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Relatório de Composição Granulométrica do agregado miudo

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Prévia do material em texto

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
FACULDADE DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB
Julia Frecchiane Alves Wanderlei 
 Relatório de Ensaio Granulométrico de agregados miúdos
1. OBJETIVOS 
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
3. EQUIPAMENTOS 
4. AMOSTRA 
5. PROCEDIMENTOS 
6. CÁLCULOS E RESULTADOS 
7. CONCLUSOES
OBJETIVOS
Este ensaio tem por objetivo, determinar a classificação granulométrica do agregado miúdo bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima característica do agregado, fundamentado na NBR 7217 e NBR 7211. E com isso determinar as principais aplicações do tipo de agregado miúdo em estudo.
Fundamentos teóricos
Agregados Miúdos 
 
 Agregados são materiais granulares, sem forma e volume definidos, geralmente inertes, de dimensões e propriedades adequadas para o uso em obras de engenharia. 
 
Uma das classificações do agregado é quanto às suas dimensões. Entende- se por agregado miúdo a areia natural quartzosa ou pedrisco resultante do britamento de rochas estáveis, com tamanhos de partículas em que, no máximo, 15% ficam retiros na peneira de 4,8mm. 
 
 Esses materiais desempenham um importante papel nas argamassas e concretos, tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista técnico, e exercem influência benéfica sobre algumas características importantes, como o aumento da resistência ao desgaste. Isso sem prejudicar a resistência aos esforços mecânicos, que os agregados de boa qualidade apresentam de forma elevada. Em relação à economia, os agregados devem ter uma curva granulométrica variada e devem ser provenientes de jazidas próximas ao local da dosagem. Essa Curva Granulométrica corresponde à linha contínua que une os pontos que representam o resultado do ensaio granulométrico, ou seja, os pontos em que as abcissas correspondem às aberturas das malhas das peneiras e as ordenadas, dos passados acumulados. 
 
 O ensaio para determinar a granulometria do agregado miúdo é importante para um bom controle tecnológico, principalmente para garantir a qualidade e segurança das obras realizadas. 
 Essa determinação tem a finalidade de encontrar uma melhor composição para o concreto a que apresenta a maior compacidade possível, acarretando economia e aumento de sua resistência. 
 Através dos resultados, é possível classificar as partículas de uma amostra pelos seus respectivos tamanhos e extrair valores que auxiliarão nos estudos de dosagem do concreto, tais como a zona na qual aquela areia faz parte, a determinação do Módulo de Finura, que indicará possíveis variações de superfície nos agregados, e da Dimensão Máxima Característica, que permitirá selecionar o agregado miúdo adequado de acordo com a sua utilização predestinada. 
 
 A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão que define estes ensaios e suas formas de execução. Os resultados dos mesmos vão implicar na aprovação dos agregados para sua utilização no concreto, por exemplo.
A NBR 7217 adota definições que são essenciais para a prescrição do método usado para a 
determinação da composição granulométrica dos agregados. De acordo com ela, entende-se 
Módulo de Finura como sendo a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100, e Dimensão Máxima Característica, a abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. 
 As areias, de acordo com seu módulo de finura, definida pela NBR 7211: 
Muito grossas: MF > 3,90 
Grossas: 3,30 < MF < 3,90 
Médias: 2,40 < MF < 3,30 
Finas: MF < 2,4 
E para a classificação do agregado miúdo, através do ensaio granulométrico, utiliza-se a tabela, a seguir. Os agregados que se adequam a Zona ótima são considerados como sendo o ideal para a produção do concreto.
Tabela 1- limites de distribuição granulométrica do agregado miúdo
 Os materiais que passam pela peneira número 200 são os considerados como sendo 
impurezas, que corresponde aos materiais argilosos, que contribuem para preencher os vazios da areia e influi para que o cimento envolva melhor os grãos de areia, ligando-os mais fortemente entre si; os materiais orgânicos, que exercem uma f unção prejudicial sobre o endurecimento das argamassas e concretos; entre outros materiais.
EQUIPAMENTOS
-Peneira Mettler 6,3 a 0,075mm
-1000 g de areia lavada de leito do rio Corumba
- Balanca Mettler Precisão: 0,01g
- Agitador mecânico SOLOTEST
AMOSTRA
Para realização do ensaio de composição granulométrica de agregado miúdo, foi utilizado, conformo especifica a NBR NM 248, 1 kg de material. Para tal experimento, utilizou-se areia natural do Rio Corumbá.
PROCEDIMENTO – CÁLCULOS E RESULTADOS
Ensaio de Composição Granulométrica de agregado miúdo
	O ensaio de Composição Granulométrica de agregado miúdo tem como objetivo identificar o Módulo de Finura e a Dimensão Máxima Característica da amostra. Para isso foi utilizada a série normal, com peneiras que vão de 6,3 a 0,075mm. Cada uma das informações obtidas será, ao final do ensaio, utilizada para informar a composição e as características principais do material e sua conformidade ou não em relação aos parâmetros exigidos pela Norma Brasileira.
	Primeiramente identificou-se a amostra, que se tratava de 1kg de areia natural proveniente do leito do Rio Corumbá. Em seguida, encaixou-se as peneiras para formar um único conjunto com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo. A massa de cada peneira havia sido identificada e incluída nas informações do relatório. É importante salientar que as peneiras haviam sido previamente limpas para não ocorrer qualquer tipo interferência na pesagem e nos resultados finais do ensaio.
	Coloca-se, então, a amostra na peneira superior. Para que não haja nenhum prejuízo por conta dos diferentes tamanhos do agregado na passagem do material entre as peneiras, faz-se uma agitação prévia de forma manual. Logo após a agitação prévia, as peneiras são colocadas no agitador mecânico durante um intervalo de tempo suficiente para que os grãos passem pelas grades.
	Logo após o agitamento das peneiras, são identificadas a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da massa total. As informações de identificação das peneiras, seus respectivos pesos e as massas retidas em cada uma delas podem ser observadas na tabela abaixo.
	Peneiras 
(mm)
	Massa peneira
 vazia (g)
	Massa amostra
 + Peneira (g)
	Massa 
amostra (g)
	% Retida
	% Retida 
acumulada
	6,3
	473,8
	476,78
	2,98
	0%
	0%
	4,8
	553.52
	554,04
	0,52
	0%
	0%
	2,4
	596,61
	697,2
	10,59
	10%
	10%
	1,2
	448,55
	680,9
	232,35
	23%
	33%
	0,6
	443,37
	623,8
	180,43
	18%
	51%
	0,3
	387,13
	585,4
	198,27
	20%
	71%
	0,15
	335,90
	486,7
	150,8
	15%
	88%
	0,075
	381,62
	475,7
	94,08
	10%
	96%
	Fundo
	435,58
	474,1
	38,52
	4%
	100%
	Total
	 
	5054,62 
	998,53
	100%
	 100%
Após a identificação da massa retida em cada peneira, deve-se calcular sua porcentagem em relação a massa total da amostra. As amostras devem apresentar necessariamente a mesma dimensão máxima característica e, nas demais peneiras, os valores de porcentagem retida individualmente não devem diferir mais que 4% entre si. 
Como observado na tabela acima, os valores diferemem quantidade maior que o especificado pela Norma, portanto, deveriam ser feitos novos ensaios até que o valor recomendado fosse atingido. No entanto, devido à falta de tempo, novos ensaios seriam inviáveis.
	Calcula-se, então, com os dados das porcentagens das massas retidas e acumulas em cada peneira, suas respectivas porcentagens médias, com aproximação de 1%. O módulo de finura também deve ser identificado, com aproximação de 0,01, além de sua dimensão máxima característica. 
	A dimensão máxima característica corresponde à abertura nominal da malha, em mm, da peneira (série intermediária ou normal), na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.
	O módulo de finura 	corresponde à soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100
MF = ∑% Retida Acumulada/100
Estes valores que foram descritos acima podem ser identificados no quadro especificado abaixo.
	Módulo de Finura (%)
	2,51
	Dimensão Máxima Característica (mm)
	4,8
CONCLUSAO
De acordo com o quadro acima, é possível classificar os agregados de acordo com o módulo de finura nas zonas utilizável inferior ou superior e ótima. Analisando-se a tabela com as características granulométricas do agregado miúdo em relação à curva granulométrica da areia, podemos classifica-lo na zona ótima.

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