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Manual de LogiSIM Completo e Ilustrado

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Material Ilustrado 
2017 
 
 
 
MANUAL DE 
LOGISIM 
Completo e Ilustrado 
MATERIAL DIDÁTICO
EDITORAÇÃO ELETRONICA E ARTE FINAL DA CAPA
Diego Oliveira
.nmber.890m.com
Vitória da Conquista – Bahia – Brasil
– 2017 –
1
Sumário
1 LOGISIM 3
1.1 Iniciando o Logisim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 A Barra do Menu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.2 Barra de Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.3 Painel de Exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1.4 Área de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Construindo um Pequeno Circuito . . . . . . . . . . . . . . 6
2 BIBLIOTECAS 12
2.1 Baixando e Incluindo Bibliotecas . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2 Criando Bibliotecas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3 ANALISE COMBINACIONAL 16
4 LARGURA DE BITS 22
5 CORES DAS CONEXÕES 24
6 COMPONENTES 26
6.1 Distribuidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6.2 Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6.2.1 Componente ROM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6.2.2 RAM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6.3 Transistor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
7 SIMULANDO CIRCUITOS INTEGRADOS 41
1 LOGISIM
O LogiSim (Logica e sim-
ulação) é um simulador de
circuitos lógicos planejado
como ferramenta educa-
cional para ajudar na apren-
dizagem do funcionamento
dos circuitos digitais. O pro-
grama pode ser baixado gra-
tuitamente e necessita ape-
nas da instalação do Java em
sua máquina para funcionar.
Ele é um software livre, es-
crito em Java, e distribuído
sob a GPL (General Public Li-
cense).
1.1 Iniciando o Logisim
A tela inicial do Logisim é bastante simples.
Figura 1 - Tela inicial do programa.
Sendo composta de ape-
nas quatro áreas, são elas:
a barra de menu, a barra
de ferramentas, o painel
de exploração e a área
de trabalho. Veremos cada
uma delas.
3
1.1.1 A Barra do Menu
Na barra de menu temos
os seguintes itens: Arquivo
[1], Editar [2], Projeto [3],
Simular [4], Janela [5] e
Ajuda [6]. Uma rápida ol-
hada nesses itens é o sufi-
ciente para entende-los.
1 2 3
4 56
Figura 2 - Barra de menu.
1.1.2 Barra de Ferramentas
Na barra de ferramen-
tas estão os componentes
e ferramentas mais comuns
(e mais utilizados) na con-
strução dos circuitos lógicos.
Entretanto, a maioria das fer-
ramentas [6] e todos os
componentes [7] que estão
nessa barra também podem
ser acessados no painel de
exploração.
4
7
6
Figura 3 - Painel de Exploração.
1.1.3 Painel de Exploração
Aqui é onde estão quase
todos os componentes e fer-
ramentas do Logisim. Con-
stantemente recorremos a
esse painel e a melhor
maneira de conhece-lo e
construindo circuitos.
Figura 4 - Painel de
Exploração.
5
1.1.4 Área de Trabalho
Para utilizar um com-
ponente do Logisim é
necessário que este esteja
na área de trabalho. Para
colocar um componente den-
tro desta área basta procura-
lo no painel de exploração
clicar sobre ele e em seguida
clicar sobre á área de tra-
balho. Para excluir um com-
ponente dentro da área de
trabalho basta clicar so-
bre ele (seleciona-lo) e em
seguida pressionar a tecla
del (delete) no seu teclado.
Figura 5 - Área de Trabalho.
1.2 Construindo um Pequeno Circuito
Abra o Logisim e no painel de exploração clique duas vezes na
pasta Portas.
6
Figura 6 - Pasta Portas após
ser clicada.
Em seguida coloque duas portas AND e uma porta XOR na área
de trabalho como na imagem a seguir.
7
Figura 7 - Portas AND e XOR na área de trabalho.
Clicando na ferramenta
editar (seta negra a es-
querda na figura 7), e de-
pois nos pinos de cada porta
lógica é possível fazer a lig-
ação entre os componentes
na área de trabalho.
Figura 8 - As ligações em vermelho
representam os fios do circuito no Logisim.
Na barra de menu temos
dois componentes chamados
de pinos. Um deles é o
pino de entrada [8] (emite
o sinal lógico 1 ou 0) e
outro é o pino de saída
[9] (recebe um sinal lógico e
mostra que sinal ele é). Na
prática o pino de saída fun-
ciona exatamente como um
LED. Esses dois pinos tam-
bém estão no painel de ex-
ploração.
98
Figura 9 - Pinos.
Coloque esses pinos na área de trabalho como na imagem a
seguir.
8
Figura 10 - Esquema lógico.
Colocando qualquer com-
ponente na área de trabalho
irá aparecer a Janela de
Propriedades logo abaixo
do painel de exploração.
Cada componente dentro do
Logisim possui certas pro-
priedades que podem ser al-
teradas nesse local.
Figura 11 - Janela de Propriedades.
9
Selecione cada porta
lógica e modifique a pro-
priedade quantidade de
entradas para o valor 2. Em
seguida realize a ligação en-
tre as portas e os pinos como
na imagem a seguir.
Figura 12 - Circuito.
Para testar o circuito
recém criado clique na ferra-
menta Alterar valores do
circuito, que possui a forma
de uma mão e está no canto
superior esquerdo do pro-
grama.
Figura 13
Em seguida clique nos
pinos de entrada. Alterando
os valores dos pinos de en-
trada, para certas configu-
rações, o pino de saída irá se
alterar.
10
Figura 14 - Circuito lógico.
É sugerido que se
olhe atentamente as pro-
priedades de todos os ob-
jetos na janela de pro-
priedades. Alguns compo-
nentes podem ter sua cor,
forma, tamanho, e muitos
outros atributos alterados.
Ao passo que outros não pos-
suem mais do que duas pro-
priedades passíveis de mod-
ificação.
11
2 BIBLIOTECAS
Cada pasta no painel de exploração é uma biblioteca de com-
ponentes do Logisim.
Figura 15 - Pastas do painel de exploração.
Além da biblioteca Por-
tas, que incluem compo-
nentes que executam as
funções lógicas mais simples
existe também:
„ Biblioteca de Conexão (Wiring): Guarda componentes
que interagem diretamente com os fios.
„ Biblioteca de Plexers: Guarda combinações mais com-
plexas de componentes, como multiplexadores e de-
codificadores.
„ Aritmética: Possui componentes que executam oper-
ações aritméticas como soma e multiplicação.
„ Memória: Componentes que guardam dados, como
flip-flops, registradores e memoria RAM e ROM.
„ Entrada/Saída: Possui componentes que têm a finali-
dade de interagir com o usuário.
„ Biblioteca de Base: Apresenta as mesmas ferramen-
tas presentes na Toolbar.
12
Além das bibliotecas ap-
resentadas o Logisim per-
mite a adição de novas
através da opção Projeto
na barra de menu. Para
isso, clique no menu Pro-
jeto e em seguida em Car-
regar biblioteca, haverá
três opções:
Biblioteca predefinida;
Biblioteca do Logisim;
e Biblioteca JAR.
Figura 16 - Pastas do painel de exploração.
Uma descrição rápida de cada uma dessas opções ocorre a
seguir.
„ Bibliotecas predefinidas: São aquelas distribuídas
com Logisim (já vem no programa) e que foram citadas
acima.
„ Bibliotecas do Logisim: são projetos construídos por
você (ou terceiros), dentro Logisim usando as bibliote-
cas predefinidas e salvos em disco.
„ Bibliotecas JAR: são bibliotecas desenvolvidas em Java.
Na verdade todos os componentes das bibliotecas pre-
definidas são desenvolvidas usando o Java. Você tam-
bém pode criar seus próprios componentes apesar de
quase não existir tutoriais que ensinem como.
13
Também é possível baixar
algumas bibliotecas JAR
feitas por usuários do pro-
grama e hospedadas no site
oficial do Logisim. Outra
opção é construir suas
próprias (veja capítulo 7) bib-
liotecas, embora isso exija
um conhecimento profundo
em Java.
Além de acrescentar bib-
liotecas também é possível
remove-las. Para remover
uma biblioteca, clique na
opção Projeto na barra de
Menu e escolha a opção
DescarregarBiblioteca.
O Logisim irá impedi-lo de
descarregar bibliotecas que
você esteja utilizando no mo-
mento, que apareçam na
barra de ferramentas, ou que
estejam mapeados para um
botão do mouse.
2.1 Baixando e Incluindo Bibliotecas
No link:
http://ozark.hendrix.edu/öburch/logisim/links.html
é possível fazer o download de quatro bibliotecas para o pro-
grama.
Se você optar por fazer
o download dessas bibliote-
cas devera perceber que os
arquivos baixados terão ex-
tensões .circ e .JAR. Para
abrir esses arquivos basta ir
no menu Projeto depois em
Carregar Biblioteca. Em
seguida deverá localizar a
biblioteca baixada em seu
computador.
Depois de abertas es-
sas bibliotecas estarão
disponível no painel de ex-
ploração.
As bibliotecas incluí-
das por você no Logisim
não ficam definitivamente
gravadas no Logisim, de
modo que se você apagar os
arquivos baixados, move-los
da pasta onde se encontram
ou simplesmente fechar e
abrir o programa, então o Lo-
gisim simplesmente não irá
mais reconhece-las.
14
2.2 Criando Bibliotecas
Bibliotecas do Logisim
possuem extensão .circ. E
são simples de serem feitas.
Ao contrário das bibliotecas
com extensão .JAR que são
escritas na linguagem Java.
Para construir a sua bib-
lioteca .circ construa o cir-
cuito que deseja ter na área
de trabalho do programa e
salve o projeto com a ex-
tensão .circ. Pronto, a bib-
lioteca já foi criada.
Para usa-la feche e abra
novamente o Logisim. Vá até
a barra de menu e escolhas
as opções:
Projeto > Carregar biblioteca > Biblioteca do Logisim
Figura 17
e inclua seu arquivo salvo.
Se tudo ocorrer bem será
possível ver a sua biblioteca
junto com as demais no
Painel de exploração.
15
3 ANALISE COMBINACIONAL
Todo os circuitos digitais
podem ser separados em
duas categorias bem con-
hecidas: a dos circuitos
combinacionais, onde to-
das as saídas são combi-
nações estritas das entradas
correntes; ou a dos cir-
cuitos sequenciais, onde
as saídas dependem de en-
tradas anteriores (a sequên-
cia de entradas ao longo do
tempo).
A categoria de circuitos
combinacionais é a mais
simples das duas. E seus
usuários costumam usar
duas formas de representar
estes circuitos:
„ Expressões lógicas (booleanas): que permitem uma
representação algébrica de como o circuito funciona;
„ Tabela-verdade: que listam todas as combinações pos-
síveis das entradas e das saídas correspondentes.
O modulo Analise Com-
binacional do Logisim per-
mite converter essas três
representações, em qual-
quer sentido. O que é uma
maneira particularmente útil
para se criar circuitos.
Para acessar as funcional-
idades do modulo Analise
Combinacional vá até a
barra de menu e escolha as
opções:
PROJETO > ANALISAR CIRCUITO
A seguinte janela irá aparecer.
16
Figura 18 - Janela de Análise Combinacional.
Para entender como usar
esta janela experimente con-
struir um pequeno circuito.
Por exemplo, crie um circuito
com três entradas (A, B e C)
e uma única saída (D).
Para isso na guia entrada
digite A no campo de en-
trada e em seguida clique
no botão acrescentar. Com
isso criamos uma entrada,
que chamamos de A, para o
nosso circuito. Repita o pro-
cesso criando mais duas en-
tradas B e C.
17
Figura 19
Na guia Saídas repita o mesmo processo criando a saída D.
18
Figura 20 - Criando saída D.
Em seguida clique na guia
Tabela da Janela Combina-
cional e configure o fun-
cionamento do circuito. Uma
sugestão é seguir a imagem
a seguir.
Figura 21 - Funcionamento do Circuito.
Em seguida dê um nome ao seu circuito e clique em OK.
19
Figura 22
O circuito mínimo com o
comportamento descrito na
tabela é então desenhado
automaticamente pelo Lo-
gisim.
Figura 23 - Circuito criado.
Depois de gerado o cir-
cuito, não haverá uma re-
lação de continuidade en-
tre o circuito e a janela de
Análise Combinacional. Ou
seja, mudanças no circuito
não serão retidas na janela,
nem mudanças na tabela-
verdade serão retidas no cir-
cuito.
No exemplo usamos a
tabela verdade para con-
20
struir um um circuito, mas
é possível construir circuitos
também a partir da ex-
pressão booleana, na guia
Expressão.
O Logisim não detecta
circuitos sequenciais: se
você disser para analisar
um circuito sequencial, ele
tentará criar uma tabela-
verdade e as correspon-
dentes expressões lógicas
(booleanas), mas estas não
indicarão precisamente o
comportamento do circuito.
Detectar circuitos se-
quenciais é comprovada-
mente impossível de ser
criada por um algoritmo.
Como resultado, o sistema
de Análise Combinacional
não deverá ser usado in-
discriminadamente: use-o
somente quando você tiver
certeza de que o circuito que
quiser analisar for realmente
combinacional.
Observações: Se você
selecionar um circuito na
área de trabalho e em
seguida abrir a janela com-
binacional o circuito sele-
cionado aparecerá na forma
de expressão booleana (na
guia Expressão), na forma
de tabela verdade (na guia
Tabela), e na forma min-
imizada ou mintermo (na
guia Minimizada). Para en-
tender completamente a
janela de analise é sugerido
que se crie alguns circuitos
combinacionais como exercí-
cio.
21
4 LARGURA DE BITS
Cada componente no Lo-
gisim possui uma deter-
minada largura de bits,
(número de bits que são emi-
tidos pela saída ou que são
recebidos por cada compo-
nente). Por exemplo, uma
porta NAND de duas en-
tradas recebe 1 bit em cada
entrada e emite 1 bit em sua
saída, nesse caso a largura
de bit dessa porta é um.
Figura 24 - Porta NAND com largura de 1 bit.
No entanto, usando a
janela de propriedades é
possível modificar a porta
NAND de modo que pudésse-
mos entrar com 2 bits em
cada pino da porta NAND e
que ela retornasse em sua
saída também 2 bits. Nesse
caso a largura de bits da
porta NAND seria 2.
Figura 25 - Porta NAND com largura de 2 bits.
Cada entrada e saída de
cada componente de um cir-
cuito tem uma largura de
bits associada a ela. Na
maioria das vezes a largura
do bit será 1, e não haverá
como mudar isso.
Se um fio conectar dois
22
componentes que exijam
larguras diferentes, o Lo-
gisim irá reclamar que são
larguras incompatíveis e
indicara onde com a cor
laranja.
Acima, a largura de bits
da porta NAND é igual a três
e o pino de saída (circulo
mais a direita) têm largura 1.
Figura 26 - Porta NAND com ligações
de largura incompatíveis.
Conexões entre elemen-
tos incompatíveis (desen-
hadas em cor laranja) não
transportarão sinais.
Para conexões de um
único bit, é possível ver
quando o fio transporta o
sinal logico (zero ou um),
através das cores verde-
claro ou verde-escuro. Con-
tudo, o Logisim não ap-
resentará valores para as
conexões multi-bit: elas
ficarão simplesmente em
preto. Você poderá, no en-
tanto, examinar a conexão,
clicando com a ferramenta
Testar sobre o fio.
23
5 CORES DAS CONEXÕES
Ao realizar conexões en-
tre componentes do Logisim
alguns fios em determina-
dos momentos tomam cores
diferentes do preto ou verde
habitual. O pequeno circuito
que se segue ilustra todos
estas cores de uma só vez.
Figura 27 - Cores dos fios.
„ Cinza: A largura em bits das conexões é desconhecida.
Isso ocorre porque o fio não está conectado as entradas
ou as saídas de qualquer componente.
„ Azul: O fio serve para transportar um bit, mas o valor
que ele está carregando no momento não é conhecido.
A entrada é mostrada como um pino tri-state, de modo
que ele possa emitir esse sinal como flutuante.
„ Verde escuro: O fio está carregando um bit igual a 0.
„ Verde brilhante: O fio está carregando um bit igual a
1.
24
„ Preto: O fio é portador de um valor multi-bit. Alguns ou
mesmo todos os bits poderão não estar especificados.
„ Vermelho: O fio estácarregando um valor com erro.
Isso geralmente acontece porque uma porta não pode
determinar a saída correta, talvez porque não tenha
entradas. Também poderá surgir porque dois compo-
nentes estão tentando enviar valores diferentes para
o fio; isso acontece no exemplo acima, onde um pino
de entrada tenta colocar 0 enquanto outro tenta colo-
car 1 no mesmo fio, causando um conflito. Conexões
multi-bit ficarão vermelhas quando qualquer um dos
bits transportadas estiver com erro.
„ Laranja: Os componentes ligados ao fio não concor-
dam com a mesma largura de bits. Uma conexão laranja
é efetivamente “quebrada": não transportará sinais en-
tre os componentes. Aqui, conectamos um componente
de dois bits a outro de um bit, de modo a serem incom-
patíveis.
25
6 COMPONENTES
6.1 Distribuidores
Quando se trabalha com
valores multi-bit, muitas
vezes pode se querer rotear
bits em direções diferentes.
A ferramenta Distribuidor
da biblioteca Base lhe per-
mitira fazer exatamente isso.
A imagem a seguir deixa
bem claro qual a sua utili-
dade e como é o seu fun-
cionamento.
Figura 28 - Exemplo de distribuição.
Distribuidores não tem di-
reção preferencial: podem
enviar sinais em um sen-
tido em dado instante, e em
outro sentido mais tarde, e
ainda podem fazer as duas
coisas ao mesmo tempo.
A chave para o entendi-
mento dos distribuidores é
experimenta-los e ver o que
acontece.
26
6.2 Memória
Os componentes RAM e
ROM são dois dos tipos
mais úteis de componentes
nas bibliotecas predefinidas
no Logisim. No entanto,
devido ao volume de in-
formações que poderão ar-
mazenar, eles são também
dois dos componentes mais
complexos.
6.2.1 Componente ROM
As ROMs são componentes da biblioteca Memória.
Figura 29 - Representação de uma
memória ROM.
O componente ROM pode
ser configurado para que
possua largura de até 8 bits
de endereço. Isso significa
que é capaz de guardar em
sua memoria até 16.777,216
valores distintos com cada
um deles contendo até 32
bits (especificado pelo atrib-
uto Largura em Bits de Da-
dos).
Um circuito poderá aces-
sar os valores guarda-
dos pelo usuário na ROM,
mas não poderá alterá-los.
Porem se necessário é pos-
sível parar a simulação e
modifica-los completamente
via ferramenta Menu.
A seguir um exemplo de uso do componente ROM.
27
„ PASSO 1: Coloque a ROM na área de trabalho e clique
sobre ela.
Figura 30.
„ PASSO 2: Na guia de seleção de Rom altere a largura
em bits do endereço para 4. Isso quer dizer que cada
endereço da memória seria acessado por um numero
de 4 bits. Além disso estamos informando que nossa
memória teria capacidade de guardar 24 valores de 1
bit cada.
„ PASSO 3: Ainda na mesma guia altere a largura em
bits de dados para 4. Isso significa que os valores guarda-
dos em cada endereço terão o tamanho de um nibble (4
bits). Perceba que a ROM mudará de aparência. Depois
construa o circuito abaixo.
Figura 31 - Circuito com ROM.
28
„ PASSO 4: Na mesma guia clique em clicar para editar
irá aparecer o Editor Hexadecimal.
Figura 32 - Editor Hexadecimal.
„ PASSO 5: No editor hexadecimal altere os valores para
os seguintes:
0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 0 0 0 0
Depois feche o Editor hexadecimal, não precisa salvar. Na
figura abaixo colocamos no circuito um Display hexadecimal para
evidenciar ainda mais o funcionamento da ROM.
Figura 33.
29
Se entrarmos com os bits
0011 na ROM ela irá con-
verter esse valor para hex-
adecimal (0011 = 3 em
hexa), então ira procurar na
terceira posição, (pois 0011
= 3 em hexa) o valor que
atribuímos, (nesse caso o
valor atribuído foi o próprio
3), e então converterá esse
valor para binário e o apre-
sentará como saída no pino
mais a esquerda.
A entrada Sel na ROM
funciona como um interrup-
tor com largura de 1 bit. Se
fornecido o valor lógico 0 a
entrada Sel a ROM simples-
mente não funcionará e ofer-
ecerá como saída um valor
flutuante.
Se o valor lógico for 1 en-
tão a ROM funciona normal-
mente.
Figura 34 - ROM desligada.
Nesse exemplo usamos
uma ROM com memória para
16 valores (24) de 1 dig-
ito. Caso seja necessário
ao usuário guardar valores
de dois dígitos então deve-
mos usar uma ROM de pelo
menos 5 bits de largura dos
dados. E assim por diante.
A primeira vista uma ROM
pode parecer um pouco in-
útil, mas isso somente a
primeira vista. Caso seja
necessário ao usuário em
algum projeto com o Lo-
gisim usar um microcontro-
lador é muito provável que
se opte por usar uma ROM
ao invés de tentar criar um
componente escrevendo sua
função diretamente em JAVA.
Por exemplo, se no nosso
exemplo tivéssemos alter-
ado os valores do editor hex-
adecimal como na figura a
baixo:
30
Figura 35.
E se ao invés de um pino
de entrada tivéssemos us-
ado um distribuidor como na
figura a seguir:
Figura 36 - Circuito 7442.
Então teríamos um cir-
cuito equivalente a um mi-
cro controlador 7442 capaz
de converter BCD para dec-
imal.
6.2.2 RAM
A memoria RAM é um componente da Biblioteca Memória.
31
Figura 37 - Representação de uma RAM pelo Logisim.
O componente RAM, cer-
tamente é o componente
mais complexo nas bibliote-
cas predefinidas do Logisim.
Justamente por esse motivo
é recomendado que antes
de iniciar o uso com a RAM
se entenda bem o funciona-
mento da ROM.
Uma RAM desempenha
exatamente a mesma função
que uma ROM. A única difer-
ença entre as duas é que
um circuito poderá ler e escr-
ever os valores na memória
da RAM. O componente pos-
sui na sua base três portas
com largura de um bit:
„ LOAD (ld): Quando recebe o valor lógico 1 essa porta
não permite que o circuito conectado a RAM seja capaz
de escrever ou modificar nenhum de seus dados.
„ SELECT (sel): Essa entrada liga ou desliga a RAM fun-
cionando como um interruptor. Essa entrada destina-se
primariamente para as situações em que houver múlti-
plas RAMs, mas somente uma delas deva estar habili-
tada em certo instante.
„ TRIÂNGULO (clock): Quando se muda o seu valor de
0 para 1 ele permite que a RAM exiba um dos valores
de sua memória na saída D.
„ CLEAR (clr): Quando for igual a 1, todos os valores
na memória ficarão iguais a 0, independente do que
estiver nas outras portas.
32
Para entender bem o
funcionamento dessa ferra-
menta construa o seguinte
circuito.
Figura 38.
Como SEL recebe o bit 0
a RAM está desligada. Para
liga-la mude o pino corre-
spondente para 1.
Figura 39.
A entrada A serve para
acessar valores na RAM. Já
a saída D serve tanto para
exibir os valores da memória
como também para escrever
esses valores na RAM, (ou
33
seja é entrada e saída ao
mesmo tempo). Mude por
exemplo os valores do pino
de A para 00000011
Figura 40.
Com isso acessamos a 3◦
posição (a partir do 0), da
nossa RAM.
Agora escrevemos no
pino da entrada D o valor
que queremos gravar na 3
posição da RAM. Para isso
fazemos a seguinte ligação
no circuito.
Figura 41.
34
Digite no novo pino o valor 00000110 como na figura.
Figura 42.
Para gravar esse valor na
memória ligamos o triângulo
(clock). Quando o triângulo
muda de 0 para 1 esse valor
é gravado.
Figura 43.
35
Na figura acima gravamos
o valor 110 (que equivale a
6 em hex), na memória da
RAM. Para gravarmos outro
valor na 1 posição escreve-
mos no pino da entrada A o
valor de 00000000 e depois
voltamos a ligar o triangulo.
O resultado será o da figura
abaixo.
Figura 44.
A porta LOAD (ld) im-
pede que a RAM sofra modifi-
cações ou que novos valores
sejam gravados nela. Ligue
esse pino.
36
Figura 45.
Repare que com esse pino
ligado é impossível alterar
qualquer um dos valores já
colocados em nossa RAM. E
também é impossível escr-
ever novos valores.
O acesso aos valores que
registramos na RAMé feito
por meio da entrada A.
Figura 46.
37
6.3 Transistor
Para entender a função do
transistor no circuito anterior
retire o do circuito.
Figura 47.
Se você tentar acessar o
valor gravado na primeira
posição da RAM em algum
momento o seu circuito ex-
ibirá um erro na saída.
38
Figura 48.
Esse problema (repre-
sentado pelo fio vermelho),
ocorre porque a saída D está
recebendo dois valores dis-
tintos. O da 2 posição da
memória (00000000) e o
do pino superior dá direita
(00000110).
Esse problema pode ser
facilmente contornado com
o uso do transistor. Na
eletrônica digital um transis-
tor tem a função de um inter-
ruptor.
Figura 49.
39
Assim quando ligamos o
pino em ld desligamos o pino
superior dá direita. O que
impede que o pino em D re-
ceba duas saídas distintas.
40
7 SIMULANDO CIRCUITOS INTEGRADOS
Algumas vezes pode ser
requisitado em um pro-
jeto um CI que não está
disponível no Logisim.
Existem então duas soluções:
„ Criar um novo componente escrevendo seu código em
Java e o incluindo na biblioteca JAR.
„ Desenhar o CI com componentes presentes no Logism
e incluí-lo na biblioteca do Logisim.
Devido a dificuldade do
primeiro caso vamos focar
na segunda solução. Para
isso a seguir é mostrado
como desenhar um 7442
(conversor de BCD para deci-
mal) e coloca-lo na biblioteca
do Logisim. No entanto, us-
aremos ao invés das portas
logicas apenas uma ROM.
Isso porque o Logisim têm
certa dificuldade em emular
circuitos com muitas portas.
„ PASSO 1: No menu Projeto vá em acrescentar circuitos.
Dê o nome de 7442 e dê OK.
„ PASSO 2: Desenhe o circuito da figura a seguir:
41
Figura 50.
Usa-se aqui uma ROM
com largura de 4 bit de
endereço e 4 bits de da-
dos e dois distribuidores
com largura também de
4 bits. Na janela do Ed-
itor Hexadecimal digita-
mos:
0 1 2 3 4 5 6 0 7 0 9 0 0 0 0 0
„ PASSO 3: Clique no ícone a esquerda como indicado
na figura seguinte.
Figura 51.
„ PASSO 4: Na janela seguinte altere o formato do seu
CI, isto é como ele deveria se parecer daqui pra frente,
clicando e arrastando.
42
Figura 52.
„ PASSO 5: Clique em Salvar. Depois clique em Main
(figura à esquerda do programa com o formato de uma
lupa). A baixo de Main aparecerá o seu componente
(7442). Arraste o seu componente para área de tra-
balho e utilize-o normalmente.
Figura 53.
CI 7442 sendo usado para
converter BCD em decimal.
O pino na sua base repre-
senta a alimentação desse
circuito que varia entre 3.0V
e 5.0V para o valor lógico 1.
O conteúdo dessa apostila foi retirado da página oficial do Lo-
gisim, tendo sofrido apenas algumas alterações. Para ter acesso
ao material original Acesse:
http://ozark.hendrix.edu/öburch/logisim/docs/2.7/pt/html/
guide/tutorial/tutor-test.html
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