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simulado direito penal 1

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1a Questão (Ref.: 201708072987)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
		
	 
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
	
	Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
	
	A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201708072985)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal?
		
	
	A pena só pode ser imposta a quem, agindo com dolo ou culpa, e merecendo juízo de reprovação, cometeu um fato típico e antijurídico
	
	A pena deve estar proporcional ou adequada à magnitude da lesão ao bem jurídico representada pelo delito e a medida de segurança à periculosidade criminal do agente.
	 
	Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal.
	
	A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico;
	
	Nenhuma pena passará da pessoa do condenado
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201708073120)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei:
		
	 
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.
	
	só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada.
	
	só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca.
	
	não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não poderá ser executada.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201708234546)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
		
	 
	Malan partem
	
	In dubio pro réu
	
	Benefício da lei
	
	Princípio da consumação
	 
	Bonan partem
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201708073023)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
		
	
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
	
	São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência
	
	Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
	
	quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
	 
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201708073036)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Crime de mera conduta é aquele que:
		
	
	exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
	 
	não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	 
	apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201708073119)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após receber um preso perigoso, gravemente enfermo, decide não ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo advertido que a não ingestão do medicamento poderia causar a morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no hospital, demonstrando desprezo com a saúde e a vida do réu. Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado pelo homicídio haja vista ter praticado conduta:
		
	 
	Omissão imprópria dolosa.
	
	Omissão própria dolosa.
	
	Omissão própria com culpa consciente.
	
	Omissão própria com culpa inconsciente.
	
	Omissão imprópria com culpa inconsciente.
		
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201708073117)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
		
	 
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
		
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201708073149)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturar o braço. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura:
		
	 
	lesão corporal dolosa, pois houvedolo eventual.
	
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto.
	
	conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima.
	
	lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente
	 
	lesão corporal culposa, pois houve culpa consciente.
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201708073183)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando de Pedro, proprietário de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim de que seja praticado o delito de estelionato contra a empresa seguradora, e prevê como certa a morte de toda a tripulação, embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás deverá responder a título de ........ pelo estelionato e a título de ........... pelos homicídios:
		
	
	culpa - dolo eventual.
	
	dolo direto - culpa.
	 
	dolo direito - dolo eventual
	
	dolo eventual - culpa
	
	dolo eventual - dolo direito
	1a Questão (Ref.: 201708072997)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor.
	 
	Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
	
	O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
	
	As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
	 
	Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201708072970)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares.
	
	A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante.
	 
	Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social.
	 
	O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos
	
	O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201708072977)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Afirma-se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios relacionados ao enunciado:
		
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade.
	 
	Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade.
	
	Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social.
	
	Princípio da Legalidade e Princípio da Fragmentariedade.
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201708072983)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	A expressão abolito criminis significa
		
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	 
	revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201708072993)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
		
	
	subsidiariedade
	 
	especialidade.
	
	consunção.
	
	subsidiariedade
	
	proporcionalidade.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201708072982)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	O principio da ultima ratio:
		
	
	constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes.
	 
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201708072980)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
		
	 
	A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
	
	A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa(a exemplo do roubo).
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável.
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena.
	
	O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201708072987)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
		
	 
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
	
	Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade.
	
	A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
	 
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
TEORIA DA NORMA PENAL. LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
		1.
		Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei:
		
	
	
	
	 
	não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca.
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não poderá ser executada.
	
	 
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada.
	
	
	
		2.
		De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	
	
	
	Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	 
	O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado.
	
	 
	José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado
	
	
	
		3.
		José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da:
		
	
	
	
	
	Alteridade
	
	
	Especialidade.
	
	 
	Subsidiariedade
	
	 
	Consunção
	
	
	Proporcionalidade
	
	
	
		4.
		No dolo eventual:
		
	
	
	
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	
	 
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	 
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	
	
		5.
		Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
	
	 
	ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	 
	nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
	
	
	a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico
	
	
	todos são iguais perante a lei penal.
	
	
	
		6.
		O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
		
	
	
	
	
	Benefício da lei
	
	
	Malan partem
	
	
	In dubio pro réu
	
	 
	Princípio da consumação
	
	 
	Bonan partem
	
	
	
		7.
		Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento:
		
	
	
	
	
	da sentença.
	
	
	do resultado. (Teoria do resultado)
	
	 
	da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade)
	
	
	do trânsito em julgado.
	
	 
	da ação ou omissão. (Teoria da atividade)
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
		1.
		Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
		
	
	
	
	 
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
	
	 
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
	
	
	Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
	
	
	São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência
	
	
	quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensávelà consumação do delito.
	
	
	
		2.
		Crime de mera conduta é aquele que:
		
	
	
	
	
	exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
	
	
	descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	 
	apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	
		3.
		Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como:
		
	
	
	
	 
	comum, de perigo e material.
	
	
	comum, de mão própria, de dano e material.
	
	
	de mão própria, de dano e formal.
	
	
	comum, de dano e formal.
	
	 
	de mão própria, de dano e material.
	
	
	
		4.
		Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime:
		
	
	
	
	
	a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este.
	
	 
	pode-se afirmar que consumação e exaurimento são expressões idênticas utilizadas na análise do iter criminis.
	
	
	nos delitos de mera conduta a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do crime
	
	
	nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do resultado naturalístico.
	
	 
	nos crimes de mera conduta, em que o tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio ¿ art. 150 CP.
	
	
	
		5.
		Nos denominados crimes de atividade ou crimes de mera conduta pode-se afirmar que:
		
	
	
	
	
	a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do crime;
	
	
	o tipo encerra um desvalor do resultado;
	
	 
	a conduta está relacionada com o resultado previsto no tipo.
	
	
	a realização do tipo exige constatação, caso a caso, de perigo real;
	
	 
	a ação humana esgota a descrição do tipo;
	
	
	
		6.
		Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta:
		
	
	
	
	
	Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito.
	
	
	A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção.
	
	
	Não existem diferenças entre crime e contravenção.
	
	 
	São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos.
	
	
	A contravenção é um crime de menor gravidade.
	
	
	
		7.
		O conceito de infração penal é constituído de alguns princípios ou elementos fundamentais que, dentre os quais, se destaca a concepção aquele em que é ¿a perfeita adequação da conduta humana voluntária à conduta incriminada pela norma penal, ou seja, conduta se enquadra perfeitamente ao modelo abstrato de lei penal (tipicidade)¿. Nesse elemento se faz a subsunção da conduta à norma penal incriminadora. Portanto, é correto dizer que tal elemento chama-se:
		
	
	
	
	
	Culpabilidade
	
	
	Ilícito
	
	 
	Fato Típico
	
	
	Punibilidade
	
	
	Dolo
	
	
	
		8.
		Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta:
		
	
	
	
	
	O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores.
	
	
	O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei.
	
	
	O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
	
	
	Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
	
	 
	O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdad
FATO TÍPICO. CONDUTA
FATOFATO TÍPICO. CONDUTA TÍPI
		.
		A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes:
	
	
	
	
	 
	praticados em concurso de pessoas.
	
	
	omissivos próprios.
	
	
	comissivos por omissão, somente dolosos
	
	 
	comissivos por omissão, dolosos ou culposos
	
	
	tentados.
	
	
	
		2.
		Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana:
	
	
	
	
	
	Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose.
	
	 
	Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos.
	
	
	Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	 
	Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	Hipnose, embriaguez e automatismos.
	
	
	
		3.
		2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
	
	
	
	
	 
	imprópria dolosa.
	
	
	própria com culpa consciente.
	
	 
	própria com culpa inconsciente.
	
	
	própria dolosa.
	
	
	imprópria com culpa inconsciente.
	
	
	
		4.
		LUCIA, mãe da menor KÁTIA, à época com 11 anos de idade, passou a residir maritalmente com PEDRO. Ao acordar de madrugada, LUCIA verificou que seu marido não se encontrava ao seu lado, passando a procurá-lo pela casa, ficando assustada ao encontrá-lo praticando relação sexual com a sua filha menor. Sem nada dizer, voltou para o quarto. Meses após, porém, a empregada de LUCIA também flagrou PEDRO com a menor, tendo chamado os vizinhos, sendo o casal detido e denunciado pelo crime de estupro de vulnerável (art.217-A, do Código Penal). A sentença de primeiro grau absolveu LUCIA e condenou PEDRO por estupro de vulnerável (CP. Estupro de vulnerável. Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos). O Ministério Público recorreu daquela decisão. Neste caso é correto afirmar que:
	
	
	
	
	 
	Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão própria dolosa.
	
	 
	Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão imprópria dolosa.
	
	
	Lúcia será absolvida, pois será consideradavítima juntamente com sua filha e Pedro condenado por estupro de vulnerável.
	
	
	Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão própria culposa.
	
	
	Lúcia será absolvida, pois praticou conduta culposa e Pedro condenado por estupro de vulnerável.
	
	
	
		5.
		Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
	
	
	
	
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	 
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	
	 
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	
	
	
		6.
		Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após receber um preso perigoso, gravemente enfermo, decide não ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo advertido que a não ingestão do medicamento poderia causar a morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no hospital, demonstrando desprezo com a saúde e a vida do réu. Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado pelo homicídio haja vista ter praticado conduta:
	
	
	
	
	
	Omissão própria com culpa inconsciente.
	
	
	Omissão própria com culpa consciente.
	
	
	Omissão imprópria com culpa inconsciente.
	
	 
	Omissão própria dolosa.
	
	 
	Omissão imprópria dolosa.
	
	
	
		7.
		Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
	
	
	
	
	 
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	 
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	
	
		8.
		Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
	
	
	
	
	
	No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
	
	
	No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
	
	 
	no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
	
	
	Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
	
	
	Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
ESPÉCIES DE CONDUTASCO. C
	
		1.
		Diz-se que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, e que o crime é culposo, quando o agente deu causa a resultado previsível por imprudência, negligência ou imperícia. Sobre o tema, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	 
	o dolo direto de segundo grau também é conhecido como dolo de consequências necessárias;
	
	
	no crime culposo, a imprudência se caracteriza por uma conduta negativa, enquanto a negligência, por um comportamento positivo;
	
	 
	na culpa consciente, o agente prevê o resultado como possível, mas com ele não se importa.
	
	
	o crime culposo admite como regra a forma tentada;
	
	
	para a teoria finalista da ação, o dolo e a culpa integram a culpabilidade;
	
	
	
		2.
		Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta.
	
	
	
	
	 
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado
	
	
	Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão
	
	
	Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.
	
	 
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado.
	
	
	Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo
	
	
	
		3.
		Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com:
	
	
	
	
	 
	culpa consciente.
	
	
	culpa inconsciente.
	
	
	negligência.
	
	 
	dolo eventual.
	
	
	dolo direto.
	
	
	
		4.
		Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturar o braço. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura:
	
	
	
	
	
	lesão corporalculposa, pois houve culpa consciente.
	
	 
	lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente
	
	 
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual.
	
	
	conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima.
	
	
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto.
	
	
	
		5.
		Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com:
	
	
	
	
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	
	
	
		6.
		Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com:
	
	
	
	
	 
	dolo direto.
	
	
	dolo eventual.
	
	
	negligência.
	
	 
	culpa consciente.
	
	
	culpa inconsciente.
	
	
	
		7.
		Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis.
	
	
	
	
	 
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	 
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso.
	
	
	
		8.
		Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
	
	
	
	
	
	culposo, por culpa inconsciente;
	
	
	preterdoloso.
	
	
	doloso por dolo eventual;
	
	
	doloso por dolo direto
	
	 
	culposo por culpa consciente;
	
	
	RELAÇÃO DE CAUSALIDADE - RESULTADO
	
ONDUTA
	
		1.
		CAIO, conhecido assaltante que atuava num ponto de ônibus situado em movimentada rodovia, aborda a jovem Mévia, subtraindo-lhe mediante grave ameaça seus pertences. Apavorada com o roubo, Mévia resolve atravessar a rodovia correndo, sendo atropelada por um veículo não identificado e morrendo no local. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Caio:
	
	
	
	
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	 
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13,§1º, do Código Penal - teoria da causalidade adequada.
	
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	
		2.
		No que toca à relação de causalidade, é correto afirmar que
	
	
	
	
	
	se adota em nosso sistema a teoria da conditio sine qua non, distinguindo-se, porém, causa de condição ou concausa.
	
	 
	é normativa nos crimes omissivos impróprios.
	
	 
	a superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado, não se podendo imputar os fatos anteriores a quem os praticou.
	
	
	a previsão legal de que a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado, se tinha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância, é aplicável aos crimes omissivos próprios.
	
	
	a teoria da imputação objetiva estabelece que somente pode ser objetivamente imputável um resultado causado por uma ação humana quando a mesma criou, para o seu objeto protegido, uma situação de perigo juridicamente relevante, ainda que permitido, e o perigo se materializou no resultado típico.
	
	
	
		3.
		A respeito da relação de causalidade, é INCORRETO afirmar que
	
	
	
	
	
	a omissão também pode ser causa do resultado.
	
	
	não há fato típico decorrente de caso fortuito.
	
	 
	não há crime sem resultado.
	
	
	o Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições.
	
	 
	o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa.
	
	
	
		4.
		A relação de causalidade
	
	
	
	
	 
	não é normativa, mas fática, nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão.
	
	
	é imprescindível nos crimes de mera conduta.
	
	 
	é regulada, em nosso sistema, pela teoria da conditio sine qua non.
	
	
	não é excluída por concausa superveniente absolutamente independente.
	
	
	é excluída pela superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado, não se imputando também ao agente os fatos anteriores, ainda que típicos.
	
	
	
		5.
		NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes:
	
	
	
	
	
	de dano.
	
	
	comissivos por omissão;
	
	
	omissivos impróprios;
	
	
	materiais;
	
	 
	de mera conduta;
	
	
	
		6.
		Salomão após longo e exaustivo dia de trabalho ingressa em um ônibus para retornar à sua casa. Em razão do cansaço adormece duranteo trajeto sendo acordado com o estrondo causado pela colisão do coletivo com um poste de iluminação pública. Felizmente não sofre nenhum ferimento. Atordoado e meio zonzo, Salomão desce do ônibus e pisa no fio de alta tensão do poste caído ao chão devido à colisão vindo a levar uma descarga elétrica muito forte e a falecer instantaneamente em razão desta. Diante desta situação, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, é correto afirmar acerca do resultado morte de Salomão que trata-se de causa:
	
	
	
	
	
	absolutamente independente superveniente à conduta do condutor do coletivo, não podendo ser imputada a este face à interrupção do nexo causal, consoante o disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	 
	relativamente independente superveniente à conduta do condutor do coletivo, não podendo ser imputada a este face à interrupção do nexo causal, consoante o disposto no art.13, §1º, do Código Penal - teoria da causalidade adequada
	
	 
	relativamente independente superveniente à conduta do condutor do coletivo, podendo ser imputado o resultado morte a este consoante o disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	
	relativamente independente superveniente à conduta do condutor do coletivo, não podendo ser imputada a este face à interrupção do nexo causal, consoante o disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da causalidade adequada.
	
	
	relativamente independente concomitante à conduta do condutor do coletivo, podendo ser imputado o resultado morte a este consoante o disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
ITER CRIMINIS
	
		1.
		Anderson e sua namorada Verônica foram à uma festa na casa de João. Durante a festa, sem o conhecimento de Verônica ,Anderson aproveita-se da distração de todos e subtrai a máquina fotográfica digital de João. Ao chegar em casa Anderson deixa-a sobre a mesa da cozinha o que é visto por Verônica que logo reconhece o aparelho e decide esperar que o namorado durma para devolver o bem ao dono e evitar que seu namorado seja preso. Diante dos fatos narrados assinale a opção correta acerca da conduta de Verônica :
	
	
	
	
	 
	configura-se arrependimento posterior cuja consequência jurídica será a diminuição de pena aplicada à conduta de Anderson.
	
	
	configura-se a tentativa de furto, cuja consequência jurídica será a diminuição de pena aplicada à conduta de Anderson.
	
	 
	não possui relevância jurídico-penal;
	
	
	configura-se arrependimento posterior eximindo Anderson de qualquer responsabilidade penal;
	
	
	configura-se arrependimento eficaz eximindo Anderson de qualquer responsabilidade penal;
	
	
	
		2.
		Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia lhe serve um drinque que contém grande quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital, Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era a ele conhecido por todos. Após detalhados exames, Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um breve mal-estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante do caso concreto apresentado, assinale a alternativa correta em relação à conduta e respectiva responsabilização penal de Adalberto:
	
	
	
	
	 
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento eficaz.
	
	
	Será isento de pena, por exclusão de sua culpabilidade.
	
	 
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de crime impossível.
	
	
	Será responsabilizado pelo delito de aborto sem o consentimento da gestante na forma tentada.
	
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento posterior.
	
	
	
		3.
		São elementos da tentativa:
	
	
	
	
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	
	
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; culpa consciente.
	
	
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.
	
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.
	
	
		4.
		Alberto, com a intenção de furtar os valiosos relógios de Paulo, seu patrão, aproveita-se de um momento em que a casa está vazia, vai até o local onde fica o cofre, consegue abri-lo e retira tudo o que está em seu interior, porém, ao perceber que só existiam as réplicas dos relógios, Alberto, decepcionado e com muita raiva, larga tudo sobre a cama de Paulo e vai embora. Diante dos fatos narrados, com base nos estudos realizados sobre iter criminis é correto afirmar que Alberto:
	
	
	
	
	 
	Será responsabilizado pelo delito de furto, mas terá sua pena diminuída em decorrência da tentativa.
	
	
	Não será responsabilizado pelo delito de furto, mas, apenas, pela tentativa, face ao arrependimento posterior.
	
	 
	Não será responsabilizado pelo delito de furto, mas, apenas, pelos atos anteriormente praticados, face à desistência voluntária.
	
	
	Será responsabilizado pelo delito de furto, mas terá sua pena diminuída em decorrência face à desistência voluntária.
	
	
	Não será responsabilizado pelo delito de furto, por tratar-se de crime impossível, haja vista a existência de meras réplicas dos relógios.
	
	
	
		5.
		Sobre o momento consumativo do crime, assinale a alternativa falsa:
	
	
	
	
	
	nos crimes formais a consumação ocorre com a própria ação, já que não se exige resultado naturalístico;
	
	 
	nos crimes materiais, a consumação ocorre com o evento ou resultado;
	
	
	nos crimes permanentes, a consumação se protrai no tempo, desde o instante em que se reúnem os seus elementos até que cesse o comportamento do agente;
	
	 
	nos crimes omissivos impróprios, a consumação ocorre com a simples omissão do agente.
	
	
	nos crimes culposos, só há consumação com o resultado naturalístico;
	
	
	
		6.
		Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservação da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando incapacitado para suas ocupações habituais, por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta:
	
	
	
	
	
	A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
	
	 
	Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
	
	 
	A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficandoexcluída a ilicitude de sua conduta.
	
	
	Em virtude do arrependimento eficaz, a conduta de Amaro caracterizará causa de diminuição de pena.
	
	
	Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio.
	
	
	
		7.
		Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
	
	
	
	
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	 
	A natureza jurídica da tentativa é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, de forma que o autor não responde pelo resultado, mas pelos atos até então praticados.
	
	 
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
ILICITUDE
	
		1.
		As causas de exclusão de ilicitude, previstas no artigo 23 do Código Penal, devem ser entendidas como cláusulas de garantia social e individual. Sobre as excludentes, considere as seguintes afirmativas: 1. Atua em legítima defesa quem repele ataque de pessoa inimputável ou de animal descontrolado. 2. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existência de perigo atual, involuntário e inevitável. 4. O estrito cumprimento do dever legal pressupõe que o agente atue em conformidade com as disposições jurídico-normativas e não simplesmente morais, religiosas ou sociais. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	 
	Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras
	
	
	
		2.
		Com base nos estudos sobre as causas excludentes de ilicitude, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	
	entende-se em legítima defesa quem, pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem poderia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
	
	 
	entende-se em estado de necessidade o cônjuge que, desconfiado da fidelidade do outro, mata-o para defender sua honra
	
	
	entende-se em estado de necessidade quempratica o crime impelido por razões de ordem moral, religiosa ou social.
	
	
	agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
	
	 
	entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
	
	
	
		3.
		Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta:
	
	
	
	
	 
	entende-se em legítima defesa quem, pratica o crime impelido por razões de ordem moral, religiosa ou social
	
	
	Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
	
	 
	Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
	
	
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
	
	
	O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
	
	
	
		4.
		O erro sobre a ilicitude do fato
	
	
	
	
	 
	extingue a punilidade.
	
	
	exclui o dolo, mas permite a punção por crime culposo, se previsto em lei.
	
	
	exclui o dolo e a culpa.
	
	 
	reflete na culpabilidade, de modo a excluir a pena ou diminuí-la.
	
	
	reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena.
	
	
	
		5.
		Excluem a ilicitude e a imputabilidade, respectivamente:
	
	
	
	
	
	a obediência hierárquica e a embriaguez acidental completa.
	
	 
	o exercício regular de direito e a menoridade.
	
	
	a coação moral irresistível e a doença mental.
	
	
	o estrito cumprimento do dever legal e a emoção.
	
	 
	a desistência voluntária e o desenvolvimento mental incompleto.
	
	
	
		6.
		Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que Jaime:
	
	
	
	
	
	Deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.
	
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido.
	
	 
	Deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
	
	
	Deve responder por lesão corporal seguida de morte, pois houve culpa em relação ao resultado morte.
	
	 
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
CULPABILIDADE
	
	
	
		1.
		Acerca do tema Culpabilidade, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: I. Não excluem a imputabilidade penal a emoção ou a paixão, a embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. II. São relativamente inimputáveis os menores com idade compreendida entre 18 e 21 anos, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. III. É isento de pena o agente que, por embriaguez incompleta, proveniente de caso fortuito ou força maior, age amparado na " actio libera in causa". IV. É isento de pena o agente que, por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
		
	
	
	
	
	as afirmativas II e III são verdadeiras
	
	 
	as afirmativas II e IV são verdadeiras
	
	
	as afirmativas II, III e IV são verdadeiras
	
	
	as afirmativas I, II e III são verdadeiras
	
	 
	as afirmativas I e IV são verdadeiras
	
	
	
		2.
		Excluem a culpabilidade
		
	
	
	
	 
	a legítima defesa e a doença mental.
	
	
	o estado de necessidade e a obediência hierárquica.
	
	
	o exercício regular de direito e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
	
	 
	a coação moral irresistível e a menoridade.
	
	
	o estrito cumprimento do dever legal e a obediência hierárquica.3.
		Walter ao chegar à casa de sua namorada Amélia a encontra abraçada a outro homem. Ao ver a cena é dominado pelo ciúme e desfere um soco no irmão de Amélia. Surpreendido pelo pai de Amélia é levado por este à Delegacia de Polícia. Lá chegando, Walter alega em sua defesa não ser responsável pelos seus atos, pois havia bebido um pouco antes de encontrar sua namorada e como não estava acostumado a beber perdeu o controle sobre seus atos. Diante do caso exposto assinale a alternativa correta acerca da defesa de Walter:
		
	
	
	
	 
	está correta, pois a sua embriaguez foi culposa, logo sua imputabilidade será excluída;
	
	 
	está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido culposa, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída;
	
	
	está correta, pois a sua embriaguez foi culposa, logo sua imputabilidade será excluída.
	
	
	está correta, pois a sua embriaguez foi acidental, logo sua imputabilidade será excluída;
	
	
	está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido acidental, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída.
	
	
	
		4.
		Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta:
		
	
	
	
	 
	Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal.
	
	
	A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa.
	
	 
	Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato.
	
	
	Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade.
	
	
	Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito do fato.
	
	
	
		5.
		De acordo com o Código Penal, para que se considere o agente inimputável por ser inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, em razão da embriaguez, é necessário que esta seja:
		
	
	
	
	 
	incompleta e proveniente de caso fortuito ou força maior.
	
	
	incompleta e culposa
	
	 
	voluntária ou culposa.
	
	
	completa e voluntária.
	
	
	completa e proveniente de caso fortuito ou força maior.
	
	
	
		6.
		São causas de inimputabilidade pelo Código Penal, EXCETO:
		
	
	
	
	
	menoridade (18 anos)
	
	
	desenvolvimento mental retardado, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação.
	
	
	doença mental, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação;
	
	
	embriaguez acidental e completa
	
	 
	embriaguez culpos
TEORIA DO ERRO
		.
		O erro sobre a ilicitude do fato
	
	
	
	
	 
	extingue a punilidade.
	
	
	exclui o dolo, mas permite a punção por crime culposo, se previsto em lei.
	
	
	exclui o dolo e a culpa.
	
	
	reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena.
	
	 
	reflete na culpabilidade, de modo a excluir a pena ou diminuí-la.
	
	
	
		2.
		É consequência do erro de proibição, se escusável, a :
	
	
	
	
	
	punição do agente por crime culposo, se previsto em lei.
	
	 
	isenção de pena do agente.
	
	
	exclusão do dolo do agente.
	
	 
	atipicidade do fato praticado pelo agente.
	
	
	diminuição da pena do agente de um sexto a terço.
	
	
	
		3.
		Ao surpreender o adolescente Fabinho no interior de seu pomar tentando subtrair alguns frutos, o lavrador José Pereira, armado com uma espingarda cartucheira municiada com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida, acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um disparo, provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito tipificado no artigo 129 do Código Penal porque a hipótese caracteriza:
	
	
	
	
	 
	erro de tipo inescusável.
	
	
	erro de tipo escusável.
	
	 
	erro de proibição
	
	
	erro de tipo essencial;
	
	
	erro de tipo acidental;
	
	
	
		4.
		O erro em matéria penal
	
	
	
	
	 
	afasta a culpabilidade, se o engano recai sobre elemento do tipo penal.
	
	
	reflete na culpabilidade, de modo apenas a atenuála, se o engano incide sobre elemento do tipo penal.
	
	
	exclui sempre o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	
	 
	reflete na culpabilidade, podendo inclusive excluí-la, se o engano recai sobre a ilicitude do fato.
	
	
	afasta a tipicidade, se o engano incide sobre a ilicitude do fato.
	
	
	
		5.
		A respeito da tipicidade penal, assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	
	
	A real consciência do injusto penal é pressuposto elementar da culpabilidade; por conseguinte, o desconhecimento da norma penal, quando inevitável, exclui a culpabilidade
	
	 
	No dolo eventual, o sujeito representa o resultado como de produção provável e, embora não queira produzi-lo, continua agindo e admitindo a sua eventual produção.
	
	
	O erro de tipo, se escusável, exclui o dolo e a culpa.
	
	
	No crime de omissão de socorro, somente se torna relevante para o Direito Penal caso o agente tenha o dever de agir.
	
	 
	Caracteriza o erro de proibição a conduta do agente que se apossa de coisa alheia móvel, supondo, nas circunstâncias, ter sido abandonada pelo proprietário.
	
	
	
		6.
		Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, Valentina resolve ficar com a jóia, lembrando-se do ditado que diz: ¿Achado não é roubado¿. Este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
	
	
	
	
	
	crime impossível.
	
	
	erro de tipo essencial
	
	 
	descriminante putativa.
	
	 
	erro de proibição.
	
	
	erro de tipo acidental

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