Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Aula 2 ESTRUTURA FISICA Ensino Clínico V – Enfermagem Clínica Enf. Esp. Fabiana Marinho de Miranda CENTRO CICÚRGICO É um dos sistemas mais importantes dentro do sistema hospitalar. Unidade do Centro Cirúrgico (UCC) é definida como um conjunto de elementos destinados à atividade cirúrgica e à recuperação anestésica. Composta pelo Centro Cirúrgico (CC), Recuperação Anestésica (RA) e pelo Centro de Material e Esterilização (CME). CENTRO CICÚRGICO É uma unidade hospitalar assistencial onde são realizadas intervenções cirúrgicas, visando atender intercorrências clínicas. É considera uma unidade de alta complexidade e de alerta máximo, devido à realização de procedimentos invasivos. CENTRO CICÚRGICO ANVISA: conjunto de elementos à atividade cirúrgica, à recuperação anestésica e ao pós-operatório imediato. RDC: 50/2002 e RDC:307/2002 SOBECC: conjunto de área e instalações que permite efetuar procedimentos anestésicos-cirúrgico nas melhores condições de segurança para o paciente e conforto para a equipe que o consiste. FINALIDADE Realizar intervenções cirúrgicas e encaminhar o paciente à unidade de origem na melhor condições possível de integridade Servir de campo de estágio para a formação e aprimoramento de recursos humanos Desenvolver programas e projetos de pesquisa voltados especialmente para o desenvolvimento cientifico e tecnológico de ponta. LOCALIZAÇÃO Deve ter localização especial: Área independente da circulação geral ; Local de pouco ruído para reduzir estímulos sonoros que possam interferir na concentração da equipe cirúrgica e desencadear estresse ao paciente; Próxima das unidades de internação cirúrgica, pronto socorro e UTI. Próxima: laboratório, almoxarifado, banco de sangue, setor de imagens, CME. ESTRUTURA/PLANTA FÍSICA Compõe-se de várias dependências e necessita de pessoal especializado para o seu funcionamento. De acordo com as práticas recomendadas para o padrão de circulação na sala de cirurgia da Association of Operating Room Nurses (AORN), designam-se três áreas dentro do centro cirúrgico adequadas à movimentação de pacientes e da equipe. Deve-se em três setores: Centro cirúrgico propriamente dito; Sala de recuperação pós-anestésica (SRP) Central de material de esterilização (CME) ESTRUTURA/PLANTA FÍSICA Corredor único: Corredor único, com dois acessos (funcionário e pacientes). Corredor duplo: Corredor de serviço contínuo às SO. Corredor periférico: Os fluxos aparecem separadamente mas com comunicação dos corredores com os corredores de serviço. ESTRUTURA/PLANTA FÍSICA ESTRUTURA/PLANTA FÍSICA ESTRUTURA/PLANTA FÍSICA Corredor único: CENTRO CIRÚRGICO Composto: Sala de material esterilizado Sala de espera Vestiários masculino e feminino Sala administrativa Copa Sala para material de limpeza Expurgo Sala para estocagem de material esterilizado Salas operatórias (SO) sala de estar e para relatórios médicos Sala de estar e de repouso para equipe Área de transferência para macas CENTRO CIRÚRGICO CENTRO CIRÚRGICO Lavabo ou área de escovação: Para até 2 salas, duas torneiras para casa uma; para mais de duas salas, devem ser projetadas duas torneiras para cada novo par de salas. Próximo às salas de cirurgias, a fim de reduzir o tempo de exposição da área escovada ao meio ambiente. As torneiras devem ser acionadas por pedal ou com o cotovelo, como também os recipientes para antissépticos. Os tanques devem ser instalados numa altura de mais ou menos 90 cm, para favorecer a mecânica corporal no ato da escovação. Colocados os recipientes para escova e solução antisséptica. CENTRO CIRÚRGICO Composto: Sala de recuperação pó-anestésico: dois leitos por sala operatória Sala para guardar aparelhos e equipamentos Rouparia Sala de reserva de medicamentos e material médico-hospitalar Sala de depósito de cilindros de gazes Sala ou laboratório de anatomia patológica Laboratório para revelação de chapas Corredores CENTRO CIRÚRGICO Sala de recuperação pós-anestésico (SRPA) Recebe e presta assistência ao paciente sob ação anestésica. Localiza-se próximo às SO, permitindo fácil acesso ao atendimento dos cirurgiões, anestesistas e da enfermagem. CENTRO CIRÚRGICO Central de material de esterilização (CME) Prepara e esteriliza os matérias e equipamentos usados no CC e nas unidades do hospital. Recebe e presta assistência ao paciente sob ação anestésica. Pode ser centralizada quando presta serviço para todo hospital o descentralizada, apenas vinculada ao CC. CENTRO CIRÚRGICO Sala de recuperação pós-anestésico (SRPA) Recebe e presta assistência ao paciente sob ação anestésica. Localiza-se próximo às SO, permitindo fácil acesso ao atendimento dos cirurgiões, anestesistas e da enfermagem. CENTRO CIRÚRGICO Janelas lacradas, portas largas e com visores; Instalações hidro sanitárias, telefone e sistema de som Revestimento de paredes, pisos e tetos de áreas críticas e semicríticas resistente a lavagem e ao uso de produtos preconizados para processamento de superfícies Equipamentos de combate a incêndio com rotas de fuga sinalizada ZONEAMENTO / AREA Devido ao seu risco: Irrestrita ou zona de proteção Semirrestrita ou zona limpa Restrita ou crítica ZONEAMENTO / AREA Irrestrita ou zona de proteção: Áreas de circulação livre Não necessita de uniforme privativo Conforto de profissionais com copa em anexo (semirrestrita), Corredor de entrada, vestiário, secretaria e sala de espera de acompanhante. ZONEAMENTO / AREA Irrestrita ou zona de proteção: ZONEAMENTO / AREA Semirrestrita ou zona limpa: Não é permitido o transito livre de pessoas. Paramentação básica/roupa privativa, gorro e propés. Secretaria, áreas de prescrição médica, área da enfermagem, administrativo, farmácia, corredores (espaço de 0,5m), SRPA, sala de guarda e preparo de anestésico, salas de guardar material, sala de guarda de equipamentos, sala de depósito de cilindros de gases, sala de apoio às cirurgias especializadas sala de utilidades e expurgo e conforto, laboratório para revelação de radiografias, áreas de laboratório e anatomia patológica, deposito de material de limpeza (DML) ZONEAMENTO / AREA Semirrestrita ou zona limpa: ZONEAMENTO / AREA Restrita ou zona estéril: Limite definidos para a circulação de pessoal e equipamentos, com normas próprias para o controle e manutenção da assepsia. Paramentação completa. Corredor intersalas, as áreas de escovação das mãos e eliminação de germes de mãos e antebraço, e a sala de operação (SO). ZONEAMENTO / AREA Restrita ou zona estéril: Limite definidos para a circulação de pessoal e equipamentos, com normas próprias para o controle e manutenção da assepsia. Paramentação completa. Corredor intersalas, lavados e a sala de operação (SO). ZONEAMENTO / AREA Sala operatórias: Duas salas cirúrgicas para cada 50 leitos não especializados para Duas salas cirúrgicas para cada 15 leitos cirúrgicos ZONEAMENTO / AREA Sala de operações: Pequeno porte (SO pequena): deve ter no minino, 20m de tamanho, com dimensão mínina de 3,45m, é destinada para cirurgias de pequeno porte, como oftálmicas, otorrinolaringológicas e endoscópicas. Médio porte (SO média): deve ter pelo menos 25m, com dimensão mínima de 4,65m; é destinada para cirurgias gerais, ginecológicas, digestória, respiratória, infantis e outras. Grande porte (SO grande): deve ter pelo menos 36m, com dimensão mínima de 5m; é destinada às cirurgias de grande porte ou utilizará grande quantidade de equipamentos como ortopédicas, neurológicas, cardiológicas, laparoscópicas, robóticas e transplantes. ZONEAMENTO / AREA Sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) : Área anexa ao CC, no mesmo piso. Favoreça a rápida transferência do cliente anestesiado da SO à SRPA, não proporcionando alterações hemodinâmicas. Retorno rápido à SO em caso de intervenção cirúrgica. ARQUITETÔNICA Limpeza terminal constante: material resistente Crítica e semicrítica: material sem ranhuras, sem tubulações aparente, se não embutidas com proteção Tintas: sem cheiro, atóxicas, área crítica Acabamento e rejunte: material com índice de absorção de agua ate 4% Cores (psicológico): cores frias e tons pasteis Bioengenharia: iluminação, ventilação, temperatura, umidade, sistema elétrico e sistema de segurança ARQUITETÔNICA Lavados: torneira única deve ter 50cm de largura, 100cm de comprimento e 50cm profundidade. A cada torneira inserida deve acrescentar 80cm ao comprimento do espaço. Torneiras e dispensadores de sabão líquido com comando que dispensem o contato com as mãos. Ideal, duas torneiras para cada SO. ARQUITETONICA Teto: Conforme a Portaria 1.884/94 do Ministério da Saúde, o teto do Centro Cirúrgico deve ser continuo, sendo proibido o uso de forro falso removível (BRASIL, 1994). Janelas: vidros duplos, de fácil limpeza, janelas lacradas com persianas. ARQUITETÔNICA Portas: de preferencia de correr, sem maçaneta e com visores. As portas de tipo vai-e-vem aumentam o risco de contaminação. ARQUITETÔNICA Ventilação: Ambiente confortável e controlar a umidade diminuindo os riscos de produção de fagulhas eletrostáticas. Temperatura entre 20C e 24C e umidade de 50% a 60%. Remoção dos gases anestésicos. ARQUITETÔNICA Piso: material resistente (granilite), não poroso e livre de frestas. Paredes: superfícies lisas e laváveis, de cor neutra, tinta fosca, com acabamento côncavo, para reduzir a deposição de microorganismos. ARQUITETÔNICA Iluminação: Fluorescente e incandescente. A iluminação artificial deve ser de cor natural, para não altear a coloração da pele e mucosas do paciente e não deixar sombras. Os focos central ou fixo, auxiliar e frontal. O foco tem por finalidade: oferecer luz semelhante à natural, de modo a não alterar a cor da pele e mucosas do paciente. ARQUITETÔNICA Instalação elétrica: Preconizam três conjuntos com quatro tomadas cada, em paredes distintas, alimentadas por circuitos críticos e uma tomada para aparelho de raios X. Como medida de segurança as tomadas devem estar localizadas a 1,5 cm do piso, devendo possuir sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras no paciente e equipes. EQUIPE PROFISSIONAL É o conjunto de profissionais que num processo dinâmico e interativo, prestam assistência sistematizada e global ao paciente durante sua permanência na unidade. Componentes: Anestesiologista Assistente ou auxiliar de cirurgia Circulante Técnico de enfermagem Enfermeiro Instrumentadora EQUIPAMENTOS / ELEMENTOS Fluídos-mecânicos: - oxigênio (verde) - ar comprimido (amarelo) - óxido nitroso (azul) - vácuo (cinza) Ar condicionado / climatizador Sistema elétrico diferenciado : - gerador de emergência (mínimo 1 hr) - tomadas 110 e 220 volts - sistema de aterramento EQUIPAMENTOS / ELEMENTOS Fixos: Foco central Negatoscópio Painel de gases medicinais Monitor multipamétrico Carro de anestesia com monitor Mesa de mayo Mesa cirúrgica (mecânica ou elétrica) - extensor de comprimento, perneira, braçadeira e apoio de cabeça Focos de luz Mesa instrumental Computadores* EQUIPAMENTOS / ELEMENTOS EQUIPAMENTOS / ELEMENTOS Móveis: Bisturi elétrico Maquina de circulação extracorpórea Bancos giratórios Baldes inox Suporte de soro Suporte de Hamper Equipamento para videolaparoscopia Aspiradores Guarda materiais Material de videocirurgia Raio X Intensificador de imagens MATERIAIS Material esterilizado Aventais, compressas, campo, instrumentais Fios de sutura Absorvíveis: cat gut, cromado, vycril Não-absorvíveis: seda, algodão, linho Metálicos: aço Sintéticos: poliéster, naylon e polipropileno Soluções Medicamentos Impressos Obrigado!
Compartilhar