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Galvanômetro: Instrumento Analógico de Medição

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Campus São Paulo 
Galvanômetro
Curso Técnico em Telecomunicações
LAE W1 – Professor Ricardo Abe
Nome: Susiellen Ribeiro Uchoa - Nº Prontuário: 1740318
Galvanômetro
Um galvanômetro é um instrumento analógico, cuja deflexão do ponteiro é causada pela passagem de correntes elétricas de baixa intensidade em uma bobina solidária a um eixo que gira (Galvanômetro de D`Arsonval).
Os galvanômetros são construídos de diferentes formas, utilizando princípios de funcionamento eletromagnéticos.
O galvanômetro é o instrumento básico da construção de multímetros analógicos.
Através de circuitos apropriados, um único galvanômetro pode ler diferentes grandezas elétricas, como:
•Corrente contínua e alternada;
•Tensão contínua e alternada;
•Resistência elétrica;
•Potência elétrica;
Símbolos de galvanômetro:
Galvanômetro ideal
Galvanômetro real
Galvanômetro ideal: não possui resistência elétrica e não interfere no valor da grandeza a ser medida
Galvanômetro real: possui resistência elétrica e, portanto, pode interferir na leitura da grandeza a ser medida
Galvanômetro –Características:
rG : Resistência do fio da bobina;
Igmáx: Corrente que provoca a máxima deflexão do ponteiro;
Sensibilidade: é definida como sendo o inverso do fundo de escala: 
Sensibilidade
É a característica de um instrumento de medição que exprime a relação entre o valor da grandeza medida e o deslocamento da indicação.
Por exemplo, dois instrumentos são utilizados para se fazer a medida de uma mesma grandeza. Um deles indicou o valor da grandeza deslocando-se até a metade de sua escala e o segundo deslocou-se até ¾ de sua escala. Neste caso, o segundo medidor tem 50% mais sensibilidade que o primeiro. Quanto maior a sensibilidade, maior a qualidade do instrumento.
No galvanômetro de bobina móvel, a força é diretamente proporcional à corrente elétrica que percorre a bobina. Nesse caso, a escala tem um comportamento uniforme, pois a deflexão do ponteiro é linear, ou seja, o dobro de corrente causará uma deflexão com o dobro do ângulo.
Galvanômetro de Bobina Móvel
Neste galvanômetro uma bobina de fio muito fino é montada em um eixo móvel, e instalada entre os pólos de um ímã fixo.
Ao circular corrente elétrica pela bobina, surge uma força que faz a bobina girar, movendo um ponteiro, ou agulha, sobre uma escala graduada. Como o movimento do ponteiro é proporcional à corrente elétrica que percorre a bobina, o valor da corrente é indicado na escala graduada.
Escala de leitura: Faixa de valores onde uma grandeza pode ser lida
Agulha indicadora: Elemento móvel que indica através da escala de leitura a magnitude da grandeza lida
Bobina móvel: enrolamento de fio que ao ser percorrido por uma corrente elétrica, sofre uma força que a faz girar num determinado sentido (horário/anti-horário).
Mola espiral: Atua mecanicamente sobre o eixo da bobina, de modo a equilibrar a força que faz a bobina girar, parando-a numa determinada posição
Imãs permanentes: produzem o campo magnético necessário para que a bobina gire ao ser percorrida por uma corrente
Outro tipo de galvanômetro é o de ferro móvel: neste, a bobina é fixa, envolvendo uma pequena peça de ferro ligada ao ponteiro, e capaz de girar conforme o campo magnético produzido pela bobina. O galvanômetro de ferro móvel é menos sensível que o de bobina móvel, mas possui as vantagens de ser mais barato, mais robusto, e funcionar tanto com corrente contínua como com corrente alternada.
As escalas dos galvanômetros de ferro móvel não são uniformes, ou seja, a deflexão não é proporcional à corrente ao longo de toda escala.
4: Bobina de excitação, cujos terminais são alimentados com a corrente a ser medida.
2: Tubo fixo de material ferroso, sobre o qual a bobina (4) é enrolada.
Quando uma corrente circula na bobina, o tubo (2) transforma-se num eletroímã, gerando um campo magnético, que aparece ao redor e por dentro do tubo.
3: Corresponde a um segundo tubo também de material ferroso, com diâmetro menor que o tubo (2). A parte 3 é inserida por dentro da parte (2), tendo liberdade para se mover em seu interior. Temos então uma bobina enrolada num tubo metálico e um segundo tubo coaxial ao primeiro.
Quando a corrente elétrica percorre a bobina (4): o campo magnético gerado pela parte 2 induz um campo magnético com a mesma polaridade na parte 3. Isto faz com que a parte 3 desloque-se dentro da parte 2. Como as partes 2 e 3 são coaxiais a parte 3 irá sem o ver dentro da parte 2.
A parte 3 é acoplada a um ponteiro (1), preso a uma mola fixa, e que gira na frente de uma escala graduada. Assim, quando a corrente é aplicada à bobina de excitação, provocará o giro do ponteiro até que a força da mola equilibre a força magnética, estabilizando a leitura.
Quando a corrente é retirada da bobina de excitação, a mola exercerá uma força no ponteiro, trazendo-o de volta à origem.
BIBLIOGRAFIA: 
Medidas Elétricas, Luis Catarino, 2015.

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