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Gestão do Orçamento Público Aula Interativa 2 Prof. Nivaldo Vieira Lourenço Organização da Aula 1. Receitas e despesas públicas 2. Discussão, votação e aprovação da Lei Orçamentária Anual 3. Acompanhamento, controle e avaliação da execução orçamentária financeira Receitas e Despesas Públicas Contextualização Receita pública Conjunto de ingressos monetários aos cofres públicos, provenientes de várias fontes e fatos geradores, que formam as disponibilidades financeiras com as quais a Fazenda Pública pode dispor para o funcionamento das despesas públicas Despesas públicas Constitui-se de toda saída de recursos ou de todo pagamento efetuado para saldar gastos fixados na LOA destinados à execução dos serviços públicos Instrumentalização As receitas públicas estão divididas em duas categorias: 1. Orçamentária: aquela constante do orçamento, ou seja, Receitas Correntes e Receitas de Capital, aplicadas no custeio e nos investimentos das realizações do Governo Exemplo: ações provenientes dos programas 2. Extraorçamentária: aquela que não figura no orçamento, portanto, não constitui renda ao Estado; Tem caráter de transitoriedade; denomina-se de recursos de terceiros. Exemplo: depósitos judiciais, cauções, penhores, hipotecas Classificação econômica da receita pública Receitas correntes: Identificadas pelo código 1 Receitas de Capital: Identificadas pelo código 2 Receitas Correntes Receita Tributária: arrecadação de tributos – impostos, taxas Receita de Contribuições: contribuições sociais e econômicas Receita Patrimonial: exploração econômica do patrimônio, juros, aluguéis Receita Agropecuária: agricultura e pecuária Receita Industrial: extração mineral, transformação, obras Receita de Serviços: prestação de serviços de comércio, saúde e outros Receita de Transferências Correntes: recebidos de PF ou PJ serão aplicados nas despesas correntes (ICMS) Outras Receitas Correntes: diversas, multas e indenizações Receitas de Capital Operações de Crédito: suprir desequilíbrio orçamentário Alienação de Bens: ações, bens móveis Amortização de Empréstimos: transferências de capital Outras Receitas de Capital: saldo do superávit corrente Classificação da Receita por Fontes de Recursos 1. Recursos do tesouro – exercício corrente: impostos, taxas e contribuições; empréstimos e financiamentos realizados diretamente pelo Tesouro; e recursos diretamente arrecadados 2.Recursos de outras fontes – exercício corrente: recolhimento descentralizado das entidades da administração indireta (autarquias, fundações e empresas públicas) 3.Recursos do tesouro – exercícios anteriores 4.Recursos de outras fontes – exercícios anteriores: receitas relacionadas a todas as demais fontes não observadas pelas fontes anteriores e que não se apresentam em fase de aprovação legal 5. Recursos condicionados: recursos que dependem de aprovação legal Despesa Pública Despesa Orçamentária Deriva da lei orçamentária ou de seus créditos adicionais. Finalidade: a realização das ações governamentais Despesa Extraorçamentária Não integra o orçamento público Finalidade: o registro da entrega ou restituição de recursos pertencentes a terceiros, exemplos a fianças, cauções, depósitos judiciais e penhores Codificação da despesa pública Aplicação O orçamento, entre outras funções, cumpre duas finalidades: a primeira é mostrar os propósitos do governo, que são traduzidos nos programas, a segunda é tornar possível a avaliação dos resultados da gestão governamental Síntese Discussão, votação e aprovação da Lei Orçamentária Anual Contextualização Concluído o processo de elaboração da proposta orçamentária, esta é encaminhada pelo chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo Instrumentalização Prazos de Encaminhamento dos Projetos Plano Plurianual - PPA Encaminhado pelo Executivo até o dia 31 de agosto do seu primeiro ano de mandato, que após apreciado e aprovado pelo Legislativo, é devolvido para sanção do Executivo até 15 de dezembro do mesmo ano Lei de Diretrizes Orçamentária LDO É encaminhada até o dia 15 de abril de cada ano, que após apreciação e aprovação do Legislativo, é devolvida para sanção do executivo até 30 de junho de cada ano Lei Orçamentária Anual - LOA Encaminhada ao Poder Legislativo até 31 de agosto de cada ano, que após apreciada e aprovada, retorna para sanção do Pode Executivo até 15 de dezembro do mesmo ano Proposição de Emendas Os parlamentares podem emendar o projeto de lei orçamentária anual no que se refere ao acréscimo ou à inclusão de novas despesas É importante ressaltar que, além das emendas de despesa, poderá ser proposta emenda relacionada: com a correção de erros ou omissões com os dispositivos do texto do projeto de lei Aprovação e Publicação A formalização dessa aprovação se concretiza pelos seguintes atos: Decretação pelo Poder Legislativo Sanção pelo Chefe do Poder Executivo Promulgação por um ou outro Poder Vetos e Rejeição O poder legislativo envia o projeto de lei para o Executivo para sancioná-lo ou vetá-lo Se houver veto parcial o Poder Legislativo poderá acatá-lo e promulgar o projeto de lei Se rejeitar o veto (aprovado no mínimo pela maioria absoluta dos parlamentares) o projeto retorna ao Poder Executivo para promulgação no prazo legal Se o executivo não promulgar, o Presidente da Câmara promulgará dentro do prazo legal Aplicação Síntese Acompanhamento, controle e avaliação da execução orçamentária financeira Contextualização Execução Orçamentária e Financeira A execução orçamentária e financeira do orçamento se faz mediante a programação financeira de desembolso e a execução da Receita e da Despesa Aspectos Fundamentais na Programação da Despesa Orçamentário = fixação das despesas Financeiro = programação das despesas X disponibilidade de recursos ingressados Instrumentalização Exercício Financeiro O exercício financeiro adotado pela administração pública coincide com o ano civil, de 1º de janeiro a 31 de dezembro Execução da Despesa Obedece procedimentos definidos em lei Normas de execução financeira anual Aprovação dos quadros demonstrativos de detalhamentos das despesas QDD’s nos limites da lei orçamentária Controle Externo O Controle Externo na Administração Pública está a cargo do Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas, cujas atribuições estão definidas na Constituição Federal/88 Controle Interno Exigência constitucional e legal desde a instituição da Lei 4.320/64 A LRF reforça esta imposição legal, ao exigir que os relatórios de Gestão Fiscal devam ser assinados não só pela autoridade competente, mas também pelo responsável do Controle Interno Síntese Referências de Apoio BERNARDONI, Doralice Lopes.CATAPAN, Anderson e CRUZ, June A. W. Planejamento e orçamento na administração pública. 2a ed. Curitiba: Intersaberes, 2013. BRASIL, Constituição (1988). Diário da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05/10/1988.
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