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A5 Organização das plantas superiores

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Organização das plantas superiores 
Morfologia e organografia (especialmente das Angiospermas) 
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Numa plantinha de feijão pode-se observar: 
Um sistema de eixos ramificados que fixam a planta ao solo (raízes);
As raízes partem de um eixo central que se projeta para fora do solo (caule) e suporta, na parte superior, um par de folhas (primárias), que são percorridas por um sistema de nervuras ramificadas;
Presas ao caule, abaixo das folhas, duas saliências chamadas cotilédones, que funcionam como órgãos de reserva da semente.
Numa plantinha de milho pode-se observar as mesmas partes fundamentais: raízes, caules e folhas, porém:
As raízes não mostram em seu conjunto, nenhuma de desenvolvimento predominante, portanto, um sistema que não é ramificado e sim, fasciculado;
O caule se apresenta dividido em gomos, os entrenós, separados por discos transversais, os nós, de onde partem as folhas;
As folhas apresentam nervuras paralelas e não ramificadas;
Na parte aérea do milho não se encontram os cotilédones e sim, um órgão muito atrofiado que não sai do interior da semente, chamado escutelo, que transmite à planta, as reservas armazenadas na semente.
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Dicotiledôneas e Monocotiledôneas 
O feijão e o café são exemplos de dicotiledôneas, enquanto o milho e o lírio são exemplos de monocotiledôneas.
As flores das dicotiledôneas são organizadas à base do número 5 (5 sépalas, que formam o cálice; 5 pétalas, que formam a corola e 5 estames), como no caso da flor de café. O fruto do café (corte transversal) exibe duas lojas com uma única semente em cada uma.
Nas monocotiledôneas, as flores são organizadas à base do número 3 (3 sépalas, 3 pétalas e 6 estames dispostos em 2 ciclos de 3), como no caso da flor de lírio. O fruto de lírio (corte transversal), exibe 3 lojas, cada qual com muitas sementes.
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Resumindo...
As plantas que produzem flores e frutos pertencem a dois grandes grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas.
As monocotiledôneas possuem raízes fasciculadas; folhas com inervação paralela; flores organizadas à base do nº 3; frutos com um nº de lojas igual a 3 ou seu múltiplo; sementes com um só cotilédone reduzido, que não funciona como órgão de reserva.
As dicotiledôneas possuem raízes ramificadas, entre as quais se destaca uma principal; folhas de inervação reticulada; flores organizadas à base do nº 2 e 5; frutos igualmente organizados à base dos mesmos números; cotilédones que podem funcionar como órgãos de reserva. 
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Há plantas que produzem flores mas não desenvolvem frutos. Suas sementes estão em contato direto com meio, são sementes nuas. São chamadas de Gimnospermas. Ex.: o pinheiro-do-paraná, que produz o pinhão.
Todas as plantas que possuem flor, recebem o nome de Fanerógamas. 
As Fanerógamas dividem-se em dois subgrupos: o das Angiospermas, que abrange as Mono e Dicotiledôneas, e outro, o das Gimnospermas, que não têm frutos.
Há plantas que nem formam flores e se distribuem por várias classes reunidas num grupo muito extenso, que recebem o nome de Criptógamas. Esse grupo abrange as algas, os musgos, e as pteridófitas.
I – Fanerógamas: plantas com flores.
 1. Angiospermas: que produzem frutos.
 a) Monocotiledôneas: com 1 cotilédone.
 b) Dicotiledôneas: com 2 cotilédones. 
 2 . Gimnospermae : sem frutos. 
II – Criptotógamas: plantas sem flores.
 Pteridófitas, Musgos, Algas. 
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Angiospermae são vegetais ditos completos, por apresentam todos os órgãos vegetativos e reprodutivos, que apresentam morfologia variável de acordo com as suas respectivas funções.
São órgãos vegetativos: RAIZ – fixação e absorção
 CAULE – sustentação
 FOLHA – nutrição, trocas gasosas e evapotranspiração
São órgãos reprodutivos: FLOR: reprodução sexuada
 SEMENTE: proteção e nutrição do embrião 
 FRUTO: dispersão das sementes e disseminação da espécie
Duração e hábito
A duração pode ser definida como o tempo que o vegetal vive, e compreende 3 grupos:
ANUAL – planta que vive por uma única estação de crescimento. Ela brota, cresce, floresce, produz frutos e morre durante o período de um ano. Ex.: maioria das ruderais (primeiras plantas que habitam locais queimados ou degradados).
BIANUAL – planta que vive por duas estações: durante a primeira etapa ela brota, cresce e vive a fase vegetativa; na segunda etapa ela floresce, frutifica e morre. Ex.: cenoura
PERENE – uma planta perene vive por anos, séculos ou mais e, geralmente, floresce e frutifica várias vezes. Ex.: plantas lenhosas ou arbustos. Ervas que tenham órgão subterrâneo de rebrotamento são ditas bianuais perenes.
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Duração e hábito
O hábito (aparência geral) das plantas varia muito, assim elas podem ser classificadas em:
ÁRVORES – plantas lenhosas, geralmente altas (acima 5m), que possuem um tronco central. Ex.: Jacaranda mimosifolia
ARBUSTOS – plantas lenhosas, que alcançam até 5m de altura, porém da base ou pouco acima partem vários troncos. Ex.:Eugenia uniflora (pitangueira)
ERVAS – plantas de pequeno porte, que não possuem lenhosidade. Ex.: Phyllanthus niruri
LIANAS – plantas trepadoras lenhosas. Ex.: Vitis vinífera (uva)
VINHAS – plantas trepadoras herbáceas. Ex. Cuscuta sp. (fios-de-ovos)
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Morfologia 
A morfologia compreende a forma e a aparência da planta. O estudo da morfologia fornece as características que podem ser utilizadas para a classificação prática dos vegetais e, no início do estudo da sistemática, representou o principal critério para sua classificação taxonômica.
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Raízes – Germinação
Raiz 
A primeira estrutura a emergir da semente em germinação é a raiz.
Suas principais funções são fixação e absorção, mas também possui funções associadas, como condução e armazenamento.
Quanto à origem, as raízes podem ser de dois tipos: embrionária (forma a raiz principal), também chamada de pivotante, primária ou normal; adventícia (de origem não embrionária), podendo surgir de qualquer parte da planta, como caule ou folhas.
Quanto à forma, também são encontrados dois tipos: axial, onde a raiz apresenta um eixo que se prolonga com o caule, de onde saem as ramificações; fasciculada, apresentam em toda sua extensão raízes com a mesma espessura e comprimento.
As raízes podem ser ainda, terrestres, aquáticas ou aéreas.
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Raízes – Tipos
Pivotante
Raiz Principal
Raízes Laterais
Raízes – Tipos
Fasciculado
Raízes – Funções
Fixação
Absorção
Armazenamento
Condução
Produção de Hormônios
Produção de Metabólitos
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Algumas raízes possuem adaptações, as quais se destacam:
Tuberosas – são raízes muito desenvolvidas, que acumulam substâncias alimentares (amido, açúcares) em seus tecidos. Esse acúmulo pode se dar tanto na raiz principal, como em suas ramificações. É característica de raízes terrestres.
Pneumatóforos – ocorrem em plantas que vivem em terrenos alagadiços, como nos mangues. A planta desenvolve, a partir de raízes que crescem próximo da superfície do solo, outras, com geotropismo negativo (saem para fora da terra). Apresentam pequenos orifícios onde ocorre a aeração. Ex. Avicenia tomentosa.
Suporte – raízes que se desenvolvem a partir do caule e crescem em direção ao solo com objetivo de ampliar a base da planta e aumentar seu sistema de fixação. Podem ocorrer em mangues, ex. Rhizophora mangle, ou em ambientes terrestres, ex. algumas figueiras.
Tabulares – crescem em espessura, tornando-se chatas como tábuas. Por se desenvolverem horizontalmente, ampliam a base das árvores e aumentam sua superfície respiratória.
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Grampiformes – prendem o vegetal em suportes, emitem uma espécie de grampo que os prende. Ex: a raiz da hera.
Assimiladora – é uma estrutura presente nas raízes aéreasdas orquídeas. Tem a função de absorver água da atmosfera.
Haustório ou sugadoras – são raízes muito finas que penetram pelo caule da planta hospedeira até os seus vasos, de onde retiram o alimento de que a parasita precisa para viver.
Raízes – Características
Geralmente, as raízes pivotantes são mais profundas;
A área lateral ocupada pelas raízes é geralmente maior que as copas,
Raízes – Características
As raízes de absorção se concentram na camada superior do solo. Por quê?
Raízes – Características
As raízes de absorção se concentram na camada superior do solo. Por quê?
Equilíbrio Raiz x Caule
TROCAS
Partes Aéreas
Sistema Radicular
Condução
Xilema
Floema
Estrutura da raiz – tecidos primários
O ápice da raiz é recoberto pela coifa, um conjunto de células parenquimáticas vivas, semelhante a um dedal, que reveste e protege o meristema apical e ajuda a raiz a penetrar no solo.
Nas plantas aquáticas a coifa é especialmente desenvolvida e pode ser constituída de várias camadas superpostas.
A uma certa distância, a partir da coifa, encontram-se, nas raízes novas, uma série de pelos muito delicados, os pelos absorventes, cuja função é absorção de água e nutrientes do solo.
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Coifa – Proteção e Orientação
Bainha de Mucilagem
(polissacarídeo hidratado)
Coifa
Columela
Pêlos Radiculares - Absorção
Bainha de Mucilagem
(polissacarídeo hidratado)
Coifa
Pêlos Radiculares
FUNGOS
Micorrizas (Fungos + Raízes)
Aumento da capacidade de absorção de nutrientes;
Aumento da resistência a doenças bacterianas;
Resistência a dessecação;
Estrutura da raiz – tecidos primários
O arranjo dos tecidos primários da raiz mostra poucas diferenças entre um nível e outro.
Os três sistemas de tecidos da raiz no estágio primário de crescimento podem ser facilmente distinguidos um do outro. Eles são: epiderme (sistema dérmico), córtex (sistema fundamental) e os tecidos vasculares (sistema vascular).
A epiderme é especializada para absorção (presença de pelos absorventes)e pode apresentar cutícula recobrindo a região jovem e os pelos, ou velame (epiderme multisseriada das orquídeas).
O córtex ocupa a maior parte do corpo primário das raízes. Os plastídios do córtex não possuem clorofila, mas armazenam amido (amiloplastos).
A camada delimitadora mais externa do córtex é chamada de exoderme e a mais interna, de endoderme.
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 córtex
 cilindro vascular
epiderme
Estrutura da raiz – tecidos primários
O cilindro vascular (xilema primário e floema primário) da raiz é constituído pelos tecidos vasculares primários e por uma ou mais camadas de células de tecidos não vasculares chamado de periciclo, que envolve completamente os tecidos vasculares.
Xilema primário Ocupa a região central do cilindro vascular de muitas raízes, emitindo projeções em direção ao periciclo. É dividido em protoxilema e metaxilema. O metaxilema compõe-se de células maiores, localizando –se na região central do cilindro. O protoxilema tem células menores, ocupando região mais periférica, formando projeções.
Floema primário Ocupa posição intercalar com o xilema. 
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Estrutura da raiz – tecidos primários
Os arranjos de xilema e floema nas raizes primarias de Dicotyledoneae podem ser diarcas, triarcas ou tetrarcas, sendo diarcas e triarcas os mais comuns. As raizes poliarcas ocorrem em Monocotyledoneae (raizes adventicias).
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Crescimento de Raízes
Meristema Apical da Raiz
Raiz – Crescimento
Crescimento = multiplicação + alongamento
Multiplicação
Alongamento
Raiz – Crescimento
Multiplicação
Alongamento
Raiz – Crescimento
Multiplicação
Alongamento
Maturação
Raiz – Crescimento
Primário
Meristema Apical da Raiz
Protoderme
Procâmbio
Meristema Fundamental
Meristemas Primários
Raiz – Crescimento
Primário
Secundário
RAIZ: Morfologia Interna
Estrutura Secundária
 Periderme
 Córtex
 Floema secundário
 Câmbio vascular
 Xilema secundário
Periderme - Substitui a epiderme. Surge após o início de produção de xilema e floema secundários. 
Córtex - Região parenquimática, onde pode haver armazenamento.
Câmbio vascular - Surge, inicialmente a partir do procâmbio entre floema e xilema primários. Posteriormente é formado pelo periciclo, na região oposta ao protoxilema, envolvendo completamente a massa central de xilema. Em sua atividade, produz xilema para a região central e floema para a periferia. 
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