MODOS DE SUBSTITUIÇÃO (art. 44, § 2º):
a) PPL = ou – 01 ano: uma multa ou uma medida restritiva de direitos;
b) PPL + 01 ano: uma medida restritiva de direitos e multa ou duas medidas restritivas de direitos.
● É possível a substituição na hipótese de concurso de crimes?
 R: Deve ser considerado o total da pena imposta.
6) DURAÇÃO (art. 55):
• Mesma duração da pena privativa de liberdade substituída;
• Exceção: prestação de serviços à comunidade superior a 1 ano (art.46, § 4º).
7) PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (art. 45, §§ 1º e 2º):
• Pagamento de dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social;
• Valor fixado pelo juiz: 01 a360 salários mínimos;
• Dedução do montante de eventual ação de reparação de danos;
• Prestação de outra natureza (cestas básicas ou serviços de mão de obra): aceitação do beneficiário;
• Vedação na hipótese de violência doméstica (Lei nº 11.340/06, art. 17).
7.1) Distinção entre prestação pecuniária e multa:
a) Prestação pecuniária:
● Natureza jurídica: indenizatória;
● Destinação: vítima, dependentes ou entidades beneficentes;
● Possibilidade de conversão em ppl (art. 44, § 4º).
b) Multa:
● Natureza jurídica: punitiva;
● Destinação: Estado (fundo penitenciário);
● Impossibilidade de conversão em ppl (art. 51).
8) PERDA DE BENS E VALORES (art. 45, § 3º):
a) Natureza jurídica: pena (CF, art. 5º, XLVI, b);
b) Destinação: fundo penitenciário;
c) Limite (teto – o que for maior):
● Montante do prejuízo causado;
● Provento obtido pelo agente;
9) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE (art. 46):
● Condenações superiores a 6 meses;
● Atribuições de tarefas gratuitas ao condenado;
● Conforme suas aptidões;
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9.1) Locais de cumprimento:
a) Entidades assistenciais;
b) Hospitais;
c) Escolas;
d) Orfanatos;
e) Outros estabelecimentos congêneres.
9.2) Tempo de cumprimento:
a) 01 hora de tarefa por dia de condenação;
b) 08 horas semanais (LEP, art. 149, § 1º);
c) Sem prejuízo à jornada normal de trabalho (sábado, domingo ou feriado);
d) Faculdade de cumprimento em menor tempo (art. 46, § 4º):
● Pena substituída superior a 01 ano;
● Duração nunca inferior à metade da ppl.
● É facultado ao juiz da execução modificar a forma de cumprimento das penas de prestação de serviços à comunidade?
● (LEP, art. 148)
10) Interdição temporária de direitos (art. 47):
10.1) Proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo:
a) Cargo público
b) Função pública
c) Mandato eletivo
10.2) Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de 
licença ou autorização do poder público;
a) Aplicável nos termos do art. 56, do CP
3) Suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo:
a) Tacitamente revogada
b) CTB, art. 292: pena principal, isolada ou cumulativa
10.4) Proibição de frequentar determinados lugares:
a) Cabe ao juiz especificá-los;
b) Lugares de reputação duvidosa;
10.5) Proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos:
a) Incluído pela Lei nº 11.250/11
b) Exemplos
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10.6) Distinção:
a) Interdição temporária de direitos (art. 47): aplicadas em substituição à ppl;
b) Efeitos extrapenais específicos da condenação (art. 92): possibilidade de cumulação com a ppl.
11) LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA (art. 48)
11.1) Conceito: restrição aos sábados e domingos, por 5 horas diárias (não se inclui feriado, por falta de 
previsão);
11.2) Locais de cumprimento:
a) Casa do albergado;
b) Residência do condenado (SP, PR, MS);
“É inadmissível determinar que a limitação de fim de semana seja
cumprida pelo confinamento na própria casa, sob fiscalização da
esposa” (TJSC, RT 603/327).
11.3) Tempo de cumprimento:
a) Prazo da pena privativa de liberdade;
b) Contagem a partir do 1º sábado ou domingo de
comparecimento (LEP, art. 151, par. único).
4) Atividades:
a) Cursos e palestras (art. 48, parágrafo único);
b) Violência doméstica (LEP, art. 152, par. único).
12) Penas restritivas de direitos e tráfico de entorpecentes (Lei nº 11.343/06):
Art. 33, § 4o Nos delitos definidos no caput e no §1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, 
vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se 
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012)
art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e §1o, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, 
indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos
● Resolução nº 05/2012, do Senado Federal Art. 1º. É suspensa a execução da expressão "vedada a conversão em penas 
restritivas de direitos" do § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada inconstitucional por 
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS.
13) CONVERSÃO (art. 44, § 4º):
a) Descumprimento injustificado da restrição imposta;
b) Dedução do tempo cumprido, respeitado o saldo mínimo de 30 (trinta) dias;
c) Superveniência de condenação à pena privativa de liberdade (art. 44, § 5º);
d) Necessidade do contraditório e ampla defesa (CF, art. 5º, LV);
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13.1) Casos específicos de conversão (LEP, art. 181, §§ 1º a 3º):
Art. 181. A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de liberdade nas hipóteses e na forma do artigo 45 e seus 
incisos do Código Penal.
§ 1º A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida quando o condenado:
a) não for encontrado por estar em lugar incerto e não sabido, ou desatender a intimação por edital;
b) não comparecer, injustificadamente, à entidade ou programa em que deva prestar serviço;
c) recusar-se, injustificadamente, a prestar o serviço que lhe foi imposto;
d) praticar falta grave;
e) sofrer condenação por outro crime à pena privativa de liberdade, cuja execução não tenha sido suspensa.
§ 2º A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o condenado não comparecer ao estabelecimento 
designado para o cumprimento da pena, recusar-se a exercer a atividade determinada pelo Juiz ou se ocorrer qualquer das 
hipóteses das letras "a", "d" e "e" do parágrafo anterior.
§ 3º A pena de interdição temporária de direitos será convertida quando o condenado exercer, injustificadamente, o direito 
interditado ou se ocorrer qualquer das hipóteses das letras "a" e "e", do § 1º, deste artigo. 
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Cominação
Comum Alternativa Comutativa 
Pena de multa 
1) CONCEITO: “Consiste na imposição ao condenado da obrigação de pagar ao fundo penitenciário determinada quantia
em dinheiro, calculada na forma de dias-multa” (Celso Delmanto in Código Penal Comentado, Ed. Saraiva, 8ª edição, 2010,
p. 260).
2) 
Art. 37. Arremessar ou derramar em via pública, ou em lugar de uso comum, ou do uso alheio, coisa que possa ofender,
sujar ou molestar alguém:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, sem as
devidas cautelas, coloca ou deixa suspensa coisa que, caindo em via pública ou em lugar de uso comum ou de uso alheio, 
possa ofender, sujar ou molestar alguém
Art. 38. Provocar, abusivamente, emissão de fumaça, vapor ou gás, que possa ofender ou molestar alguém:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Usa-se a expressão
Dias-multa
multa ou pena
quando é a única privativa de liberdade multa + pena privativa
prevista no tipo 1 ep-art.
147) de liberdade
penal (Lcp-art.37)
Cop art.
147A e 148)
* Ver o que/qual é mais benéfica.
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3) SISTEMA DIAS-MULTA (reforma da Parte Geral de 1984)
3.1) Critérios de fixação:
a) Número de dias-multa: 10 a 360 (art. 49, caput);
b) Valor de cada dia-multa: 1/30 ao quíntuplo do salário mínimo vigente à época (art. 49, § 1º);
c) Verificação da situação econômica do réu (art. 60,caput) ou circunstâncias judiciais (art. 59);
d) Possibilidade de aumento até o triplo (art. 60, § 1º);
3.2) Disposições diversas:
a) Lei Antidrogas, art. 29, caput, e parágrafo único;
b) CP, artigo 244.
4) CONSTITUCIONALIDADE SM:
a) Vedação da vinculação do salário mínimo para qualquer fim (CF, art. 7º, IV);
b) Evitar que o sm seja usado como indexador econômico (aumento de produtos e serviços conforme o aumento do sm).
5) PAGAMENTO:
a) Atualização do valor imposto na sentença desde a data do fato (art. 49, § 2º);
b) Intimação do condenado para pagamento em 10 dias (art. 50, caput, do CP; art. 164, da LEP);
c) Possibilidade de parcelamento (art. 50, caput);
d) Possibilidade de desconto no saláriodo condenado (art. 50, §§ 1º e 2º);
e) Extinção da pena.
6) NÃO PAGAMENTO – DÍVIDA DE VALOR
a) Impossibilidade de conversão em prisão;
b) Dívida ativa da Fazenda Pública (art. 51);
c) Execução: VEC (Lei nº 13.964/19)
d) Prescrição regulada pelo CTN (art. 144) – 5 anos;
e) Exigível somente em face do condenado (princípio da personalidade – CF, art. 5º XLV)
f) Superveniência de doença mental – suspensão da cobrança (CP, art. 52, e LEP, art. 167).
7) HC e MULTA
● STF, Súmula 693 “Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em 
curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada”.
8) Cumulação de multas:
a) Tipos penais que preveem ppl + multa;
b) Possibilidade de substituição (art. 44, § 2º).
fixação diferente-sic 10x + que o sm.
multa própria-posse pluso próprio
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Espécies
Reincidência real
Reincidência ficta
REINCIDÊNCIA 
1) CONCEITO:
● “é a situação de quem pratica um fato criminoso após ter sido condenado por crime anterior, em sentença transitada em 
julgado” (Fernando Capez in “Curso de Direito Penal”, vol. I, Ed. Saraiva, 11ª edição, 2007,p. 462).
2) REQUISITOS (art. 63):
a) Condenação irrecorrível por crime – novo crime – reincidência;
b) Condenação irrecorrível por crime – prática de contravenção – reincidência;
c) Condenação irrecorrível por contravenção – nova contravenção – reincidência;
d) Condenação irrecorrível por contravenção – novo crime – não há reincidência.
Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no 
País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
3) EFICÁCIA TEMPORAL (art. 64, I):
a) Período depurador;
b) Cômputo do período de prova (sursis e livramento condicional).
Art. 64 - Para efeito de reincidência: 
I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver 
decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento 
condicional, se não ocorrer revogação; 
4) NÃO GERAM REINCIDÊNCIA (art. 64, II):
a) Crimes militares próprios;
b) Crimes políticos (contra a Lei de Segurança Nacional – Lei nº 7.170/83).
II - não se consideram os crimes militares próprios e políticos.
5) 
a) Reincidência real: verifica-se quando o agente comete um novo delito depois de já ter, efetivamente, cumprido pena por 
delito anterior. Ou quando é inocentado.
b) Reincidência ficta: ocorre quando o autor comete novo crime após ser condenado, porém, sem que tenha cumprido a 
pena. (NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado . 7ª ed. rev. ampl. São Paulo, Editora Revista dos Tribunais: 
2007. p.390)
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Art. 120 - A sentença que 
conceder perdão judicial não 
será considerada para 
efeitos de reincidência.
● Posse de droga para uso pessoal (art. 28, da Lei nº 11.343/06) conta para reincidência?
● SIM: STJ (informativo de jurisprudência 549)
● NÃO: STF, RHC nº 178.512/SP
● Condenações criminais transitadas em julgado, não consideradas para caracterizar a reincidência, só podem ser 
valoradas, na primeira fase da dosimetria da pena, a título de antecedentes criminais, não se admitindo sua utilização 
para desabonar a personalidade ou a conduta social do agente (STJ, Tema nº 1.077)
8) PROVA DA REINCIDÊNCIA
a) Folha de antecedentes (ver próximo slide);
b) Confissão do réu?
c) Certidão cartorária;
d) Trânsito em julgado.
9) REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA
● A agravante da reincidência pode ser comprovada com a folha de antecedentes criminais, não sendo obrigatória a 
apresentação de certidão cartorária.
10) EFEITOS
● Circunstância agravante (CP, art. 61, I);
● Impede medida restritiva de direitos em caso de crime doloso (CP, art. 44, II);
● Interrompe e aumenta o prazo da prescrição da pretensão executória (CP, arts. 110 e 117, VI);
● Aumenta o prazo para progressão de regime (LEP, art. 112);
● Etc.
Não serve Pode fazer com que a pena
+ 1/6 pela reincidência.
*Na prática do mesmo crime
-Não substitui p. p.
l
por restritiva
de direit
~
-Valora a situação em 13
Na Lolase da Dosimetria
>da execução da pena.
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