Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hidrologia EN2019 Prof.ª Andréa de Oliveira Cardoso, Prof.ª Maria Valverde Brambila e Prof.ª Melissa P. Graciosa Plano da disciplina Objetivos: Transmitir ao aluno conceitos e conhecimentos básicos de hidrologia, com ênfase ao estudo dos componentes envolvidos no ciclo da água e na inter- relação entre os fatores: precipitação, evaporação, infiltração, escoamento superficial e água subterrânea. Fornecer subsídio teórico e prático para que os alunos compreendam e sejam capazes de desenvolver estudos relacionados a recursos hídricos e hidrologia urbana, tais como: obtenção e análise de dados, métodos de estimativas; hidrograma unitário; tempo de concentração; período de retorno; e estudos de bacias hidrográficas. Ao final do curso o aluno deverá estar capacitado a entender os elementos hidrológicos e realizar estudos aplicados a essa área. Ementa: Ciclo hidrológico, tipos de chuvas, pluviometria, evaporação, infiltração, escoamento superficial, bacia hidrográfica, equação das chuvas, período de retorno, tempo de concentração, hietograma e hidrograma unitário, métodos de estimativa de vazões. Plano da disciplina Bibliografia Básica: CANHOLI, Aluisio Pardo. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 302 p. PINTO, Nelson L. de Souza et al. Hidrologia básica. 11 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2008. TUCCI, C. E. M. (Org.). Hidrologia – ciência e aplicação. 2 ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS/ABRH; Col. ABRH de Recursos Hídricos, v. 4. 1997. Bibliografia Complementar: CAVALCANTI, I. F. A. et al. Tempo e clima no Brasil. Editora Oficina de Textos, 1ª. ed., 464 p. São Paulo, 2009. CHIN, David A. Water-resources engineering. 2 ed. Upper Saddle River, EUA: Pearson; Prentice Hall, 2006, 962 p. TUCCI, Carlos E. M. et al. Drenagem urbana. 1 ed. Porto Alegre: Editora da Universidade ABRH/UFRGS, 1995. VIESSMAN, W.; LEWIS, G. L. Introduction to hydrology. 5 ed. Upper Saddle River, EUA: Prentice Hall, 2003, 612 p. VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw- Hill do Brasil, 1975. 278 p. Plano da disciplina – Cronograma Data Tema da Aula 25/5 Apresentação da Disciplina e Ciclo Hidrológico 27/5 Pluviometria e Hidrometria; Chuvas e mecanismos causadores 1/6 Séries temporais de chuva e vazão e Hidrologia Estatística. Temas doTrabalho. 3/6 Aula prática - vazão de refêrencia (q90,q95) (laboratório computação) 8/6 Evaporação 10/6 Infiltração 15/6 Prova I (conteúdo da primeira parte da disciplina) 17/6 Bacias Hidrograficas 22/6 O conceito de chuva critica, vazões e Período de Retorno 24/6 Aula prática - delimitação de bacias (laboratório computação) 29/6 Métodos de estimativa de vazões 1/7 Coeficiente de escoamento superficial, Metodo Racional e Método do Hidrograma Unitário 6/7 Aula prática - aplicação de metodologias (laboratório computação) 8/7 Regularização de vazões e controle de estiagem 13/7 Controle de Enchentes 15/7 Prova I I (conteúdo da segunda parte da disciplina) 20/7 Introdução a modelagem hidrológica 22/7 Prática de modelagem hidrológica (laboratório computação, turma 1) 27/7 Prática de modelagem hidrológica (laboratório computação, turma 2) 29/7 Prática de modelagem hidrológica (laboratório computação, turma 1) 3/8 Prática de modelagem hidrológica (laboratório computação, turma 2) 5/8 Apresentacao do trabalho - estudo hidrológico 10/8 Reposição 12/8 Prova de Recuperação Plano da disciplina – Sistema de Avaliação Duas avaliações (P1 e P2), um trabalho escritos (TE) com apresentação oral (TO). A nota final resultará no aproveitamento nas três avaliações anteriores. Também será considerada a participação do aluno em sala de aula, através de exercícios (E). Assim, o conceito será obtido considerando: Nota final (NF) =P1*0,3 + P2*0,3+TE*0,2+TO*0,1+ E*0,1 Conceitos: A 8,5 a 10,0 B 7,5 a 8,4 C 6,0 a 7,4 D 5,0 a 5,9 F < 5,0 Com Prova de Recuperação (PR) se têm a nota final por recuperação (NFR): NFR = (NF+PR)/2 Conceitos: C > 6,0 D 5,0 a 6,0 F < 5,0 Plano da disciplina – Sistema de Avaliação Prova substitutiva: Aplicada somente aos casos de perda da prova por razões médicas (justificadas), por viagens à trabalho ou congressos (também justificadas) e destacados na Resolução CONSEPE 181. O professor deve ser avisado antecipadamente ou na aula seguinte ao ocorrido. Não serão aceitos atestados antigos. Conforme o artigo 1º da Resolução Consepe nº 182, que regulamenta os mecanismos de avaliação de recuperação na UFABC, “Além dos critérios estabelecidos pelo docente, fica garantido ao discente que for aprovado com conceito D ou reprovado com conceito F em uma disciplina o direito a fazer uso de um Mecanismo de Recuperação”; Prova de recuperação (PR): Será aplicada somente aos alunos que obtiverem no final da disciplina os conceitos D ou F (reprovado), podendo o aluno atingir no máximo o conceito C após a prova de recuperação. Plano da disciplina – Observações Presença: A frequência mínima obrigatória para aprovação é de 75% das aulas ministradas e/ou atividades realizadas em cada disciplina. Portanto, fique atento às faltas. Problemas com faltas por longo período, decorrente a problemas de saúde: Os casos em que o aluno precisou se ausentar das aulas por um período muito longo (superior a 25%), com justificativa médica, devem ser resolvidos com a sessão acadêmica e não diretamente com o professor. O material apresentado em aula, sugestões para leitura, informações, dados sobre as atividades e recados importantes serão disponibilizados pelo TIDIA: Acesso ao material e comunicação Os exercícios solicitados devem ser entregues no prazo, pelo TIDIA, pois não serão aceitos exercícios atrasados. O arquivo deverá ser em PDF, da seguinte forma: Nome arquivo: CódigoExercício_Nome(s)do(s)aluno(s).pdf Título: Código exercício – Nome completo do(s) aluno(s) Inclua-se no TIDIA-AE da disciplina Turma diurno: EN2019_Hidro_diurno Turma noturno: EN2019_Hidro_noturno Introdução Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, e sua relação com o meio ambiente, incluindo sua relação com as formas vivas. (Conselho Federal de Ciências e Tecnologia dos Estados Unidos, citado por Chow,1959) Hidrologia é o estudo científico das águas na Terra, que analisa as propriedades da água, sua ocorrência, distribuição e circulação planetária. Introdução A Hidrologia baseia-se, essencialmente, em elementos observados e medidos no campo. O início dos estudos de medições de precipitação e vazão ocorreu no século 19, porém, após 1950 com o advento do computador e o desenvolvimento dos programas de observação, as técnicas usadas em estudos apresentaram um grande avanço. Postos fluviométricos e pluviométricos (estabelecimento e manutenção ininterrupta) Introdução Áreas de estudo da Hidrologia: • Hidrometeorologia – água na atmosfera • Liminologia – lagos e reservatórios • Potamologia – arroios (córregos) e rios • Glaciologia – relacionada com neve e gelo • Hidrogeologia – águas subterrâneas Aplicação da Hidrologia Hidrologia é uma ciência interdisciplinar, que tem evoluído continuamente para atender as necessidades atuais. Abastecimento de água: Relacionado à disponibilidade e qualidade da água. Há limitações de disponibilidade de água para abastecimento não somente nas regiões áridas e semi-áridas do nordeste brasileiro, mas também nas grandes concentrações urbanas, devido a redução da qualidade da água; Energia: A maior parte da energia produzida no Brasil é de origem hidrelétrica,sendo dependente da disponibilidade hídrica, da sua regularização por obras hidráulicas e do impacto no meio ambiente; Planejamento e gerenciamento da bacia hidrográfica: Política pública para o planejamento e controle do uso dos recursos naturais; Aplicação da Hidrologia Drenagem urbana: Enchentes, produção de sedimentos e qualidade da água são problemas sérios encontrados em grande parte das cidades brasileiras; Irrigação: Dada a importância da disponibilidade de água para o sucesso da produção agrícola, sendo a irrigação essencial para algumas regiões país e determinadas culturas; Navegação: Transporte interno pelos rios dependem de aspectos hidrológicos: disponibilidade hídrica para calado, previsão de níveis e planejamento e operação de obras hidráulicas para navegação; Monitoramento hidrológico e atuação em eventos críticos: Observação dos processos hidrológicos e controle de inundações e secas; Uso do solo rural: Intenso uso agrícola e sua expansão têm gerado impacto significativos na produção de sedimentos e nutrientes nas bacias rurais, resultando em perda de solo fértil e assoreamento dos rios; Qualidade da água e meio ambiente: O meio ambiente aquático (oceanos, rios, lagos, reservatórios e aqüíferos) sofre com a falta de tratamento dos despejos domésticos e industriais e de cargas de pesticidas de uso agrícola. Água no planeta A água é um recurso natural indispensável para a vida na Terra. Três quartos da superfície terrestre é coberto por água, na forma de oceanos, rios, lagos e geleiras. Também existem os aqüíferos localizados no seu subsolo, que são abundantes em certas regiões e escassos em outras. Vivemos num planeta com 70,8% de sua superfície coberta de água e temos disponíveis para consumo apenas 0,3% dos escassos 2,2% de água doce existente. Peixoto e Oort (1990), citado por Tucci (2007) - 97,5% se encontram nos oceanos e 2,5% se distribuem entre geleiras, rios, lagos, águas subterrâneas, biosfera e atmosfera. A água não é somente um recurso crítico em termos de segurança humana e ambiental, mas oferece também grandes oportunidades para novos avanços em termos de desenvolvimento sustentável (ANA, 2007). Disponibilidade Hídrica do Brasil O Brasil tem posição privilegiada no mundo, em relação à disponibilidade de recursos hídricos. A vazão média anual dos rios em território brasileiro é de cerca de 180 mil m3/s ( equivalente ao conteúdo de 72 piscinas olímpicas fluindo a cada segundo). Este valor corresponde a aproximadamente 12% da disponibilidade mundial de recursos hídricos (Fonte: Agência Nacional de Águas). Disponibilidade Hídrica superficial (vazão com permanência de 95%) – ANA (2013) Relação demanda versus disponibilidade hídrica superficial ANA (2012) Água subterrânea – Aquífero Guarani Extensão de cerca de 1.196.500 Km², estendendo-se pelo Brasil (840.800 Km²), Paraguai (71.700 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (225.500 Km²). Fonte: Ribeiro (2008) O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo (taxa extração da água pode chegar a 1.000 m3/h, ou seja, 1.000.000 L/h). No Brasil é bastante explorado para consumo, sendo os principais usos o abastecimento público, turismo térmico e a agricultura. Recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aqüífero. http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n64/a14v2264.pdf No Brasil (70% da área total) abrange os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Fonte: ANA, 2010 Mananciais subterrâneos explorados Estudos hidrológicos mais complexo - Secas e estiagens; - Eventos críticos: Enchentes, alagamentos, enxurradas e inundações; - Redução da vegetação nativa; - Potencial de contaminação (agrotóxicos, fertilizantes). Hidrologia O desafio da hidrologia é tratar de processos que ocorrem em sistemas moldados pela natureza e que são afetados pelas condições climáticas e por mudanças causadas pelo homem. Por essa razão é uma área que necessita de contínuo aperfeiçoamento e possui grande demanda profissional. Hidrologia A hidrologia é baseada na Lei de Conservação de Massa, ou seja: água que entra (I) - água que sai (O) = variação na água armazenada (S) I - O = ± ∆S -> também chamada de equação da continuidade O volume de água em qualquer ponto de um sistema hidrológico pode ser visto simplesmente como a diferença entre a entrada e saída do sistema e as mudanças resultantes de armazenamento. Lei da Conservação das Massas De acordo com essa lei, em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra. Portanto, “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Lei de Lavoisier). Métodos mais complexos também são utilizados em hidrologia, por exemplo, para estimar a velocidade da água, a circulação da água através de uma rede de canal corrente e o movimento da água através do solo, entre outros processos físicos. Ciclo Hidrológico O ciclo hidrológico é o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar e associado à gravidade e à rotação terrestre. Também chamado de ciclo da água, é caracterizado por movimentos verticais e horizontais da água, na forma líquida, sólida ou vapor, sobre a superfície e sub-superfície continental, atmosfera e oceanos. Ciclo Hidrológico Superfície terrestre (abrange continentes e oceanos): Parte do ciclo é constituída pela circulação da água no interior e na superfície dos solos e rochas, nos oceanos e nos seres vivos; Atmosfera: A água circula no interior da atmosfera, principalmente na troposfera, camada mais baixa (com espessura média de 12 Km (altitude) e aproximadamente 90% da umidade); O ciclo hidrológico só é fechado em nível global. Os volumes evaporados em um determinado local do planeta não precipitam no mesmo local, devido aos movimentos contínuos, com dinâmicas diferentes, na atmosfera e também na superfície terrestre. Intercâmbio entre as circulações Atmosfera Superfície terrestre Vapor Evaporação Transpiração Qualquer Estado > Precipitação de chuva e neve Componentes do Ciclo Hidrológico Processos Verticais: • Evaporação; • Transpiração; (evapotranspiração) • Condensação; • Precipitação • Interceptação; • Infiltração; • Percolação; Processos Horizontais: Escoamento superficial (superfície do solo e fluxo do rio); Escoamento subsuperficial (após a infiltração); Fluxo subterrâneo (aqüíferos); Descarga ou ressurgência da água subterrânea (em oceanos ou nascentes); A água pode ser encontrada na atmosfera sob a forma de vapor, partículas líquidas, gelo ou neve. Pode-se começar a descrever o ciclo hidrológico a partir do vapor de água presente na atmosfera que, sob determinadas condições meteorológicas, condensa-se, formando micro gotículas de água. A umidade no estado de vapor é invisível, sendo as nuvens um conjunto de aerossóis visíveis, de microgotículas de água e partículas de gelo, dependendo da região e estação do ano. As nuvens são causadas pelo arrefecimento do ar até a condensação da água, devido à subida e expansão do ar. A precipitação em forma de chuva ocorre quando as gotículas de água, formadas por condensação, atingem determinada dimensão, com tamanho e peso suficientes para que a força gravitacional supere a turbulência normal ou movimentos ascendentes do meio atmosférico. Se durante os movimentos dasgotas na nuvem atravessarem zonas de temperatura abaixo de zero, pode haver formação de gelo, dando origem ao granizo. No caso da condensação ocorrer sob temperaturas abaixo do ponto de congelamento, haverá a formação de neve. Quando a condensação se verifica diretamente sobre uma superfície sólida, ocorrem os fenômenos de orvalho e geada, sendo que a geada ocorre quando a temperatura da superfície exposta atinge 0ºC. Ciclo Hidrológico Parte da precipitação não atinge o solo, seja devido a evaporação durante a queda, ou porque ficou retida pela vegetação. Esta ultima perda em relação ao volume de água que atinge o solo é denominada como interceptação. Do volume que atinge o solo, parte nele se infiltra. A infiltração é o processo de penetração da água no solo. Quando a intensidade da precipitação excede a capacidade de infiltração do solo, a água se escoa superficialmente. Inicialmente são preenchidas as depressões do terreno e em seguida inicia-se o escoamento superficial, impulsionado pela gravidade para as cotas mais baixas, atingindo os canais naturais, que vão se concentrando nos vales principais, formando o curso dos rios, para finalmente dirigirem-se aos grande volumes de água contidos pelos rios principais, lagos, mares e oceanos. Com raras exceções, a água escoada pela rede de drenagem mais estável destina-se ao oceano. A percolação é a passagem da água da camada superficial do solo para camadas mais profundas. Nos oceanos a circulação das águas é regida por uma complexa combinação de fenômenos físicos e meteorológicos, destacando-se a rotação terrestre, os ventos de superfície, variação espacial e temporal da energia solar recebida e as marés. A água retida nas depressões ou como umidade superficial do solo pode evaporar-se ou infiltrar-se. Em qualquer tempo e local por onde circula a água na superfície terrestre, seja nos continentes ou nos oceanos, há evaporação, fenômeno no qual a água no estado líquido, pela energia recebida do Sol ou de outras fontes, passa ao estado vapor. Ciclo Hidrológico Pela evaporação se mantêm o equilíbrio do ciclo hidrológico Em nível global o equilíbrio médio anual em volume entre a precipitação e a evapotranspiração apresenta o valor: P=E= 423 X 1012 m3/ano Oceano E=361 P=99 ET=62 P=324 ES=37 37 Continente Atmosfera Unidades : 1012 m3/ano Superfície terrestre Atmosfera Fluxos entre a superfície terrestre e a atmosfera Bacia Hidrográfica O ciclo hidrológico é normalmente estudado com maior interesse na fase terrestre, onde o elemento fundamental de análise é a bacia hidrográfica. É composta por um conjunto de superfícies vertentes e uma rede de drenagem formada por cursos de água que confluem até resultar um leito único no exutório. A bacia hidrográfica é uma área de captação natural da água da precipitação que faz convergir os escoamentos para um único ponto de saída, seu exutório (Q). A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas Bacia Hidrográfica A precipitação que cai sobre as vertentes infiltra-se totalmente nos solos até haver saturação superficial destes, momento em que começam a decrescer as taxas de infiltração e a surgir crescentes escoamentos superficiais, se a precipitação persistir. O escoamento superficial gerado nas vertentes, no contexto de bacia hidrográfica, pode ser interpretado como uma “produção” de água para escoamento rápido e, portanto, as vertentes seriam vistas como as fontes produtoras. Seguindo com este enfoque, a água produzida pelas vertentes tem como destino imediato a rede de drenagem, que se encarrega de transportá-la à seção de saída da bacia. EX1) A figura abaixo mostra a resposta hidrológica de uma bacia hidrográfica. Com base nos componentes do ciclo hidrológico, detalhe os processos expressos nesta figura. Fonte (Tucci, 2007) Exercício O Exercício (EX1) contendo o texto de descrição deve ser enviado pelo TIDIA-ae até as 23h do dia 31/05/2015, em arquivo PDF, na forma: CódigoExercício_NomeAluno.pdf Referências ANA (2010). ATLAS Brasil - Abastecimento Urbano de Água: Panorama Nacional/Agência Nacional de Águas. www.ana.gov.br/atlas ANA (2007) GEO Brasil : Recursos Hídricos : Resumo Executivo. / Ministério do Meio Ambiente. Agência Nacional de Águas; Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Brasília : MMA. ANA (2012). Relatório de conjuntura. http://arquivos.ana.gov.br/imprensa/arquivos/Conjuntura2012.pdf ANA (2013). Relatório de conjuntura. http://conjuntura.ana.gov.br/docs/conj2013_rel.pdf PINTO, Nelson L. de Souza et al. Hidrologia básica. 11 ed. São Paulo: Edgarb Blucher, 2008. RIBEIRO, W. C. (2008). Aqüífero Guarani: gestão compartilhada e soberania. Estudos Avançados, 22(64), 227-238. TUCCI, C. E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. Editora da Universidade – ABRH, Porto Alegre, 4ª ed., 2007, 943 p.
Compartilhar