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* * 1 Caros alunos. Sejam bem-vindos à nossa Aula de Contabilidade Pública e Orçamentária. Princípios Contábeis Conceito de Princípios: Princípios são normas de conduta, o qual se insere os procedimentos a ser observado em uma profissão ou ao profissional responsável pela sua representação e execução. Devemos entender ser vetores de procedimentos que conduz a resultados éticos, tendo como objetivo o bem comum da coletividade. * * 2 A Importância dos Princípios Os Princípios são pontos de partidas para qualquer área do conhecimento humano pois são eles que a sustenta. Os Princípios espelham a ideologia de determinado sistema, seus postulados básicos e seus fins. Vale dizer, os Princípios são eleitos como fundamentos e qualificações essenciais da ordem que institui. * * 3 Princípios de Contabilidade (PC) Devem ser observados os Princípios de Contabilidade, de forma obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essênciais das transações que devem prevalecer sobre seus aspectos formais. Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. * * 4 Princípios Contábeis Aplicados ao setor Público É importante mencionar que na Contabilidade Pública, quando observamos os Princípios, devemos fazê-lo de forma mais amplo considerando os dois aspectos a saber: Contabilidade Pública (Patrimonial) e Contabilidade Pública (Orçamentária) A Contabilidade Pública Patrimonial apresenta aspectos de similaridade quanto aos Princípios do Setor Privado, enquanto a Contabilidade Pública Orçamentária, apresenta aspectos próprios, somente existentes para a situação orçamentária pública. * * 5 Princípios de Contabilidade Pública (Patrimonial) da Entidade; da Continuidade; da Oportunidade; do Registro pelo Valor Original; da Competência; da Prudência. * * 6 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) da Unidade; da Universalidade; da Anualidade e Periodicidade; do Orçamento Bruto; da Discriminação ou Especialização; do Equilíbrio; da Legalidade. * * 7 Princípios de Contabilidade Pública (Patrimonial) Da Entidade: O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos, enquanto nas empresas privadas, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários. * * 8 Princípios de Contabilidade Pública (Patrimonial) Da Continuidade: No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade, todavia no âmbito do segmento privado, pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro, podendo superar até mesmo o período de vida de seus próprios fundadores. * * 9 Princípios de Contabilidade Pública (Patrimonial) Da Oportunidade: O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e fatos que afetam ou possam afetar o Patrimônio da entidade pública, observadas às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. * * 10 Princípios de Contabilidade Pública (Patrimonial) Do Registro pelo Valor Original: O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do Patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Nos registros dos atos e fatos contábeis dos componentes, serão considerados os valores originais patrimoniais, valor original, que ao longo do tempo não se deve confundir com o custo histórico, que corresponde ao valor resultante de consensos de mensuração. * * 11 Princípios de Contabilidade Pública (Patrimonial) Da Competência: Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, pressupõe a simultaneidade entre receitas e despesas, todavia no setor público aplica-se este regime apresentando o chamado regime imperfeito de competência, em virtude do Estagio de Empenho de Despesas. * * 12 Princípios de Contabilidade Pública (Patrimonial) Da Prudência: O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os componentes do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Desta forma promove-se o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que Ativos e Receitas não sejam superestimados e que Passivos e Despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. * * 13 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) Da Unidade: O Princípio da Unidade determina, que cada unidade governamental deve possuir apenas um Orçamento, sendo um para a União, outro para cada Estado da Federal e um para cada Município, que serão seguidos também pelos demais entes públicos tais com as administrações públicas Diretas, Indiretas, Autarquias etc. * * 14 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) Da Universalidade: O Princípio da Universalidade deve apresentar de forma abrangente todas as Receitas, tais como Receitas Correntes e Receitas de Capital e todas as Despesas, compreendendo as Despesas Correntes e Despesas de Capital, de forma representar todos os valores possíveis de execução orçamentária para o exercício a que se refere. * * 15 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) Da Anualidade ou Periodicidade: O Princípio da Unualidade ou Periodicidade deve ser elaborado para um período de um ano, devendo respeitar o ano calendário ou seja de Janeiro a Dezembro e ser elaborado mês a mês, compondo em sua totalidade o período de 12 meses orçado. O orçamento após finalizado será apreciado pelo Poder Legislativo que aprovará na integra ou pedirá alterações para aprovação, antes da entrada do ano de sua execução orçamentária. * * 16 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) Do Orçamento Bruto: O Princípio do Orçamento Bruto determina que orçamento deve ser elaborado utilizando os números brutos previstos para recebimentos e pagamentos não devendo ser adicionados de eventuais valores de Receitas a serem cobrados a título de penalidades como multas, juros, taxas e etc., que configuram execução extra orçamentária, o mesmo ocorrendo com valores a Empenhar/Despesas referente a eventuais multas a créditos de fornecedores de materiais e serviços, pois caso haja a ocorrência serão extras orçamentárias e portanto não devendo entrar no ato orçamentário. * * 17 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) Da Discriminação ou Especialização: O Princípio da Discriminação ou Especialização determina que orçamento deve ser elaborado forma detalhada, tanto nas Receitas Correntes e Receitas de Capital e nas Despesas Correntes e Despesas de Capital, para que não fique dúvida quanto a origem dos Recursos e a sua correta destinação. * * 18 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) Do Equilíbrio: O Princípio do Equilíbrio Orçamentário, um dos Princípios mais importante do ato orçamentário, pois determina o equilíbrio orçamentário na gestão pública, sendo ancora de apoio à LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, que visa o controle de gastos públicos. O mecanismo determina que através dos controles de gastos públicos, o governo possa estabilizar as contas públicas, criando condições de crescimentos, mesmo em momentos de forte estagnação da economia. * * 19 Princípios de Contabilidade Pública (Orçamentária) Da Legalidade: O Princípio da Legalidade, determina que todo o procedimento orçamentário, deve ser elaborado de acordo com as normas vigentes e que após sua elaboração deverá ser apresentado e apreciado antes do inicio do ano de sua execução ao Poder Legislativo que debaterá o orçamento e o aprovará ou pedirá revisão e nova vista do procedimento orçamentário. Sendo um dos Princípios mais importante do ato orçamentário, exatamente por não ser permitido o uso de recursos, na entrada do novo ano, sem a aprovação da Poder Legislativa. * * 20 Práticas de Elaboração Orçamentárias A Contabilidade Pública possui como funções básicas o planejamento e controle, que se vinculam aos instrumentos de planejamento estatal (PPA – Plano Plurianual, LDO – Leis de Diretrizes Orçamentárias e LOA – Lei Orçamentária Anual) e às formas de controle (externo, interno, social, etc.), e difere da Contabilidade Privada sob muitos aspectos, tais como: campo de aplicação, regimes contábeis; resultados apurados; classificações das receitas e despesas; e controles orçamentários. * * 21 * * 22 Classificação Legais das Receitas e Despesas Classificação das Receitas Orçamentárias: Receitas Correntes e Receitas de Capital Nota: As Receitas podem ocorrer de forma extra orçamentária e neste caso não são classificados conforme acima. * * 23 Classificação Legais das Receitas e Despesas Classificação das Despesas Orçamentárias: Despesas Correntes e Despesas de Capital Nota: As Despesas podem ocorrer de forma extra orçamentária e neste caso não são classificados conforme acima. *