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SEMINÁRIO CÉLULAS TRONCO

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Células tronco
Seu uso na odontologia
Objetivo
Elucidar o que são células troncos. Assim, como sua utilidade na odontologia, passando pelo seu histórico e diferentes tipos de células de origem dentária.
Histórico
1900: Pesquisadores europeus descobrem a existência de uma particular célula – “ CÉLULA-TRONCO” que originava vários tipos de células.
1963: Documentação das primeiras descrições quantitativas das atividades de auto renovação de células da medula óssea – Pesquisadores Ernest A. Mac Culloch e James E. Till.
1998: O cientista James Thomson estabelece a primeira linhagem de células-tronco embrionárias humanas.
O que são CÉLULAS TRONCO ? 
São células com a capazes de autorrenovação e diferenciação em muitas categorias de célula. 
Além disso, as células-tronco podem ser programadas para desenvolver funções específicas, tendo em vista que ainda não possuem uma especialização.
Tipos de células-tronco
As células-tronco podem ser classificadas em: totipotentes, quando conseguem se diferenciar em todos os tecidos do corpo humano, e pluripotentes ou multipotentes, quando são capazes de se transformar em quase todos os tecidos, exceto placenta e anexos embrionários. Células-tronco oligotentes diferenciam-se em poucos tecidos, células-tronco unipotentes se trasformam em um único tecido.
O uso das células-tronco na odontologia
As células-tronco possuem a capacidade de estimular a regeneração tecidual e, consequentemente, apresentam diversas perspectivas terapêuticas, fato que torna possível sua utilização em Odontologia.
capacidade das células-tronco na geração de dentes e de outros tecidos bucais, bem como em células de tecido ósseo.
Uso de células tronco na odontologia
Um novo avanço foi a identificação de uma população de células-tronco adultas na polpa dentária com capacidade de se diferenciar em fibroblastos, componente do tecido conjuntivo, e em odontoblastos, envolvidos na formação da dentina.
Pesquisadores fizeram um estudo para isolar células-tronco em terceiros molares humanos normais coletados de adultos com 19 a 29 anos de idade. Os resultados forneceram evidências preliminares que sugerem que as dental pulp stem cells (DPSCs) transplantadas não só podem se comprometer com a linhagem odontoblástica, mas, também, residir na polpa, semelhantemente a tecido conjuntivo como fibroblastos e células semelhantes. 
Uso de células tronco na odontologia
Recentemente, foi relatado que genes que codificam proteínas da matriz extracelular e da dentina (Dentin Sialophosphoprotein – DSPP) podem, também, ser expressos em osso, embora em níveis baixos, mostrando, assim, que o potencial dessas células é maior do que o esperado. 
Procedimento com células-tronco pode modernizar correção de fenda palatina
Pesquisas recentes tem tornado cada vez mais próxima a realização deste contexto.
O problema está entre o 3º e o 4º defeito congênito mais frequente em humanos.
Nas técnicas atuais, são necessárias muitas cirurgias. A correção com células-tronco vem justamente para evitar a grande quantidade de procedimentos e a retirada de pedaços da pele, além de preservar o paciente de uma possível rejeição .O desenvolvimento da nova técnica de reconstrução de fendas palatinas levou em conta a avalição da cicatrização dos tecidos mucoso e ósseo do palato duro.
Células tronco de origem dentária
Foram descobertas, basicamente, cinco populações distintas a partir de tecidos dentários:
Células-tronco da polpa dentária
Células-tronco de dentes decíduos esfoliados
Células-tronco do ligamento periodontal
Células progenitoras do folículo dentário
Células-tronco da papila apical
As células-tronco da polpa dentária
São capazes de diferenciar-se em osteoblastos, condrócitos, neurônios, endoteliócitos e células da polpa dentária.
COMO SÃO OBTIDAS ? 
Por um protocolo de digestão enzimática.
Foram as primeiras células-tronco de origem dentária a serem isoladas e também as que possuem maior gama de estudos no que diz respeito ao seu potencial de diferenciação e de regeneração de tecidos.
Células-tronco de dentes decíduos esfoliados
Diferenciam-se em odontoblastos capazes de gerar dentina tubular e células endoteliais vasculares, neurônios e tecidos semelhantes à polpa dentária.
Surgem como uma alternativa terapêutica bastante atraente, uma vez que cada indivíduo possuiria sua própria fonte de células de reserva para a regeneração de tecidos dentários perdidos.
Potencial de proliferação maior que o das DPSC
Células-tronco do ligamento periodontal
São obtidas do ligamento periodontal.
Possuem grande capacidade de diferenciação em tecidos do periodonto de suporte e demonstraram potencial para se diferenciar em condrócitos, adipócitos e osteoblastos
Células progenitoras do folículo dentário
São originárias do tecido que envolve o germe dentário em desenvolvimento.
As células progenitoras do folículo dentário surgem, também, com grande potencial terapêutico de apresentar diferenciação devido ao tecido do qual são extraídas.
Possuem capacidade de diferenciação em osteócitos, adipócitos, condrócitos e ligamento periodontal. Estudos recentes mostram que essas células são capazes de promover regeneração tecidual óssea e periodontal.
Células-tronco da papila apical
São obtidas da papila dentária.
Esse tecido pode ser encontrado, também, em dentes saudáveis que ainda não possuem a formação completa da raiz.
Utilização da técnica
Quando utilizadas, as células-tronco deverão ser as mais adequadas para cada tecido a ser originado.
 
No caso de regeneração de tecidos de suporte do dente sugere-se o uso das PDLSC ou SCAP.
Essas células expressam genes marcadores de diferenciação odontoblástica e formam tecidos muito semelhantes à polpa dentária. 
Para a aplicação em Odontologia, a diferenciação das células nos diferentes tecidos depende de estruturas, como hidroxiapatita ou dentina.
Outro ponto a ser analisado é que a aplicação de células-tronco com finalidade terapêutica em humanos necessitará do desenvolvimento e caracterização de matrizes que sejam adequadas.
Para que tudo isso ocorra, essas células necessitam de um microambiente adequado e específico para induzir sua diferenciação.

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