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Complexo dentina polpa

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COMPLEXO 
DENTINA-POLPA 
Profª Vanessa Abrantes 
• Dentina: tecido mineralizado de natureza conjuntiva 
• Recoberta pelo esmalte na porção coronária e pelo cemento na porção 
radicular 
 
 
• Polpa: alojada no interior da dentina. Tecido conjuntivo não 
mineralizado 
 
 
• Dentina e polpa são intimamente relacionados 
• A dentina é avascular e não possui células no seu interior; 
 
• Prolongamentos de odontoblastos estão presentes dentro de 
túbulos, da polpa à junção amelodentinária; 
 
• Composição: 
• A dentina é branco-amarelada; 
 
• A polpa se comunica com o ligamento periodontal 
DENTINOGÊNESE 
• Células da periferia da papila dentária (polpa primitiva) 
diferenciam-se em odontoblastos; 
 
• Duas etapas: formação da dentina coronária e formação da 
dentina radicular; 
 
• Formação da dentina do manto e da dentina circumpulpar. 
• Na fase de campânula, com a formação de pré-ameloblastos, a 
papila da origem aos pré-odontoblastos, que diferemciam-se 
em odontoblastos 
• O epitélio interno tem papel importante na diferenciação dos 
odontoblastos 
 
 
• Associações entre órgão do esmalte e papila dentária é 
essencial para diferenciação citológica e funcional de 
odontoblastos e ameloblastos 
 
 
• A lâmina basal desempenha papel importante na indução da 
diferenciação dos odontoblastos 
 
 
• A diferenciação dos odontoblastos inicia-se após a última 
divisão dos pré-odontoblastos 
 
• Término do ciclo celular, início da polarização, modificações 
transcricionais e pós-transcricionais 
 
• Polarização: odontoblastos se alongam e núcleo permanece na 
extremidade oposta ao epitélio interno do esmalte 
 
• Odontoblastos adquirem características de células secretoras 
de proteínas 
• Formam-se processos curtos no polo distal 
 
 
• Forma-se um prolongamento único – prolongamento 
odontoblástico – mantém ramificações próximas ao limite 
amelodentinário 
 
• Síntese de colágeno tipo I, supressão da síntese de colágeno 
tipo III 
 
• Surgem junções comunicantes e do tipo oclusivo entre 
odontoblastos 
• Matriz orgânica da dentina: componente fibrilar (colágeno) e 
substância fundamental interfibrilar 
 
Componentes orgânicos da dentina 
Colágeno I 85% 
Colágenos III e IV 5% 
Componentes não colágenos (sialoproteína dentinária, fosfoproteína dentinária, 
proteínas da matriz dentinária 1, 2 e 3, proteínas morfogenéticas dentinárias, 
osteopontina, osteocalcina, osteonectina, decorin, biglican, osteoaderin, proteínas 
séricas) 
10% 
• FORMAÇÃO DO COLÁGENO: 
 
• Precursores iniciais do colágeno: pro-α1 e pro-α2 são sintetizados nos 
ribossomos do RER 
 
• As cadeias pro-α são levadas para o complexo de Golgi, onde se 
entrelaçam e formam tripla hélice (pró-colágeno) 
 
• Durante a migração pelo Golgi, o pró-colágeno sofre glicosilação 
 
• Os grânulos são levados para a superfície da célula, onde são 
transformados em tropocolágeno 
 
• Tropocolágeno se agrega para formar fibrilas colágenas 
• FORMAÇÃO DA DENTINA DO MANTO: 
 
 
• Secreção dos principais componentes da matriz orgânica: fibrilas 
colágenos em maior número 
 
• Aparecimento das vesículas da matriz, que brotam dos odontoblastos 
 
• Com o surgimento da matriz orgânica da dentina, os pré-ameloblastos 
completam sua diferenciação 
 
• Ameloblastos recém-diferenciados emitem vários processos curtos 
que estabelecem contato com processos curtos dos odontoblastos 
 
 
 
• A mineralização da dentina inicia-se nas vesículas da matriz 
 
• Regiões com um centro mineralizado muito denso 
 
• Estabelecimento de uma banda contínua de matriz mineralizada, 
situada abaixo do esmalte 
 
• A matriz da dentina do manto é produzida pelos odontoblastos em 
diferenciação; 
 
• Quando a formação da dentina do manto termina, os odontoblastos 
terminam sua diferenciação 
 
 
• FORMAÇÃO DA DENTINA CIRCUMPULPAR 
 
• A formação da dentina do manto termina quando os odontoblastos 
alcançam a completa diferenciação e polarização 
 
 
• Odontoblastos se deslocam centripetamente enquanto produzem a 
matriz 
 
 
• A dentina do manto é adjacente a uma nova camada da matriz não 
mineralizada, chamada pré-dentina, que formará a primeira camada de 
dentina circumpulpar 
• Cada nova camada de dentina será adjacente à nova camada de pré-
dentina formada 
 
 
• O processo do odontoblasto vai sendo rodeado pela dentina 
mineralizada distalmente e pela pré-dentina próximo ao corpo do 
odontoblasto 
 
 
• A matriz que cerca o prolongamento é chamada de dentina peritubular 
(túbulo dentinário) e é mais mineralizada que o restante da dentina 
 
 
• A maior parte da dentina é a intertubular 
• Existe um espaço muito fino entre os prolongamentos e a dentina 
peritubular, chamado de espaço periodontoblástico 
 
 
• Dentina peritubular + espaço odontoblástico = túbulo dentinário 
 
 
• Após formada metade da espessura da dentina, o prolongamento do 
odontoblasto começa a se retrair 
 
 
• As extremidades distais dos túbulos dentinários vão se tornando 
vazias, mas preenchidas pelo fluido dentinário 
• A mineralização da matriz circumpulpar segue um padrão globular 
 
 
• Formam-se glóbulos de calcificação que crescem pela deposição de 
mineral 
 
 
• Os glóbulos coalescem formando constituindo a dentina interglobular, 
que se tornam mais evidentes conforme a dentinogênese avançada 
 
 
• O padrão de mineralização da dentina continua sendo globular, porém 
com glóbulos ou calcosferitos menores que também coalescem 
• FORMAÇÃO DA DENTINA RADICULAR 
 
• Início da fase de raiz da odontogênese 
 
• As células da bainha de Hertwig são necessárias para indução da 
diferenciação dos odontoblastos 
 
• As fibrilas de colágeno se posicionam paralelamente ao longo eixo da 
raiz (na coroa a deposição é perpendicular) 
 
• Odontoblastos menos alongados do que na coroa (cúbicos) e com 
prolongamentos mais ramificados na extremidade distal 
• DESENVOLVIMENTO DA POLPA 
 
• Deriva da papila dentária, tendo origem ectomesenquimal 
 
• Na fase de campânula, suas células periféricas transformam-se em 
odontoblastos 
 
• O restante da papila é formada por células indiferenciadas, fusiformes 
ou estreladas, com numerosos prolongamentos citoplasmáticos e 
quase desprovidos de organelas 
 
• Na fase de coroa, a papila se vasculariza pela penetração de ramos da 
artéria alveolar. Fibras nervosas aparecem mais tarde 
 
• Na dentinogênese avançada, o volume de papila diminui devido à 
deposição centrípeta de dentina 
 
 
• As células ectomesenquimais diminuem, aparecem fibroblastos e 
fibrilas colágenas 
 
 
• Colágeno se distribui de forma diferente entre polpa coronária e 
radicular 
 
 
• A transformação de papila em polpa se completa nos estágios 
avançados de erupção dentária 
ESTRUTURA 
• DENTINA PRIMÁRIA 
 
• Dentina primária: compreende dentina do manto e dentina 
circumpulpar 
 
• Dentina do manto: secretada pelos odontoblastos enquanto estes 
diferenciam-se 
• Mineralização se inicia a partir de vesículas da matriz 
• Fibrilas grossas, perpendiculares à lâmina basal 
• Grau de mineralização um pouco menor que a dentina circumpulpar 
• Não há dentina peritubular 
• Fibras de von Korff: fibras grossas entre odontoblastos – formadas por 
odontoblastos do manto 
• Estabelece a junção amelodentinária juntamente com o esmalte 
 
 
 
• Dentina circumpulpar: 
• Mineralizaçãoprogride pelas fibrilas colágenas 
• Fibrilas finas e paralelas, circundando os túbulos 
• Constitui a maior parte da espessura total da dentina 
• Dentina primária e dentina secundária 
• Dentina peritubular e intertubular 
 
• Túbulos dentinários e espaço periodontoblástico 
• Constituem a principal característica da dentina 
• São túneis originados pela deposição de dentina ao redor do 
prolongamento do odontoblasto 
• Próximo ao limite amelodentinario, os túbulos ficam como túneis sem 
prolongamentos, ocupados pelo fluido dentinário 
• São muito ramificados no limite com o esmalte 
• Têm forma de “S” alongado 
• Os túbulos ficam mais próximos entre si na região adjacente aos 
corpos dos odontoblastos 
 
• A dentina se forma ao longo de toda a vida 
 
• Em indivíduos com mais de 50 anos, o diâmetro dos túbulos na região 
mais externa da dentina diminui ou é obliterado pela dentina 
peritubular (esclerótica) 
 
• Os túbulos se comunicam pelos canalículos dentinários 
 
• Há um fluxo constante de líquido tissular da polpa em direção aos 
túbulos e canalículos da dentina, constituindo o fluido dentinário (30% 
do volume da dentina) 
 
• Dentina peritubular 
 
• Constitui as paredes dos túbulos dentinários 
 
• Dentina hipermineralizada quando comparada à intertubular 
 
• Contém escassas fibrilas colágenas 
 
• Sua formação ocorre por toda a vida, podendo aumentar por estímulos, 
como o atrito 
 
• Sua espessura aumenta com a idade 
 
• Dentina intertubular 
 
• Maior parte da dentina 
 
• Ocupa o espaço entre os túbulos 
 
• Matriz orgânica constituída por fibrilas colágenas perpendiculares aos 
túbulos dentinários 
 
• Algumas fibrilas circundam os túbulos, formando uma malha ao redor 
• Dentina interglobular 
 
• Áreas de dentina hipomineralizada 
 
 
• Localizada na porção mais externa da dentina coronária 
 
 
• Regiões de inadequada fusão dos calcosferitos ao coalescerem 
• Linhas incrementais 
 
• Longas fases de formação de dentina são seguidas por curtos períodos 
de repouso 
 
• Linhas incrementais: linhas de von Ebner 
 
• Outras linhas podem ser formadas em consequência de distúrbios 
metabólicos durante o processo de dentinogênese 
 
• Owen: linhas de von Ebner mais acentuadas. Refletem número e 
periodicidade como as linhas de Retzius do esmalte 
 
• Linha neonatal: período de repouso de 15 dias 
• Camada granulosa de Tomes 
 
 
• Presente na porção radicular dos dentes 
 
 
• Ocorrem devido à ramificação dos prolongamentos odontoblásticos 
durante a formação da camada mais externa da dentina radicular, 
adotando forma de alças, que contêm dentina ao redor 
• DENTINA SECUNDÁRIA E DENTINA TERCIÁRIA OU 
REPARATIVA 
 
• Frente a diversos fatores, como atrição e cárie, forma-se um terceiro 
tipo de dentina, reacional 
 
 
• É irregular, formada por células indiferenciadas da polpa 
 
 
• Assemelha-se a um tecido ósseo primário: dentina osteoide 
• OUTROS TIPOS DE DENTINA 
 
• Ortodentina: mais comum em mamíferos 
 
• Osteodentina: segundo tipo mais comum. Peixes 
 
• Plicidentina: répteis 
 
• Vasodentina: capilares no interior do tecido dentinário 
 
• Enameloide: estrutura parecida com o esmalte. Peixes e tubarões 
 
 
• PRÉ-DENTINA 
 
• Camada não mineralizada que permanece no dente adulto separando 
os odontoblastos da dentina mineralizada 
 
 
• Evita o contato da dentina mineralizada com a polpa, prevenindo a 
reabsorção 
 
 
• Matriz extracelular formada principalmente por fibrilas de colágeno 
• 7.37 
• POLPA DENTÁRIA 
 
• Tecido conjuntivo frouxo 
 
• Duas camadas periféricas: 
odontoblastos e região 
subodontoblástica 
• Odontoblastos 
 
• Células de origem ectomesenquimal responsáveis pela formação da 
dentina 
 
• Formam uma só camada de células coladas à pré-dentina 
 
• Formados por corpo celular e prolongamento 
 
• Cilíndricos na coroa, cúbicos na raiz 
 
• Mais numerosos na coroa do que na raiz 
• Apresentam características de células sintetizadoras de proteínas 
(colágeno) 
• No dente formado, podem sintetizar, secretar ou estar em repoudo 
• Células altamente polarizadas 
• Corpos celulares comunicam-se por numerosas junções intercelulares 
• A camada de odontoblastos separa a dentina e pré-dentina da polpa 
• O prolongamento contém poucas organelas citoplasmáticas 
 
• Desenvolvido sistema de microtúbulos e filamentos 
 
• O prolongamento tem maior diâmetro na base e afina-se 
progressivamente até sua extremidade 
• Região Subodontoblástica 
 
• Encontra-se abaixo da camada de odontotblastos 
 
 
• Zona pobre em células: atravessadas por prolongamentos de células 
subjacentes. Numerosos vasos sanguíneos. Atravessada por fibras 
nervosas 
 
 
• Zona rica em células: alguns fibroblastos (a maioria em repouso). 
Muitas células indiferenciadas. Mais visível na polpa coronária do que 
na radicular 
• Região Central da Polpa 
 
• Tecido conjuntivo frouxo 
 
• Fibroblastos funcionais, ativos ou em repouso (fibrócitos) 
 
• Presença de células indiferenciadas 
 
• Macrófagos e linfócitos. Plasmócitos em casos de inflamações 
crônicas 
 
• Matriz extracelular formada por fibras e substância fundamental. Na 
raiz a polpa é mais densa do que na coroa 
INERVAÇÃO DO DENTE E SENSIBILIDADE 
DENTINOPULPAR 
• Fibras sensoriais provenientes do nervo trigêmeo e ramos do gânglio 
cervical superior penetram o forame apical 
 
• Formam o plexo de Raschkow na região subodontoblástica 
 
• A sensibilidade do complexo dentina-polpa é sempre sentida como dor 
 
• Existem três teorias para explicar a sensibilidade dolorosa dentinária: 
inervação direta da dentina; odontoblasto como receptor e movimentação 
do fluido dentinário 
SUPRIMENTO VASCULAR DA POLPA 
• Artérias de pequeno calibre provenientes das artérias alveolares penetram 
na polpa pelo forame apical e forames acessórios 
 
 
 
• As artérias atravessam o canal radicular em direção à câmara pulpar, 
onde se ramificam em arteríolas, que formam capilares para suprimento 
de odontoblastos 
 
• O retorno venoso segue o mesmo percurso da porção arterial 
 
 
 
• Vasos linfáticos originam-se na polpa da coroa e dirigem-se 
para o forame apical. Desembocam nos linfonodos 
submentonianos, submandibulares e cervical profundo

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