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SNP 2015 2

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Prof. Enéias Forte Valentin
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)
Formado por todo tecido nervoso localizado fora do Sistema Nervoso Central (SNC)
Eles conectam o SNC aos receptores sensitivos, músculos e glândulas em todas as partes do corpo;
Fazem parte do SNP:
Gânglios;
Nervos;
Terminações nervosas;
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GÂNGLIOS
São pequenas massas de tecido nervoso;
Localizado externamente ao encéfalo e à medula espinhal;
Contem corpos celulares dos neurônios;
São intimamente associados aos nervos cranianos e espinhais
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NERVOS
Feixe de fibras nervosas (axônios e/ou dendritos) , em forma de cordão e de tecido conjuntivo associado, em curso conjunto fora do sistema nervoso central;
Tem como função levar (eferente) ou trazer (aferente) impulsos do ou para SNC.
São divididos de acordo com sua origem:
Nervos Cranianos 
Nervos Espinhais (raquídios)
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NERVOS CRANIANOS (NC)
Os 12 pares de nervos cranianos são assim denominados porque originam-se no encéfalo, dentro da cavidade do crânio e atravessam vários forames nos ossos do crânio
 Com os 31 pares de nervos espinais, são componentes do SNP
 Cada nervo craniano tem um número, designado por um numeral romano e um nome
 Os números indicam a ordem, de anterior para posterior, na qual os nervos originam-se no encéfalo
 Os nomes designam a função ou a distribuição do nervo
* Sabe-se que existe um 13° que é o nervo terminal, pequeno feixe de fibras nervosas que se distribui em terriório vizinho ao nervo olfatório.
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NERVOS CRANIANOS (NC)
Os nervos cranianos emergem do nariz (nervo craniano I), do bulbo do olho (nervo craniano II), da orelha interna (nervo craniano VIII), do tronco encefálico (nervos cranianos III – XII) e da medula espinal (nervo craniano XI)
 Três nervos cranianos (os nervos cranianos I, II, VIII) conduzem apenas axônios de neurônios sensitivos e, portanto, são chamados de nervos sensitivos
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NERVOS CRANIANOS (NC)
Os outros quatro nervos cranianos (V, VII, IX e X) são nervos mistos, porque contém axônios de neurônios sensitivos e motores
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I - NERVO OLFATÓRIO
Totalmente sensitivo; 
Contém axônios que conduzem impulsos nervosos para a olfação, a sensação do olfato
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II NERVO ÓPTICO
Totalmente sensitivo; 
Contém axônios que conduzem impulsos nervosos para a visão
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III - NERVO OCULOMOTOR
É um nervo craniano misto. Se divide em ramos superior e inferior, que passam pela fissura orbital superior em direção à orbita
Os axônios do ramo superior inervam o músculo reto superior (musculo extrínseco do bulbo do olho) e o musculo levantador da pálpebra
Os axônios no ramo inferior inervam os músculos reto medial, reto inferior e obliquo inferior - todos musculo extrínseco do bulbo do olho 
Esses neurônios motores somáticos controlam os movimentos do bulbo do olho e da pálpebra superior
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IV - NERVO TROCLEAR
É um nervo craniano motor
É o menor dos 12 nervos cranianos e o único que se origina da face posterior do tronco encefálico
Junto com os nervos oculomotor e abducente inerva músculos que movimentam o olho
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V - NERVO TRIGÊMEO
É o maior dos nervos cranianos, é um nervo craniano misto
Os axônios sensitivos no nervo trigêmeo conduzem impulsos nervosos para as sensações de tato, dor e temperatura
Os neurônios motores controlam os movimentos da mastigação 
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VI - NERVO ABDUCENTE
É um nervo craniano motor.
É assim chamado porque os impulsos nervosos provocam abdução (rotação lateral) do bulbo do olho
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VII – NERVO FACIAL
É um nervo craniano misto 
Funções:
Sensibilidade gustatória (2/3 anteriores da língua) e muscular;
Inerva a musculatura responsável pelas expressões faciais; secreção de lágrimas e de saliva 
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VIII – VESTIBULOCOCLEAR
É um nervo craniano sensitivo e possui dois ramos, o ramo vestibular e o ramo coclear
O ramo vestibular conduz impulsos para o equilíbrio
O ramo coclear conduz impulsos para a audição
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IX – GLOSSOFARÍNGEO
É um nervo craniano misto
Os axônios sensitivos originam-se dos botões gustativos e dos receptores gustativos somáticos situados no terço superior da língua
Os neurônios somáticos motores inervam o musculo estilofaringeo, que eleva a faringe e a laringe
Os neurônios motores autônomos estimulam a glândula parótida a secretar saliva
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X – NERVO VAGO
É um nervo craniano misto, distribuído desde a cabeça e o pescoço até o tórax e o abdome
Axônio sensitivo origina-se da pele da orelha externa, proprioceptores nos músculos do pescoço e da garganta
Receptores sensitivos visceraisna maioria dos órgãos das cavidades torácica e abdominal
Os neurônios motores somáticos suprem os músculos da faringe, laringe e palato mole que são usados na deglutição e na vocalização
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XI – NERVO ACESSÓRIO
É um nervo craniano motor
Conduz impulsos motores para os músculos esternocleidomastóideo e trapézio, para coordenar os movimentos da cabeça
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XII – NERVO HIPOGLOSSO
É um nervo craniano motor
Suprem os músculos da língua
Conduzem impulsos nervosos para a fala e a deglutição
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
 NERVOS CRANIANOS
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
 NERVOS CRANIANOS
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TERMINAÇÕES NERVOSAS
Em suas extremidades periféricas, as fibras nervosas dos nervos modificam-se dando origem as terminações nervosas, que podem ser de dois tipos:
Sensitivas – existem nas extremidades periféricas das fibras aferentes e são receptores que quando estimulados por uma forma adequada de energia (calor, luz etc.), dão origem a um impulso nervoso;
Motoras – existem nas extremidades periféricas das fibras eferentes e são elementos de ligação entre estas fibras e os órgão efetuadores: músculo ou glândula
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TERMINAÇÕES NERVOSAS
Existem nas extremidades de fibras sensitivas e motoras;
Nas sensitivas, as terminações nervosas são especializadas em receber estímulos físicos e químicos na superfície e no interior do corpo;
Quando as terminações nervosas sensitivas são estimuladas, originam impulsos nervosos que caminham pelas fibras em direção ao SNC
Nas motoras, o exemplo mais típico é a placa motora, que estimula o órgão efetor (músculo, glândula, etc) a realizar uma ação gerada pelo SNC.
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Na pele, são encontrados vários tipos de receptores que são estruturas especializadas na captação de estímulos, como por exemplo:
a.Corpúsculo Vater-Pacini – pressão
b.Corpúsculo de Meissner – tato;
c.Terminações livres (nociceptores) - dor, cócegas, temperatura;
TERMINAÇÕES NERVOSAS
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d.Corpúsculo de Ruffini – calor;
e.Corpúsculo de Krause – frio;
TERMINAÇÕES NERVOSAS
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TERMINAÇÕES NERVOSAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS
Levando em consideração a localização do receptor, as terminações nervosas podem ser classificadas em três grupos:
Exteroceptores – são sensíveis aos estímulos que se originam fora do corpo e fornecem informações com relação ao ambiente externo. As sensações da audição, visão, olfato, paladar, tato, pressão, vibração, temperatura e dor.
Visceroceptores – estão localizados nos vasos sanguíneos, nos órgãos viscerais, nos músculos e no sistema nervoso, e monitoram as condições do ambiente
interno. 
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CLASSIFICAÇÃO DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS
Proprioceptores – estão localizadas nos músculos, tendões, articulações e orelha interna. Fornecem informações a respeito da posição do corpo, extensão e tensão do músculo e posição e movimento das articulações. 
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CLASSIFICAÇÃO DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS
Levando em consideração o estímulo adequado para ativar o receptor, estes podem ser classificados como:
Quimioreceptores – detectam substancias químicas na boca (paladar), nariz (odor) e líquidos corporais
Fotorreceptores – detectam a luz que atinge a retina; receptores sensíveis à luz, como os cones e bastonetes da retina
Osmorreceptores – detectam a pressão osmótica dos líquidos corporais.
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CLASSIFICAÇÃO DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS
Termorreceptores – detectam mudanças na temperatura; capazes de detectar frio e calor
Nociceptores (do latim nocere = prejudicar) – respodem a estímulos dolorosos resultantes de lesão física ou química ao tecido; desencadeiam o reflexo da dor.
mecanorreceptores – são sensíveis a estímulos mecânicos e constituem o grupo mais diversificado. Estão incluídos os receptores de audição e de equilíbrio, os receptores do seio carotídeo, sensíveis às mudanças na pressão arterial, os fusos musculares, os órgãos neurotendinosos e os receptores cutâneos de tato, pressão e vibração.
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LESÃO MEDULAR
Lesão medular - Quando a medula espinhal é danificada como resultado de um trauma ou por uma doença ou por um defeito congênito, haverá alterações na sensibilidade e na função motora, dependendo da extensão e da localização da lesão. 
Podemos identificar os comprometimentos da lesão dependendo do nível atingido, ou seja, os movimentos e as sensações corporais estarão parcialmente reduzidos ou totalmente perdidos abaixo do nível da lesão. O que determina o nível da lesão não é o nível da fratura e sim o nível do comprometimento neurológico avaliado.
Quanto mais alta for a lesão, maior será essa perda; e quanto mais baixa for a lesão, mais sensibilidade e movimentos serão preservados. 
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LESÃO MEDULAR
Quanto mais próximo do cérebro a lesão é chamada de alta e quanto mais distante do cérebro é chamada de baixa.
A Lesão Medular pode ser classificada de acordo com o comprometimento sensório-motor que a pessoa apresenta. Quando a medula sofre uma lesão, pode ser parcialmente ou totalmente atingida e, dessa forma, determina-se o seu grau de comprometimento.
Vale ressaltar que a lesão medular não compromete necessariamente a parte intelectual: raciocínio, memória, compreensão. Caso o cérebro seja afetado, podem-se observar alterações na parte intelectual, além de comprometimentos na face (língua, boca, olhos etc), dependendo da gravidade da lesão cerebral.
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LESÃO MEDULAR
Uma lesão é classificada como completa quando não há função motora ou sensitiva preservada no segmento sacral. Numa lesão incompleta as funções motora e sensitiva estão preservadas no nível do segmento sacral
 A Tetraplegia ou quadriplegia indica que existe comprometimento parcial ou total sensório-motor nos quatro membros, podendo comprometer também a respiração.
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LESÃO MEDULAR
Classifica-se de tetraplegia completa quando há comprometimento total dos quatro membros e/ou da respiração com secção total da medula, isto é, a comunicação entre o cérebro e as outras partes do corpo fica interrompida abaixo do nível da lesão. Não há movimentos e sensações nos quatro membros e não há função motora ou sensitiva preservada no segmento sacral. Já na tetraplegia incompleta a medula espinhal é parcialmente lesionada, preservando-se algumas sensações e movimentos no segmento sacral, ou seja, quando existe contração voluntária da musculatura do esfíncter.
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LESÃO MEDULAR
A Paraplegia indica que existe comprometimento parcial ou total sensório-motor somente nos membros inferiores, sendo que as funções dos membros superiores estão preservadas.
Na paraplegia completa os membros superiores têm suas funções preservadas, mas os membros inferiores não apresentam qualquer movimento e não há função ou sensação muscular na área sacral inferior.
Já a paraplegia incompleta os membros inferiores apresentam alguns movimentos, mas sem força suficiente que permita que a pessoa ande e existe contração voluntária da musculatura esfincteriana.
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DISAUTONOMIA
O sistema nervoso autônomo (SNA), também conhecido por sistema nervoso vegetativo, é responsável pelo controle de funções que independem da nossa vontade, como a respiração, circulação do sangue, batimentos cardíacos, digestão, pressão arterial, temperatura do corpo.
O SNA é dividido em diferentes conjuntos de nervos que constituem os sistemas nervosos simpático e parassimpático. Esses dois sistemas agem sobre os mesmos órgãos, mas com funções opostas, antagônicas. Ou seja, as reações que o simpático estimula diante de situações ambientais de estresse ou ameaça (ex: aumento dos batimentos cardíacos), o parassimpático alivia, a fim de estabilizar o organismo (ex: redução do ritmo cardíaco).
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DISAUTONOMIA
Disautonomia é um transtorno provocado por alterações do sistema nervoso autônomo, quando um desequilíbrio do sistema simpático/parassimpático afeta as funções involuntárias que ajuda a coordenar. Algumas situações favorecem o aparecimento desses episódios. Por exemplo: depois de ter permanecido muito tempo em pé, caminhado muito devagar, ou levantado da cama de repente, a pessoa é tomada por uma sensação de desfalecimento, porque o retorno venoso para o coração se torna mais lento e menos oxigênio chega ao cérebro.  A disautonomia é uma desordem do sistema nervoso autônomo que pode acometer pessoas de qualquer idade, mas é mais as frequente nas mulheres do que os homens.
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DISAUTONOMIA
Entre as causas da disautonomia (ainda não totalmente esclarecidas), podemos destacar: fatores genéticos e hereditariedade, doenças virais, autoimunes (diabetes, síndrome de Sjögren), cardiovasculares e neurológicas degenerativas (mal de Parkinson), fibromialgia, exposição a produtos químicos, traumatismos especialmente na cabeça.
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DISAUTONOMIA
Os sintomas variam de acordo com a doença de base e em função dos órgãos afetados pelo desequilíbrio simpático/parassimpático. Os mais comuns são fadiga extrema, taquicardia, tontura, dor de cabeça, dormência, comprometimento da função motora, visão turva, boca seca, pouca tolerância a exercícios, angina, distúrbios gastrintestinais, alterações da pressão arterial, impotência, desmaios, crises de ansiedade, infarto do miocárdio indolor, parada cardiorrespiratória.
O sintoma mais frequente costuma ser a sensação de cansaço intenso, especialmente no período da tarde. Entretanto, diferentes sinais do transtorno podem surgir durante a evolução da doença.

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