Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * * II Histórico 1 Estrutura das membranas biológicas Kolliker – colocou células animais em soluções iônicas concentradas e observou que ocorria a passagem de água Membrana semipermeável * II Histórico 1 Estrutura das membranas biológicas b) Overton – colocou células animais em vários solventes e observou que o transporte era relacionado à solubilidade em lipídeos. c) Gorter e Grendel extraíram fosfolipídios de eritrócitos e colocaram em recipiente com água e observaram que os lipídeos formavam uma camada na interface entre a água e o ar. * II Histórico 1 Estrutura das membranas biológicas d) 1935 – proteínas interagindo com as cabeças polares dos lipídeos. 1961 – bicamada lipídica no interior de camadas fibrosas de proteínas 1972 – Singer e Nicolson – modelo de mosaico fluido – proteínas embebidas na bicamada lipídica – hidrofóbico com hidrofóbico. * MODELO DE DAVSON E DANIELLI -1935 * ESTRUTURA TRILAMINAR – ROBERTSON (1961) * II Histórico 1 Estrutura das membranas biológicas e) Proteínas com 3 domínios distintos: dois hidrofílicos (faces internas) e um hidrofóbico (interior). f) Atualmente – proteínas movem-se livremente * MODELO DO MOSAICO FLUIDO (SINGER E NICHOLSON – 1972) * COMPARAÇÃO Proteína Região Hidrofílica Região Hidrofílica Região Hidrofóbica Bicamada Lipídica Região Hidrofóbica da Proteína Região Hidrofílica da Proteína Davson e Danielli Singer e Nicholson * * III Composição química * MEMBRANA PLASMÁTICA Composição química LIPÍDIOS, PROTEÍNAS E AÇÚCARES * Proteínas Integrais (transmembranas) Periféricas Proteína / Lipídeo PROPORÇÃO VARIÁVEL * III Composição química 1 Lipídeos Substâncias orgânicas insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicas. b) 1 : 50 (proteínas: lipídeos) c) Fosfolipídios – ponto de fusão mais baixo c.1) cabeça polar – glicerol, fosfato e um álcool (colina, etanolamina, serina) c.2) cauda apolar – cadeias carbônicas de ácidos carboxílicos (saturados ou insaturados) Obs: a insaturação contribui para a fluidez da membrana * BICAMADA LIPÍDICA Fosfolipídios afinidade diferencial com a água: Cabeça hidrofílica: voltada para o meio extracelular e para o citoplasma. Cauda hidrofóbica: voltada para a parte interna da membrana * III Composição química 1 Lipídios d) Esfingolipídios – não apresentam glicerol, ponto de fusão mais alto. d.1) Esfingomielinas – também possuem o fosfato (fosfoglicerídeo), forma a bainha de mielina d.2) Cerebrosídeos – não possuem fosfato e nem carga elétrica, mas possuem uma ou mais moléculas de carboidratos. d.3) Gangliosídeos – apresentam cabeça polar muito grande e com muitas moléculas de carboidratos; ocorrem em pequena quantidade. e) Colesterol - fluidez * Fosfolipídeos * Composição Lipídica de algumas membranas celulares * Composição Fosfolipídica Natureza das caudas de hidrocarbonetos Caudas curtas (maior fluidez) que caudas longas Insaturação (maior fluidez) que saturação Fosfolipídeos – ponto de fusão mais baixo que esfingolipídeos INSATURADOS - viscosa + fluida SATURADOS + viscosa - fluida 1- Fluidez da membrana * Barreira hidrofóbica impermeável a solutos e íons tamanho da molécula solubilidade da molécula (em óleo) 3- Permeabilidade da Bicamada Lipídica * PROTEÍNAS DAS MEMBRANAS * III Composição química 2 Proteínas - página 79 Funções Transporte de íons e moléculas Interação com hormônios Transdução de sinais Estabilização de sinais Razão proteína: lipídeos é variável EX. memb. bainha de mielina 25%; memb.interna de mitocôndrias 75% * III Composição química 2 Proteínas - página 79 b) Formas de associação b.1) Proteínas intrínsecas – citoplasma, transmembrana e não citoplasmático Unipasso – atravessa 1 vez a membrana Multipasso – atravessa várias vezes a membrana (todas as transportadoras como os canais iônicos) * III Composição química 2 Proteínas - página 79 b) Formas de associação b.2) Proteínas extrínsecas Não interagem com o interior hidrofóbico Ligadas à proteínas intrínsecas ou lipídios * III Composição química 2 Proteínas - página 79 c) Receptores Intrínsecas * Proteínas de membrana K+ Na+ * AÇUCARES DAS MEMBRANAS * III Composição química 3 Carboidratos Principalmente na face extracelular Glicocálix * CARBOIDRATOS Glicocálice Envoltório externo à membrana plasmática. Composição química Funções * GLICOCÁLICE * Funções do Glicocálice - proteção e lubrificação da superfície celular - reconhecimento célula-célula e adesão celular * - propriedades enzimáticas (peptidase/glicosidase) - especificidade do sistema sanguíneo ABO; tabela na página 82 - alteração da superfície em células cancerígenas; - ligação de toxinas, vírus e bactérias; Funções do Glicocálice * IMPORTÂNCIA DOS CARBOIDRATOS * * PROPRIEDADES DA MEMBRANA Assimetria Fluidez Permeabilidade seletiva Continuidade Resistência à tração. FUNÇÕES DA MEMBRANA Individualização da célula Transportes moleculares e iônicos Recepção de informação Transmissão de informação Reconhecimento celular Orientação de reações químicas em cadeia: enzimas localizadas na superfície da membrana * Membrana Plasmática: Especializações de membrana * ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA SUPERFÍCIE APICAL DA CÉLULA SUPERFÍCIE BASO-LATERAL DA CÉLULA 1- Microvilosidades 2- Cílios/Flagelos 3- Estereocílios 1- Junções celulares Junções célula-célula Junções célula-matriz extracelular * ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DA MEMBRANA MICROVILOSIDADES -Projeções cilíndricas do citoplasma, envolvidas por membrana que se projetam da superfície apical da célula -São imóveis -Aumentam a área de superfície celular -Filamentos de actina * microvilosidades glicocálice MICROVILOSIDADES * ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DA MEMBRANA ESTEREOCÍLIOS -São parecidos com microvilosidades- mais longas e ramificadas -São imóveis -Encontrados no epidídimo e nas células pilosas do ouvido interno -Aumentam a área de superfície das células -Filamentos de actina mais discretos que nas microvilosidades * CÍLIOS/FLAGELOS * ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DA MEMBRANA CÍLIOS -Projeções cilíndricas MÓVEIS, semelhantes a pêlos; -Função: propulsão de muco e de outras substâncias sobre a superfície do epitélio, através de rápidas oscilações rítmicas e no caso dos flagelos funcionam na locomoção; -Microtúbulos organizados (9 + 2), inseridos no corpúsculo basal . * * ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE BASO-LATERAL DA CÉLULA JUNÇÕES CELULARES * * * * * PERMEABILIDADE * I PERMEABILIDADE 1 Bloqueio da passagem da maioria das moléculas polares moléculas apolares grandes moléculas carregadas eletricamente * I PERMEABILIDADE 2 Permite Pequenas moléculas Moléculas polares Açúcares Aminoácidos Por proteínas transportadoras de membrana * I PERMEABILIDADE 3 Proteínas Canais de proteínas: apresentam espaços hidrofílicos, criando canais para o deslocamento de certos íons ou moléculas transporte rápido – proporcional à concentração do soluto * I PERMEABILIDADE 3 Proteínas b) Permeases (carreadoras): velocidade máxima relacionada com o ponto de saturação. c) Formas de transporte: c.1) Uniporte: 1 molécula c.2) Simporte: 2 moléculas na mesma direção c.3) Antiporte: 2 moléculas em direção oposta * * II Mecanismos 1 Difusão Não gasta energia Difusão simples Osmose Difusão por canais proteicos 2 Transporte ativo a) Gasto energético * TRANSPORTES ATIVOS E PASSIVOS * OSMOSE * III Difusão 2 Osmose A favor do gradiente de concentração Até atingir o equilíbrio Transporte de solvente * * * * * MEIO HIPO CÉL. TÚRGIDA PLASMÓLISE MEIO HIPER CÉL. PLASMOLISADA DEPLASMÓLISE * * III difusão 1 DIFUSÃO SIMPLES A favor do gradiente de concentração Até atingir o equilíbrio Velocidade depende da solubilidade do soluto e do tamanho das moléculas Oxigênio e nitrogênio tem solubilidades extremamente altas Transporte de soluto * G L I C O S E RECONHECIMENTO * IV Difusão por canais Proteicos 1 vias aquosas para passagem de solutos 2 altamente seletivos Conseqüência da disposição das cargas elétricas diâmetro 3 Ex. canais de sódio 0,3 -0,5nm, ricos em cargas negativas Canais de potássio não apresentam carga elétrica * V Difusão Facilitada Passiva Mediada por carreadores Especificidade Mediado por proteínas Limite de saturação A favor do gradiente de concentração * * DIFUSÃO SIMPLES TRANSPORTE ATIVO * VI Transporte ativo Gasto energético Mediado por proteínas carreadoras Carreador consome energia Contra o gradiente de concentração Ex: Bomba de Cálcio Bomba de Hidrogênio Bomba de sódio e Potássio Carreador Na/K ATPase * VI Transporte ativo Ponto de saturação – atingido quando os carreadores estão em atividade máxima * Bomba de Calcio A absorção do cálcio ocorre através de dois mecanismos: difusão passiva e transporte ativo. A difusão passiva não é saturável e ocorre apenas com elevadas concentrações intestinais de cálcio e, por esse motivo, quantitativamente é menos importante que o mecanismo de transporte ativo, O transporte ativo do cálcio ocorre em duas etapas. Primeiramente, o cálcio sofre difusão segundo seu gradiente de concentração da luz intestinal para o interior da célula intestinal, processo que é mediado por proteínas transportadoras na membrana da célula mucosa. Depois, o cálcio é transportado ativamente da célula para o LEC, através de bombas de cálcio localizadas sobre a superfície serosa dessa célula. Esse sistema de transporte ativo é saturável e, por esse motivo, a absorção do intestinal do cálcio é autolimitada; caso sejam ingeridas grandes quantidades de cálcio, o sistema de transporte pode manusear apenas uma pequena percentagem desse cálcio e, conseqüentemente, a percentagem de cálcio ingerido que é absorvida diminui. A taxa de transporte ativo também varia com o cálcio dietético, aumentando em vigência de pequena ingestão e diminuindo com o aumento do cálcio dietético. Como descrito anteriormente, essas alterações na absorção do cálcio são mediadas pela vitamina D. * TRANSPORTE ATIVO Bomba de sódio e potássio * * Englobamento de micropartículas ou gotículas líquidas A partícula englobada será, posteriormente, digerida pelos lisossomos. * Englobamento de partículas sólidas. Posteriormente a partícula será digerida pelos lisossomos. * ENDOCITOSE MEDIADA POR UM RECEPTOR * É a eliminação dos resíduos da digestão intracelular. * EXOCITOSE * * * * * VII Aspectos Patológicos 1 Fibrose Cística Autossômica recessiva Em caucasianos Características: c.1) composição iônica anormal no produto secretado c.2) comportamento físico-químico alterado do muco nos ductos exócrinos – muco viscoso pode obstruir ductos podendo causar: Doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência pancreática, obstrução intestinal, cirrose hepática, Pode ser associada à presença de Pseudomonas aeruginosa Conduzindo a desidratação das células epiteliais
Compartilhar