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UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA MECÂNICA Perda de carga singular. Orientador: Prof. João Ricardo Auada C52JJE4 - JONATAS TENORIO DE ALBUQUERQUE – EM6P07 SÃO PAULO 2017 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 1 2 TEORIA 1 3 MATERIAS ULTILIZADOS 2 4 PROCEDIMENTOS 3 4.1 PASSO Á PASSO 3 5 CONCLUSÃO 4 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4 Objetivo Aprender a analisar através da metalografia o contorno de grão de uma amostra e como e feito os procedimentos de preparo do corpo de prova antes da análise. Teoria A olho nu uma superfície polida pode parecer homogênea e solida, mais não é. Essas estruturas contem falhas como vazios e controle de grão onde só podem ser vistas em uma análise de metalografia com uso do microscópio. Definisse metalografia como o estudo da descrição de metais e ligas metálicas onde são caracterizados os componentes dos materiais, distribuição dos seus grãos a sua matriz, possíveis inclusões e impurezas. Em resumo metalografia associa a estrutura de um metal as suas propriedades. 2.1 Ensaios metalograficos 2.1.1 Macroscópicos Analisa-se a olho nu ou com uma lupa a estrutura depois de ser atacada por um reagente podendo ter um aumento da projeção da superfície de ordem de 10¹ até 10². 2.1.2 Microscópicas Neste caso a análise e realizada através de um microscópio que é responsável para fazer a ampliação da estrutura, onde pode ser observado s fases presentes e identificar a granulação do material (Tamanho de grão), o teor aproximado de carbono no aço, a natureza, a forma, a quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões. O aumento da projeção da superfície pode ser de 10³ até 105 2..2 micrografias 2.2.1 Micrografia Óptica (MO). E a mais simples das micrografias, também e a mais empregada na indústria para analise metalografica devido sua utilização ser simples e rápida e o seu custo e benefício. Ela e composta por dois tipos de lentes a ocular que fica próxima ao olho de quem está analisando, e a objetiva que fica mais próxima ao corpo de prova. Assim e fornecido uma imagem VIA (virtual Invertida e ampliada) da amostra. 2.2.2 Micrografia eletrônica de varredura (MEV) O MEV geralmente e utilizado para observa a superfície das amostras. Possui poder de alta resolução e de grande profundidade de foco, resultando em imagens tridimensionais. O funcionamento do MEV e feito através de um feixe de elétrons de pequeno diâmetro que explora a superfície da amostra, por varredura em linhas sucessíveis ponto a ponto, onde o sinal e transmitido a um detector e este a uma tela catódica. O sinal de imagem e obtido da interação do feixe de elétrons incidente com a superfície da amostra. O detector e quem recebe o sinal e modula o brilho de monitor permitindo a observação. 2.2.3 Micrografia eletrônica de transmissão (MET) O MET possui maior poder de resolução entre os microscópios, sua principal vantagem e a capacidade de analisar o interior da amostra. O funcionamento do MET utiliza um feixe de elétrons sobre alta tensão emitido por uma coluna de elétrons. Lentes eletromagnéticas são utilizadas para focalizar o feixe de elétrons na amostra. Preparação da amostra 3.1 Corpo de prova Parte de um produto ou material que se deseja fazer a metalógrafa para análise. Foi utilizado um aço 1045. 3.2 Corte do tarugo Utilizando uma cortadora da marca FORTEL com disco de corte e óleo solúvel para cortar o tarugo de aço 1045. O procedimento adotado foi: Pretender o tarugo de aço na morsa. Medir a amostra e deixar em torno de 10 mm para fora da morsa para que o disco de policorte possa efetuar o corta-lo. Verificar se a mangueira de óleo solúvel está posicionada de maneira correta onde vai ser o corte. Fechar tampa da cortadora. Acionar fluido de corte, e depois ligar o disco de corte. Aplicar uma força na alavanca para cortar o material. Sempre cortando devagar para não gerar alterações na estrutura da amostra. Após o corte desligar o fluido e o disco de corte. Abrir a tampa da cortadora e remover o corpo de prova. 3.3 Esmeril Utilizando um esmeril para remover as rebarbas da amostra. 3.4 Embutimento O embutimento e utilizado para facilitar o manuseio da peça, ele consiste em circula a amostra com um material adequado formando um corpo único. Esse processo pode ser feito a quente ou a frio. 3.4.1 Embutimento frio A frio, quando se usam resinas sintéticas de polimerização rápida. Este embutimento é feito com resinas auto polimerizáveis, as quais consistem geralmente de duas substâncias formando um líquido viscoso quando misturadas. Esta mistura é vertida dentro de um molde plástico onde se encontra a amostra, polemizando-se após certo tempo. A reação de polimerização, a despeito do nome que é a operação de embutimento a frio tem, é fortemente exotérmica, atingindo temperaturas entre 50 e 120° C, comum tempo de endurecimento que varia de 0,2 a 24 h, dependendo do tipo de resina empregada e do catalisador. 3.4.2 Embutimento Quente Foi o método adotado para embutir a amostra, onde foi utilizado uma prensa hidráulica da marca FORTEL, desmoldante da marca MICRON, e baquelite em pó preto da marca MICRON. O procedimento adotado foi: Colocar peça a ser embutida e o pó de baquelita dentro da camisa, sobre a peça, conforme padrão de medida, sobre o pistão inferior. Colocar o pistão superior com tampa, girando no sentido horário, até o final do curso. Ligar o botão verde do equipamento, dentro de alguns segundos aparecerá a indicação da temperatura no modulo digital Em seguida aperta no módulo iniciar começando assim o processo automático de aquecimento e resfriamento. Sendo para o embutimento tempo mínimo de 10 minutos e para resfriamento 6 minutos. Fechar válvula de alivio para o início da pressão. Em seguida dar pressão bombeando a alavanca frontal até atingir a marca de máximo 1000 libras, e sempre bombeando para não deixar a pressão cair. Quando acender o sinaleiro verde, automaticamente, esta iniciado o processo de resfriamento. Quando o sinaleiro apagar a máquina desliga e o embutimento está pronto. 3.5 lixamentos Devido a necessidade de um acabamento melhorar na amostra para se fazer a análise. E utilizado o lixamento que tem como objetivo diminuir e eliminar riscos e marcas. O equipamento utilizado foi uma lixadeira com água corrente que tinhas lixas com uma granulação de 600,800,1000,1200 O procedimento adotado foi: Verificar se as lixas utilizadas estão de acordo. Ligar água. Ir passando a amostra na lixa mais grossa sempre girando a peça. Seguir o mesmo procedimento em todas as lixas até a mais fina. Verificar acabamento dá amostra. Desligar água. 3.6 Polimento Método utilizado após o lixamento que tem como objetivo deixar a superfície polida sem riscos e marcas das lixas. Para esse processo e utilizado uma politriz lixadeira da marca FORTEL e pastas diamantadas 0 – 2 e de 2 – 4 mícron. O Procedimento adotado foi: Ligar a politriz e ligar o lubrificante. Passar primeira pasta diamantada de 2 – 4 mícron no pano da politriz e passar a amostra. Passar a segunda pasta diamantada de 0 - 2 mícron e também passar a amostra. Após a peça estar com uma superfície bem polida ela e lavada em agua corrente e secada com um se um secador da marca TAIFF. 3.7 Ataque químico Tem o objetivo de mostrar a estrutura da amostra para que se possa ser analisada no microscópio. Ele revela a microestrutura da amostra sob a luz de microscópio ótico utilizando reagentes químicos. Contrastes entre os constituintes podem ser observados devido a um método de corrosão localizada que como consequência modifica a forma de reflexão da luz na superfície amostra. Para esse processo foi utilizado o cloreto férrico. Procedimento adotado foi: Aplicar reagente (cloreto férrico) na amostra. Esperar alguns minutos e começar a analisar. 3.8 Dessecador Usado para armazenamento dos corpos de prova, ele evita oxidação gerada pelo ar. 4 Conclusão Concluímos que para a análise de metalografia a cinco processos de preparo de amostra que se deve seguir de forma correta para que assim possa ser analisado de forma efetiva a estrutura do material, esse processo são corte do material, embutimento, lixamento, polimento e ataque químico. Após aplicação de todos os processos o corpo de prova e levado para o microscópio onde vimos três tipos MO, MEV e MET, sendo que o utilizado para o ensaio foi MO, onde se pode ver o contorno de grão do material e suas características, também pode ser visto impurezas e riscos deixado pelos processos. Além das explicações dadas em laboratório pelo professor e pelo o técnico do laboratório, foram feitas pesquisas em sites para buscar mais conhecimentos sobre o assunto. 5 Referências bibliográficas SITE: http://www.urisan.tche.br/~lemm/metalografia.pdf Acesso em 23 Set. 2017. SITE: http://pucrs.br/edipucrs/online/microscopia/microscopia.pdf Acesso em 23 Set 2017 SITE: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/96777/000919613.pdf?sequence=1 Acesso em 23 Set 2017 SITE: https://pt.scribd.com/doc/102946865/Apostila-Senai Acesso em 28 Set 2017
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