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Caso concreto direito civil 1

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Caso concreto 1
Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por Amaranta. Sem que constasse do instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um belo monte, que era a grande atração do empreendimento, tendo inclusive assegurado que a legislação local não permitia edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns meses da aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma alteração no plano de urbanização da cidade, que passou a permitir a edificação nos lotes em frente ao terreno de Rebeca, fazendo com que ela perdesse a visão para o monte. Inconformada, Amaranta moveu uma ação contra Rebeca, tendo obtido êxito porque o órgão jurisdicional entendeu que pela boa-fé objetiva, existe um dever de não adotar atitudes que possam frustrar o objetivo perseguido pela autora, ou que possam implicar, mediante o aproveitamento da antiga previsão contratual, a diminuição das vantagens ou até infligir danos ao contratante. Diante dos fatos narrados acima e com base no conteúdo das aulas desta semana, responda:
 a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa -fé objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence a boa-fé objetiva. 
R: Uma vez que cláusulas gerais são normas com diretrizes indeterminadas, que não trazem expressamente uma solução jurídica (consequência). A norma é inteiramente aberta. Uma cláusula geral, noutras palavras, é um texto normativo que não estabelece "a priori" o significado do termo (pressuposto), tampouco as consequências jurídicas da norma (consequente) e que a boa-fé é um elemento externo ao ato, na medida em que se encontra no pensamento do agente, na intenção com a qual ele fez ou deixou de fazer alguma coisa. Na prática, é impossível definir o pensamento, mas é possível aferir a boa ou má-fé, pelas circunstâncias do caso concreto.
Visto isso podemos deduzir sim que a boa fé é uma clausula geral, uma vez que ela traz um conceito aberto e normativo de forma ampla todo esse princípio não trazendo em si nenhuma expressividade ou forma de agir ou não agir do agente, portanto temos a certeza que uma pessoa agiu ou não de boa fé através de seus atos e do pensamento de boa fé da sociedade.
b) Qual(is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi(ram) levado(s) em consideração para que o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique.
R: Princípio da Eticidade, que deve sempre orientar o magistrado na interpretação das cláusulas gerais.
(MP/GO – 2005) O atual Código Civil optou “muitas vezes, por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual, a fim de possibilitar a criação de modelos jurídicos hermenêuticos, quer pelos advogados quer pelos juízes para a contínua atualização dos preceitos legais ” (trecho extraído do livro História do novo Código Civil, de Miguel Reale e Judith Martins -Costa). Considerando o texto, é correto afirmar que: a) Cláusulas gerais são normas orientadoras sob a forma de diretrizes, dirigidas precipuamente ao juiz, vinculando-o ao mesmo tempo em que lhe dão liberdade para decidir, sendo que tais cláusulas restringem-se à Parte Geral do Código Civil. b) Aplicando a mesma cláusula geral, o juiz não poderá dar uma solução em um determinado caso, e solução diferente em outro. c) São exemplos de cláusulas gerais: a função social do contrato como limite à autonomia privada e que no contrato devem as partes observam a boa-fé objetiva e a probidade.
R: c) São exemplos de cláusulas gerais: a função social do contrato como limite à autonomia privada e que no contrato devem as partes observam a boa-fé objetiva e a probidade.
Caso concreto 2
Caso concreto Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências ?
R: Não, pois o nascimento com vida, Mariza adquiriu personalidade, titularizou direitos.
Art. 2° “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.”
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por i sso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido:
R: b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial
Caso concreto 3
O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de Janeiro – RJ, às quarta e quinta-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no Município de Seropédica- RJ, às segunda e quartafeiras, atende, como médico plantonista num Hospital Privado em Piraí – RJ, Na sexta-feira à tarde e aos sábados pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira – MG, cidade mineira localizada a duas hora de distância do Rio de Janeiro onde há muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de semana com a família em sua belíssima casa de campo. Diante do exposto responda: 
A ) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos legais pertinentes.
R: Não. Serão considerados domicílios todos eles cada um para as relações que lhe corresponderem. Se baseando no Art. 72 do Código Civil.
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
 B) No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e Justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio.
R: Sim, pois os filhos por serem incapazes também tem domicilio necessário se baseando no Art. 76 do Códico Civil.
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua convicção quanto a pertencer ao gênero feminino, especialmente por sua preferência sexual, modo de se vestir e de se portar no meio social em que vive, submeteu-se à cirurgia de transgenitalização. Considerando o êxito da cirurgia, Petrônio ajuizou ação pleiteando alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que conste o prenome Patrícia e o sexo feminino.
R: d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto a esses aspectos, as circunstâncias ensejam uma proteção à dignidade da pessoa humana, viabilizando o resguardo desse direito da personalidade;
Caso concreto 4
Supondo-se que em uma família composta por pai, mãe e 2 irmãos, haja um acidente de carro, ocasionando a presunção de morte simultânea entre o pai e um dos irmãos, pergunta -se:
 a) Qual o instituto que denomina a presunção de morte simultânea? Indique o dispositivo legalpertinente.
R: Se trata da comoriência, previsto no Art. 8° do Código civil que é a presunção de morte simultânea de herdeiros recíprocos, é usada quando não se sabe quem faleceu primeiro.
 b) Em que ramo do direito este instituto tem grande relevância e por quê?
R: A comoriência possui grande relevância no direito sucessório, pois interfere diretamente na transmissão de bens para possíveis herdeiros dos falecidos.
Otávio, 83 anos, e seu filho Leandro, 50 anos, partiram de Fernando de Noronha para Recife em helicóptero quando uma forte tempestade abateu o veículo. Alguns dias depois do acidente, destroços do helicóptero foram encontrados no mar, próximos a Recife, mas Otávio e Leandro não foram localizados. A família dos desaparecidos providenciou todas as buscas possíveis por algum tempo, mas Leandro e Otávio jamais foram encontrados. Neste caso:
R: d) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente
Não. Se gund o o que diz art. 15 da Le i n. 9434/97, "Comprar ou ve nde r te ci dos, órgãos ou parte s do 
corpo humano" confi gura cri me . Pe n a - re clusão, de três a oi to ano s e mul ta, de 200 a 30 0 di as -
mul ta. 
Caso concreto 5 
Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se encontra na fila de espera para transplante de órgãos. Pergunta-se: 
a) Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta.
R: Não. Segundo O que diz art. 15 da Lei n. 9434/97, "Comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano" configura crime . Pena - reclusão, de três a oito anos e multa, de 200 a 300 dias-multa. 
corpo humano" confi gura cri me . Pe n a - re clusão, de três a oi
b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta.
R: Não é absoluta, pois existe a disponibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou permissão. De acordo com o negócio, acessão de uso pode, inclusive, ser onerosa.
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que:
R: b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma.
Caso Concreto 6
O Grupo Construções e Incorporações X S/A contraiu dívida de grande valor com o Engenheiro Eduardo Paranhos, mas não efetuou o pagamento estipulado no contrato, sem que tal conduta configurasse qualquer tipo de fraude. Após algumas tentativas frustradas de cobrança. Eduardo ajuizou ação e conseguiu decisão favorável, tendo a sentença transitado em julgado. No momento de indicar o bem que viria a ser penhorado para efetuar o pagamento, o Grupo Construções e Incorporações S/A indicou um imóvel de sua propriedade, mas o mesmo não foi aceito por Eduardo, que solicitou ao juiz a desconsideração da personalidade jurídica do Grupo Construções e Incorporações S/A para que os bens dos sócios respondessem pela dívida. Considerando os fatos acima descritos e tomando por base a disciplina da desconsideração da personalidade jurídica, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
 A) O que é a desconsideração da personalidade jurídica e em que hipóteses ela pode ser utilizada? 
R: É o instituto pelo qual se ignora a existência da pessoa jurídica, para responsabilizar seus integrantes pelas consequências das relações jurídicas que a envolvam. Poderá ser utilizada na inexistência de bens no ativo patrimonial da empresa suficientes a amortização do débito e também quando evidenciada a transferência de bens da empresa aos sócios tentando evitar a execução deles.
B) É cabível, neste caso, a desconsideração pleiteada por Eduardo?
R: Não. Tendo em vista que a desconsideração da separação entre o patrimônio da pessoa jurídica e o patrimônio particular das pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas que a constituíram só é po ssivel por meio de decisão judicial, que como todas as decisões judiciais, devem respeitar o contraditório e a ampla defesa. Não pode, no Direito Civil o Juiz agir de ofício, ao contrário do que dispõe o Código de Defesa do Consumidor..
Considerando as disposições atinentes às pessoas jurídicas, assinale a opção incorreta.
R: e) Partidos políticos com representação no Congresso Nacional são pessoas jurídicas de direito público interno.
Caso concreto 7
Caso concreto Os irmãos José e Pedro receberam por doação de seus pais um terreno loteado com área de 210 m2. Pretendendo cada qual construir uma residência no terreno, firmaram escritura pública de divisão, em que ficou localizada a parte de cada um, com 105m2, sendo levada ao Serviço de Registro de Imóveis. Ocorre que, pelo art. 4°, II, da Lei 6.766/79, a área mínima exigida é de 125 m2. Com base na disciplina jurídica dos bens, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
 A) Levando em consideração a classificação dos bens considerados em si mesmos, classifique o bem em questão. 
R: Bem indivisível.
B) Você, na qualidade de funcionário do Serviço de Registro de Imóveis, faria o registro? Justifique a sua resposta com base no princípio da autonomia privada e na disciplina dos bens considerado s em si mesmos.
R:Não, por uma imposição legal por conta da sua metragem mínima já que a lei impõe uma metragem superior.

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