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Revisão Aulas 01 a 05

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Análise das Demonstrações Contábeis
Profª. Rosimar Couto
Revisão das aulas 1 à 5
Análise das Demonstrações Contábeis
Profª. Rosimar Couto
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Aula 1: Conceito e Objetivo da Análise das Demonstrações Contábeis 
A Análise das Demonstrações Contábeis é uma técnica contábil que consiste no exame e na interpretação dos dados contidos nas Demonstrações Contábeis e, para Matarazzo (2003), começa depois que termina a Contabilidade.
Análise das Demonstrações Contábeis
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Objeto: Demonstrações Contábeis.
Objetivo: Decomposição, comparação e interpretação das demonstrações, por meio de indicadores
Finalidade: Mostrar o perfil econômico, financeiro, patrimonial e de desempenho da entidade.
Produto final: Relatórios que informem a situação econômica e financeira, desempenho, tendências e perspectivas e, um quadro evolutivo da empresa. 
Prof(a). Rosimar Couto
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Análise das Demonstrações Contábeis
A Metodologia de Análise das Demonstrações compreende o desenvolvimento por etapas até a tomada da decisão.
Escolha dos indicadores
Comparação com padrões
Diagnóstico ou conclusões
Decisões
Etapa 3
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 4
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A análise pode ser útil a diversos usuários. Os tipos de informações irão variar de acordo com o interesse de cada usuário.
Usuários internos – administradores, acionistas, diretores etc. 
Usuários externos – Fornecedores, Governo, Clientes, Sindicatos etc.
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Comumente, são três as técnicas de análise:
Análise Vertical (ou estrutura /participação)
Análise Horizontal (ou comportamento) 
Análise por indicadores (ou quocientes).
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Apesar da utilidade das informações produzidas pela análise, a técnica pode apresentar algumas limitações relevantes, como:
Variação cambial e efeitos inflacionários – distorcendo a comparação entre períodos.
Exploração simultânea de vários ramos de atividade.
Adoção de práticas contábeis diferentes entre empresas do mesmo segmento.
Dinâmica patrimonial das organizações – Deve-se considerar os fatos ocorridos e os que estão por acontecer. 
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É imprescindível que o analista tenha o pleno conhecimento da estrutura de cada demonstração contábil obrigatória. Essa é uma condição essencial para que ele seja capaz de interpretar os dados e produzir informações relevantes para as decisões.
Aula 2: Conjunto Completo das Demonstrações Contábeis 
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Relação completa das demonstrações contábeis obrigatórias, de acordo com a Lei 6.404/76 e o CPC26:
 
Balanço patrimonial
Demonstração do resultado do período 
Demonstração do resultado abrangente do período 
Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período 
Demonstração dos fluxos de caixa do período 
Demonstração do valor adicionado do período
Notas explicativas.
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Evidencia qualitativa e quantitativamente, a posição patrimonial e financeira da Entidade, em uma data. 
Encontra-se composto pelos grupos:
Ativo – compreendido pelos bens e direitos.
Passivo – compreendido pelas obrigações com terceiros.
Patrimônio Líquido – compreendido pelos recursos próprios.
Balanço Patrimonial 
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Estrutura do Ativo: 
Circulante
 Disponibilidades
 Direitos de curto prazo 
 Estoque
 Despesas antecipadas
Não Circulante
 RLP
 Investimento
 Imobilizado
 Intangível
Aplicações de Recursos
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Estrutura do Passivo: 
Circulante
 Obrigações a Fornecedores*
 Empréstimos e Financiamento* 
 Obrigações Tributárias*
 Obrigações Trab. e Previdenciárias*
 Outras Obrigações e Participações* 
 Destinações do Lucro Líquido 
Não Circulante
 * As mesmas sendo de LP 
Origens de Recursos
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Estrutura do PL: 
Origens de Recursos
Capital social
Reservas de capital
(+/-) Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas de lucros
(-) Ações em tesouraria
(-) Prejuízos acumulados.
Equação fundamental: A = P + PL
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Evidencia de forma ordenada e dedutiva, as receitas e despesas de um período, apurando o resultado.
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
Estrutura: 
Receitas 
(-) Custos
(-) Despesas 
= Resultado
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Evidencia outros resultados abrangentes, como: 
despesas e receitas não divulgadas na DRE e que impactam no Patrimônio Líquido, e
o efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período.
Demonstração do Resultado Abrangente - DRA
Mesmo constando na DMPL, deve ser elaborada à parte. 
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL
 Evidencia as variações ocorridas em todas as contas do patrimônio líquido. 
Abrange a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA).
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Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC
Evidencia as mudanças ocorridas no caixa e equivalentes.
Avalia a capacidade da empresa na geração de caixa e as necessidades da utilização desses fluxos.
Segrega os fluxos de caixa em operacionais, de investimento ou de financiamento.
Pode ser apresentada pelo métodos: direto ou indireto (distinguindo-se apenas no fluxo operacional).
É obrigatória à todas as companhias abertas e as à ela equiparadas (PL = ou > R$ 2 milhões).
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Demonstração do Valor Adicionado - DVA
Evidencia a geração da riqueza e sua respectiva distribuição. 
Extrai da riqueza gerada pela empresa, o que ela compra pronto de outras empresas.
Revela a contribuição da empresa para a geração de riqueza da economia global (formação do PIB).
É obrigatória somente para as S/A de capital aberto.
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Padronização das Demonstrações Contábeis
Reclassificações das contas do ativo, passivo e da demonstração de resultado.
Calcular, compreender e interpretar os Índices-padrão.
Aula 3: Etapas do Processo de Análise das Demonstrações Contábeis
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Padronização das Demonstrações Contábeis
Reclassificações das contas do ativo, passivo e da demonstração de resultado.
Calcular, compreender e interpretar os Índices-padrão.
Aula 3: Etapas do Processo de Análise das Demonstrações Contábeis
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Motivos que ensejam a padronização:
Simplificação;
Comparabilidade;
Precisão na classificação de contas;
Descoberta de erros; e
Intimidade do analista com as demonstrações contábeis.
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As principais reclassificações nas contas do Ativo, Passivo e Demonstração de Resultado, ocorrem em:
Duplicatas Descontadas – No AC ou PC?
Despesas do Exercício Seguinte – AC ou PL?
Imobilizações em Andamento – AC /ANC ou eliminar?
Bens obsoletos – ANC ou PL?
Outros valores de difícil realização – AC /ANC ou PL?
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Os índices-padrão referem-se aos indicadores obtidos com maior frequência pelas empresas concorrentes (segmento, região geográfica, porte etc.).
Modelo usual para o cálculo dos índices-padrão:
Selecionar o grupo de índices para revelar 
a situação econômico-financeira. 
2. Calcular os índices selecionados pela amostra 
do setor.
3. Elaborar os mapas com os índices obtidos na amostra.
4. Calcular os decis por cada indicador.
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Aula 4: Análise Horizontal e Análise Vertical
A Análise Vertical (de estrutura) e a Análise Horizontal (de comportamento) são técnicas da Análise de Balanços que permitem demonstrar qual a conta mais relevante do grupo investigado e sua variação ao longo do tempo. Por meio delas é possível obter detalhes das demonstrações que não são mostrados pela análise de índices, conhecer o histórico das contas e avaliar tendências.
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Análise Vertical
Informa a participação percentual de cada conta em relação ao grupo a que pertence, mostrando a sua relevância.
O que sinaliza?
Se a alocação dos recursos é típica para o ramo ou não.
A política de investimento e como a empresa obtém recursos.
Os percentuais dos demais itens sobre a receita de vendas.
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Análise Horizontal
Informa a evolução dos itens das demonstrações, período após período, caracterizando tendências. Pode ser: Anual ou Encadeada.
O que sinaliza?
A comparação da forma como os recursos são alocados. 
A evolução do PL comparado ao Exigível total.
Quanto cada balanço da série contribuiu para a variação final.
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Aula 5: Análise por Quocientes – Quocientes de Estrutura Patrimonial
Denominado ainda como Indicadores de Endividamento, esses índices mostram o nível de endividamento da empresa em relação aos recursos de terceiros e a qualidade dessa dívida. 
A interpretação dos índices de Endividamento será sempre: 			Quanto menor, melhor.
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1. Participação do Capital de Terceiros (Endividamento)
Indica quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada real (R$) de capital próprio. 
Capital de Terceiros = PC + PNC	 Patrimônio Líquido PL
 Índices da Estrutura de Capital
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2. Composição do Endividamento
Indica qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais.
Passivo Circulante = PC 
Capital de Terceiros PC+PNC
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3. Imobilização do PL
Indica quanto a empresa aplicou no Ativo fixo para cada real (R$) de Patrimônio Líquido.
Ativo Não Circulante - RLP = Imob.+ Invest.+ Intang.
	 Patrimônio Líquido			PL
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4. Imobilização de recursos não correntes
Indica quanto dos recursos não correntes (PL e PNC) foram destinados ao Ativo fixo.
É desejável que o PL supra o financiamento dos ativos de baixa liquidez e, ainda, parte do AC.
Ativo Não Circulante - RLP = Imob.+ Invest.+ Intang.
 Patrimônio Líquido	+ PNC		 PL + PNC
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O diagnóstico da situação financeira, quanto ao seu grau de endividamento, é fundamental para todos os usuários das informações produzidas a partir da Análise de Balanço, pois permite a correção de falhas e uma visão das oportunidades, bem como, a avaliação da segurança da empresa consoante a sua política de obtenção de recursos.
Obrigada!

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