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Aula 03 AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ - Analista Administrativo - (com videoaulas) Professor: Sérgio Mendes 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 70 AULA 3: Alterações Orçamentárias. Créditos Ordinários e Adicionais APRESENTAÇÃO DO TEMA SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3 2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES ................................................................. 7 3. CRÉDITOS ESPECIAIS ......................................................................... 10 4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS ............................................................ 12 5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS .......................... 15 6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA .................. 21 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................ 28 MEMENTO III ......................................................................................... 53 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ...................................... 57 GABARITO ............................................................................................. 70 Olá amigos! Como é bom estar aqui! ³8P� GLD�� TXDQGR� RV� IXQFLRQiULos chegaram para trabalhar, encontraram na SRUWDULD�XP�FDUWD]� HQRUPH��QR�TXDO�HVWDYD�HVFULWR�� µ)DOHFHX�RQWHP�D�SHVVRD� que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na TXDGUD�GH�HVSRUWHV¶� No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: _ Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ? _ Ainda bem que esse infeliz morreu ! Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos, mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 70 A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"? No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA." O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando você muda". (Luiz Fernando Veríssimo) Com o pensamento de que a aprovação só depende de você, trataremos das Alterações Orçamentárias, por meio dos Créditos Ordinários e dos Créditos Adicionais. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 70 1. INTRODUÇÃO Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária. A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o limite de recurso financeiro autorizado. Já sabemos que o ciclo orçamentário da LOA começa com sua elaboração no início do ano anterior a que ela estará em vigor. Por exemplo, a LOA-2014 já começa a ser elaborada no início de 2013, com as unidades administrativas se planejando e enviando suas propostas às unidades orçamentárias. A partir daí ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas próprias UOs, nos órgãos setoriais e na Secretaria de Orçamento Federal, para a consolidação final no âmbito do Poder Executivo e envio do projeto de Lei Orçamentária Anual ao Poder Legislativo até 31 de agosto. Por isso, para que tudo aconteça até tal data, o processo já começa nas primeiras semanas do ano. Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes da área de planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto, que nem foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situação imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária. Segundo o MTO, as alterações qualitativas e quantitativas do orçamento viabilizam a realização anual dos programas mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias ou para a criação de novos programas, e são de 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 70 responsabilidade conjunta dos órgãos central e setoriais e das unidades orçamentárias (UO). A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser elaborada de forma a atender às condições dispostas nas portarias da Secretaria de Orçamento Federal que estabelecem procedimentos e prazos para solicitação de alterações orçamentáriaspara o exercício. As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento ± SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades. Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de créditos e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê-la ou não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento da SOF verificam se a solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados os atos legais necessários à formalização da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se trate de um crédito suplementar dependente de autorização legislativa, caberá à SOF a elaboração do projeto de lei correspondente. Em outras palavras, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais. Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. O ato que abrir o crédito adicional, que pode ser um decreto, uma medida provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível. Segundo o art. 46 da Lei 4.320/1964: ³$rt. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do PHVPR�H�D�FODVVLILFDomR�GD�GHVSHVD��DWp�RQGH�IRU�SRVVtYHO´� 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 70 Os créditos adicionais classificam-se em: x Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária. x Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. x Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Créditos Adicionais O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente. Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela abertura de créditos especiais e extraordinários. Ou seja, não se pode reforçar um crédito especial ou extraordinário que se mostrou insuficiente por meio de créditos suplementares. 5HOHPEUR�TXH��VHJXQGR�R�DUW������GD�&)�������³RV�SURMHWRV�GH�OHL�UHODWLYRV�DR� plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional�� QD� IRUPD� GR� UHJLPHQWR� FRPXP´�� $VVLP�� RV� SURMHWRV de lei dos créditos adicionais são apreciados da mesma forma que os projetos do PPA, da LDO e da LOA. A todo ano as LDOs determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito. Exemplificando, uma mesma lei não pode versar ao mesmo tempo sobre créditos suplementares e especiais. Pode haver a reunião de várias solicitações de créditos suplementares em uma lei, outra reunião de créditos especiais em outra lei, porém não pode haver uma só lei com créditos suplementares e especiais simultaneamente. No que se refere às emendas parlamentares e aos projetos de lei de créditos adicionais, são aplicadas as mesmas regras referentes ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, estudadas no Ciclo Orçamentário. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 70 A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá as informações à Secretaria do Tesouro Nacional ± STN, para que seja efetuada a sua disponibilização no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal ± SIAFI, por intermédio de notas de dotação para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos. 1) (CESPE ± Agente Administrativo ± MDIC ± 2014) Durante o exercício financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido a aprovação de créditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinários. Os créditos adicionais são mecanismos retificadores do orçamento. As espécies são: suplementares, especiais e extraordinários. Resposta: Certa 2) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) Considere que determinada ação orçamentária não tenha sido prevista na lei orçamentária anual e tenha sido nesta incluída em momento posterior, por meio de crédito especial. Nessa situação, se for necessário reforçar a dotação da ação orçamentária mencionada, deverá ser utilizado um novo crédito especial. O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente. Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela abertura de créditos especiais e extraordinários. Ou seja, não se pode reforçar um crédito especial ou extraordinário que se mostrou insuficiente por meio de créditos suplementares. Resposta: Certa 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 70 2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária. Terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial), porém são abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei. O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade,o qual determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Como exemplo, considere que os valores aprovados na LOA sejam insuficientes para a duplicação do número de provas do Exame Nacional de Ensino Médio ± ENEM, o qual é realizado pelo Ministério da Educação. Nesse caso, o referido ministério poderá solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos suplementares para reforçar a dotação orçamentária correspondente. JANELA ORÇAMENTÁRIA $� ³MDQHOD� RUoDPHQWiULD´� p� XPD� Pi� XWLOL]DomR� GR� PHFDQLVPR� GH� FUpGLWR� adicional suplementar. É uma dotação simbólica, na lei orçamentária, em valor significativamente inferior ao custo da ação correspondente, com a finalidade de viabilizar, mediante pressões políticas, futuras suplementações (exemplo: dotação de R$ 10.000,00 na LOA de um estado para a reforma da Assembleia Legislativa). É um artifício político para esconder programas prioritários cujas despesas não deveriam chamar a atenção ou até mesmo esconder uma ação do governo que será negociada durante o ano. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 70 CRÉDITOS SUPLEMENTARES FINALIDADE Reforço de dotação orçamentária já prevista na LOA. AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA É anterior à abertura do crédito. São autorizados por lei (podendo ser já na própria LOA ou outra lei específica). ABERTURA Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei. INDICAÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS Obrigatória. VIGÊNCIA Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados. 3) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - CADE ± 2014) A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado. O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Assim, a lei orçamentária anual (LOA) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito especial, ou seja, aquele destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado. Resposta: Errada 4) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças de segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação, os recursos 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 70 adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de créditos extraordinários. Na situação em apreço, os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de créditos suplementares, pois referem-se a reforço de dotação orçamentária e não se caracterizam como imprevisíveis e urgentes. Resposta: Errada 5) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) Na execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá haver a abertura de créditos especiais destinados à conclusão dos programas, após autorização legislativa. Na execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá haver a abertura de créditos suplementares destinados à conclusão dos programas. Resposta: Errada 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 70 3. CRÉDITOS ESPECIAIS Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabri-lo. São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei. Como exemplo, suponha que o Ministério da Educação planeje criar uma nova ação visando fomentar a educação profissional, a qual não estava prevista na LOA. Nessa situação, a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário. CRÉDITOS ESPECIAIS FINALIDADE Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA É anterior à abertura do crédito. São autorizados por Lei específica (não pode ser na LOA). ABERTURA Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei. INDICAÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS Obrigatória. VIGÊNCIA Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 70 Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da lei complementar, que ainda não foi editada. 6) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) Um crédito especial solicitado no mês de agosto e autorizadono mês de setembro poderá ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Assim, se o crédito especial foi autorizado no mês de setembro, ou seja, nos últimos quatro meses do ano, poderá ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado. Resposta: Certa 7) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) A alteração orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não exista dotação específica na LOA. A alteração orçamentária especial visa atender despesas para as quais não exista dotação específica na LOA. Resposta: Errada 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 70 4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988. Os créditos extraordinários podem reforçar dotações orçamentárias (como os suplementares) ou criar novas dotações (como os especiais), pois o que os define é a imprevisibilidade e a urgência. Serão abertos por medida provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deve reabri-lo. Todas as espécies de créditos seguem o princípio da quantificação dos créditos orçamentários, o qual determina que todo crédito na LOA seja autorizado com uma respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado de um valor determinado. Mesmo o crédito extraordinário, que decorre de uma situação urgente e imprevisível, deve possuir uma dotação limitada, não admitindo valores indeterminados. Caso se constate que o valor foi insuficiente, um novo crédito extraordinário deve ser aberto. Como exemplo, considere que em razão de enchentes foi decretada situação de calamidade pública de determinada região de nosso País. O crédito extraordinário poderá ser usado para a reconstrução de cidades atingidas por tais eventos da natureza. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS FINALIDADE Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis. AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA Independe de autorização legislativa prévia. Após a sua abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo. ABERTURA Abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que possuem previsão deste instrumento; e por decreto do Poder Executivo, para os demais entes que não possuem Medida Provisória. INDICAÇÃO DA Facultativa. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 70 ORIGEM DOS RECURSOS VIGÊNCIA Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Exceções ao princípio orçamentário da anualidade Vimos que os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de exceções ao princípio orçamentário da anualidade. Vale ressaltar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema: I) Segundo o STF, a lei de conversão não convalida os vícios existentes na medida provisória. Isso significa que uma medida provisória que nasceu com um vício insanável, não se torna válida com a aprovação pelo Poder Legislativo e a consequente conversão em lei. II) Ainda, consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o fim de julgar a possibilidade ou não de ele constar como crédito extraordinário em medida provisória, dado que essa espécie normativa não pode veicular nenhum outro tipo de crédito orçamentário. Além dos requisitos de relevância e urgência, a Constituição exige que a abertura do crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância e de urgência, que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade por parte do Presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e de urgência recebem densificação normativa da Constituição. Os conteúdos VHPkQWLFRV�GDV�H[SUHVV}HV�³JXHUUD´��³FRPRomR�LQWHUQD´�H�³FDODPLGDGH�S~EOLFD´� constituem vetores para a interpretação/aplicação do art. 167, § 3º, c/c o art. �������� ,�� ³G´��GD�&RQVWLWXLomR�� ³*XHUUD´�� ³FRPRomR� LQWHUQD´�H� ³FDODPLGDGH� S~EOLFD´� VmR� FRQFHLWRV� TXH� UHSUHVHQWDP� UHDOLGDGHV� RX� VLWXDo}HV� IiWLFDV� GH� extrema gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 70 constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários. A lei de conversão não convalida os vícios existentes na medida provisória. Compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o fim de julgar a possibilidade ou não de ele constar como crédito extraordinário em medida provisória. 8) (CESPE ± Técnico da Administração Pública ± TCDF ± 2014) Caso o governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente, por exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas do desabamento de uma ponte em rodovia federal, poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de medida provisória. Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. São abertos por medida provisória. Um exemplo de utilização do crédito extraordinário é para a reconstrução de uma ponte que desabou. Resposta: Certa 9) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10± 2013) Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício subsequente. Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência sempre será de sua abertura ao término do exercício financeiro. No que tange aos créditos especiais e extraordinários, se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício subsequente. Resposta: Errada 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 70 5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser precedida de exposição justificada. Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para esse fim, desde que não comprometidos: ³, ± o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II ± os provenientes de excesso de arrecadação; III ± os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV ± o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-ODV´� Superávit financeiro É um conceito estudado na Contabilidade Pública, que corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. 10) (CESPE ± Agente Administrativo ± Polícia Federal ± 2014) A Secretaria do Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsideração das operações de crédito vinculadas ao saldo dos créditos adicionais, para a apuração do superávit financeiro. O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Como tal 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 70 conceito está previsto no art. 43, § 2º, da Lei 4320/1964, não pode ser alterado por meio de Portaria. Resposta: Errada 11) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - TRE/MS ± 2013) Os créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais. Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não comprometidos: ³, ± o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II ± os provenientes de excesso de arrecadação; III ± os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV ± o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-ODV´� Resposta: Certa Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988: § 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. O Decreto-Lei 200/1967 já definia ainda como fonte de recursos para créditos adicionais a reserva de contingência: Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais De acordo com a LRF, a LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, será estabelecida na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias. Finalmente, tem-se a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor ± RPPS, a qual também poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário, para a abertura de créditos adicionais com o objetivo de atender a 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 70 compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para atender à RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações. Dessa forma, temos as fontes para a abertura de créditos adicionais: Fontes para a abertura de créditos adicionais Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. Excesso de arrecadação. Anulação total ou parcial de dotações. Operações de créditos. Recursos sem despesas correspondentes. Reserva de contingência. 12) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) Os recursos destinados, no orçamento da União, para a reserva de contingência podem ser utilizados para a abertura de créditos suplementares a serem executados como despesas correntes ou de capital. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais (art. 91 do Decreto-Lei 200/1967). Resposta: Certa 13) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) É vedada a realocação, mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas correspondentes decorrente de veto. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF/1988). Resposta: Errada Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do 01886477167 01886477167 - Fernanda RodriguesAFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 70 balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da LOA permanecerá o mesmo. Algumas observações são importantes no que se refere às fontes para abertura de créditos adicionais: x O produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las, constitui fonte de recursos para fins de abertura de créditos adicionais. No entanto, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são receitas extraorçamentárias destinadas a atender insuficiência de caixa e não podem ser utilizadas para fins de abertura de créditos adicionais. x O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é fonte de recurso, porém, o valor do déficit financeiro não deve ser abatido das outras fontes. x Apenas o cancelamento de restos a pagar não é fonte de recursos. Somente poderá ser utilizado como fonte no exercício seguinte ao do cancelamento quando de tal anulação resultar superávit financeiro. x As despesas contingenciadas não são fontes de recursos. Elas se referem às despesas que tiveram limitação de empenho e movimentação financeira após ser verificado que, ao final de um bimestre, a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO. Não se confunde com a reserva de contingência, a qual seria uma fonte. x A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte de recursos. x Não se confunde fonte de recursos para créditos adicionais com fonte de recursos para emendas à LOA. Esta última terá como fonte apenas as anulações de despesas, excluindo a dotação para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais para Estados, municípios e Distrito Federal. 14) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Suponha a situação em que, em virtude da criação de um novo órgão, não havia recursos disponíveis. Verificou-se que: _ havia insuficiência de arrecadação acumulada, durante o exercício, de R$ 45.000,00; _ até então, registrava-se uma economia de despesas de R$ 60.000,00; 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 70 _ o saldo, no balanço financeiro, tinha aumentado em R$ 15.000,00 durante o exercício. Com base nesses dados, é correto concluir que seria possível abrir um crédito suplementar de R$ 30.000,00. Nota-se que desses três valores nenhum deles é fonte para abertura de créditos suplementares. O excesso de arrecadação acumulado no exercício é fonte de recurso, porém o valor da insuficiência de arrecadação acumulada não deve ser abatido das outras fontes. A economia da despesa, que ocorre quando a despesa executada durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte de recursos. O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é fonte de recurso e não o aumento do saldo do balanço financeiro do exercício atual. Logo, com base nesses dados, é correto concluir que não seria possível abrir um crédito suplementar. Resposta: Errada Segundo o art. 4º da LRF, integrará o projeto da LDO o Anexo de Metas Fiscais, que conterá as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Consoante esse dispositivo, as LDOs todos os anos dispõem que as alterações promovidas na programação orçamentária têm que se compatibilizar com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais. Usualmente, o crédito adicional é iniciativa do Executivo. No entanto, a cada ano, mesmo que com pequenas variações em seu texto, as LDOs preveem situações em que o crédito adicional poderá ser aberto no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público por atos, respectivamente, dos Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União; dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho da Justiça Federal, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios; e do Procurador-geral da República e do Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público. Nesses casos, são ainda maiores as restrições: deve ser aberto pelas autoridades citadas, ser do tipo suplementar, autorizado na respectiva LOA, com indicação de recursos compensatórios, e observar as normas da SOF. Ainda, para esse caso específico, as LDOs dispõem que as aberturas de créditos no âmbito do Poder Judiciário deverão ser enviadas ao Conselho Nacional de Justiça e, no âmbito do MPU, ao Conselho Nacional do Ministério Público, com exceção do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 70 Justiça, do Ministério Público Federal e do Conselho Nacional do Ministério Público. 15) (CESPE ± Analista Judiciário ± TST ± 2008) Os créditos suplementares autorizados na lei orçamentária de 2008, no âmbito do TST, serão abertos por ato do presidente do STF, dispensada a manifestação do Conselho Nacional de Justiça. Os créditos suplementares autorizados na lei orçamentária, no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho - TST, serão abertos por ato do presidente do próprio TST (já que se trata de um Tribunal Superior), com a manifestação do Conselho Nacional de Justiça. Os créditos suplementares autorizados na lei orçamentária, no âmbito do STF, é que serão abertos por ato do presidente do STF. Neste caso, seria dispensada a manifestação do Conselho Nacional de Justiça. Resposta: Errada 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 70 6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA O art. 167 da CF/1988 estabelece diversas vedações em matéria orçamentária. São artigos que visam proteger a sociedade e direcionam para a gestão responsável dos recursos públicos. Evitam que a administração orçamentária fique à mercê de interesses exclusivamente de governos. Algumas dessas vedações nós já vimos nas primeiras aulas. Vamos consolidá- las: Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; Coerente com o princípio da universalidade, tal inciso veda iniciativas de despesas que não estejam previstas na LOA. As iniciativas dos gestores públicos de natureza orçamentária não podem ficar de fora da LOA. Caso sejanecessária a realização de uma despesa sem previsão orçamentária, a alternativa é recorrer à abertura de créditos adicionais especiais. II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; Se não são permitidas iniciativas de despesas não previstas na LOA, também há limites para aquelas previstas. O teto para a realização de despesas, ainda que se trate apenas de assunção de obrigações diretas, está restrito ao valor do crédito previsto na LOA ou ao crédito adicional já aprovado. Caso seja necessário exceder o teto orçamentário, deve se recorrer à abertura de créditos adicionais suplementares. III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; Essa norma, FRQKHFLGD� FRPR� ³regra de ouro´�� REMHWLYD� GLILFXOWDU� D� contratação de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o ente público tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal, juros ou custeio. No que se refere às receitas, não são todas as receitas de capital que entram na apuração da regra de ouro, são apenas as operações de crédito. Por outro ODGR�� QR� TXH� WDQJH� jV� GHVSHVDV�� VmR� WRGDV� DV� GHVSHVDV� GH� FDSLWDO�� ³����� realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital �����´� 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 70 IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; É o princípio orçamentário da não vinculação de receitas, o qual dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Foi HVWXGDGR�HP�³3ULQFtSLRV�2UoDPHQWiULRV´� V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; Tal inciso versa exclusivamente sobre os créditos adicionais suplementares e especiais. A abertura dessas duas espécies está sujeita à prévia autorização legislativa. No caso dos suplementares tal autorização pode constar na própria LOA, pois se trata de uma das exceções ao princípio da exclusividade. Também nessas duas espécies é obrigatória a indicação da fonte de recursos. Foi HVWXGDGR�HP�³&UpGLWRV�$GLFLRQDLV´� VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; É o princípio orçamentário da proibição do estorno, o qual determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir UHFXUVRV� VHP� DXWRUL]DomR� OHJLVODWLYD�� )RL� HVWXGDGR� HP� ³3ULQFtSLos 2UoDPHQWiULRV´� VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; É o princípio orçamentário da quantificação dos créditos orçamentários, o qual veda a concessão ou a utilização de créditos ilimitados. Foi estudado em ³3ULQFtSLRV�2UoDPHQWiULRV´� VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º; 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 70 É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social. Só é permitido que recursos públicos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social sejam utilizados para suprir déficits particulares se houver autorização legislativa. A LOA deve ter como finalidade o interesse público. O orçamento das estatais não se sujeita a tal regra, pois, ao serem autorizados os investimentos das próprias empresas estatais não dependentes que o compõe, seus recursos não poderiam ser repassados a terceiros. IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. De acordo com o inciso IX, é vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. Complementam o tema a Lei 4.320/1964 e o Decreto 93.872/1986, ao tratarem dos fundos especiais. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação. No entanto, essa lei não pode ser a LOA ou as leis de créditos adicionais, pois estas não têm o condão de instituir fundos, de acordo com o princípio da exclusividade. Constitui fundo especial de natureza contábil ou financeira a modalidade de gestão de parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por lei à realização de determinados objetivos de política econômica, social ou administrativa do Governo: x Fundos especiais de natureza contábil: são os constituídos por disponibilidades financeiras evidenciadas em registros contábeis, destinados a atender a saques a serem efetuados diretamente contra o caixa do Tesouro Nacional. x Fundos especiais de natureza financeira: são os constituídos mediante movimentação de recursos de caixa do Tesouro Nacional para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, segundo cronograma aprovado, destinados a atender aos saques previstos em programação específica. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais. É vedado levar a crédito de qualquer fundo recursos orçamentários que não lhe forem especificamente destinados em orçamento ou em crédito adicional. A aplicação de recursos através de fundos especiais constará de programação e será especificada em orçamento próprio, aprovado antes do início do 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 70 exercício financeiro a que se referir. Somente poderá ser contemplado na programação financeira setorial o fundo especial devidamente cadastrado pela Secretaria do Tesouro Nacional, mediante encaminhamento da respectiva Secretaria de Controle Interno, ou órgão de atribuições equivalentes. Salvo expressa disposição de lei em contrário, aplicam-se à execução orçamentária de fundo especial as mesmas normas gerais que regem a execução orçamentária da União. Não será permitida a utilizaçãode recursos vinculados a fundo especial para despesas que não se identifiquem diretamente com a realização de seus objetivos ou serviços determinados. A contabilização dos fundos especiais geridos na área da Administração direta será feita pelo órgão de contabilidade do Sistema de Controle Interno, onde ficarão arquivados os respectivos documentos para fins de acompanhamento e fiscalização. Quando a gestão do fundo for atribuída a estabelecimento oficial de crédito, a este caberá sua contabilização e a remessa dos respectivos balanços acompanhados de demonstrações financeiras à Secretaria de Controle Interno, ou órgão de atribuições equivalentes, para fins da supervisão ministerial. O saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo, salvo determinação em contrário da lei que o instituiu. É vedada a constituição de fundo especial, ou sua manutenção, com recursos originários de dotações orçamentárias da União, em empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações, salvo quando se tratar de estabelecimento oficial de crédito. A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de controle, prestação e tomada de contas, sem, de qualquer modo, elidir a competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente. O fundo especial inativo por mais de dois exercícios financeiros será extinto. X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Tal dispositivo veda a entrega voluntária de recursos a outro ente da Federação para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista. XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 70 do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social com recursos provenientes das contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. A finalidade desse inciso é preservar as contribuições previdenciárias, obrigando-as a serem utilizadas apenas para honrar os benefícios. A previdência social deverá ser organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Essa vedação visa exatamente permitir tal equilíbrio. Os parágrafos do art. 167 ainda ressaltam que: § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Tal parágrafo exige que os investimentos que ultrapassem o exercício financeiro só podem ser iniciados se estiverem previamente incluídos no PPA ou, pelo menos, que haja uma lei que autorize a sua inclusão. Em caso de descumprimento, sujeita o gestor público a crime de responsabilidade. § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Trata-se de disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais especiais e extraordinários, que autoriza a reabertura dessas espécies no exercício seguinte, pelos seus saldos, caso o ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Tal prerrogativa não alcança os créditos adicionais suplementares. Tal parágrafo foi estudado WDPEpP�HP�³&UpGLWRV�$GLFLRQDLV´� § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 70 Novamente uma disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais, só que alcançando apenas os extraordinários. É o conceito de crédito H[WUDRUGLQiULR��HVWXGDGR�WDPEpP�HP�³&UpGLWRV�$GLFLRQDLV´� § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta Trata-se de mais uma exceção ao princípio orçamentário da não afetação de receitas, direcionada aos entes subnacionais, complementando o inciso IV do art. 167. Tal parágrafo dispõe que é permitida a vinculação para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta de receitas próprias geradas por diversos impostos previstos na Constituição Federal, oriundos das competências estadual e municipal e de repartições tributárias que devem ser entregues aos estados e ao Distrito Federal. 16) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) A condição necessária e suficiente para a abertura de créditos suplementares e especiais é a existência de recursos disponíveis para fazerem face à despesa. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. Assim, é condição necessária para a abertura de créditos suplementares e especiais a existência de recursos disponíveis para fazerem face à despesa. Entretanto, não é suficiente, pois também é necessária prévia autorização legislativa. Resposta: Errada 17) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) A LOA contém o programa de trabalho do governo, sendo vedado o início de programas ou projetos não incluídos nessa lei. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (art. 167, I, da CF/1988). Resposta: Certa 18) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) Admite-se iniciar programa considerado de grande importância 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 70 nacional não incluído na LOA antes mesmo da alteração na lei que determine sua inclusão. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (art. 167, I, da CF/1988). Resposta: Errada 19) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± CNJ - 2013) No caso de comoçãointestina, o presidente da República poderá abrir créditos suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No entanto, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro. É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa (art. 167, VI, da CF/1988). Entretanto, no caso de comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos extraordinários, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Resposta: Errada 20) (CESPE ± Consultor de Orçamentos ± Câmara dos Deputados ± 2014) Por meio da abertura de crédito extraordinário, em situação emergencial, é permitida a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos pelo governo federal e pelas suas instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios. É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 167, X, da CF/1988). Não há exceções. Resposta: Errada 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 70 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE 21) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) Segundo a Lei nº 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um credito adicional especial devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício. Segundo a Lei nº 4.320/1964, do excesso de arrecadação a ser utilizado como fonte de abertura de um crédito adicional especial (ou suplementar) devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício. Resposta: Errada 22) (CESPE ± Técnico Científico ± Contabilidade ± Banco da Amazônia - 2012) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011 é fonte de abertura de crédito adicional no exercício financeiro de 2012, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. O superávit financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. É fonte para a abertura de créditos adicionais o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. Logo, considerando o exercício de 2012, é fonte o superávit de 2011. Resposta: Certa 23) (CESPE ± Técnico Científico ± Contabilidade ± Banco da Amazônia - 2012) Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por ato a ser promulgado em setembro de 2012, poderão ser reabertos, no limite de seus saldos, sendo, então, incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício (por exemplo, em setembro), caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Resposta: Errada 24) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± Direito - TCE/ES ± 2012) O Poder Executivo pode abrir crédito suplementar por decreto, desde que autorizado por disposição expressa constante da correspondente lei 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 70 orçamentária. Esse crédito pode ser reaberto no exercício financeiro seguinte se sua abertura tiver ocorrido nos últimos quatro meses do exercício em que tiver sido autorizado. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por Lei (podendo ser a própria LOA ou outra Lei especial), porém são abertos por decreto do Poder Executivo, Entretanto, apenas os créditos especiais e os extraordinários poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Resposta: Errada 25) (CESPE ± Técnico Legislativo ± ALES ± 2011) O crédito extraordinário não constitui uma das espécies de crédito orçamentário. O crédito extraordinário constitui uma das espécies de crédito orçamentário. É uma das espécies de crédito orçamentário adicional. Resposta: Errada 26) (CESPE ± Analista ± Contabilidade - ECB ± 2011) A LOA poderá conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional especial. A LOA poderá conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional suplementar. Resposta: Errada 27) (CESPE ± Técnico Legislativo ± ALES ± 2011) Se a autorização para abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o Poder Executivo não poderá utilizá-los. Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA ou outra Lei especial. Resposta: Errada 28) (CESPE ± Procurador ± ALES ± 2011) É vedada a edição de medida provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto quando destinada à abertura de créditos adicionais. É vedada a edição de medida provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto quando destinada à abertura de créditos adicionais extraordinários. 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 70 Tal exceção não se aplica aos créditos suplementares e especiais, o que invalidou a assertiva. Resposta: Errada 29) (CESPE ± Procurador ± ALES ± 2011) É vedada a abertura de crédito adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos recursos correspondentes. É vedada a abertura de crédito adicional suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos recursos correspondentes. Tal vedação não se aplica aos créditos extraordinários, o que invalidou a assertiva. Resposta: Errada 30) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se, em decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações do governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no orçamento, somente a abertura de um crédito especial poderá suprir a dotação do saldo restante. A questão supõe que, em decorrência de variações cambiais, uma série de obrigações do governo federal contratadas em moeda estrangeira ultrapassou em 10% os valores originalmente aprovados no orçamento para essa finalidade.Ou seja, a dotação já existia na LOA, não é uma despesa nova. Nessa situação, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crédito suplementar poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário, já que é ele o crédito adicional adequado para reforçar dotação orçamentária já existente. Resposta: Errada 31) (CESPE ± Técnico Legislativo ± ALES ± 2011) O crédito suplementar é o único dos créditos adicionais que não pode ter sua vigência prorrogada para o exercício seguinte ao de sua abertura, independentemente do prazo de abertura. Somente os créditos especiais e extraordinários poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Resposta: Certa 32) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se um crédito especial foi aberto no dia 10 de outubro de determinado 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 70 exercício e, em decorrência de dificuldades relacionadas com os processos de licitação, os recursos correspondentes não forem integralmente utilizados até o dia 31 de dezembro, então o crédito poderá ser reaberto no exercício seguinte, no limite do saldo remanescente. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício (exemplo: 10 de outubro), casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente e novo ato da administração pública deve reabri-lo. Resposta: Certa 33) (CESPE ± Analista Administrativo - Contábeis - PREVIC - 2011) A abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos orçamentários disponíveis. A abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos orçamentários disponíveis, pois, nessa espécie de crédito, a indicação das fontes é facultativa. Resposta: Certa 34) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - TRE/MS ± 2013) O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública. O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na modalidade crédito extraordinário, destina-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública. Resposta: Errada 35) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± Ciências Contábeis - TCE/RO ± 2013) É vedada a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. É vedada a abertura de crédito adicional suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. Tal vedação não se aplica aos créditos extraordinários, o que invalidou a assertiva. Resposta: Errada 36) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± Prova cancelada - 2013) A abertura de créditos suplementares depende da 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 70 disponibilidade de recursos, tais como, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; os recursos resultantes de DQXODomR� ȸ� SDUFLDO� RX� WRWDO� ȸ� GH� GRWDo}HV� RUoDPHQWDULDV� RX� GH� créditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda, o produto de operações de credito autorizadas. Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não comprometidos: ³, ± o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II ± os provenientes de excesso de arrecadação; III ± os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV ± o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-ODV´� Resposta: Certa 37) (CESPE ± Analista Judiciário - Administrativa ± TRT/17 ± 2013) Considere que o Poder Executivo proponha a aprovação de crédito especial, para incluir, na lei orçamentária anual, um novo programa de transferência de renda. Nessa situação, o saldo de caixa apurado no final do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recursos. Na situação em apreço, o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recursos para a abertura de crédito especial. O saldo de caixa não é fonte de recursos. Resposta: Errada 38) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± TRT/10 - 2013) É possível que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais. Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Resposta: Certa 39) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) Os créditos suplementares e extraordinários podem ser executados sem a 01886477167 01886477167 - Fernanda Rodrigues AFO e Orçamento Público p/ ANTAQ Analista Administrativo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 03 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 70 necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização. Quase tudo errado. Os créditos suplementares e especiais dependem da existência de recursos, diferentemente dos créditos extraordinárias que, por sua natureza específica, facultam a indicação da origem dos recursos. Resposta: Errada 40) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A abertura de crédito extraordinário é admitida somente para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, observando-se, no caso da União, que a abertura deve ocorrer por meio de medida provisória; nos estados e municípios, por decreto do chefe do Poder Executivo. Os créditos extraordinários serão abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Logo, o decreto do chefe do Poder Executivo só é utilizado quando não houver a previsão de Medida Provisória no ente. Resposta: Errada 41) (CESPE ± Contador ± DPU ± 2010) Perto do final do exercício de um ente, havia a intenção de abertura de um crédito especial no valor de R$ 5 milhões. Na época, esse ente dispunha dos dados a seguir. < receitas e despesas orçadas no exercício . . . . . . . . .R$ 50 milhões < receita
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