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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 1 
 
 
 
TIPOS DE UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL 
 
1. UAPO 
Normalmente, são unidades que utilizam o processo termodinâmico da 
Refrigeração Simples, sendo ditas do tipo DPP (“dew point plant”) ou Unidade de 
Acerto de Ponto de Orvalho (UAPO). Estas unidades têm como objetivo principal 
apenas especificar o gás processado, sem grandes compromissos com a especificação do 
líquido gerado e separado. 
 
2. URL 
Instalação industrial que visa separar o metano das frações mais pesadas, 
contendo C2+ na forma de líquido (LGN). 
Normalmente o LGN é composto pelas frações mais pesadas que o propano: o 
gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, e a 
gasolina natural. 
Em uma URL, pode-se produzir uma corrente de LGN composta de frações 
mais pesadas que o etano, de onde será possível separar frações líquidas de etano, de 
GLP e de gasolina natural. 
Nesse caso, recupera-se, também, uma fração de gás natural pobre predominante 
em metano. Essa UPGN recebe o nome de Unidade de Recuperação de Líquidos (URL). 
 
3. URGN 
Instalação industrial que objetiva separar o metano e o etano das frações mais 
pesadas, contendo C3+ na forma de líquido (LGN). Normalmente utiliza o processo 
de absorção refrigerada. 
A diferença em comparação a uma UPGN está associada em não fracionar o 
LGN, pois em uma UPGN se separa, por fracionamento, o GLP e a gasolina. 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 2 
 
4. UPCGN 
Após separação do condensado no coletor, essa parte líquida é separada da 
parcela gasosa. A transformação do líquido em GLP, C5+ e outros gases é feita na 
UPCGN. 
Trata-se instalação industrial que objetiva separar as frações leves existentes no 
condensado do gás natural produzido nos dutos que transportam o gás do mar para a 
terra, ou nas URGNs. 
Estas instalações são compostas de Unidades de Fracionamento de Líquidos 
de Gás natural (UFL), gerando propano, butano, GLP e C5+. 
Os condensados formados nas linhas de produção e/ou condicionamento 
geralmente são enviados para uma UPGN ou refinaria para serem processados. Quando 
o volume de condensados é significativo é construída uma Unidade de Processamento 
de Condensado de Gás Natural (UPCGN) que é formada basicamente de torres de 
fracionamento. 
 
Figura 1 – Esquema típico de UPCGN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
coletor Gás da produção 
Condensado 
 
 
UFL 
URGN 
Gás processado 
Gás da produção 
LGN 
 
Etano 
Propano GLP 
butano 
 
 
gasolina 
Gás processado 
etano 
UPCGN 
URL LGN (C2+) Gás da produção 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 3 
 
Figura 2 – Coletor de condensado 
 
 
Fonte: Walmir, 2008 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 4 
 
Figura 3: Fluxograma simplificado de uma UPCGN 
 Fonte: Walmir, 2008 
5. UFL 
Instalação industrial que objetiva separar o LGN obtido na URL em correntes 
contendo etano, propano, GLP e C5+. Etano é comumente incorporado ao GLP, em 
teores que não alterem a especificação estabelecida pela ANP. 
Exemplo: 
Após ser extraído na Bacia de Campos, o gás natural será transferido para as UPGNs para separação em 
duas frações, uma gasosa e outra líquida, sendo esta denominada líquido de gás natural (LGN). Esse 
líquido, por sua vez, será fracionado de modo a obter-se uma mistura de etano e propano, dentre 
outros gases. Esses gases seguirão por dutos até a refinaria da Petrobras em Duque de Caxias, onde 
serão separados, sendo posteriormente redirecionados para a Unidade de Pirólise da Rio Polímeros. 
Nessa unidade, o etano e o propano serão transformados - através de processos químicos – em eteno e 
propeno, e em outros co-produtos, como hidrogênio e gasolina de pirólise. Finda a etapa de primeira 
geração, o eteno será encaminhado para a Unidade de Polimerização, que é integrada à Unidade de 
Pirólise. O propeno, por sua vez, será vendido à Polibrasil, e o hidrogênio e a gasolina de pirólise serão 
vendidos à Petrobras. Na Unidade de Polimerização, o eteno passará por reatores químicos para ser 
transformado em polietileno, concluindo a etapa de segunda geração. 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 5 
 
6. UTGN 
 Tem por finalidade tratar o gás através das etapas de desidratação e adoçamento 
removendo-se H2S e água. 
 
7. UPGN 
Instalação industrial que objetiva realizar a separação das frações pesadas 
(propano e mais pesados), existentes no gás natural, do metano e do etano, gerando GLP 
e gasolina natural (C5+). 
 
Em resumo: 
 
 A descrição abaixo faz parte do trabalho com a referência e site em destaque, 
não sendo de minha autoria, mas é um excelente material para estudo de processos que 
envolvem a cadeia do gás natural. 
- Texto: Gerenciamento de eventos anormais de uma unidade de processamento de gás 
natural através de sistemas de detecção e diagnóstico de falhas – Autor (a): Satore, Isabel 
 
- Site: http://www.repositorio.ufba.br/ 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 6 
 
O processamento de gás natural é realizado através de uma instalação industrial 
denominada Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que visa a recuperação 
das frações pesadas na forma líquida, a partir do gás natural úmido ou rico, e à 
especificação do gás natural processado para comercialização (ANP, 2010). O gás 
processado também é chamado de gás combustível, gás seco, gás pobre, gás residual, 
gás especificado ou gás de venda. 
Este gás é composto basicamente por metano (C1) e etano (C2) e é utilizado por 
indústrias, automóveis, residências, estabelecimentos comerciais e usinas de geração de 
energia. A corrente líquida recuperada, normalmente formada pelo propano (C3) e por 
hidrocarbonetos mais pesados, é conhecida como LGN (Líquido de Gás Natural). 
Estas correntes líquidas possuem um maior valor energético e, 
consequentemente, um maior valor econômico do que o gás natural processado 
(Máximo Filho, 2005). 
Os hidrocarbonetos recuperados podem ser estabilizados e separados por 
fracionamento, para obtenção dos produtos desejados, na própria UPGN ou em outras 
unidades específicas, tais como as Unidades de Fracionamento de Líquidos (UFL) e as 
Unidades de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN) (ANP, 2010). 
Existem muitas configurações possíveis para uma UPGN. A alternativa mais 
simples (alternativa A, mostrada no quadro abaixo) consiste em produzir apenas LGN, 
para posterior tratamento, sendo que neste caso a unidade de processamento também é 
chamada de Unidade de Recuperação de Gás Natural (URGN). 
Em outras unidades (alternativa B) o processamento inclui o fracionamento do 
LGN para se obter o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como 
gás de cozinha, e a nafta leve (C5+), também chamada de gasolina natural, utiliza apenas 
esta configuração na definição de UPGN. 
Em outras unidades se consegue incorporar parte do etano ao GLP (alternativa 
C), em teores que não alterem a especificação para este derivado. 
Em unidades mais complexas pode-se separar uma corrente de LGN composta 
de frações mais pesadas doque o etano (alternativa D), para posterior obtenção de etano 
líquido. Nesse caso, recupera-se, também, uma fração de gás de venda, predominante 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 7 
 
composto de metano. Essa UPGN recebe o nome de Unidade de Recuperação de 
Líquidos (URL). 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 8 
 
 
FONTE: MME, 2013 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO 
 
ENGENHARIA DE PETRÓLEO – GÁS NATURAL II – PROF. JOHNY CORRÊA 9 
 
Bibliografia 
1. Vaz, Célio Eduardo Martins ; Ponce, Maia João Luiz; Santos, Walmir Gomes dos. 
Tecnologia da Indústria do Gás Natural, Editora Blucher. 
2. Boletim mensal de Acompanhamento da Indústria do Gás Natural – MME.

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