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A Formação dos Estados Unidos

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A Formação dos Estados Unidos
Ficha de Assuntos.
Texto: A formação dos Estados Unidos.
Unidade 5
Estrutura Política
Argumentações
	Em 1777, durante a Guerra de Independência, o Congresso aprovou os artigos da Confederação, que estabelecia a “união perpétua entre os Estados” que passariam a denominar-se Estados Unidos da América, que, no entanto, por não ter ainda uma forma efetiva de controle sobre os Estados, controle esse que deveria ser exercido por um poder central, sentis dificuldades em se estabelecer em forma de Confederação. E mais ainda, pois as colônias se libertando da opressão inglesa, havendo dessa forma uma grande desconfiança com relação ao poder central, como também o isolamento das colônias fazia com que fosse valorizado de forma bastante acentuada a soberania por parte dos Estados.
	Por conta disso, grandes conflitos de interesses passaram a acontecer, e o descontentamento era geral.
	No entanto, havia um objetivo comum que era manter os Estados Unidos em torno de pontos mínimos, onde todos os Estados concordavam quanto a necessidade da criação de um poder central, sem que no entanto, os Estados perdessem sua soberania. Assim sendo, foi criado um duplo sistema de soberania: o estadual e o federal, onde haveria um equilíbrio de poder nas relações entre os Estados, sendo a representação igual no Senado (dois senadores por Estado) e representatividade na Câmara.
	Dessa forma, o sistema eleitoral excluiu a maioria da população do processo de escolha dos parlamentares, onde só a câmara dos representantes era eleita pelo voto direto. Esse tipo de organização política dos Estados Unidos evidencia seu caráter liberal, mas não democrático, pois a escolha da maioria dos representantes do povo não era feita de forma direta, mas sim através de um colégio eleitoral, inclusive o Presidente.
A Expansão Interna – O Oeste.
Argumentação:
As regras da ocupação e o Estatuto do Noroeste.
Informações:
A área ocupada pela colonização inglesa limitava-se a região litorânea.
Com o aumento da população, colonizaram e povoaram o oeste.
Estatuto do Noroeste: governado pela União; com 5 mil eleitores, direito de auto-governo, e com 60 habitantes passava a ser membro da União.
Constatação Histórica:
Formação de um triângulo econômico.
Impediu que o oeste desenvolvesse como área subordinada aos estados mais antigos.
Reafirmou-se o princípio de soberania dos estados e o ideal de Federação.
Argumentações:
A questão da distribuição das terras.
As relações econômicas entre leste e oeste.
A compra de territórios: Luisiana e Flórida.
Intervenção e anexação do Texas.
A expansão para além do meridiano 58o: Oregon, Novo México e Califórnia.
A expansão do gado nas grandes planícies.
A legitimação: o Destino Manifesto e a Noção de Superioridade.
A Doutrina Monroe e o Corolário Polk.
Informações:
O território francês de Luisiana sob controle espanhol no fim da Guerra dos Sete Anos (1756-1763).
Em 1795, acordo comercial coma Espanha.
1800, a Espanha devolve o território à França.
1802, a Espanha fechou o porto de Nova Orleans aos EUA.
1803, Thomas Jefferson comprou o território por 15 milhões $.
1819, a Flórida foi comprada da Espanha.
Início do séc. XIX, Texas, Novo México e Califórnia ainda mexicanos.
Em 1820, o México abre o mercado imobiliário aos EUA.
12,5 centavos o acre contra 1,25 $ dos EUA. Povoarão o território em 10 anos.
Intervenção mexicana em 1829, para evitar trabalho escravo.
Em 1836, rebelião ao México, formando a República da Estrela Solitária e em 1845 pede anexação aos EUA.
Justificativa pela anexação, Corolário Polk.
Vias fluviais para expansão além do meridiano 98o em 1840.
Bases para ocupação: terra, água e madeira.
A agricultura base da ocupação e substituído para a pecuária no novo território.
Entrave para ocupação do território: os índios.
Com os perigos, a exploração foi entregue aos caçadores de peles e os comerciantes.
Contornando os obstáculos chegaram ao território inglês de Oregon, mexicano do Novo México e Califórnia.
Em 1846, os EUA adquirem o território de Oregon, junto a Inglaterra, delimitando fronteiras com o Canadá.
Intervenção militar em 1846 contra o México, culminando na posse do Novo México e Califórnia.
O Tratado de Guadalupe – Hidalgo estabelece a entrega dos novos territórios aos EUA.
Grande povoação com a descoberta do ouro uma semana após o acordo.
Escassez do ouro com mudança para agricultura e pecuária.
Extinção dos búfalos com implantação do gado aproveitando as planícies para a criação extensiva.
Ferrovia como fomentadora da criação de gado (1869).
Ocupação e saturação (1870/1890 a 1885 – ápice) devido às facilidades para adquirir terras públicas.
Substituição do gado com a facilidade para construção das cercas (arame farpado).
Possibilidades do avanço para o Pacífico com a compra do Alaska da Rússia por 7 milhões $.
Um século de ocupação (XVIII – XIX).
O Destino Manifesto como legislador da expansão dos EUA.
Sentimento de igualdade e superioridade: base do Destino Manifesto.
Inspiração do Darwinismo Social (seleção natural).
Legitimação para expansão externa baseado no Destino Manifesto e legitimado no nível religioso, político, econômico e cultural.
Destino Manifesto como matriz para Doutrina Monroe: “Aamérica para os americanos”.
Adequação e desdobramento conforme interesses (corolário como o Polk).
Expansão e confronto econômico (Norte capitalista e Sul plantation e escravista).
Constatação Histórica:
Expansão para o Oeste com a criação de Estados livres, crescimento do Partido Democrático, enfraquecimento do Sul e desvalorização das terras ao leste com perda operária.
Investimento em infra-estrutura para facilitar ocupação.
Empresários capitalistas do Leste intensificam relações com o Oeste expansionista.
Unificação do mercado interno.
Expansão com acordos e compras de territórios (Europa).
Abertura da região texana aos norte-americanos culminando na rebelião e emancipação do Texas (México).
Expansão a “oeste de 98o” culminando na extinção dos índios, substituição do búfalo pelo gado, a anexação de Oregon (Canadá) e conquista de 50% do território mexicano.
Descoberta do ouro, rápida expansão de povoamento e implantação da pecuária extensiva (fim do ouro).
Construção de ferrovias como conseqüência da pecuária.
Destino Manifesto como fator de ocupação legitimado pela sociedade.
Doutrina Monroe com extensão ao corolário, justificando a expansão territorial e sua supremacia na América: “América para os americanos”.
A Guerra Civil (1861-1865)
Informações:
Alguns elementos que antecederam a guerra;
O desenvolvimento do capitalismo nos EUA:
Industrialização, trabalho assalariado, expansão para o Oeste, protecionismo.
Ascensão dos democratas, fortalecimento do poder central, Destino Manifesto e nacionalismo.
Havia obstáculos ao desenvolvimento capitalista:
Bases econômicas: agricultura, trabalho escravo, livre cambismo.
Bases políticas: defesa do federalismo.
A ocupação do Oeste.
Liberdade de cada estado na escolha ou não do escravismo.
Republicanos defendem a proibição da escravidão.
Sulistas a favor da escravidão (argumentos).
Preconceito e discriminação dos negros no Norte e no Sul.
Não havia equilíbrio nas relações econômicas entre Norte e Sul.
Durante a Guerra:
A secessão dos estados do Sul: Estados Confederados da América.
A União se opõe aos estados separatistas.
O papel do Oeste
Vantagens do Norte.
Constatações:
A Guerra Civil significou a ruptura do histórico contraste político/econômico/cultural entre os estados do Norte e do Sul, pois:
Continuou a existir desigualdade civil e política entre brancos e negros;
Manteve-se o preconceito e a discriminação aos negros;
Mostrou a lógica intervencionista americana e a guerra de extermínio;
Unidade do mercadointerno e o impulso do capitalismo.
A industrialização e a Idade de Ouro
Condições favoráveis.
	Até 1860, os Estados Unidos era um país essencialmente agrícola. A arrancada para sua industrialização se deu depois da guerra civil. A partir daí mudanças rápidas e profundas fizeram dos Estados Unidos o país mais industrializado e o maior de todos.
	Entre as condições favoráveis que contribuíram para o “take-off” dos EUA, estavam: os recursos naturais abundantes e variados (carvão, ferro, petróleo, etc), terra fértil e própria para a produção agrícola e criação. Uma extensa rede de transporte fluviais e ferroviários que interligavam as regiões criadoras de gado, e as produtoras do sul e do centro e do oeste às manufaturas do Nordeste. Junta-se a isso o grande crescimento populacional ocasionado especialmente pela imigração de italianos, gregos, russos e poloneses que aumentaram a mão-de-obra e o mercado interno.
	Os Estados manufatureiros do Norte vencem a Guerra de Sucessão, e os empresários capitalistas assumem o poder político. Soma-se a isso a unificação e o aumento do mercado interno, o desenvolvimento tecnológico, e a “arrancada” estava preparada.
	A imigração européia possibilitou a ocupação e povoamento do território norte-americano (1840 – 1860 e 1880 – 1900), com um incentivo do Governo que doava 160 acres de terra a quem o cultivasse por pelo menos 5 anos. Outro incentivo estatal trouxe trabalhadores europeus para as empresas e estradas de ferro. Os imigrantes possibilitaram o desenvolvimento da manufatura, constituindo 60% da mão-de-obra não qualificada das empresas, além de ser barata.
	Nesse contexto dá-se a urbanização. Com o programa de “cessão de terras” (doação de 160 acre de terra) o número de fazendas triplicou em 40 anos. O setor foi mecanizado, produzindo mais trigo que algodão. Os EUA tornam-se o celeiro do mundo, e as terras do Oeste são valorizadas e a economia do Norte se articula com a do Oeste.
	Após a guerra, o setor agrícola se mecaniza ainda mais, desempregando pessoas; a produtividade cresce consideravelmente em virtude do desenvolvimento tecnológico. Surge a especialização na agricultura, isto é, a produção é voltada para o mercado, e a relação no campo torna-se assalariada. Agora a agricultura atrela-se ao capitalismo e consome os produtos urbanos.
	Poderosos empresários controlam o Estado e capitalizam o setor manufatureiro, deixando os fazendeiros em desvantagem, e, apesar de reagirem politicamente não obtém resultados, continuando a serem explorados pelos grandes comerciantes que compram a produção por preços irrisórios. Já os industriais vendiam os equipamentos a preços elevados, enquanto os banqueiros exigiam juros cada vez mais duros nos empréstimos, chegando até a tomar terras de fazendeiros para saldar dívidas. Foi com esse acúmulo de capitais que se fez a industrialização dos EUA.
	O crescimento da produção industrial faz dos EUA a primeira potência industrial do mundo.
	A máquina, sendo um meio de produção especializado numa tarefa e que podia ser manejada por um trabalhador sem especialização ou habilidade, dispensava mão-de-obra e aumentava a produtividade e maiores lucros. O fato de as terras no Oeste americano custarem cada vez menos criava oportunidades e fazia com que a mão-de-obra encarecesse no Leste. Para resolver esse problema os industriais aumentam a automação das máquinas.
	Em 1800 Eli Whitney padronizou a produção de peças que depois eram montadas através do “método contínuo”. Desenvolve-se o “sistema americano” de montagem, onde as peças passam por uma esteira em que ao lado estão funcionários alinhados e treinados para montar o produto final.
	Com a imigração o mercado interno cresce, sem que o intercâmbio comercial seja penalizado. O mercado torna-se grande e unificado fisicamente através de uma ferrovia que cobria todo o território americano, e politicamente, já que esse mercado era exclusivamente das indústrias americanas que contavam com subsídios diretos e indiretos do Estado.
	Em face do imenso mercado consumidor, os industriais agigantavam-se, de modo que, um capitalista isolado não dispunha de capital suficiente para investir. Cria-se sociedades para montagem de empresas formando corporações onde muitos podiam participar adquirindo ações na Bolsa de Valores. Nesse modelo as responsabilidades são divididas proporcionalmente ao número de ações que cada um possui. As ações também podiam ser convertidas rapidamente em dinheiro vivo, a direção da empresa era entregue a um grupo de diretores que não são proprietários dela. Essa organização empresarial atraiu investidores grandes e pequenos transformando as empresas em núcleos imensos que logo monopolizaram importantes setores de produção.
	A partir de 1880 com o domínio do mercado pelas grandes empresas a concorrência foi substituída pelo monopólio. Os pequenos empresários desapareceram do mercado fundindo-se com os grandes, trazendo o crescimento de fusão objetivando o monopólio.
	No setor de negócios a luta é pela redução de preços, que atingiram níveis abaixo do custo de produção. Só quem tinha grande volume de capital pôde resistir com preços tão baixos, porque quanto maior a produção menor os custos dela em grande escala.
	Assim nasceram os trustes e cartéis como formas evolutivas da concorrência. Exemplo disso é Andrw Carnegie (setor do aço) e John D. Rokefeller (do petróleo), o mesmo se deu com outros setores.
	Com o mercado nas mãos, os grandes trustes impunham seus preços aos consumidores, gerando hostilidades. Em 02 de julho de 1890 aprova-se a lei “Antitruste de Shermam” para proibir a concentração de empresas que violassem as leis da livre concorrência. Mas os termos da lei eram vagos e não impediram novas fusões. E com a ajuda dos governantes a lei era burlada. Juridicamente os juízes sempre eram favoráveis aos empregadores, e em caso de graves servia para punir os trabalhadores.
	Esse admirável desenvolvimento norte-americano ficou conhecido como a Idade de Ouro. Essas transformações econômicas aprofundaram as contradições da sociedade americana.
A sociedade norte-americana e suas contradições.
Argumentos:
Análise do sindicalismo;
Análise das minorias étnicas (índios e negros).
Informações: 
contrastes sociais:
A população americana não é constituída apenas de grandes capitalistas, mas também de uma grande camada de trabalhadores e pequenos proprietários.
A resistência dos agricultores aos trustes.
A prosperidade econômica trazida pelo rápido processo de industrialização não refletiu da mesma forma no setor agrícola.
Em 1892 forma-se o partido do povo em oposição aos partidos Republicano e Democrata. O programa político previa algumas reformas no sistema do crédito agrícola, no imposto de renda, previa a criação de caixas econômicas para o povo.
Características do movimento sindical urbano:
O movimento dos trabalhadores americanos tinha características diferentes do caráter revolucionário dos trabalhadores europeus;
O sindicalismo americano não contestava a estrutura do sistema e sim a distribuição de renda;
Os sindicatos mais importantes eram: os cavaleiros do trabalho, a federação americana do trabalho e os trabalhadores independentes industriais.
Os cavaleiros do trabalho e o sindicalismo de assistência:
Congregava as profissões “nobres” como tipógrafos, trabalhadores como, fundidores e cinzeladores;
Cresceram em todo país, tornando uma federação sindical de massa, onde participavam trabalhadores qualificados ou não.
A federação americana do trabalho e o sindicalismo de negócios:
Seus fundadores (Strasser e Samuel Gomsers) deram um novo rumo ao sindicalismo americano; objetivos: salários mais altos, diminuição da jornada de trabalho e melhores condições de trabalho.
IWW e o sindicalismo revolucionário:
Surgiram em 1905, defendendo o sindicalismo revolucionário. Agregavam todos os tipos de trabalhadores, especializados ou não, e eram contrários aos acordoscom os empregados.
Os sindicatos encontravam dificuldades para lidar com os empregadores:
Com muita influência e uso do dinheiro minavam a resistência dos sindicatos.
O índio e negro faziam parte das minorias étnicas:
Além de sofrer discriminação o índio foi praticamente exterminado;
Os negros não tinham a mesma oportunidade em termos de educação. Eram forçados a viver distantes da sociedade branca, formando guetos.

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