Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof .: Alexander Luz Sperandio Relatório 3 - Mapeamento do Campo Elétrico Anderson Aparecido Souza RA 201301476048 Bernardo Sousa Conceição RA 201202374174 Eduardo Serafim da Silva RA 201607275384 Rogério Adami RA 201403295451 Camila Bouni São Paulo SP Física Experimental 3 Experiência 3 Mapeamento do Campo Elétrico através das linhas equipotenciais Mapeamento do Campo Elétrico através das linhas equipotenciais Cálculos para o Mapeamento do Campo Elétrico e medidas finais 1. OBJETIVO O objetivo é medira queda de tensão em diferentes pontos entre os resistores e comparar através de cálculos teóricos com resultados experimentais. 2. INTRODUÇ ÃO As Leis de Kirchhof f são em pregadas em circuitos elétricos m ais complexos, como por exemplos circuitos com mais de um a fonte de resistores estan do em série ou em paralelo. Para estuda-las vamos definir o que são Nós e Malhas: Nó: É um ponto onde três (ou m ais) condutores são ligados. Malha: É qualquer c aminho condutor fechado. 3. TEORI A As Leis de Kirchhof f foram criadas e desenvolvidas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824 - 1887). Existem essencialmente duas Leis que Kirchhoff determinou: A Lei de Kirchhoff para Circuitos Elétricos e a Lei de Kirchhoff para Espectros copia. A primeira foi criada para resolver problemas de circuitos elétricos m ais complexos. Tais problemas podem ser encontrados em circuitos com mais de uma fonte de resistores estando tanto em série quanto paralelo. Para criar a Lei, Kirchhoff introduziu o conceito de nó (o u junção) e malha o que é extremamente importante para os entendimentos das L eis. Um a junção ou nó é um ponto no circuito que u ne dois ou m ais condutores. Já m alha, é qualquer caminho fechado de um condutor. Tais conceitos dividem a lei outras duas enunciadas com o: Lei dos Nós de Kirchhof f e Lei das Malhas de Kirchhoff. Primeira Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós. Está lei é chamada de Lei dos Nós, pois em um circuito elétrico é comum existir um ponto comum entre três ou mais condutores, este ponto é chamado de nó . A primeira Lei de Kirchhoff, afirma que a soma das intensidades das correntes que chegam a um nó é igual à soma das intensid ades das correntes que dele saem . É o que explica a figura acim a: (i1 = i2 + i3). Segunda Lei de Kirchhoff ou Lei das Malhas Esta lei é chamada d e Lei das Malhas, po is em um circuito elétrico é possível existir um conjunto de elementos de circuito que constitui um percurso fechado. Vejamos a ilustração abaixo: Malha ABCD 4. Linhas de Campo Elétrico entre dois Eletrodos Retos Objetivo: - Identificar e descrever o campo elétrico e as suas linhas de campo; - Medir a diferença de potencial elétrico entre dois pontos de um campo elétrico; - Traçar linhas equipotenciais em um campo elétrico uniforme. 5. Lista de Materiais: - Uma fonte de alimentação DCC de tensão variável; - Uma cuba projetável com escala milimetrada; - Dois eletrodos reto-planos; - Uma chave liga-desliga; - Um multímetro; - Cinco conexões com pinos banana e jacaré; 6. - Montagem Experimental: Figura 1 – Montagem experimental para medida de superfícies equipotenciais 7. Procedimentos Experimentais e Perguntas: Monte a experiência conforme a figura 1, indicada acima. Derrame a solução de cloreto de sódio na cuba de forma cobrir os eletrodos (eletrodos) retos. Efetue as conexões elétricas conforme indicado na figura 1. Ligue a fonte de alimentação, no painel frontal e regule e tensão para o valor de 2,0 V. Execute os procedimentos a seguir, observe, tire suas conclusões e responda as seguintes perguntas: 1- Coloque a ponteira entre o s eletrodos retos e procure o ponto onde o multímetro marcar 1,0 V. Localize, utilizando uma escala milimetrada a posição deste ponto em relação aos eletrodos. Procure mais cinco pontos onde o potencial é 1,0 V e marque na escala milimetrada. Interligue estes pontos. 2- Procure o ponto onde o multímetro marcar 1,5 V. Localize, utilizando uma escala milimetrada, a posição deste ponto em relação aos eletrodos e ao ponto anterior (com 1,0 V de potencial). 3- Veja se é possível localizar outros pontos com o mesmo valor de 1,5 V, lidos no multímetro. Desenhe, no papel milimetrado, os n ovos pontos com este valor, interligando-os. Diga qual é o tipo de linha formada e que direção ela possui em relação aos eletrodos retos. 4- A partir destas observações, como você poderia definir uma superfície equipotencial de um campo elétrico? Uma superfície onde os pontos possuem potencial elétrico constante. 5- Verifique se a profundidade com que a ponteira penetra no eletrólito altera a leitura da ddp. Não altera, pois, a superfície e equipotencial. 6- Extrapole a situação imaginando os eletrodos, a cuba e a quantidade de solução com dois metros de altura. A leitura de ddp não seria alterada também. 7- Neste caso, se tornássemos a localizar todos os pontos com 1 Volt, este s pontos gerariam o quê? Se localizarmos todos os pontos eles nos levariam a uma mesma situação de superfícies equipotenciais. 8. - Tabela e/ou gráfico com os resultados da experiência Coordenadas cilíndricas Medida Tensão (V/V) (x1,Y1) (x2,Y2) (x3,Y3) (x4,Y4) (x5,Y5) 1º 11,1 1 5 0,25 8,25 0,75 7 1 4 0,75 2 2º 9,8 2 5 1 9 1,25 8 1,75 4 1,5 3,5 3º 8,6 3 5 2 7,5 1,75 8 2,5 3,75 2,25 3 4º 7,4 4 5 3,75 6,5 3,25 7,25 4 3,75 3,75 3,25 5º 6,85 5 5 5 6,5 4,75 7 4,75 4,5 4,5 3,75 6º 5,75 6 5 6,25 6,5 6,5 9 6,25 4 6,75 3,5 7º 5,1 7 5 7,5 6 9 8 7,2 3,75 8,5 2 8º 4,5 8 5 8,75 6,5 9,25 7,25 8,5 3,75 8,75 3 9º 3,7 9 5 10 7,5 9,25 6 9,25 3,75 9,5 3 10º 2,55 10 5 10,5 7 11 8,5 11,25 4 11,75 3,5 raio 1 raio 2 raio 3 raio 4 raio 5 5,09901951 8,25378701 7,04006392 4,12310563 2,13600094 5,38516481 9,05538514 8,09706737 4,3660623 3,80788655 5,83095189 7,76208735 8,18916968 4,50693909 3,75 6,40312424 7,50416551 7,94512429 5,48292805 4,96235831 7,07106781 8,20060973 8,45946216 6,54312616 5,85768726 7,81024968 9,0173444 11,1018017 7,42041104 7,60345316 8,60232527 9,60468636 12,0415946 8,11803548 8,7321246 9,43398113 10,9001147 11,7526593 9,29045209 9,25 10,2956301 12,5 11,0255385 9,98123239 9,96242942 11,1803399 12,6194295 13,9014388 11,9399539 12,2601998 raio 1 raio 2 raio 3 raio 4 raio 5 Desvio Padrão 5,09901951 8,25378701 7,04006392 4,12310563 2,13600094 2,40751035 5,38516481 9,05538514 8,09706737 4,3660623 3,80788655 2,317592539 5,83095189 7,76208735 8,18916968 4,50693909 3,75 1,950475411 6,40312424 7,50416551 7,94512429 5,48292805 4,96235831 1,274432206 7,07106781 8,20060973 8,45946216 6,54312616 5,85768726 1,099305768 7,81024968 9,0173444 11,1018017 7,42041104 7,60345316 1,536309883 8,60232527 9,60468636 12,0415946 8,11803548 8,7321246 1,560748461 9,43398113 10,9001147 11,7526593 9,29045209 9,25 1,139043326 10,2956301 12,5 11,0255385 9,98123239 9,96242942 1,067251203 11,1803399 12,6194295 13,9014388 11,9399539 12,2601998 1,002406984 Coordenadasparalelas Medida Medidas (V) (x1,Y1) (x2,Y2) (x3,Y3) (x4,Y4) (x5,Y5) 1º 1,38 5 4 3,5 5,5 4,5 4,8 4,5 3,5 4,5 2,5 2º 2,2 3 4 10 4,5 9,5 5 10 5 9 2,5 3º 3,48 20 4 19 4,5 19 5 19 3,5 18 2,5 4º 4,78 20 4 29 4,5 29 5 29 3,5 29 2,5 5º 5,48 40 4 39 4,5 39 5 39,5 3,5 40 3 6º 6,57 45 4 45 4,5 44,5 5 40 3,5 40 3 7º 7,14 50 4 49 4,5 49 5 49,5 3,5 50 3 8º 8,31 60 4 60 4,5 69,5 5 59,5 3,5 55 3 9º 9,83 70 4 70 4,5 70 5 70 3,5 70 3 10º 10,52 75 4 75 4,5 75 5 75 3,5 15 3 Tabela 3.3 -27,6 -39,4286 -30,6667 -30,6667 -30,6667 -73,33333333 -22 -23,1579 -22 -24,4444 -17,4 -18,3158 -18,3158 -18,3158 -19,3333 -23,9 -16,4828 -16,4828 -16,4828 -16,4828 -13,7 -14,0513 -14,0513 -13,8734 -13,7 -14,6 -14,6 -14,764 -16,425 -16,425 -14,28 -14,5714 -14,5714 -14,4242 -14,28 -13,85 -13,85 -11,9568 -13,9664 -15,1091 -14,04285714 -14,0429 -14,0429 -14,0429 -14,0429 -14,02666667 -14,0267 -14,0267 -14,0267 -70,1333 raio 1 raio 2 raio 3 raio 4 raio 5 Desvio Padrão 5 3,5 4,5 4,5 4,5 0,547722558 3 10 9,5 10 9 2,99165506 20 19 19 19 18 0,707106781 20 29 29 29 29 4,024922359 40 39 39 39,5 40 0,5 45 45 44,5 40 40 2,655183609 50 49 49 49,5 50 0,5 60 60 69,5 59,5 55 5,298584717 70 70 70 70 70 0 75 75 75 75 15 26,83281573 9. Comentários Neste experimento encontramos uma enorme dificuldade para encontrar os pontos pedidos nos procedimentos. Houve um péssimo dimensionamento na quantidade das substâncias que foram combinadas no recipiente. Só após a ajuda do professor conseguimos iniciar as anotações e medições dos valores solicitados no experimento. A quantidade de água não estava correta para que fosse gerada uma superfície equipotencial. Sanados os problemas, posicionamos a ponteira na superfície equipotencial criada no experimento, localizamos os pontos propostos, registramos os passos de cada ação e finalizamos organizando-os em tabelas dispostas no tópico 4 de nosso relatório. 10. Conclusões Dentro do que foi proposto em laboratório e comparando com a teoria, pode - se dizer que o objetivo do experimento foi alcançado, podendo as sim verificar a queda de tensão em quatro pontos distintos da ligação mista dos resistores. Tais ligações tende a se parar o circuito em malhas simples, que facilitam a visualização e os cálculos das tensões e correntes. Observou-se, que através dos cálculos executados e dados obtidos, que as Leis de Kirchhoff se comprovam . Nota-se que houve um pequeno erro entre os valores práticos e teóricos, erro este que se encontra dentro dos parâmetros espera dos pela teoria . Entretanto esse erro pode ser justificado através de erros laboratoriais, com o por exemplo, mau contato das ligações do circuito, m á qualidade dos resistores entre outros fatores que podem agravar os resultados exatos. Dentre o gera l, essa pequena diferença de valores não alteram o objetivo e a comprovação desse relatório. Concluímos que uma superfície equipotencial consiste numa superfície onde todos os pontos de carga se encontram em um mesmo valor de potencial elétrico. Qualquer partícula que se desloque através dessa superfície não realiza trabalho, por conseguinte, não perde e nem ganha energia. Vimos também que as linhas de força são sempre perpendiculares a uma superfície equipotencial.
Compartilhar