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DIREITO CIVIL 04082017

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DIREITO CIVIL-03/08/2017
PERSONALIDADE
No Direito Brasileiro a aquisição da PERSONALIDADE se dá com o nascimento com vida pouco importando a viabilidade daquela vida humana bastando que a criança respire sem o auxilio materno. Muito embora, a aquisição da personalidade seja concomitante ao nascimento é fundamental que esse nascimento seja registrado junto ao cartório RCPN de maneira a permitir a todos ter o conhecimento da aquisição daquela personalidade. Sem o devido registro a pessoa natural n faz prova de sua existência e por consequência nao terá como praticar atos da vida civil.
DIREITO CIVIL-04/08/2017
EMANCIPAÇÃO 
A hipótese mais recorrente de EMANCIPAÇÃO LEGAL é o casamento que no direito brasileiro é admitido aos 16 anos completos bastando para tanto a autorização dos pais, sem intervenção judicial. Antes dessa idade a lei admite o casamento em uma única hipótese: a gravidez. Nessas circunstancias como a menor não possui ainda idade núbil será necessária a propositura de ação de suprimento de idade para o casamento de maneira que o juiz autorizará a realização do ato. A jurisprudência admite o casamento antes dos 16 anos em outras hipóteses toda vez que o magistrado estiver convencido que o objetivo é o de alcançar a dignidade da pessoa humana como se dá, por exemplo, em virtude de uma questão religiosa. Qualquer que seja a modalidade de emancipação a mesma é sempre irrevogável, irretratável, ou seja, se a circunstância que conduziu a emancipação não mais subsistir e o indivíduo ainda for menor de idade não recuperará a qualidade de incapaz de fato. 
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES: REPRESENTAÇÃO
(pais/tutor/curador)
1691 1750 
Antes da aquisição da capacidade civil plena, o que se dá pela maior idade ou pela emancipação como todo e qualquer indivíduo já possui a chamado capacidade de direito não seria justo que a norma não oferecesse uma maneira de que aquele indivíduo possa praticar atos da vida civil. Como consequências foram estabelecidas duas maneiras para que isso acontecesse à representação e a assistência. Na representação a vontade do representado não é levada em consideração de maneira que o representante opta em conclui aquele negócio jurídico em favor do representado. A representação é realizada pelos pais, tutores e excepcionalmente pelos curadores. Por mais que a norma presuma que o representante agiria em nome do representado até mesmo porque o ato ou negócio repercute sobre a esfera jurídica desse ultimo os poderes do representante não são ilimitados cabendo, quando previsto em lei, ao judiciário decidir pela prática ou não do negocio jurídico.
RELATIVAMENTE INCAPAZES: ASSISTIDOS
Enquanto na representação, a manifestação de vontade que é levada em consideração é apenas a do representante, na assistência instituto conferido aos relativamente incapazes o ato ou negocio deve conter a manifestação conjunta de vontade do assistente e do assistido sob pena do negócio ser invalido. 
Como regra os menores entre 16 e 18 anos deverão ser assistidos por pais ou tutor salvo naquelas hipóteses em que a própria norma afasta a regra geral como se extrai, por exemplo, dos artigos 180,666, entre outros. O pródigo é aquele que não possui controle sobre seu patrimônio por uma questão psiquiátrica gasta desmedidamente. 
Ao completar 18 anos a norma presume relativamente que todos possuem capacidade civil plena. Em especial no que diz respeito a prodigalidade que não deixa sinais aparentes é preciso que o interessado na proteção do patrimônio do pródigo promova medida judicial visando afastar a presunção criada pela maior idade. Assim, o cônjuge ou companheiro maior interessado na proteção do patrimônio em conjunto na falta dele qualquer parente deverá propor ação de interdição que terá por objetivo retirar aquela capacidade civil plena. Caso o magistrado se convença da prodigalidade decretará a interdição nomeando a pessoa de um curador que a partir de então assistirá o pródigo para os atos que tem o alcance patrimonial na forma do artigo 1782. Atos que não possuam na natureza patrimonial imediata como o casamento poderão ser concretizados pelo pródigo sem a devida assistência. Uma vez interditado o pródigo a sentença será levada a registro junto ao RCPN e a partir de então todos os atos de caráter patrimonial por ele praticados sem a devida assistência serão anulados. Os atos anteriores ao registro da sentença são em principio válidos na medida em que a prodigalidade não possuía eficácia erga omnes salvo se ficar caracterizado que a pessoa que com ele negociou tinha conhecimento dessa circunstancia e dela tirou proveito agindo por tanto de má fé hipótese em que a situação também será de negocio anulável.
Atualmente o estatuto do deficiente promoveu a modificação do artigo 4• para incluir o inciso III que até então era tratado pela lei como absolutamente incapaz. O objetivo do estatuto é procurar inserir o deficiente a pratica de todos os atos da vida moderna, inclusive os civis. Apesar da intenção da norma ser louvável no instituto da assistência exige a manifestação de vontade conjunta do assistente e do assistido que não pode acontecer para aquele que não pode exprimir sua vontade com a pessoa em coma ou sem discernimento nenhum. Assim, muito embora a norma recomende que o individuo seja tratado preferencialmente como relativamente incapaz por certo que a interdição poderá concluir pela absoluta incapacidade mesmo diante da redação da norma sendo certo q o curador não poderá praticar atos alcançados pelo artigo 85 pg. 1• do estatuto do deficiente limitando se aos de natureza patrimonial.

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