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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD) ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, ANÁLISE DE INVESTIMENTOS, CONTABILIDADE DE CUSTOS, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. DESAFIO PROFISSIONAL: “Análise da situação econômico-financeira da empresa Cosan LTD”. CUIABÁ-MT MAIO/2017 DESAFIO PROFISSIONAL: “Análise da situação econômico-financeira da empresa Cosan LTD”. Trabalho apresentado como requisito para a aprovação nas disciplinas Estrutura e análise das demonstrações contábeis, Análise de investimentos, Contabilidade de custos, Administração financeira e desenvolvimento econômico. Tutora: Ana Cristina Gonçalves. CUIABÁ-MT MAIO/2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------------------------------04 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA E DO NEGÓGIO -----------------------------------05 Figura 1. ---------------------------------------------------------------------------------------------05 Quadro 1. --------------------------------------------------------------------------------------------07 CÁLCULO DOS INDICADORES FINANCEIROS -----------------------------------------09 Tabela 1. ---------------------------------------------------------------------------------------------10 Quadro 2.---------------------------------------------------------------------------------------------10 ESTRUTURA DE CAPITAL --------------------------------------------------------------------11 LIQUIDEZ ------------------------------------------------------------------------------------------12 RENTABILIDADE --------------------------------------------------------------------------------14 TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA ---------------------------------------------------------15 Tabela 2. ---------------------------------------------------------------------------------------------16 ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS -----------------------------------------------------------16 MÉTODOS DE CUSTEIO -----------------------------------------------------------------------17 ANÁLIDE DE INVESTIMENTO DE UMA SITUAÇÃO HIPOTÉTICA ----------------20 CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------------------------22 BIBLIOGRAFIA-----------------------------------------------------------------------------------------23 ANEXOS--------------------------------------------------------------------------------------------------24 Anexo A – DEMONSTRATIVO RESULTADO EXERCICIO-----------------------------------25 Anexo B – BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO--------------------------------------------------27 Anexo C – BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO-----------------------------------------------31 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo a construção de uma análise econômico-financeira completa da empresa Cosan LTD. Para tanto, será realizado inicialmente uma pesquisa sobre as características do negócio em que ela opera, bem como as características do mercado no qual está inserida. Levando a uma investigação da politica de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores. Bem como as estratégias utilizadas no negocio e os riscos que a empresa está exposta. Também os aspectos culturais, sociais, e ambientais que está relacionada a organização. Em seguida, com as demonstrações financeiras da empresa em mãos, realizaremos o cálculo dos indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e o termômetro de insolvência para o último exercício financeiro divulgado pela empresa para uma profunda análise de solvência e como está empresa está empregando seu capital financeiro. Após realizar os cálculos será apresentado um breve relatório de análise sobre a situação econômico-financeira da empresa Cosan LTD. Além disso, buscaremos soluções por meio de pesquisas sobre o melhor método de custeio que a empresa pode escolher para obtenção de lucros. Determinar qual o melhor escolha para distribuir o custo no preço de venda e fundamental para o resultado da empresa. Por fim, será analisado a técnica de análise de investimentos mais adequada, sob o seu ponto de vista, para atender ao formato da organização, demonstrando por meio um produto novo, verificando a viabilidade da implantação. Características da Empresa e do Negócio A Cosan é uma das maiores empresas do Brasil, com investimentos em setores estratégicos como agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural, lubrificantes e logística. Ao longo de seus mais de 80 anos de história, a Cosan diversificou sua atuação e atualmente seu portfólio reúne grandes empresas como Raízen Combustíveis, Raízen Energia, Comgás, Moove e Rumo, líderes em seus respectivos setores. Figura 1. Fonte: http://ri.cosan.com.br/ptb/estrutura-societaria A Raízen Combustíveis é a terceira maior distribuidora de combustíveis do país, possui uma rede de mais de 6.000 postos de serviços para distribuição de combustíveis, espalhados pelo Brasil sob a marca Shell, sendo 954 lojas de conveniência, 67 terminais de distribuição e está presente em 64 aeroportos no negócio de combustíveis de aviação. A Raízen Energia é companhia responsável pela produção de mais de 4,1 milhões de toneladas de açúcar e de 2,1 bilhões de litros de etanol por ano para atendimento ao mercado interno e externo, e possui 940 MW de capacidade instalada de produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana. A companhia se destaca como uma das empresas do setor energético mais competitivas do mundo. A Comgás é a maior distribuidora de gás natural do Brasil. Sua área de atuação se estende por 177 cidades do Estado de São Paulo – a empresa conecta grandes reservas de gás com o maior mercado consumidor do país: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba. A Comgás atende mais de 1,7 milhão de clientes nos segmentos residencial, comercial, industrial, e automotivo, além de fornecer gás natural veicular (GNV), viabilizar projetos de cogeração e fornecer gás natural para usinas de termogeração. A Moove é uma das maiores empresas de lubrificantes do país, atua na produção e distribuição de produtos da marca Mobil e também de óleos básicos. No exterior, comercializa produtos Mobil na Bolívia, no Uruguai, no Paraguai e na Espanha. Com a marca Comma, está presente em mais de 40 países da Europa e da Ásia. A Rumo é atualmente a maior operadora logística com base ferroviária independente da América Latina. Oferece uma gama completa de serviços, com uma plataforma de transporte intermodal moderna e integrada, capaz de carregar cerca de 18 milhões de toneladas de carga por ano, fator que aumenta a eficiência das exportações brasileiras e possui mais de 12 mil quilômetros de ferrovias em sete estados que passam por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, interligando os portos de Paranaguá (PR), Santos (SP), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS). Por esta malha são transportadas commodities agrícolas, além de produtos como combustíveis, containeres e celulose. O quadro abaixo indica a quantidade de ações ordinárias das classes A e B detidas pelos acionistas da Cosan Limited. As ações da classe A possuem direito a 1 voto e da classe B a 10 votos. Quadro 1: Acionista AÇÕES ON CLASSE A AÇÕES ON CLASSE B AÇÕES ON TOTAL QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE % Grupo de Controle 14.514.418 8,32 96.332.044 100,00 110.846.462 40,95 Skagen AS 16.220.419 9,30 0 0 16.220.419 5,99 M&G Investment Management Limited* 6.056.705 3,47 0 0 6.056.705 2,24 Eastspring Investments (Singapore) Limited* 2.715.398 1,56 0 0 2.715.398 1,00 Ações em Tesouraria 5.996.502 3,44 0 0 5.996.502 2,22 Free Float 128.851.899 73,90 0 0 128.851.899 47,60 Total 174.355.341 100,00 96.332.044 100,00 270.687.385100,00 *M&G e Eastspring são subsidiárias da Prudential Plc, detendo em conjunto 5.03% do total de ações ordinárias Classe A da companhia. O Estatuto Social da Cosan Limited estabelece que o Conselho de Administração será composto, no mínimo, sete e, no máximo, vinte membros efetivos. Durante os períodos de ausência ou indisponibilidade temporária de um membro do seu Conselho de Administração, suas funções devem ser exercidas por outro conselheiro a quem tenha outorgado poderes para tanto, ou, não tendo havido tal outorga, pelo conselheiro efetivo indicado pelos demais conselheiros para assumir tais funções. O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada, responsável por, entre outras incumbências, estabelecer as diretrizes e políticas gerais de negócios da Companhia. O Conselho de Administração é também responsável pela supervisão da gestão dos diretores e pelo monitoramento da implementação de políticas e diretrizes ocasionalmente estabelecidas pelo Conselho de Administração. As ações ordinárias de Classe A e B da Cosan Limited estão listadas na New York Stock Exchange (NYSE) sob o símbolo “CZZ” desde 2007, ano de seu IPO. A Companhia também emitiu na BM&FBovespa sob o símbolo “CZLT33”, um programa de BDR (Brazilian Depositary Receipt) Nível III, na qualidade de Companhia estrangeira patrocinadora. As ações da Cosan Limited de Classe A e Classe B conferem aos seus titulares os direitos e vantagens conforme disposto no seu Estatuto Social, assegurando ao seu titular o direito de participar das suas Assembléias Gerais e nelas exercer todas as prerrogativas conferidas às ações pela legislação aplicável. As ações da Cosan Limited são mantidas em custódia nos Estados Unidos da América pelo The Bank of New York (London Branch), em One Canada Square, E14 5AL, na cidade de Londres, Reino Unido. O escritório da Instituição Depositária no qual os BDRs são administrados está localizado na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 707, Torre Eudoro Vilella, 9º andar, 04344-902, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Conforme estabelecido no Estatuto Social da Cosan, pelo menos 25% do seu lucro líquido ajustado deverão ser distribuídos como dividendo anual obrigatório. Lucro líquido ajustado significa o valor passível de distribuição, antes de quaisquer deduções para reservas estatutárias e reservas para projetos de investimento. O Conselho de Administração da Cosan pode declarar dividendos intermediários a débito da conta de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Adicionalmente, o Conselho de Administração pode declarar dividendos com base no lucro líquido constante do balanço semestral ou trimestral da Companhia. Os dividendos pagos em cada semestre não podem exceder o montante das reservas de capital. As distribuições de dividendos intermediários podem ser imputadas aos dividendos obrigatórios relativos ao lucro líquido do final do exercício em que os dividendos intermediários foram distribuídos. Cálculo dos Indicadores Financeiros Os índices financeiros e econômicos são utilizados para analisar, monitorar, interpretar e mensurar o desempenho econômico e financeiro das organizações, por meio das demonstrações financeiras, e apresentar um diagnóstico preciso sobre o posicionamento de uma instituição. A partir desses resultados obtidos poderá ser mapeado a “saúde” financeira e econômica da empresa. As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise. Para que se tenham indicadores fidedignos, é preciso saber qual e como aplicar estas fórmulas matemáticas, que se dividem em resultado financeiro e resultado econômico. Tabela 1: Situação Financeira Estrutura de Capital Liquidez Situação Econômica Rentabilidade Formula dos Índices: O quadro a seguir está representando as formulas para obtenção dos índices, para análise da situação financeira e econômica de uma empresa: Quadro 2: 2.1 Estrutura de Capital Analisa a estrutura de capital, e o seu cálculo é obtido relacionando as origens de capitais (fonte de recursos) entre si e com o Ativo permanente. A Estrutura da Capital demonstra a dependência financeira da empresa em relação ao capital de terceiro e o grau de imobilização. O capital social representa todo o investimento realizado na empresa por seus proprietários (MARION, 2009). Em análise a empresa proposta, COSAN LIMITED, abaixo os dados obtidos, conforme Balanço Patrimonial e DRE, divulgado em 31/12/2016, que consta como anexo desse trabalho. Capital de Terceiros = 6.629.067 + 27.831.034 = 34.460.101 (Capital de terceiro = Passivo Circulante + Exigível a Longo prazo) a) Participação do Capital de Terceiro (endividamento) Esse índice indica qual a participação de capital de terceiros no total dos recursos obtidos para o financiamento do ativo, isto é, quanto o capital de terceiros está financiando o Ativo da empresa, quanto menor ele for, melhor. Capital de Terceiros x 100 34.460.101 x 100 = 68,28% Passivo Total 50.469.850 b) Composição do Endividamento Esse índice evidencia o quanto a empresa pegou de capital de terceiro, e percentual de dividas que vencem em curto prazo, portanto quanto menor for o indicador, melhor. Passivo Circulante x 100 6.629.067 x 100 = 19,24% Capital de Terceiro 36.059.985 c) Imobilização do Patrimônio Líquido Esse índice mostra qual o percentual de comprometimento do capital próprio no ativo permanente, portanto quanto menor for o indicador, melhor. Ativo permanente x 100 36.629.229 x 100 = 228,79% Patrimônio Líquido 16.189.250 d) Imobilização dos recursos não correntes patrimônio liquido Esse índice mostra a utilização de recursos não correntes na aquisição de Ativo Permanente. Assim, quanto menor for o indicador, melhor. Ativo permanente _________ x 100 36.629.229 x 100 = 83,55% Patrimônio liquido + Exigível a longo prazo 16.009.749+27.831.034 Liquidez A liquidez demonstra a condição financeira a curto (Liquidez seca), médio (liquidez corrente) e longo prazo (liquidez geral). Esses índices são vistos como bons indicadores de problemas de fluxo de caixa, sinalizado a administração da empresa sobre possíveis pressões de fata de caixa. a) Liquidez Seca: A liquidez seca leva em consideração todas as contas que podem ser convertidas em dinheiro em relativa facilidade antes do prazo normal, se for necessário, mesmo que isso tenha um custo financeiro. Ativo circulante - Estoques 8.769.009 – 630.752 = 1,17 Passivo Circulante 6.929.067 b) Liquidez Corrente É considerado por muitos o melhor indicador da capacidade de pagamento da empresa, pois mostra a capacidade de satisfazer suas obrigações a médio prazo de vencimento. Ativo circulante 8.769.009 = 1,26 Passivo circulante 6.929.067 c) Liquidez Geral Indica a capacidade de pagamento dos financiamentos e dividas a longo prazo. O resultado apurado mostra quanto a empresa tem de bens e direitos para cada R$ 1,00 de divida. Quanto maior for esse indicador, melhor de satisfazer suas obrigações a médio prazo de vencimento. Ativo circulante + Realizavel a longo prazo 8.769.009 + 5.071.612___ = 0,40 Passivo circulante + Exigivel a longo prazo 6.629.067 + 27.831.034 Rentabilidade Neste grupo de indicadores, são apresentadas as formas de cálculo da rentabilidade dos capitais que foram investidos na empresa. São indicadores importantes, pois evidenciam os resultados empresariais: sucesso ou insucesso. Giro do Ativo O Ativo Total é considerado pela soma dos investimentos da empresa. Assim, esse indicador mede a eficiência com a qual a empresa usa seus Ativos para gerar vendas; quantas vezes o Ativo total se renovou por meio destas; pelas vendas, e se a empresa está gerando um volumesuficiente de atividade, tendo em vista seu investimento total do Ativo. Vendas líquidas 4.200.649 = 0,08 Ativo total 50.469.850 Margem Liquida Este índice demonstra o quanto a empresa obteve de Lucro Liquido em relação á receita líquida, indicando também a capacidade da empresa em gerar lucro. Lucro Liquido x 100 459.023___x 100 = 10,93% Vendas liquidas 4.200.649 Rentabilidade do Ativo Demonstra o quanto a empresa conseguiu rentabilizar seu ativo, qual foi o Lucro Liquido em relação ao Ativo Total. Mostra o quanto a empresa foi rentável em relação ao total de seus recursos. Lucro Liquido x 100 459.023__ x 100 = 5,23% Ativo Total 8.769.009 Rentabilidade do Patrimônio Liquido Este índice mostra a rentabilidade do capital aplicado na empresa pelos sócios (acionistas) e a taxa de rendimento do capital próprio. Quanto o capital esta sendo remunerado pelo lucro, o quanto esta se ganhando sobre ele. Lucro Liquido x 100 459.023___ x 100 = 2,85% Patrimônio Líquido Médio 16.099.499 2.4 Termômetro de Insolvência É um instrumento utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem possibilidade ou não de falir, principalmente a curto prazo. Stephen Kaniz estudou empresas que faliram e outas com boa situação financeira e econômica, para identificar pontos iguais entre elas. Baseado nesse estudo, atribuiu pontos a indicadores de controles do Balanço Patrimonial e formulou o que ele intitulou de Termômetro de Insolvência. A seguir as fórmulas e resultados da empresa analisada: A = Lucro Liquido x 0,05 = 459.023_ x 0,05 = 0,0014 Patrimônio Liquido 16.009.749 B = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo x 1,65 = 8.769.009 x 1,65 = 0,42 Passivo Circulante + Exigível Longo Prazo 6.629.067 + 27 831.034 C = Ativo Circulante – Estoques x 3,55 = 8.769.009 – 630.752 x 3,55 = 4,35 Passivo Circulante 6.629.067 D = Ativo Circulante x 1,06 = 8.769.009 x 1,06 = 1,40 Passivo Circulante 6.629.067 E = Exigivel total x 0,33 = 6.629.067 + 27.831.034 x 0,33 = 0,71 Patrimônio Liquido 16.009.749 Fórmula Insolvência = A+B+C-D-E Resultado Cosan Limites: 0,0014 + 0,42 + 4,35 – 1,40- 0,71 = 2,674 Solvência Tabela 2 : -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 Insolvência Penumbra Solvência 2.5 Análise dos dados obtidos: Na empresa Cosan Limited a participação de capital de terceiro é bem alto, em torno de 68,28%. Esse índice faz uma analise do ponto de vista financeiro (dinheiro), mostrando o grau de dependência em relação a capitais de terceiros na empresa. Do ponto de vista econômico (lucro), pode ser vantajoso para a empresa utilizar o capital de terceiros se os juros pagos por esse capital forem menores que os recebidos pelas aplicações financeiras. Na análise da composição de endividamento o resultado obtido foi de 19,24%, um índice bom pois não está elevado, e é o total de dívidas que vencem em curto prazo. Já a Imobilização do Patrimônio Líquido supera as 228,79%, índice muito alto em decorrência do comprometimento do capital próprio no ativo permanente, corresponde ao valor que o acionista investiu na empresa. Também ocorre na Imobilização dos recursos não correntes, que o total de 83,55%, esse índice informa que a empresa está financiando o Ativo permanente com recursos a longo prazo. Nos índices de liquidez seca acima de 1,00 é considerado excelente, tendo a Cosan 1,17, conseguindo pagar todas as dividas somente com os recursos de rápida conversibilidade. Na liquidez corrente a cada 1,00 de dívida há 1,26 para pagamento. Há capital disponível para uma possível liquidação das obrigações. Todavia a liquidez geral não satisfaz a capacidade de pagamento dos financiamentos e dividas a longo prazo, pois o índice demonstra apenas 0,40 para cada R$ 1,00 de dívida. Os índices de rentabilidade o Giro do ativo obteve 0,08, a princípio situação desfavorável, porém analisando a Margem Líquida com 10,93% é suficiente para cobrir os custos necessários para sua obtenção. A baixa do giro do ativo pode ser por fatores como retração do mercado, concorrência ou estratégia da empresa. Já a rentabilidade do ativo, o lucro líquido da empresa em vendas foi de 5,23%. O total da rentabilidade do Patrimônio Líquido apura que a empresa rentabilizou 2,85% seu capital social. Na análise do método de Kanitz conforme os cálculos e a tabela apresentada indica uma empresa Grau 2, ou seja, solvente. Portanto, do ponto de vista econômico, uma empresa é solvente quando está em condições de fazer frente a suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam sua sobrevivência no futuro. Métodos de Custeio Diante dessas e outras informações realizadas através de pesquisas chegamos à conclusão que o método de custeio que seria o mais adequado para a empresa Cosan LTD, é o método do custeio baseado em atividades (ABC). Apesar do método do custeio ser uma opção, por seguir os princípios contábeis, sendo método formalmente aceito como requerido pela legislação do imposto de renda para propósito de lucro segundo Barbosa (2011). Este método ainda é muito tradicional desenhado para épocas anteriores, quando a mão de obra direta e os materiais eram os fatores de produção determinantes, a tecnologia era estável e as despesas indiretas apresentavam valores pequenos em relação aos custos totais. Já o método do custeio baseado em atividades, tem como objetivo avaliar com precisão as atividades desenvolvidas em uma empresa (tanto industrial como de serviços ou comercial), utilizando direcionadores para alocar as despesas e custos indiretos de uma forma mais realista aos produtos e serviços. Ele parte do princípio de que não são os bens ou serviços que consomem recursos, mas sim, os recursos que são consumidos pelas atividades e estas, por sua vez, são consumidas pelos bens ou serviço. O grande objetivo deste método é criar informações para decisão visando melhorar a competitividade das empresas. Neste contexto, surgem as atividades, que se transformam no fundamento básico do ABC, que segundo Nakagawa (1994) pode ser definida como um processo que combina pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produção de produtos e serviços, descrevendo a maneira como a empresa utiliza seu tempo e recursos para cumprir sua missão, objetivos e metas. O que a contabilidade por atividades pretende é dividir a empresa em atividades, para que se possam identificar quais atividades que são desenvolvidas na empresa e posteriormente determinar qual o seu custo, e então, mensurar seu desempenho econômico. Por esse motivo, Brimson (1996) define que são as atividades, e não tarefas, funções ou operações que foram escolhidas como base da contabilidade de custos, porque representam o nível de detalhe apropriado para dar suporte a um sistema contábil. Enquanto que as funções representariam um nível de análise um tanto elevado, as tarefas englobariam um nível de detalhe muito grande para efeito de controle, o que prejudicaria a relação custo benefício do sistema de custos. Dessa forma, o foco principal da contabilidade por atividades, conforme determinado por Brimson (1996), está baseado no princípio de que as atividades consomem recursos, enquanto produtos, clientes ou outros objetivos de custo consomem atividades. O custeio é realizado pelo rastreamento dos custos indiretos de fabricação de um produto ou serviço, através da identificação direta com as atividades relacionáveis e pela determinação de quanto de cada atividade é dedicado ao objetivo de custo. Esta estrutura de custo, chamada de lista de atividades, descreve o padrão de consumo da atividade. Segundo um estudoapresentado no Boletim IOB 11/94 (1994) nem todas as empresas necessitam de um método de custeio tão complexo, dispendioso e sofisticado como o ABC. Portanto, pode-se dizer que a empresa que requer o ABC é aquela: 1. cujos custos indiretos representam parcela considerável dos seus custos totais; 2. indústria, que produz em um mesmo estabelecimento, produtos e/ou serviços de extrema variedade no que respeita ao processo produtivo ou ao volume de produção; 3. que trabalha com clientela diversificada, abrangendo clientes que compram muito, que compram pouco, que exigem especificações especiais, serviços adicionais e etc. Assim, de acordo, ainda, com o estudo do Boletim IOB 11/94 (1994), as empresas com tais características tendem a apresentar graves distorções no custeio de seus produtos ou serviços, requerendo técnicas mais apuradas para orientação de suas decisões gerenciais, exatamente o contrário de empresas com pouca variedade de produtos, serviços e clientes, onde o custo com a mão-de-obra direta é preponderante, empresas estas, que podem utilizar-se de outros métodos para evitar os custos adicionais de métodos mais sofisticados. Sendo assim percebe-se que o método de Custeio ABC, é de grande valia para a empresa Cosan LTD, pois a sua implantação cria indicadores que permitem controle, ratreamento e gestão de processos de seus recursos envolvidos, além de permitir a apuração do custo de serviços prestados, o que torna possível visualizar a forma como os recursos foram consumidos pelas atividades e os custos de cada uma das atividades. E a sua utilização contribui para tomadas de decisões mais seguras e precisas. Análise de Investimento de uma Situação Hipotética. Pensando na questão ambiental de sustentabilidade a empresa Cosan LTD, resolve ampliar os seus negócio criando uma empresa de produção papéis biodegradáveis e 100% recicláveis, utilizando os resíduos da cana-de-açucar, uma vez que estudos mostram que a fibra do bagaço da cana-de-açúcar permite a fabricação de uma enorme gama de papéis, do mais nobre ao mais simples papel para escrita. Isso significa uma enorme redução de resíduos despejados na natureza. Além disso, cada tonelada da cana-de-açúcar absorve 650 kg de CO2 (gás carbônico) da atmosfera enquanto cresce, contribuindo para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa. Pelo fato de já ter em mão a matéria prima, cabe a empresa o investimento de maquinários em um espaço apropriado e capacitação de pessoal para a elaboração do produto desesjável. Para tanto, utilizaremos o método de análise de investimento denominado Playback, que tem como pressuposto a avaliação do tempo que o projeto demora para retornar o total de investimento inicial. A melhor forma de calcular o playback é construir uma tabela com o valor do investimento inicial, os períodos, os fluxos de caixa de cada período e o valor acumulado dos fluxos de caixa. No momento em que o valor do fluxo atingir o valor do investimento inicial, atingiu-se o playback, ou seja, o investimento retornou os recursos utilizados. Este método tem como principais vantagens, o fato de ser bastante simples na sua forma de cálculo e de fácil compreensão; Fornece uma ideia do grau de liquidez e de risco do projeto; Em tempo de grande instabilidade e pela razão anterior, a utilização deste método é uma forma de aumentar a segurança dos negócios da empresa; É bastante adequado à avaliação de projetos em contexto de risco elevado, bem como projetos com vida limitada; Considerações Finais O presente trabalho teve como objetivo a integralização de todo o aprendizado ao longo do semestre, sendo imprescindível para o desenvolvimento das competências e habilidades adquiridas. Com isso foi aperfeiçoado sobre o universo empresarial, criando assim uma visão sistêmica dos assuntos abordados. A metodologia utilizada como proposta de trabalho, levou a construção de uma analise econômico-financeira completa de uma das empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a BM&FBovespa. Com isso pode-se alavancar os estudos sobre pesquisa do mercado e relacionamento entre eles. Em todo o contexto do trabalho viu-se como é importante o papel do contador para o contexto econômico da empresa, nos aspectos elaboração de pareceres periciais, identificando os requisitos mínimos para a execução da função de perito Contador, como na análise e estrutura das Demonstrações Contábeis, onde a partir do Balanço Patrimonial e DRE foi utilizados as formulas e verificar ao final ser uma empresa solvente. Por meio deste trabalho ampliou-se o conhecimento do método de custeio, analisando os aspectos qualitativos e quantitativos da referida empresa levando-nos a argumentação do melhor método a escolher. Também conseguiu uma analise das técnicas de investimentos sendo possível analisar o gerenciamento da empresa. Portanto, foi de grande valia o aprendizado e a utilização das ementas educacionais apresentadas, levando a conclusão da problemática apresentada. Bibliografia http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/33487/pdf acesso em 13/04/2017 https://pt.slideshare.net/CarlosBenjoinoBidu/aula-04-tecnicas-de-anlise-de investimentos / acesso em: 05/05/2017. http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-ederivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm/ acesso em 15/04/2017 http://ri.cosanlimited.com/ptb/cosan-day. AZEVEDO, Marcelo Cardoso. Estrutura e análise das demonstrações financeiras. 1.ed. São Paulo: Alínea, 2012 CARIOCA, Vicente Antonio. Contabilidade de Custos. São Paulo: Alínea, 2009 DAMASCENO, Aderbal Oliveira et al. Desenvolvimento Econômico. 2. Ed. Campinas: Átomo; Alínea, 2012. GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2006 (Série essencial). HIGGINS, Robert C. Análise para administração financeira. 10. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2014. NAKAGAWA, Masayuki. Custeio Baseado em Atividades. São Paulo: Atlas, 1994. ANEXOS ANEXO A - DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/2016 01/01/2015 01/01/2014 à à à 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 12.518.139 12.355.536 8.904.743 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -8.317.490 -8.645.653 -6.353.076 3.03 Resultado Bruto 4.200.649 3.709.883 2.551.667 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -588.886 -856.933 -1.086.425 3.04.01 Despesas com Vendas -1.037.542 -900.728 -881.543 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -1.000.734 -911.666 -632.088 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.04.04 Outras Receitas Operacionais -116.302 252.318 -152.833 3.04.04.01 Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas -116.302 252.318 -152.833 3.04.05 Outras Despesas Operacionais 3.04.05.01 Resultado do desreconhecimento das subsidiárias na formação das controladas em conjunto 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 1.565.692 703.143 580.039 3.04.06.01 Equivalência Patrimonial em Associadas -4.440 7.978 3.540 3.04.06.02 Equivalência Patrimonial das Controladas em Conjunto 1.570.132 695.165 576.499 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 3.611.763 2.852.950 1.465.242 3.06 Resultado Financeiro -3.055.776 -2.184.466 -996.779 3.06.01 Receitas Financeiras 2.100.027 1.198.909 371.047 3.06.01.01 Receitas Financeiras 1.102.918 576.614 209.684 3.06.01.02 Derivativos 0 622.295 161.363 3.06.01.03 Variação Cambial 997.109 0 0 3.06.02 Despesas Financeiras -5.155.803 -3.383.375-1.367.826 3.06.02.01 Despesas Financeiras -3.673.356 -2.637.317 -1.067.359 3.06.02.02 Variação Cambial 0 -746.058 -300.467 3.06.02.03 Derivativos -1.482.447 0 0 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 555.987 668.484 468.463 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -61.702 30.410 -23.596 3.08.01 Corrente -228.634 -167.665 -143.305 3.08.02 Diferido 166.932 198.075 119.709 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 494.285 698.894 444.867 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas -35.262 100.867 180.626 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 459.023 799.761 625.493 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 277.804 405.718 160.388 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 181.219 394.043 465.105 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 1,04950 1,53280 0,60600 3.99.01.02 ON 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 0,97970 1,47240 0,54250 3.99.02.02 ON ANEXO B - DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 1 Ativo Total 50.469.850 52.249.235 29.715.696 1.01 Ativo Circulante 8.769.009 6.835.231 3.565.107 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 4.499.588 3.505.824 1.649.340 1.01.02 Aplicações Financeiras 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 1.01.03 Contas a Receber 1.130.624 904.245 934.792 1.01.03.01 Clientes 1.130.624 904.245 865.109 1.01.03.01.01 Contas a receber de clientes 1.130.624 904.245 865.109 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 0 0 69.683 1.01.04 Estoques 630.752 656.901 353.720 1.01.05 Ativos Biológicos 1.01.06 Tributos a Recuperar 543.836 446.942 172.918 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 543.836 446.942 172.918 1.01.06.01.01 Crédito de imposto de renda e contribuição social 364.980 135.050 94.100 1.01.06.01.02 Outros tributos a recuperar 178.856 311.892 78.818 1.01.07 Despesas Antecipadas 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.964.209 1.321.319 454.337 1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 39.907 149.938 25.089 1.01.08.01.01 Ativos mantidos para venda 39.907 149.938 25.089 1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 1.01.08.03 Outros 1.924.302 1.171.381 429.248 1.01.08.03.01 Caixa restrito 0 57.290 0 1.01.08.03.02 Títulos e valores mobiliários 1.291.580 605.490 149.735 1.01.08.03.03 Instrumentos financeiros derivativos 20.654 138.105 30.069 1.01.08.03.04 Recebíveis de partes relacionadas 58.517 75.229 38.357 1.01.08.03.05 Dividendos a receber 144.160 12.064 36.130 1.01.08.03.06 Outros ativos 409.391 283.203 174.957 1.02 Ativo Não Circulante 41.700.841 45.414.004 26.150.589 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 5.071.612 7.281.827 3.263.097 1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 1.02.01.03 Contas a Receber 54.806 60.733 480.992 1.02.01.03.01 Clientes 54.806 60.733 480.992 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.02.01.04 Estoques 1.02.01.05 Ativos Biológicos 1.02.01.06 Tributos Diferidos 1.490.002 1.698.611 214.164 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 1.490.002 1.698.611 214.164 1.02.01.07 Despesas Antecipadas 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 183.740 221.345 212.527 1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 183.740 221.345 212.527 1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 3.343.064 5.301.138 2.355.414 1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda 1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 1.02.01.09.03 Caixa restrito 200.999 200.893 0 1.02.01.09.04 Crédito de imposto de renda e contribuição social 121.376 274.597 8.778 1.02.01.09.05 Outros tributos a recuperar 739.849 667.446 48.576 1.02.01.09.06 Depósitos judiciais 714.684 680.224 418.385 1.02.01.09.07 Outras contas a receber 0 0 370.497 1.02.01.09.08 Instrumentos financeiros derivativos 730.426 2.292.191 860.509 1.02.01.09.09 Outros ativos 835.730 1.185.787 648.669 1.02.02 Investimentos 8.793.342 11.016.601 11.165.229 1.02.02.01 Participações Societárias 8.793.342 8.421.566 8.523.251 1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 286.947 184.376 130.677 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 8.506.395 8.237.190 8.392.574 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 0 2.595.035 2.641.978 1.02.03 Imobilizado 10.726.448 9.805.887 1.435.890 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 1.02.03.02 Imobilizado Arrendado 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 1.02.04 Intangível 17.109.439 17.309.689 10.286.373 1.02.04.01 Intangíveis 17.109.439 17.309.689 10.286.373 1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 1.02.04.02 Goodwill ANEXO C - DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 2 Passivo Total 50.469.850 52.249.235 29.715.696 2.01 Passivo Circulante 6.629.067 6.922.633 2.970.943 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 238.159 256.279 120.416 2.01.01.01 Obrigações Sociais 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 238.159 256.279 120.416 2.01.01.02.01 Ordenados e salários a pagar 238.159 256.279 120.416 2.01.02 Fornecedores 2.032.542 1.963.981 1.112.459 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 2.01.03 ObrigaçõesFiscais 344.282 213.160 338.646 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 344.282 213.160 338.646 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 83.113 59.620 30.905 2.01.03.01.02 Outros tributos a pagar 261.169 153.540 307.741 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 2.404.009 2.775.510 1.056.353 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 2.404.009 2.775.510 1.056.353 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 2.404.009 2.775.510 1.056.353 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 2.01.04.02 Debêntures 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 2.01.05 Outras Obrigações 1.610.075 1.713.703 343.069 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 237.081 204.080 137.441 2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas 237.081 204.080 137.441 2.01.05.01.03 Débitos com Controladores 2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 2.01.05.02 Outros 1.372.994 1.509.623 205.628 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 93.500 39.934 33.354 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 2.01.05.02.04 Arrendamentos mercantis 472.632 539.615 0 2.01.05.02.05 Antecipações de créditos imobiliários 105.422 88.089 0 2.01.05.02.06 Instrumentos financeiros derivativos 40.526 812 13.803 2.01.05.02.07 Arrendamentos e concessões 27.662 20.205 0 2.01.05.02.08 Receita diferida 14.167 110.517 0 2.01.05.02.09 Outros passivos financeiros 203.303 236.698 0 2.01.05.02.10 Outras contas a pagar 415.782 473.753 158.471 2.01.06 Provisões 2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 2.01.06.01.01 Provisões Fiscais 2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 2.01.06.02 Outras Provisões 2.01.06.02.01 Provisões para Garantias 2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação 2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 2.02 Passivo Não Circulante 27.831.034 29.137.352 13.334.366 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 15.934.488 16.053.693 7.446.287 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 15.934.488 16.053.693 7.446.287 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 15.934.488 16.053.693 7.446.287 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 2.02.02 Outras Obrigações 7.077.417 7.756.661 3.534.381 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 2.02.02.02 Outros 7.077.417 7.756.661 3.534.381 2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 2.02.02.02.03 Arrendamentos mercantis 924.911 1.202.086 0 2.02.02.02.04 Antecipações de créditos imobiliários 90.323 196.917 0 2.02.02.02.05 Instrumentos financeiros derivativos 255.318 741.686 319.632 2.02.02.02.06 Fornecedores 568 1.031 0 2.02.02.02.07 Outros tributos a pagar 153.776 204.813 476.188 2.02.02.02.09 Arrendamentos e concessões 2.580.144 2.204.039 0 2.02.02.02.10 Benefícios pós-emprego 441.480 344.447 301.850 2.02.02.02.12 Obrigações com acionistas preferencialistas não controladores 1.769.427 2.042.878 1.926.888 2.02.02.02.13 Receita diferida 62.207 95.730 0 2.02.02.02.14 Outras contas a pagar 799.263 723.034 509.823 2.02.03 Tributos Diferidos 3.550.565 4.133.067 1.695.919 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3.550.565 4.133.067 1.695.919 2.02.04 Provisões 1.268.564 1.193.931 657.779 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 2.02.04.02 Outras Provisões 1.268.564 1.193.931 657.779 2.02.04.02.01 Provisões para Garantias 2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação 2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 2.02.04.02.04 Provisões para Demandas Judiciais 1.268.564 1.193.931 657.779 2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar 2.02.06.01 Lucros a Apropriar 2.02.06.02 Receitas a Apropriar 2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 16.009.749 16.189.250 13.410.387 2.03.01 Capital Social Realizado 5.328 5.328 5.328 2.03.02 Reservas de Capital 4.051.591 4.006.562 3.887.109 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição 2.03.02.04 Opções Outorgadas 2.03.02.05 Ações em Tesouraria 2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 2.03.02.07 Outras Reservas de Capital (APIC) 4.051.591 4.006.562 3.887.109 2.03.03 Reservas de Reavaliação 2.03.04 Reservas de Lucros 2.03.04.01 Reserva Legal 2.03.04.02 Reserva Estatutária 2.03.04.03 Reserva para Contingências 2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 2.03.04.09 Ações em Tesouraria 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 2.695.998 2.380.035 2.068.406 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.03.07 Ajustes Acumuladosde Conversão 2.03.08 Outros Resultados Abrangentes -480.454 -478.207 -165.618 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 9.737.286 10.275.532 7.615.162
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