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Desenvolvimento Cognitivo e Psicossocial nos Três Primeiros Anos

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04/11/2016
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Desenvolvimento Cognitivo e Psicossocial nos Três Primeiros Anos
Disciplina: Desenvolvimento I
Andréa Jannotti
Objetivos
• Apresentar os marcos do desenvolvimento:
Cognitivo, Linguagem e Psicossocial
• Contextualizar com a prática e a pesquisa
•
• Apresentar instrumentos para avaliação do desenvolvimento
Abordagem Piagetiana
O Desenvolvimento Cognitivo
• Cognição é o processo que nos permite conhecer mundo e suas propriedades, isso é possível 
porque utilizamos diversos processos cognitivos:
�Atenção
�Percepção
�Aprendizagem
�Memória
�Linguagem
�pensamento 
O Desenvolvimento Cognitivo
• É um processo amplo que inclui mudanças em diferentes esferas do desenvolvimento
• O desenvolvimento cognitivo é marcado por mudanças nas capacidades mentais da criança, do 
jovem e do adulto 
• Há muitas contribuições valiosas ao estudo do desenvolvimento cognitivo, nesta disciplina 
vamos estudar este processo focalizando a teoria de Jean Piaget.
Jean Piaget (1896-1980) 
• Propôs uma teoria de grande generalidade que procura explicar a gênese e o desenvolvimento 
dos processos de obtenção de conhecimento
Jean Piaget (1896-1980) 
• Segundo Piaget, a criança o constrói o conhecimento na sua interação com o objeto:
�seu próprio corpo
�as coisas
�as pessoas
�a natureza
�os animais
�os fenômenos da natureza 
Jean Piaget (1896-1980) 
• Desde o nascimento há na criança processos internos que possibilitam a aprendizagem, mas 
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Desde o nascimento há na criança processos internos que possibilitam a aprendizagem, mas 
que resultam em desenvolvimento a partir da experiência sobre o meio e das condições que o 
meio lhe oferece
• Isso implica em pensar num sujeito ativo que constrói seu conhecimento a partir da sua ação
Jean Piaget (1896-1980) 
• A biologia entra com os invariantes funcionais e com a bagagem reflexa
• As estruturas cognitivas que vão possibilitar a obtenção do conhecimento serão fruto de 
processos de construção, pela equilibração majorante. 
A Organização e a Adaptação
•
• Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos 
são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando 
manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo 
modo que o desenvolvimento biológico (WADSWORTH, 1996). Para Piaget, a atividade 
intelectual não pode ser separada do funcionamento "total" do organismo (1952, p.7) :
•
• Do ponto de vista biológico, organização é inseparável da adaptação: Eles são dois processos 
complementares de um único mecanismo, sendo que o primeiro é o aspecto interno do ciclo 
do qual a adaptação constitui o aspecto externo.
•
• Ainda segundo Piaget (PULASKI, 1986), a adaptação é a essência do funcionamento intelectual, 
assim como a essência do funcionamento biológico. É uma das tendências básicas inerentes a 
todas as espécies. A outra tendência é a organização. Que constitui a habilidade de integrar as 
estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes. Ainda segundo o autor, a adaptação 
acontece através da organização, e assim, o organismo discrimina entre a miríade de estímulos 
e sensações com os quais é bombardeado e as organiza em alguma forma de estrutura. Esse 
processo de adaptação é então realizado sob duas operações, a assimilação e a acomodação.
Os Esquemas
• WADSWORTH (1996) define os esquemas como estruturas mentais, ou cognitivas, pelas quais 
os indivíduos intelectualmente se adaptam e organizam o meio. Assim sendo, os esquemas são 
tratados, não como objetos reais, mas como conjuntos de processos dentro do sistema 
nervoso. Os esquemas não são observáveis, são inferidos e, portanto, são constructos 
hipotéticos.
• Conforme PULASKI (1986), esquema é uma estrutura cognitiva, ou padrão de comportamento 
ou pensamento, que emerge da integração de unidades mais simples e primitivas em um todo 
mais amplo, mais organizado e mais complexo. Dessa forma, temos a definição que os 
esquemas não são fixos, mas mudam continuamente ou tornam-se mais refinados.
Os Esquemas
• Uma criança, quando nasce, apresenta poucos esquemas (sendo de natureza reflexa), e à 
medida que se desenvolve, seus esquemas tornam-se generalizados, mais diferenciados e mais 
numerosos. NITZKE et alli (1997a) escreve que os esquemas cognitivos do adulto são derivados 
dos esquemas sensório-motores da criança. De fato, um adulto, por exemplo, possui um vasto 
arranjo de esquemas comparativamente complexos que permitem um grande número de 
diferenciações.
• Estes esquemas são utilizados para processar e identificar a entrada de estímulos, e graças a 
isto o organismo está apto a diferenciar estímulos, como também está apto a generalizá-los. O 
funcionamento é mais ou menos o seguinte, uma criança apresenta um certo número de 
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funcionamento é mais ou menos o seguinte, uma criança apresenta um certo número de 
esquemas, que grosseiramente poderíamos compará-los como fichas de um arquivo. Diante de 
um estímulo, essa criança tenta "encaixar" o estímulo em um esquema disponível. Vemos 
então, que os esquemas são estruturas intelectuais que organizam os eventos como eles são 
percebidos pelo organismo e classificados em grupos, de acordo com características comuns.
•
A Assimilação e Acomodação
• A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo dado 
perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias (WADSWORTH, 1996). Ou seja, 
quando a criança tem novas experiências (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas novas) ela 
tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui.
•
• O próprio Piaget define a assimilação como (PIAGET, 1996, p. 13) :
... uma integração à estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou 
menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado 
precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação.
•
• Isto significa que a criança tenta continuamente adaptar os novos estímulos aos esquemas que 
ela possui até aquele momento. Por exemplo, imaginemos que uma criança está aprendendo a 
reconhecer animais, e até o momento, o único animal que ela conhece e tem organizado 
esquematicamente é o cachorro. Assim, podemos dizer que a criança possui, em sua estrutura 
cognitiva, um esquema de cachorro.
• Pois bem, quando apresentada, à esta criança, um outro animal que possua alguma 
semelhança, como um cavalo, ela a terá também como cachorro (marrom, quadrúpede, um 
rabo, pescoço, nariz molhado, etc.).
•
•
•
• Figura 000 – Ligeira semelhança 
morfológica entre um cavalo e um cachorro
•
• Notadamente, ocorre, neste caso, um processo de assimilação, ou seja a similaridade entre o 
cavalo e o cachorro (apesar da diferença de tamanho) faz com que um cavalo passe por um 
cachorro em função da proximidades dos estímulos e da pouca variedade e qualidade dos 
esquemas acumulados pela criança até o momento. A diferenciação do cavalo para o cachorro 
deverá ocorrer por um processo chamado deacomodação.
• Ou seja, a criança, apontará para o cavalo e dirá "cachorro" . Neste momento, uma adulto 
intervém e corrige, "não, aquilo não é um cachorro, é um cavalo". Quando corrigida, definindo 
que se trata de um cavalo, e não mais de um cachorro, a criança, então, acomodará aquele 
estímulo a uma nova estrutura cognitiva, criando assim um novo esquema. Esta criança tem 
agora, um esquema para o conceito de cachorro e outro para o conceito de cavalo.
• Entrando agora na operação cognitiva da acomodação,iniciamos com definição dada por 
PIAGET (p. 18, 1996) :
•
• Chamaremos acomodação (por analogia com os "acomodatos" biológicos) toda modificação 
dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores (meio) ao quais se 
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aplicam.
•
• Assim, a acomodação acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, 
ou seja, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das 
particularidades desse novo estímulo (Nitzke et alli, 1997a). Diante deste impasse, restam 
apenas duas saídas: criar um novo esquema ou modificar um esquema existente. Ambas as 
ações resultam em uma mudança na estrutura cognitiva. Ocorrida a acomodação, a criança 
pode tentar assimilar o estímulo novamente, e uma vez modificada a estrutura cognitiva, o 
estímulo é prontamente assimilado.
• quando se fala que não existe assimilação sem acomodação, significa que a assimilação de um 
novo dado perceptual, motor ou conceitual se dará primeiramente em esquemas já existentes, 
ou seja, acomodados em fases anteriores. E quando se fala que não existem acomodações sem 
assimilação, significa que um dado perceptual, motor ou conceitual é acomodado perante a 
sua assimilação no sistema cognitivo existente. É neste contexto que Piaget (1996, p. 18) fala 
de "acomodação de esquemas de assimilação".
• Partindo da idéia de que não existe acomodação sem assimilação, podemos dizer que esses 
esquemas cognitivos não admitem o começo absoluto (PIAGET, 1996), pois derivam sempre, 
por diferenciações sucessivas, de esquemas anteriores. E é dessa maneira que os esquemas se 
desenvolvem por crescentes equilibrações e auto-regulações. Segundo WAZLAVICK (1993), 
pode-se dizer que a adaptação é um equilíbrio constante entre a assimilação e a acomodação.
• De uma forma bastante simples, WADSWORTH (1996) escreve que durante a assimilação, uma 
pessoa impõe sua estrutura disponível aos estímulos que estão sendo processados. Isto é, os 
estímulos são "forçados" a se ajustarem à estrutura da pessoa. Na acomodação o inverso é 
verdadeiro. A pessoa é "forçada" a mudar sua estrutura para acomodar os novos estímulos.
• Descreve estágios qualitativos do desenvolvimento
• o desenvolvimento cognitivo ocorre por períodos sucessivos que têm um sequência invariável 
e constante. Ou seja, um estágio A deve aparecer em todas as crianças antes de um estágio B
O Período da Inteligência Sensório-Motora (0-2 anos)
• A criança se desenvolve de um período neonatal, de completa indiferenciação entre o eu e o 
mundo para uma organização coerente de ações sensório-motoras diante do ambiente 
imediato. 
• Esta organização é inteiramente prática, pois abrange ajustamentos perceptivos e motores 
simples às coisas e não manipulações simbólicas delas. 
• Há seis estágios principais neste período, alguns dos quais subdividem-se em subestágios. 
Subestágios do Sensório Motor
Reação circular secundária
• Tentativas de manter, através da repetição, uma mudança ambiental interessante que sua 
própria ação produziu acidentalmente
Reação circular terciária
• Descoberta de novos meios através da exploração ativa
As provas Piagetianas
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• O conjunto de provas constitui-se de provas clássicas de experimentação em Psicologia 
Genética e tem servido para acompanhar na criança as noções que são objeto de estudo da 
epistemologia (tais como a noção de tempo, espaço, conservação, causalidade, número, etc.), 
mediante as quais a Escola de Genebra tem procurado dar conta do nascimento da inteligência 
e do desenvolvimento das operações intelectuais.
• Mediante as provas podemos chegar a determinar o grau de aquisição de algumas das 
noções-chave do desenvolvimento cognitivo, cujo conteúdo leva em conta cada uma delas de 
um modo muito específico. Algumas provas versam sobre a noção de conservação da 
quantidade referida a aspectos numéricos, geométricos ou físicos, e outras indagam as 
questões vinculadas às classes e às relações.
• O nível de construção alcançado pela criança em cada uma das noções e sua interrelação
mútua faz referência, ao grau da estrutura operatória que subjaz em cada etapa do 
desenvolvimento.
• Mediante as provas de diagnóstico operatório é possível detectar o nível do pensamento 
alcançado pela criança ou, o nível de estrutura cognitiva com que o sujeito é capaz de operar 
na situação presente.
• Existe uma tendência bastante generalizada de equiparar cada estágio de pensamento a uma 
idade cronológica determinada. 
•
•
• Você concorda?
• As idades de aquisição das estruturas do pensamento, como também os intervalos, se 
relacionam sempre com as condições sócio-culturais, e, mais especificamente, com as 
escolares.
• Se em algum momento se faz referência a idades cronológicas, pretende-se apenas oferecer 
um critério de juízo didático para a melhor compreensão dos fatos.
• Cada uma das provas de diagnóstico operatório é uma situação experimental bastante 
elaborada, que nos permite determinar as potencialidades do pensamento da criança através 
do estudo do grau de explorar até que ponto estão adquiridas ou não essas noções, em uma 
estrutura operatória, e se os julgamentos da criança resistem às contra-argumentações que são 
formuladas.
• A técnica utilizada é basicamente a mesma para todas as provas: interroga-se a criança na 
presença de fenômenos observáveis e/ou manipuláveis, convidando-a a relacionar sobre eles. 
É claro que o modo de experimentação está sempre subordinado aos problemas específicos 
que são colocados. Além disso, o desenvolvimento do interrogatório varia um pouco conforme 
se trate de problemas de natureza lógica ou de fenômenos físicos.
• Os interrogatórios derivados de cada uma das provas tem como objetivo, não só de conhecer 
os julgamentos da criança, mas também os argumentos que os acompanham.
• Por exemplo: não apenas nos interessará saber se a criança confirma ou nega a invariância 
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Por exemplo: não apenas nos interessará saber se a criança confirma ou nega a invariância 
quantitativa na prova de líquido mas, principalmente, que argumentos usa para justificar seu 
juízo de conservação ou não conservação.
Apresentação dos materiais à criança
• É necessário, antes de iniciar cada prova, que a criança se familiarize com o material com que 
vai trabalhar. Isso permitirá a ela:
- discriminar melhor os elementos componentes;
- mitigar o montante de ansiedade que todo material desconhecido suscita.
- Para isso, pode-se deixá-la manipular o material, ou, em geral, pedir que responda: “me diga 
o que você está vendo...”, “o que temos aqui?...”, etc.
Recomendações de trabalho
• O método de interrogação utilizado nas provas não possui recomendações estritas para cada 
situação. Pelo contrário, sugere-se um diálogo entre a criança e o experimentador insistindo-se 
nos aspectos críticos e reveladores do problema em pauta.
• As perguntas formuladas à criança devem ser claras e precisas, como também as instruções 
iniciais de cada atividade, procurando fazer com que o sujeito entenda bem o que deve fazer. 
O importante é que a criança entenda a tarefa que deve executar, "não importando a 
linguagem que se usa para transmiti-lo".
Escolha das Provas
• Até os 6 anos
• Provas de conservação:
- de pequenos conjuntos discretos de elementos
- da quantidade de líquido
• Prova de Classificação:
- de mudança de critério ou dicotomia
• Prova de seriação
6 e 7 anos
• Provas de conservação:
- da quantidade da matéria
- do comprimento
- da composição da quantidade de líquido
- do peso
• Provas de classificação:
- mudançade critério ou dicotomia
- intercessão de classes ou quantificação da inclusão de classes
8 a 9 anos
• Provas de conservação:
- da quantidade da matéria
- do comprimento
- da composição da quantidade de líquido
- do peso
• Provas de classificação:
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- intercessão de classes
- quantificação da inclusão de classes
• Prova de seriação
10 a 12 anos
• Provas de conservação:
- do comprimento
- do peso
- do volume
• Provas de classificação:
- intercessão de classes
- quantificação da inclusão de classes
Avaliação
• Em cada prova avalia-se o grau de construção operatória que a criança alcançou em relação à 
noção em estudo. Basicamente, podemos determinar três níveis dessa construção, ou seja:
1) Ausência
2) Etapa intermediária
3) Obtenção
• O primeiro nível seria constituído por todas as condutas que nos dão a entender uma clara 
ausência da noção. No segundo nível incluiríamos todas aquelas manifestações que revelam 
uma etapa intermediária de aquisição: são condutas ou respostas vacilantes, instáveis, 
incompletas, etc. que não denotam a aquisição estável da noção, como acontece no nível 3.
• Como critério geral, podemos dizer que a criança alcançou a etapa final de aquisição de uma 
noção (resposta de nível 3) quando:
a) Pode justificar seus juízos (em sua linguagem peculiar) com explicações claras e 
suficientemente explícitas.
b) Os juízos, relativos a essas noções, emitidos pela criança, resistem aos contra-argumentos 
ou contra sugestões apresentadas pelo experimentador.
c) Resolve com exatidão todas as atividades a ela propostas e/ou às questões a ela formuladas
• Como critério geral, podemos dizer que a criança alcançou a etapa final de aquisição de uma 
noção (resposta de nível 3) quando:
d) Essa noção não constitui um conceito isolado, ou seja, a criança também é capaz de 
compreender outras noções da mesma estrutura (ou pelo menos está em uma fase 
intermediária de elaboração, e de cuja obtenção encontra-se próxima).
e) A noção se mostra muito estável. Se a prova é feita novamente depois de ter transcorrido 
algum tempo, daria resultados idênticos.
Outras Abordagens
Abordagem Behaviorista
• Mecanismos Básicos da Aprendizagem
Processamento de Informações: Percepções e Representações
• Interessada nas diferenças individuais do comportamento inteligente através da descrição dos 
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processos mentais
Abordagem da Neurociência Cognitiva
• Os desenvolvimentos neurológicos ajudam a explicar a emergência das habilidades piagetianas
e as habilidades de memória
•
Desenvolvimento da linguagem
Desenvolvimento Psicossocial
Abordagem Psicométrica
• Procura medir diferenças quantitativas em habilidades cognitivas
Resumindo
• Bibliografia Básica
•
• Papalia, D. E, Olds, S. W. & Feldman, R. D. (2010). Desenvolvimento Humano. ArtMed. Porto 
Alegre. 
•
• Bibliografia Complementar
• Bordin IAS, Mari JJ, Caeiro MF. (1995) Validação da versão brasileira do "Child Behavior
Checklist" (CBCL) Inventário de Comportamentos da Infância e da Adolescência: dados 
preliminares. Rev ABP-APAL
• Duarte, C. S; Bordin, I. A. S. (2000) Instrumentos de avaliação. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo
• Cunha JA. (2000) Psicodiagnóstico-V. 5a. edição revista e ampliada. Artes Médicas. Porto 
Alegre.
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