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Unidade I Compreendendo a Cadeia de Suprimentos Cópia

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Prof. Altair Fontes 1
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I
COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
Prof. Altair Fontes
Conteúdo Programático desta unidade:
 A Evolução da Logística
 Definição de Logística
 O que é uma Cadeia de Suprimentos?
 O que é o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos?
 Fases de decisão na Cadeia de Suprimentos
 Fundamentos da logística. Conceito de atividades
logísticas. Ciclos de atividades logísticas
 Visão dos processos de uma Cadeia de Suprimentos
 A importância dos fluxos da Cadeia de Suprimentos
 Exemplos de Cadeias de Suprimentos
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Historicamente, a Logística moderna surgiu nos Estados
Unidos após a 2ª guerra mundial.
Durante a 2ª guerra verificou-se, nos Estados Unidos,
que toda a sociedade do país foi mobilizada para a
produção bélica (aviões, navios, tanques de guerra,
armas, uniformes, material de primeiros socorros etc.).
A urgência e a extraordinária demanda forçaram a
escolha de uma estratégia produtiva que consistia em:
 Produtos únicos e padronizados: sem variações de
tipo, acabamento, potência etc.
Ex.: jeep, avião DC-3
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
 Volume de produção elevado: produção em massa ou
em série
 Mobilização maciça da população
Após a guerra, o governo percebeu a necessidade de
desenvolver a economia do país. Surgiu, então, um
esforço concentrado de marketing com as seguintes
características:
 Grandes lacunas na demanda de bens duráveis
(geladeiras, automóveis) e de produtos
industrializados de consumo (conservas, bebidas,
laticínios)
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
 Aproveitamento da capacidade produtiva instalada
nas indústrias
 Marketing centrado na família padrão (pai, mãe e dois
filhos)
 Produtos padronizados, sem variações de
acabamento, cores etc.
Ex.: geladeira branca
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
A Figura a seguir mostra os fatores que impulsionaram
o desenvolvimento da moderna Logística, após a 2ª
guerra.
Mudança de
padrões de
demanda
PROGRESSO
DA
LOGÍSTICA
Tecnologia de
computadores
Crise do
petróleo
Pressão para reduzir 
custos totais 
Pressão crescente
pela qualidade
Fatores que impulsionaram o
desenvolvimento da moderna Logística
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
O processo de evolução da Logística pode ser dividido
em quatro fases, conforme será mostrado a seguir. A
quarta fase corresponde ao moderno Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management –
SCM).
1ª Fase: Atuação Segmentada
Segundo Fleury (2003), as atividades logísticas, se
confundem com o início das atividades econômicas
organizadas. A partir do momento que o homem passou
a realizar a troca de excedentes da produção
especializada, foram produzidas três das mais
importantes funções logísticas: estoque, armazenagem e
transporte.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
O excesso da produção gerada e não vendida
transformava-se em estoque, o qual precisava ser
armazenado, e mais tarde transportado, até o local de
consumo.
Segundo Kent e Flint (in Fleury, 2000), o pensamento
logístico teve sua introdução no início do século XX,
numa época em que a principal preocupação era com
questões de transporte para escoamento da produção
agrícola.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
Se por um lado, a produção de mercadorias em grande
quantidade, após a 2ª guerra mundial, deixou de ser
problema, o processo de distribuição e controle dos
estoques das mesmas, ainda se mostrava bastante
precário (Bowersox, 2001).
Uma vez que não haviam ainda sofisticados sistemas de
comunicação e informática, as vendas eram feitas de
forma manual.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
CENTRO DE
DISTRIBUIÇÃO
ESTOQUE
PRODUÇÃO VAREJISTA
ESTOQUE ESTOQUE
Subsistemas otimizados separadamente, com 
estoques servindo de pulmão
PRIMEIRA FASE DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
Ênfase em:
 Controle de custo
 Controle de estoque baseado no modelo EOQ
(quantidade econômica de pedido)
 Despachos econômicos:
• modos de transporte de menor custo
• veículos de maior capacidade
• transportadoras com fretes mais reduzidos
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
A 2ª fase da evolução da Logística, denominada de
Integração Interna (ou Integração Rígida), marca o
começo do processo de integração e se inicia a partir
de 1970.
Características:
 Aumento apreciável do preço dos combustíveis e da
mão-de-obra, gerando maior custo do transporte
 Congestionamento crescente nos centros urbanos,
aumentando o custo de distribuição
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
Características:
 Desdobramento da demanda em grupos
heterogêneos de consumidores: divorciados, casais
homossexuais, casais sem filhos, idosos, solteiros etc
 Processos produtivos flexíveis, permitindo maior
variedade de produtos
 Desenvolvimento da informática (cartões perfurados
e fitas magnéticas) e do uso da informação
 Aumento do leque de opções de transportes
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
Integração formando um duto rígido, com 
otimização dois a dois
TRANSPORTETRANSPORTE TRANSPORTE
Produção
Centro de 
Distribuição Varejista
SEGUNDA FASE DA LOGÍSTICA
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
Ênfase em:
 Maior integração entre pedidos de fabricação e
despacho
 Processo de decisão mais integrado
 Maior importância do homem de Logística
 Otimização parcial (dois-a-dois)
 Uso histórico da informática
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
3ª Fase: Integração Flexível
A terceira fase, que começou em fins da década de
1980, e ainda está em fase de implementação em
muitas empresas, é caracterizada pela mudança de
natureza do planejamento, que passou a assumir um
caráter mais flexível, respondendo melhor às
necessidades instantâneas do processo. A integração
dinâmica eflexível foi verificada ao longo da cadeia de
suprimentos, envolvendo não só as relações internas
da empresa, mas também o relacionamento entre a
empresa e seus fornecedores e clientes.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
3ª Fase: Integração Flexível
Integração formando um duto flexível, 
adaptável às condições externas 
Transporte
Transporte
Transporte
Transporte
Transporte
TERCEIRA FASE DA LOGÍSTICA
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
3ª Fase: Integração Flexível
Ênfase em:
 Satisfação absoluta do cliente
 Estoque zero
 Prazos mais curtos possíveis
 Custos baixos
 Grande competitividade
 Integração total da Logística: parcerias etc.
 Uso intensivo da informação (EDI) e da informática
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
Na quarta e última fase, que se estende até os dias
atuais, o pensamento logístico assumiu uma visão mais
estratégica no meio intra e inter empresarial.
Tal fase é bastante influenciada pelos efeitos da
globalização. Diante desse novo contexto, em que a
Logística passou a ser vista como poderosa arma
estratégica na conquista de novos mercados, se
desenvolveu o importante conceito de SCM - Supply
Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de
Supriemntos).
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
Integração plena, estratégica e flexível ao 
longo de toda a cadeia de suprimentos (SCM) 
QUARTA FASE DA LOGÍSTICA
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
Na quarta fase há uma quebra de fronteiras, que antes
separavam os diversos agentes da cadeia logística,
havendo uma interpenetração de operações entre os
elementos da cadeia.
Ênfase em:
 Preocupação dos impactos logísticos no meio
ambiente: logística reversa e logística verde
 Uso da postergação (postponement)
 Preocupação com a satisfação plena do consumidor:
empresas virtuais ou agile enterprises (empresas
ágeis)
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
 Uso crescente de compras eletrônicas para diminuir
estoques
 Abertura das fronteiras organizacionais:
terceirização; formação de parcerias entre
fornecedores e clientes possibilitando acesso mútuo
às informações operacionais e estratégicas
 Uso, em larga escala, da tecnologia da informação
 Desenvolvimento contínuo da cadeia de
suprimentos
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
 Aplicação de esforços de forma sistemática e
continuada, visando agregar o máximo valor para o
consumidor final e eliminar os desperdícios,
reduzindo custos e aumentando a eficiência
Exemplo: fábrica da Volkswagen, em Resende.
Consórcio modular: os fornecedores participam do
processo de fabricação, montando seus componentes
nos motores e trabalhando em células na linha
principal.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
 Aplicação de esforços de forma sistemática e
continuada, visando agregar o máximo valor para o
consumidor final e eliminar os desperdícios,
reduzindo custos e aumentando a eficiência
Exemplo: fábrica da Volkswagen, em Resende.
Consórcio modular: os fornecedores participam do
processo de fabricação, montando seus componentes
nos motores e trabalhando em células na linha
principal.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
O desempenho da cadeia de suprimentos pode ser
considerado a partir de três questões centrais:
agilidade, adaptabilidade e alinhamento (Triplo A).
- A agilidade se refere à habilidade da cadeia de
suprimentos em responder com eficiência às rápidas
mudanças em demanda e suprimentos, avaliando
critérios como velocidade e entrega.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
- A adaptabilidade se refere à disposição das empresas
em se reorganizarem diante de um novo cenário de
mercado, desde as atividades operacionais até a fase
estratégica, utilizando os critérios de flexibilidade,
inovação, entrega, qualidade e custo.
- O alinhamento visa assegurar uma consistência da
estratégia de todas as empresas, avaliando critérios
de relacionamento e de comunicação na cadeia de
suprimentos
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DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
De acordo com o Conselho de Administração Logística
norte-americano (Council of Logistics Management –
2001), Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia
de Suprimentos responsável pelo processo de planejar,
implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e
a armazenagem de produtos, bem como os serviços e
informações associados, cobrindo desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o objetivo de
atender aos requisitos do consumidor.
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DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
Processo de
planejar, operar, controlar
Fluxo e Armazenagem:
Matéria-prima
Produtos em processo
Produtos acabados
Informações
Dinheiro
satisfazendo as 
necessidades e 
preferências 
dos clientes
de forma 
econômica, 
eficiente e 
efetiva
ao ponto
de destino
do ponto
de origem
ELEMENTOS BÁSICOS DA LOGÍSTICA
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Uma Cadeia de Suprimentos engloba todos os estágios
envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento
de um pedido de um cliente.
• Fornecedores
• Fabricantes
• Transportadoras
• Depósitos
• Varejistas
• Próprios clientes
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Dentro de cada organização, a Cadeia de Suprimentos
inclui todas as áreas funcionais envolvidas no pedido
do cliente.
• Desenvolvimento de novos produtos
• Marketing
• Operações
• Distribuição
• Finanças
• Serviço de atendimento ao cliente
• Outras
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
O cliente é um componente essencial da Cadeia de
Suprimentos. O motivo principal para a existência de
qualquer Cadeia de Suprimentos é a satisfação das
necessidades do cliente, em um processo gerador de
lucros.
As atividades da Cadeia de Suprimentos iniciam-se
com o pedido de um cliente e terminam quando um
cliente satisfeito paga pela compra.
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
O termo Cadeia de Suprimentos representa produtos
ou suprimentos que se deslocam ao longo da seguinte
cadeia: fornecedores, fabricantes, distribuidores
(atacadistas), lojistas (varejistas) e clientes.
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Fabricante
Fabricante
Fabricante
Distribuidor
Distribuidor
Distribuidor
Varejista
Varejista
Varejista
Cliente
Cliente
Cliente
Estágios da Cadeia de Suprimentos
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Na Cadeia de Suprimentos apenas um responsável é
envolvido em cada estágio. Na realidade, um
fabricante pode receber material de diversos
fornecedores e depois abastecer diversos
distribuidores. Portanto, a maioria das cadeias de
suprimentos é, na verdade, composta por redes de
suprimentos.
Não é necessário que todos os estágios apresentados
façam parte da Cadeia de Suprimentos. O projeto da
Cadeia de Suprimentos mais adequado dependerá
tanto das necessidades do cliente quanto do papel de
cada estágio para satisfazer tais necessidades.
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Exemplo: Estágios da Cadeia de Suprimentos de um
detergente (Wal-Mart)
P&G ou outro 
fabricante
CD da Wal-Mart 
ou terceiro
Loja da
Wal-Mart
Cliente quer 
detergente e vai 
até a Wal-Mart
Fabricante de 
Plástico
Embalagens da 
Tenneco
Ind. química (p. ex. 
companhias de 
petróleo
Fabricantes de 
papel
Industria de 
madeira
Ind. química (p. ex. 
companhias de 
petróleo
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
A Cadeia de Suprimentos é dinâmica e envolve três fluxos:
• Informações
• Dinheiro (monetário)
• Produtos (materiais)
Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente
Fluxos da Cadeia de Suprimentos
FLUXO DE PRODUTOS
FLUXO DE DINHEIRO
FLUXO DE INFORMAÇÕES
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
O objetivo da Cadeia de Suprimentos é maximizar o
valor global gerado.
O valor global gerado por uma Cadeia de Suprimentos é
a diferença entre o valor do produto final para o cliente
e o esforço realizado pela Cadeia de Suprimentos para
atender ao seu pedido.
Para a maioria das cadeias de suprimentos comerciais, o
valor estará fortemente ligado à lucratividade da
Cadeia de Suprimentos, que é a diferença entre a
receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer
da cadeia.
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
A lucratividade da Cadeia de Suprimentos é o lucro
total a ser dividido pelos estágios de Cadeia de
Suprimentos. Quanto maior a lucratividade, mais bem-
sucedida será a Cadeia de Suprimentos.
O sucesso da Cadeia de Suprimentos deve ser
mensurado em termos de lucratividade da cadeia
inteira e não com base nos lucros de um estágio
isolado.
Existe apenas uma fonte de receita para qualquer
Cadeia de Suprimentos: o cliente.
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
Todos os fluxos de informação, produtos (materiais) e
dinheiro (monetário) geram custos dentro da cadeia.
Portanto, o gerenciamento adequado desses fluxos é a
chave para o sucesso da Cadeia de Suprimentos.
O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos envolve o
controle dos fluxos entre os estágios da cadeia para
maximizar a lucratividade total.
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply
Chain Management – SCM) consiste no estabelecimento
de relações de parcerias, de longo prazo, entre os
componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a
planejar estrategicamente suas atividades e partilhar
informações de modo a desenvolverem suas atividades
logísticas de forma integrada, através e entre suas
organizações. Com isso, melhoram o desempenho
conjunto pela busca de oportunidades, implementada
em toda a cadeia, e pela redução de custos para
agregar mais valor ao cliente final.
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
As empresas que têm implementado o Gerenciamento
da Cadeia de Suprimentos estão conseguindo
significativas reduções de estoque, otimização dos
transportes e eliminação das perdas, principalmente
aquelas que acontecem nas interfaces entre as
organizações e que são representadas pelas
duplicidades de esforços. Como agregação de valor,
estão conseguindo maior confiabilidade e flexibilidade,
melhoram o desempenho de seus produtos e estão
conseguindo lançar novos produtos em menores
intervalos de tempo.
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Apesar dos expressivos resultados obtidos, muitas
dificuldades existem na implementação desse conceito,
pois torna-se necessária uma profunda análise na
cultura das empresas que irão compor a cadeia.
As principais dificuldades são:
• A visão funcional deve ser abandonada, informações
precisam ser compartilhadas, inclusive aquelas sobre
os custos.
• Os relacionamentos devem ser construídos com base
em confiança mútua (longo prazo).
• Diferentes tamanhos e objetivos dos componentes da
cadeia exigem mudança de cultura (tempo + esforço).
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
• Dada a complexidade desse novo arranjo, que passa a
ter dimensão interorganizacional, a medição de
desempenho necessita de indicadores que permitam o
controle da performance da cadeia como um todo.
• O elemento humano é de suma importância e,
portanto, deve ser e estar preparado para essa nova
realidade.
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos bem-sucedido
exige diversas decisões relacionadas ao fluxo de
informações, de produtos e de dinheiro.
Essas decisões são tomadas em três fases: Estratégia ou
projeto; Planejamento; Operação.
1. Estratégia ou projeto da Cadeia de Suprimentos
As decisões nesta fase são conhecidas como decisões
estratégicas. São tomadas pensando-se a longo prazo
(anos) e sua alteração repentina é muito cara.
Durante essa fase, a empresa decide como estruturar a
Cadeia de Suprimentos. Determina qual será a
configuração da cadeia e que processos cada estágio
deverá desempenhar.
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
• Localização da empresa
• Capacidade de produção e das instalações para
armazenagem
• Produtos a seremfabricados ou estocados em
diversos locais
• Meios de transporte a serem disponibilizados
• Tipos de sistema de informação
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Planejamento da Cadeia de Suprimentos
A configuração da Cadeia de Suprimentos
determinada na fase estratégica é fixa, por tanto
estabelece restrições dentro das quais cada
planejamento deve ser realizado.
Na fase de planejamento a empresa estabelece
parâmetros dentro dos quais a Cadeia de
Suprimentos funcionará durante um período de
tempo especificado.
Como resultado dessa fase, as empresas definem um
conjunto de políticas operacionais que lideram as
operações a curto prazo.
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
• Previsão de demanda para o ano seguinte
• Decisões sobre quais mercados deverão ser supridos e
de que locais
• Construção dos estoques
• Terceirização de fabricação
• Políticas de reabastecimento e estocagem a serem
seguidas
• Periodicidade e dimensão das campanhas de marketing
Na fase de planejamento as empresas devem incluir a
incerteza na demanda, nas taxas de cambio, na
competição desse período de tempo.
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
3. Operação da Cadeia de Suprimentos
Nesta fase, o objetivo é implementar as políticas
operacionais da melhor maneira possível.
O período de tempo considerado é semanal ou diário
e durante essa fase as empresas tomam decisões
sobre pedidos individuais de clientes.
Na fase operacional, a configuração da Cadeia de
Suprimentos é considerada fixa e as políticas de
planejamento como já definidas.
Como as decisões operacionais são tomadas a curto
prazo (minutos, horas, dias), há menos incerteza em
relação à demanda.
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
• As empresas distribuem os pedidos para o estoque e
produção
• Determinam a data em que o pedido deverá ser
atendido
• Geram inventário nos depósitos
• Adaptam o pedido a um meio de transporte ou
expedição apropriados
• Organizam as entregas dos caminhões
• Encaminham os pedidos de reabastecimento
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
A Logística existe para satisfazer às necessidades dos
clientes, facilitando operações relevantes de produção e
marketing.
Em um nível estratégico, a Logística procura atingir uma
qualidade predefinida de nível de serviços ao cliente, ao
menor custo possível, que se constituem nos fundamentos
da Logística.
Assim o desafio é equilibrar as expectativas de serviços ao
cliente e os custos decorrentes para os objetivos da
empresa.
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
Marketing identifica o desempenho logístico apropriado. A
questão estratégica decisiva é determinar a combinação
de serviços e o seu escopo desejado de modo a estimular
e apoiar as transações comerciais.
O nível de serviço compreende disponibilidade,
desempenho operacional e confiabilidade do serviço.
- A disponibilidade é a capacidade de ter o produto no
momento em que ele é desejado por um cliente. A
disponibilidade pode ser alcançada de diversas maneiras.
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNADAMENTOS DO LOGÍSTICA
O número, a localização e a política de estoques
apropriados dos centros de distribuição constituem uma
das questões básicas no projeto de sistema logístico. Deve
estar claro que para alcançar níveis de disponibilidade
elevados e consistentes é necessário muito mais
planejamento que a alocação de estoques a centros de
distribuição.
A disponibilidade é baseada em três medidas de
desempenho: freqüência das faltas de estoque, índice de
atendimento e pedidos despachados completos.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
- O desempenho operacional é medido em termos de
velocidade, consistência e flexibilidade. A velocidade no
ciclo de atividades é o tempo decorrido do momento em
que um pedido é colocado até a chegada da remessa. Esse
compromisso deve ser visto do ponto de vista do cliente.
O tempo necessário para a conclusão do ciclo de
atividades pode ser muito diferente do projeto do
sistema logístico.
Em função nível tecnológico de comunicação e
transporte, o ciclo dos pedidos pode variar entre apenas
algumas horas até várias semanas.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
A consistência refere-se à capacidade da empresa de
executar dentro do prazo de entrega esperado durante
vários ciclos de atividades. A falta de consistência traduz-
se diretamente na necessidade de manter estoques de
segurança.
- A confiabilidade (sinônimo de qualidade, em Logística)
significa a capacidade de cumprir níveis de
disponibilidade e de desempenho operacional planejados
com os clientes.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
A competência logística é alcançada através da
coordenação das atividades logísticas: tecnologia da
informação, transportes, estoques, armazenagem,
embalagem e manuseio e canais de distribuição. O
desafio está em gerenciar as atividades relacionadas a
essas áreas funcionais, de forma orquestrada com o
objetivo de oferecer o nível de atendimento das
exigências logísticas.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
• Tecnologia da Informação:
A tecnologia da informação é decisiva para uma
comunicação rápida e precisa nos processos logísticos. A
tecnologia atual é capaz de manipular os mais exigentes
requisitos de informações. As empresas estão
aprendendo a utilizar essa tecnologia da informação
para elaborar soluções logísticas inovadoras e únicas.
• Transporte:
O transporte é a atividade logística que posiciona
geograficamente os produtos.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Devido a sua importância fundamental e a visibilidade
de seucusto, o transporte recebe uma atenção especial
entre as atividades logísticas. O custo do transporte é o
pagamento pela movimentação entre duas localidades
geográficas e as despesas relacionadas ao
gerenciamento e manutenção do estoque em trânsito.
Os ciclos de atividades devem ser projetados para
utilizar o transporte que minimize o custo total do
sistema. Se uma movimentação específica levar dois
dias na primeira vez e seis na próxima, esta variação
poderá criar sérios problemas nas operações logísticas.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Sem consistência no transporte, torna-se necessária a
formação de estoques de segurança.
• Estoque:
As necessidades de estoque de uma empresa dependem
da estrutura da rede logística e do nível desejado de
serviço ao cliente. Uma empresa poderia manter um
centro de distribuição com todos os itens vendidos
dedicado a cada cliente. No entanto, são poucas as
situações em que empresas têm como manter seus
estoques em níveis tão elevados, em função do risco e
do custo total proibitivos.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
• Armazenagem:
Por envolver muitos componentes logísticos, a
armazenagem não se enquadra em esquemas de
classificação específicos, como o estoque ou o
transporte. Um depósito é considerado geralmente, um
lugar onde são guardados estoques de materiais e de
produtos. No entanto, em muitos projetos logísticos, o
armazém é considerado mais uma instalação de
processamento do que um local de guarda de
mercadorias.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
A armazenagem é parte de todo o sistema logístico. Os
sistemas de distribuição não devem ser projetados com
vista na manutenção de estoques por período
excessivos, embora tenham ocasiões em que isto se
justifica.
As vantagens de armazenagem são de natureza
econômica e nível de atendimento aos clientes. Nenhum
depósito deve fazer parte de sistemas logísticos, a
menos que a inclusão se justifique plenamente por meio
da análise.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
• Canal de distribuição:
Um canal de distribuição consiste em empresas
empenhadas na compra e na venda de transações de
produtos. A meta de Marketing é negociar, contratar e
administrar transações em uma base contínua. A força
total de promoção criativa ocorre dentro da estrutura
de Marketing. Os participantes do canal de Marketing
são especialistas em transações, assim como agentes de
produção, vendedores, intermediários, atacadistas e
varejistas. O canal de Logística representa um rede de
relações de trabalho especializadas em movimentar e
posicionar o estoque.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
O trabalho de Logística envolve transporte,
armazenagem de estoque, manuseio de materiais e
processamento de pedidos, além de uma variedade cada
vez maior de serviços de valor.
• Embalagem e manuseio:
Embalagem e manuseio constituem uma parte
integrante da Logística. Normalmente, é necessário
armazenar mercadorias em momentos selecionados
durante o processo logístico.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
O manuseio de produtos é uma atividade importante. Os
produtos devem ser recebidos, movimentados,
classificados e montados de modo a atender às
exigências do pedido do cliente. Existe uma variedade
de dispositivos automatizados e mecanizados para
ajudar o manuseio de materiais. Quando integrados de
uma maneira eficaz nas operações logísticas da
empresa, o manuseio de materiais e a embalagem
aumentam a velocidade e simplificam o fluxo dos
produtos ao longo de todo o sistema logístico.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
A principal unidade de análise da Logística integrada é o
ciclo de atividades. A análise da integração logística em
termos de ciclos de atividades fornece uma perspectiva
da dinâmica, das interfaces e das decisões que devem
ser vinculadas para a criação de um sistema
operacional. Os fornecedores, a empresa e seus clientes
são vinculados através dos meios de comunicação e do
transporte. Os ciclos de atividades tornam-se dinâmicos
à medida que atendem aos requisitos de entrada/saída.
A entrada de um ciclo de atividades é um pedido que
especifica os requisitos de um produto ou material.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Um sistema de alto volume em geral exige diversas
combinações diferentes de ciclos de atividades para
atender a todos os requisitos do pedido.
A medida que os requisitos são altamente previsíveis ou
relativamente poucos, os ciclos de atividades
necessários para fornecer apoio logístico podem ser
simplificados. A estrutura geral dos ciclos de atividades
necessários para dar apoio a uma empresa varejista de
grande porte é muito mais complexa que as exigências
de estrutura operacional de uma empresa de medidos
por reembolso postal.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
- Os ciclos de atividades logísticas são:
• Ciclos de atividades da distribuição física:
Os ciclos de distribuição física envolvem o processamento
e a entrega de pedidos do cliente.
A distribuição física está relacionada com as atividades
de vendas e marketing, pois proporciona a disponibilidade
de produtos, de maneira econômica e a tempo.
O ciclo de atividades típico da distribuição física envolve
quatro atividades relacionadas: transmissão de pedidos,
seleção de pedidos, transporte do pedido e entrega ao
cliente.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
A chave para a compreensão da dinâmica do ciclo de
atividades da distribuição física é ter em mente que os
clientes iniciam o processo fazendo pedidos. A
capacitação de resposta logística da empresa vendedora
constitui uma das competências mais significativas na
estratégiade marketing.
• Ciclos de atividades de apoio à produção:
Os ciclos de atividades de apoio à produção consistem
na Logística da produção. A produção pode ser vista como
estando posicionada entre a distribuição física e as
operações de suprimentos de uma empresa.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
O apoio logístico à produção tem como principal objetivo
estabelecer e manter um fluxo econômico de materiais e
estoque em processo para dar apoio às programações de
produção. A movimentação e a armazenagem de produtos,
materiais, componentes e peças semi-acabadas entre
instalações da empresa representam a responsabilidade
operacional da Logística de apoio à manufatura.
A Logística de apoio à manufatura normalmente diz
respeito exclusivamente à empresa, ao passo que as
outras áreas lidam com a incerteza comportamental de
clientes e fornecedores externos.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Mesmo em situações em que são efetuados contratos de
fabricação com terceiros para aumentar a capacidade
interna, o controle total é maior que nas outras duas
áreas operacionais.
Numa típica organização de manufatura,
suprimentos fornecem materiais e componentes
fabricados externamente quando e onde necessários.
Iniciada a operação de produção de uma empresa,
exigências subseqüentes de movimentação entre fábricas
de materiais ou produtos semi-acabados são classificadas
como apoio à produção.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Concluída a produção, o estoque de produtos acabados é
alocado e distribuído diretamente para os clientes ou
para centros de distribuição para entrega subseqüente
para o cliente. Quando uma empresa tem várias fábricas
especializadas em atividades de produção específicas, o
sistema de apoio à produção pode exigir uma ampla rede
de ciclos de atividades. Visto que fábricas especializadas
executam estágios de produção e fabricação exclusivos
antes da montagem final, inúmeras manipulações e
transferências são normalmente necessárias para
concluir o processo de produção.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
• Ciclos de atividades de suprimentos:
Várias atividades ou tarefas são necessárias para facilitar
um fluxo ordenado de materiais, peças ou estoque de
produtos acabados para um complexo de produção ou
distribuição: a procura, colocação do pedido e
expedição, transporte e recebimento. Essas atividades
são essenciais para completar o processo de suprimentos.
Recebidos os materiais, peças ou produtos de revenda
que foram adquiridos, as exigências de armazenagem,
manipulação e transporte subseqüente para facilitar a
produção ou redistribuição são fornecidos de maneira
adequada pelos outros ciclos de atividades.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Devido ao âmbito limitado das operações suprimentos
atualmente ela vem sendo amplamente identificadas
como Logística de Entrada.
Com algumas diferenças importantes, o ciclo de
suprimentos é semelhante ao ciclo de distribuição:
tempo de entrega, tamanho do carregamento, método de
transporte e o valor dos produtos envolvidos são
substancialmente diferentes. Suprimentos requerem
freqüentemente carregamentos muito grandes. O
objetivo básico de suprimentos é executar a Logística de
Entrada pelo menor custo total.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
O valor mais baixo dos materiais e peças, em relação aos
produtos acabados, significa que existe um “trade-off”
entre o custo de manutenção do estoque em trânsito e o
tempo de deslocamento, visando utilizar meios de
transporte de baixo custo.
Visto que o custo diário para manter os materiais e a
maioria dos componentes do canal de suprimentos é
menor que o custo do estoque dos produtos acabados, o
pagamento de tarifas muito elevadas por um transporte
mais rápido não agrega normalmente nenhum benefício.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES 
LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Quando componentes de alto valor são empregados na
produção, a ênfase geralmente muda para compras em
lotes e quantidades exatas que exigem um controle
logístico acurado.
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LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Quando componentes de alto valor são empregados na
produção, a ênfase geralmente muda para compras em
lotes e quantidades exatas que exigem um controle
logístico acurado.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
A Cadeia de Suprimentos é uma sequência de processos
e fluxos que acontecem dentro e entre diferentes
estágios, e que se combinam para atender à necessidade
de um cliente por um produto.
Há duas maneiras de visualizar os processos realizados
na Cadeia de Suprimentos:
1. Visão cíclica
2. Visão push/pull (empurrados/puxados)
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
Na visão cíclica, os processos da cadeia são divididos em
uma série de ciclos, cada um realizado na interface
entre dois estágios sucessivos da cadeia.
Considerando os cinco estágios de uma Cadeia de
Suprimentos (cliente, varejista, distribuidor, fabricante
e fornecedor), todos os processos da cadeia podem ser
desmembrados em quatro ciclos:
• ciclo do pedido do cliente
• ciclo do reabastecimento
• ciclo de fabricação
• ciclo de suprimentos
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
Ciclos Estágios
Cliente
Varejista
Distribuidor
Fabricante
Fornecedor
Ciclo de pedido 
do cliente
Ciclo de 
reabastecimento
Ciclo de 
fabricação
Ciclo de 
suprimentos
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
A visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentosé muito
útil pois facilita as decisões operacionais, porque ela
especifica claramente os papéis e as responsabilidades
de cada componente da cadeia.
A visão cíclica possibilita maior clareza, por exemplo,
durante a criação de sistemas de informação que apóiem
as operações da cadeia, enquanto as responsabilidades e
os objetivos são claramente definidos.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
O ciclo de pedido do cliente ocorre na interface entre o
cliente e o varejista e inclui todos os processos
diretamente envolvidos no recebimento e no
atendimento ao pedido do cliente.
- Principal objetivo: satisfazer a demanda do cliente.
- Processos envolvidos: chegada do cliente, emissão do
pedido do cliente, atendimento ao pedido do cliente e
recebimento do pedido pelo cliente.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Chegada do cliente
Emissão do pedido 
do cliente
Recebimento do 
pedido do cliente
Atendimento ao 
pedido do cliente
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
- Chegada do cliente: refere-se ao momento em que o
cliente chega ao local onde ele tem acesso às opções
e decide o que vai comprar.
Objetivo: maximizar a transformação das chegadas
em pedidos.
Exemplos: supermercado, central de telemarketing,
Internet .
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
- Emissão do pedido do cliente: refere-se à
comunicação do cliente ao varejista sobre que
produtos ele tem interesse em adquirir.
Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja ágil
e precisa e que seja comunicada aos demais
processos da cadeia a ela ligados.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
- Atendimento ao pedido do cliente: é quando o
pedido é atendido e enviado ao cliente.
Objetivo: enviar os pedidos completos e corretos
aos clientes seguindo os prazos determinados, com
o menor custo possível.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
- Recebimento do pedido pelo cliente: o cliente
recebe o pedido e tem posse sobre ele. Os
registros desse recebimento devem ser
atualizados e o pagamento iniciado.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
O ciclo de reabastecimento ocorre na interface entre o
varejista e o distribuidor e engloba todos os processos
ligados ao reabastecimento dos estoques do varejista.
- Principal objetivo: restaurar os estoques do varejista a
um custo mínimo e oferecer simultaneamente a
disponibilidade de produto necessária ao cliente.
- Processos envolvidos: acionamento do pedido do
varejista, emissão do pedido do varejista, atendimento
ao pedido do varejista e recebimento do pedido pelo
varejista.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
Acionamento do 
pedido do varejista
Emissão do pedido 
do varejista
Recebimento do 
pedido do varejista
Atendimento ao 
pedido do varejista
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
- Acionamento do pedido do varejista: ao atender à
demanda do cliente, o varejista tem seu estoque
esgotado, devendo ser reabastecido para atender a
solicitações futuras. Durante o ciclo de reabastecimento
é muito importante o planejamento de uma política de
reabastecimento ou a emissão de pedidos que acionem
um pedido a partir de um estágio anterior
(possivelmente, o distribuidor ou o fabricante).
Objetivo: maximizar a lucratividade equilibrando
disponibilidade de produto e custo.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
- Emissão do pedido do varejista: o processo é
semelhante ao de emissão de pedido do cliente ao
varejista. A única diferença é que agora o varejista
é o cliente, efetuando seus pedidos junto ao
distribuidor ou ao fabricante.
Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja
precisa e que seja transmitida rapidamente aos
demais processos da cadeia a ele relacionados.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
- Atendimento ao pedido do varejista: o processo é
muito semelhante ao de atendimento ao pedido do
cliente. A diferença é que esse processo pode
ocorrer tanto no distribuidor quanto no fabricante.
Uma distinção muito importante é que os pedidos
de clientes costumam ser muito menores que os
pedidos de varejistas.
Objetivo: reabastecer seu estoque no prazo e
minimizar os custos.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
- Recebimento do pedido pelo varejista: uma vez
que o pedido de reabastecimento chega ao
varejista, ele deve providenciar (entregar) o que foi
pedido, atualizar os registros de estoques e quitar
todas as contas a pagar. Esse processo envolve fluxo
de produto do distribuidor para o varejista, bem
como fluxo financeiro e de informações.
Objetivo: atualizar os estoques e abastecer as
prateleiras de maneira rápida e precisa, com o
menor custo possível.
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
O ciclo de fabricação ocorre na interface entre o
distribuidor e o fabricante (ou varejista e fabricante)
e inclui todos os processos envolvidos no
reabastecimento dos estoques do distribuidor (ou
varejista). O ciclo de fabricação é acionado pelos
pedidos dos clientes (no caso de compras por
encomenda),pelos pedidos de reabastecimento de um
varejista ou distribuidor ou pela previsão de demanda
dos clientes e pela disponibilidade atual de produtos
nos depósitos de produtos acabados do fabricante.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
- Processos envolvidos: chegada do pedido do
distribuidor, varejista ou cliente; programação para a
produção; fabricação e transporte; e recebimento
pelo distribuidor, pelo varejista ou pelo cliente.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Chegada do pedido
Programação para 
produção
Recebimento
Fabricação e 
transporte
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
- Chegada do pedido: o distribuidor programa o
acionamento do pedido de reabastecimento com base
na previsão da futura demanda e nos estoques já
existentes. O pedido resultante é então transmitido
ao fabricante. Em outras ocasiões, o fabricante
produz para estocagem com base na disponibilidade
do produto e na previsão de futuras demandas.
Esse processo é semelhante ao processo de
acionamento do pedido do varejista no ciclo de
reabastecimento.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
- Programação para produção: esse processo é
semelhante ao processo de emissão de pedido do
ciclo de reabastecimento, no qual o estoque é
adaptado ao pedido. Durante esse processo os
pedidos são integrados ao planejamento ou à
programação da produção (quanto e quando
produzir).
Objetivo: maximizar a quantidade de pedidos
atendidos no prazo, mantendo os custos baixos.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
- Fabricação e transporte: esse processo é equivalente ao
processo de atendimento ao pedido, descrito no ciclo
de reabastecimento. Durante o processo de fabricação,
o fabricante produz de acordo com a programação da
produção, atendendo aos padrões de qualidade.
Durante o processo de transporte, o produto é
transportado ao consumidor, ao varejista, ao
distribuidor ou ao depósito de produtos acabados.
Objetivo: entregar o produto na data prometida,
atendendo aos padrões de qualidade e mantendo os
custos baixos.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
- Recebimento: o produto é recebido pelo distribuidor,
pelo depósito de produtos acabados, pelo varejista ou
pelo cliente e os registros de estoques são
atualizados.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
d) Ciclo de suprimentos
O ciclo de suprimentos ocorre na interface entre o
fabricante e o fornecedor e inclui todos os processos
necessários para garantir que os materiais estejam
disponíveis e a fabricação ocorra sem atrasos. Durante o
esse ciclo, o fabricante faz pedidos de materiais aos
fornecedores para reabastecer seus estoques.
- Processos envolvidos: pedido baseado na programação
do fabricante ou nas necessidades de estocagem;
programação de produção do fornecedor; fabricação e
transporte de componentes; e recebimento pelo
fabricante.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
d) Ciclo de suprimentos
Pedido baseado na 
programação do 
fabricante ou nas 
necessidades de 
estocagem
Programação de 
produção do 
fornecedor
Recebimento pelo 
fabricante
Fabricação e 
transporte de 
componentes
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Todos os processos da Cadeia de Suprimentos recaem em
uma das duas categorias, dependendo do tempo de sua
execução compatível com a demanda do cliente.
a) Processos pull (puxados):
• a execução é iniciada em resposta aos pedidos dos
clientes;
• a demanda é conhecida com certeza;
• também podem ser definidos como processos reativos
porque reagem à demanda do cliente.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Processos push (empurrados):
• São executados em antecipação aos pedidos dos
clientes;
• a demanda não é conhecida e deve ser prevista;
• também podem ser definidos como processos
especulativos porque respondem a uma especulação
(ou previsão) e não a uma demanda real.
A fronteira push/pull em uma Cadeia de Suprimentos
separa os processos push (empurrados) dos processos pull
(puxados).
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Uma visão push/pull da Cadeia de Suprimentos é muito
útil ao considerarmos decisões estratégicas relacionadas
ao projeto da cadeia. Essa visão nos força a uma análise
mais global dos processos da cadeia ligados ao pedido do
cliente. Tal visão pode, por exemplo, resultar na
transferência de responsabilidades de determinados
processos para um estágio diferente da cadeia, desde que
essa transferência permita que um processo push
(empurrado) se transforme em um processo pull
(puxado).
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Exemplo das visões push/pull e cíclica
para a Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean
A L. L. Bean faz entregas pelo correio. Ela recebe os
pedidos dos clientes através de sua central de
telemarketing ou através do site da Web e mantém um
estoque de produtos com o qual atende a esses pedidos.
Logo:
• todos os processos do ciclo de pedido do cliente são
processos pull (puxados).
• todos os processos dos ciclos de reabastecimento,
fabricação e suprimentos são processos push (empurrados).
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Cliente
L. L. Bean
Fabricante
Fornecedor
Ciclo de pedido 
do cliente
Ciclo de 
reabastecimento 
e de fabricaçãoCiclo de 
suprimentos
PROCESSOS PULL 
(puxados)
Chegada do 
pedido do cliente
PROCESSOS PUSH 
(empurrados)
Ciclo do pedido 
do cliente
Ciclos de 
reabastecimento, 
fabricação e 
suprimentos
Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Exemplo das visões push/pull e cíclica
para a Cadeia de Suprimentos da Dell
A Dell fabrica computadores sob encomenda (não há
estoque de produtos acabados). Ela vende diretamente ao
cliente (não usa revendedores ou distribuidores). Ela
mantém estoque de componentes e reabastece esse
estoque em antecipação à demanda do cliente.
Logo:
• todos os processos nos ciclos do pedido do cliente e de
fabricação são processos pull (puxados).
• todos os processos no ciclo de suprimentos são processos
push (empurrados).
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Cliente
Fabricante (Dell)
Fornecedor
Ciclo do pedido 
do cliente e de 
fabricação
Ciclo de 
suprimentos
PROCESSOS PULL 
(puxados)
Chegada do 
pedido do cliente
PROCESSOS PUSH 
(empurrados)
Ciclo do pedido 
do cliente e de 
fabricação
Ciclo de 
suprimentos
Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da Dell
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Existe uma estreita ligação entre o projeto e o
gerenciamento dos fluxos da cadeia de Suprimentos
(produtos, informação e dinheiro) e o sucesso da
empresa.
Exemplo de sucesso
A Dell Computer é um exemplo de empresa que usou
com sucesso boas práticas de cadeia de Suprimentos
para apoiar sua estratégia competitiva.
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Dados da Dell Computer:
• Fundada em 1984
• Em 1998 se torna uma empresa de US$ 12 bilhões
• Desde de 1993 registra lucros superiores a 65% ao ano
A Dell atribui grande parte de seu sucesso ao modo como
administra os fluxos – produtos, informações e dinheiro –
dentro de sua Cadeia de Suprimentos.
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O modelo básico de Cadeia de Suprimentos da Dell é a
venda direta aos clientes. Como não há necessidade de
distribuidores e varejistas, a Cadeia de Suprimentos da
Dell possui apenas três estágios – cliente, fabricante e
fornecedores.
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Cliente
Cliente
Cliente
Fabricante
Estágios da Cadeia de Suprimentos da Dell
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Práticas adotadas pela Dell:
• Estabelece contato direto com seus clientes: melhores
previsões;
• Segmenta e analisa as necessidades dos clientes e a
lucratividade de cada segmento;
• Constante esforço para atender o cliente em tempo
real, por telefone ou pela Internet;
• Alto giro de estoque: mantém um estoque válido apenas
por cerca de 10 dias. Os concorrentes mantém estoque
por cerca de 80 a 100 dias (trabalham com varejistas);
• Sofisticada troca de informações: fornece dados a seus
fornecedores em tempo real sobre a situação atual da
demanda;
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Práticas adotadas pela Dell:
• Criou páginas personalizadas na web para que seus
fornecedores principais pudessem acessar as previsões
de demanda e outras informações ligadas ao cliente;
• Não mantém estoques de alguns componentes, como os
monitores, que são fabricados pela SONY, no México;
• Em alguns casos a Dell mantém seu estoque de
componentes na fábrica por apenas algumas horas;
• Os estoques reduzidos ajudam a garantir que
determinados defeitos não atinjam uma grande
quantidade de produtos;
• Os PCs com novos chips da Intel são introduzidos no
mercado mais rápido que a concorrência;
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Práticas adotadas pela Dell:
• Quando os preços caem (aconteceu em 1998), a Dell
tem menos estoques a serem desvalorizados;
• Administra o fluxo de caixa com muita eficiência:
consegue receber o dinheiro de seus clientes, em
média, 5 dias antes do dia previsto para o pagamento de
seus fornecedores.
Nitidamente, o projeto da cadeia de Suprimentos da Dell
e o gerenciamento adequado de seus fluxos de produtos,
informações e dinheiro têm um papel crucial no sucesso
da empresa.
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EXEMPLOS DE CADEIA DE SUPRIMENTOS
Neste tópico você deve ler, no capítulo 1 do livro
adotado, as características das Cadeias de Suprimentos
das seguintes empresas:
1. Micron Electronics Inc. – vendas diretamente ao
cliente
2. Eleven – uma loja de conveniência
3. W. W. Grainger e McMaster-Carr – fornecedores de
produtos para manutenção, reparos e operações
4. Toyota – fabricante mundial de automóveis
5. Amazon.com – um e-business
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BIBLIOGRAFIA
- BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística
empresarial: o processo de integração da cadeia de
suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
- CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
- NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da
cadeia de distribuição: estratégia, operaçõ e avaliação.
Rio de Janeiro: Campus, 2001.
- Material das Webaulas 1 e 2.

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