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LUBRIFICANTE OCULAR (POMADA OFTÁLMICA) Aluno: Diogo Fabrício dos S. Lourenço Professor: José Maria Lopes de Almeida Niterói - RJ 2017 Introdução Soluções aquosas e oleosas, suspensões e pomadas, constituem as formas farmacêuticas que mais vulgarmente se utilizam Conceito É qualquer preparação farmacêutica que se aplica na mucosa ocular Ultimamente, porém, nota-se que a maioria dos autores reserva o termo COLÍRIO para as preparações líquidas (soluções e suspensões) e denominando POMADAS OFTÁLMICAS os colírios pastosos Surgiram nos últimos anos novos sistemas terapêuticos oftálmicos que podem ser classificados em: Sistemas terapêuticos oftálmicos Unidades de difusão; Unidades osmóticas (minibombas e microcompartimentos). Unidades solúveis (implantes terapêuticos solúveis). Trata-se de formas farmacêuticas preparadas para uma libertação tanto quanto possível regular das substâncias medicamentosas, permitindo uma ação terapêutica constante e prolongada. Características Qualquer que seja o medicamento administrado por via ocular, deve ser estéril e ter reação próxima a neutralidade. Os líquidos aquosos devem, ainda, apresentar uma tonicidade compatível com a fragilidade do órgão. A aplicação de um colírio ou de uma pomada oftálmica constitui sempre um traumatismo, e, portanto, tudo deverá ser feito para que essa agressão seja a menor possível. Estas características , infelizmente, nem sempre se têm respeitado, sobrevindo lamentáveis acidentes. É importante que o farmacêutico dedique à preparação dos medicamentos oftálmicos pelo menos os mesmos cuidados de que se cerca quando prepara injetáveis. 5 Preparação As aplicações medicamentosas de uso oftalmológico atuam sobre a esclerótica, conjuntiva, córnea e corpo ciliar, podendo os fármacos constituintes serem absorvidos, principalmente pelos vasos da conjuntiva. As lágrimas apresentam reação fracamente alcalina, em torno de 7,4 a 7,8 As soluções ou suspensões aquosas destinadas ao uso ocular devem apresentar um pH compatível com o líquido lacrimal, não se excedendo os valores extremos de 5 a 8,5 . Os colírios hipo e hipertônicos, nem sempre provocam irritação ou dor após a sua aplicação. Valor fisiológico Os colírios aquosos devem ser preparados de tal modo que a sua tonicidade seja, tanto quanto possível, idêntica à do líquido lacrimal. 6 Técnica de Fabricação Fundir o petrolato branco e a lanolina e homogeneizar. Adicionar o petrolato líquido, sob agitação, até alcançar temperatura ambiente. Esterilizar por calor seco, em estufa a 150 ºC, durante 60minutos. Envasar em bisnaga oftálmicas, previamente esterilizadas, em cabine de fluxo laminar. Nota: A pomada deve ser um produto estéril, manipulado em cabine de fluxo laminar, devidamente paramentado. A preparação de pomadas oftálmicas deve obedecer às BPM para produtos estéreis. O petrolato líquido sofre decomposição quando exposto ao aquecimento e a luz. A lanolina sofre auto-oxidação durante o seu armazenamento. Fármacos empregados Anti-infecciosos: Sulfamidas. Anestésicos locais: Cocaína, procaína. Anti-inflamatórios: Corticóides. Vitaminas: A , E, B1 , B2 , C, etc. Anticoagulantes: Heparina. Mióticos: Pilocarpina, eserina, neostigmina. Midriáticos: Atropina, homatropina. Vasoconstritores : Adrenalina, efedrina Anti-histamínicos: Difenidramina Vasodilatadores: Etilmorfina Enzimas: Hialuronidase Pomada oftálmica Matéria Prima Quantidade Vaselina Liquida Lanolina Vaselina Sólida 20g 2,5g 67,5g Referência Bibliográfica ALMEIDA, J. TECNOLOGIA FARMACÊUTICA II . VOL II.
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