Buscar

Bizuario Penal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Processual Penal 
“Bizuário” 
www.facebook.com/albertino.melo 
@albertinoazmelo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
Dicas Importantes 
• Stive! Este material é de autoria própria; 
• Tem como objetivo resumir e facilitar os 
estudos para candidatos interessados na tão 
sonhada aprovação em concursos públicos! 
• Na vida não tem nada fácil, portanto valorize 
seu tempo, não esqueça que seu futuro 
depende do seu presente! 
• #ESTUDAQUEPASSA 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS 
SISTEMA INQUISITÓRIO 
SISTEMA ACUSATÓRIO 
SISTEMA MISTO 
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO 
O CPP traz para o processo penal o princípio da 
TERRITORIALIDADE, segundo o qual a lei processual 
penal aplica-se a todas as infrações cometidas em 
território brasileiro. Exceções : 
I - os tratados, as convenções e regras de direito 
internacional; 
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da 
República, dos ministros de Estado, nos crimes 
conexos com os do Presidente da República, e dos 
ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de 
responsabilidade 
 III - os processos da competência da Justiça Militar; 
LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO 
Art. 2º A lei processual penal 
aplicar-se-á desde logo, sem 
prejuízo da validade dos atos 
realizados sob a vigência da lei 
anterior. 
Professor Albertino Melo 
1. PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO PROCESSO PENAL 
 
1.1. Ne procedat iudex ex officio (ou princípio da iniciativa 
das partes) arts. 24 e 30 CPP 
1.2. Devido processo legal Art. 5º LIV CF/88 
1.2.1. Dos postulados do contraditório e da ampla 
defesa 
1.2.2. Direitos constitucionais do preso 
1.3. Presunção de inocência (ou presunção de não 
culpabilidade) art. 5°, LVII da CRFB/88 
1.4. Vedação das provas ilícitas art. 5º LVI CF/88, Art 157 CPP 
1.5. Motivação das decisões judiciais art. 93, IX CF/88 
1.6. Publicidade dos atos processuais art. 93, IX CF/88 
1.7. Isonomia processual (ou par conditio) Art. 5º CF/88 
1.8. Duplo grau de jurisdição 
1.9. Juiz natural e promotor natural art. 5°, LIII CF/88 
1.10. Vedação à autoincriminação 
Professor Albertino Melo 
1.2 LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO 
 
Dispõe o Código de Processo Penal: 
 
Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território 
brasileiro, por este Código, ressalvados: 
I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional; 
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da 
República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com 
os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo 
Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade 
(Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100); 
III - os processos da competência da Justiça Militar; 
 
O CPP traz para o processo penal o princípio da 
TERRITORIALIDADE, segundo o qual a lei processual penal aplica-
se a todas as infrações cometidas em território brasileiro. 
Professor Albertino Melo 
1.3 LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO 
 
Este tema encontra-se definido no CPP da seguinte forma: 
Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem 
prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei 
anterior. 
Antes de compreendermos a abrangência do referido artigo, 
precisamos entender alguns conceitos. Vamos a eles: 
 
ATIVIDADE Período situado entre a entrada em vigor e a 
revogação de uma lei durante o qual ela está produzindo efeitos. 
 
EXTRATIVIDADE É a incidência de uma lei fora do seu período de 
vigência. Cabe ressaltar que se atinge atos anteriores à sua 
entrada em vigor atribuímos o nome RETROATIVIDADE. 
Diferentemente, caso produza efeitos após sua revogação, damos 
o nome de ULTRATIVIDADE. Professor Albertino Melo 
1.4 INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL 
 
De acordo com Alberto Marques: “... a interpretação é a operação 
intelectual que determina o sentido e o alcance da norma jurídica. 
Determinar o alcance da norma significa determinar a que casos 
ela se aplica. Determinar o sentido da norma significa apurar qual a 
solução que a norma preconiza para o caso em exame”. 
 
O tema interpretação é tratado pelo Código de Processo Penal nos 
seguintes termos: 
Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e 
aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios 
gerais de direito 
 
Vamos agora desmembrar o Art. 3º e entendê-lo: A lei processual 
penal admitirá: 
Professor Albertino Melo 
INQUÉRITO POLICIAL 
www.facebook.com/albertino.melo 
@albertinoazmelo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
INQUERITO POLICIAL 
- Conjuntos de atos ou 
procedimento Administrativo; 
- Realizados pela autoridade 
policial; 
- Para apurar a AUTORIA E 
MATERIALIDADE; 
- Da Infração Penal; 
- Finalidade de fornecer 
Elementos para a Ação Penal 
Outras formas : 
1 - CPI 
2 - SINDICANCIA 
3 - PROCESSO 
ADMINISTRATIVO 
QUEM É COMPETENTE PARA PRESIDIR? 
Regra geral, os inquéritos são realizados no 
âmbito do Poder Executivo pela Polícia Judiciária 
(Polícias Civis e Polícia Federal) e são presididos 
por DELEGADOS DE CARREIRA. ART. 144 
CF/88 
Exceção, quando a competência originária é dos 
Tribunais, neste caso a competência para 
presidir é dos TRIBUNAIS 
QUEM É O DESTINATÁRIO DO I.P? 
DESTINATÁRIO IMEDIATO, MINESTÉRIO 
PÚBLICO 
DESTINATÁRIO MEDIATO, JUIZ DE DIREITO 
VÍCIOS do inquérito não contaminam 
ou ocasionam nulidades no processo. 
Professor Albertino Melo 
CARACTERÍSTICAS DO IP – SEIO DOIDO 
 
 S – SIGILO (Súmula Vinculante 14 STF) 
 E – ESCRITO (Art. 9º CPP) 
 I – INQUISITIVO 
 O – OFICIAL 
 
 D – DISCRICIONÁRIO 
 O – OBRIGATÓRIEDADE 
 I – INDISPONIBILIDADE (art. 17 do CPP) 
 D – DISPENSÁVEL 
 O - OFICIOSIDADE 
 
Professor Albertino Melo 
INCOMUNICABILIDADE DO PRESO 
É permitida quando o interesse da 
sociedade ou a conveniência da 
investigação o exigir. 
MAS 
não excederá de três dias, será 
decretada por despacho judicial, a 
requerimento da autoridade policial, 
ou do órgão do Ministério Público, 
E 
em qualquer hipótese, o disposto no 
artigo 89, inciso III, do Estatuto da 
Ordem dos Advogados do Brasil. 
A jurisprudência majoritária 
inclina-se para a 
inconstitucionalidade do 
dispositivo. (art. 136, § 3º, IV, 
da CF) 
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO IP 
1- DE OFICIO – através de Portaria 
2 – MEDIANTE REQUISIÇÃO DO JUIZ OU 
PROMOTOR 
Como regra o delegado deve atender a 
requisição. Exceção: Quando se tratar de 
ordem manifestamente ilegal. 
3 – Mediante auto de Prisão em Flagrante 
4 – Requerimento do ofendido 
Requisitos no artigo 5º §1ºCPP 
Indeferimento cabe recurso para o chefe 
de Policia (a quem diga que o chefe de 
policia é o secretário de segurança 
pública outros o delegado geral de 
policia) 
ATENÇÃO NO JECRIM NÃO EXISTE IP 
LÁ EXISTE O TCO LEI 9099/95 
Professor Albertino Melo 
DELATIO CRIMINIS 
Delatio Criminis 
Postulátoria 
é a representação nos 
crimes de ação Penal 
Condicionada a 
representação. 
Delatio Criminis 
Inqualificada 
Denúncia Anônima. 
“NOTITIA CRIMINIS” 
1. NOTITIA 
CRIMINIS DE 
COGNIÇÃO DIRETA 
OU IMEDIATA 
2. NOTITIA 
CRIMINIS DE 
COGNIÇÃO INDIRETA 
OU MEDIATA 
3. NOTITIA CRIMINIS 
DE COGNIÇÃO 
COERCITIVA 
REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS 
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado 
modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que 
esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. O indiciado poderá ser forçado a 
comparecer, mas não a participar da reconstituição 
Professor Albertino Melo 
ENCERRAMENTO DO INQUERITO POLICIAL 
REGRA GERAL ARTIGO 10 CPP 
INDICIADO PRESO 10 DIAS.INDICIADO SOLTO 30 DIAS. 
CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR – Lei nº. 
1.521/51: INDICIADO PRESO OU SOLTO 10 DIAS. 
LEI DE TÓXICOS – Lei nº. 11.343/06 
INDICIADO PRESO 30 DIAS +30 prorrogado 
INDICIADO SOLTO 90 DIAS +90 prorrogado 
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR: 
• INDICIADO PRESO 20 DIAS. 
• INDICIADO SOLTO 40 DIAS + 20 DIAS. 
POLÍCIA FEDERAL – Lei 5.010/66: 
• INDICIADO PRESO 15 DIAS + 15. 
• INDICIADO SOLTO 30 DIAS 
CONTAGEM DO PRAZO 
despreza-se o dia inicial 
e inclui-se o dia final. 
Professor Albertino Melo 
Concluso o I.P a 
autoridade Policial 
confecciona o Relatório 
e remete ao Juízo 
competente (Art. 10 e 
11 CPP) 
O juiz abre vista 
ao Ministério 
Público 
O Ministério 
Público analisa o 
I.P e pode: 
1 – Oferecer 
Denúncia 
2 – Devolver os 
autos ao 
Delegado para 
novas diligências 
3 – requerer 
arquivamento 
O juiz concorda 
determina o 
arquivamento 
O juiz Discorda envia 
os Autos ao PGJ – 
Procurador Geral de 
Justiça Art. 28 CPP 
Concorda com o Juiz e ele próprio 
oferece Denúncia ou delega a função 
a outro Promotor de Justiça que será 
obrigado a Denúncia. 
Concorda com o Promotor o Juiz 
é obrigado a acatar está decisão 
cabe recurso ao Colégio de 
Procuradores. DETERMINA O 
ARQUIVAMENTO 
DESARQUIVAMENTO - SÚMULA 
524: Arquivado o inquérito policial, 
por despacho do juiz, a 
requerimento do Promotor de 
Justiça, não pode a ação penal ser 
iniciada, sem novas provas. 
AÇÃO PENAL 
www.facebook.com/albertino.melo 
@albertinoazmelo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
AÇÃO PENAL 
Direito de invocar a tutela 
jurisdicional do Estado para a 
solução de uma caso concreto 
AÇÃO CIVIL “EX DELICTO” o 
cometimento de um ilícito penal 
faz nascer ao ofendido o interesse 
em obter no ambito civil, uma 
indenização a mera prática de um 
delito não faz nascer o dever de 
indenizar, pois para alcançar a 
indenização a vítima deverá 
demonstrar o dano moral ou 
patrimonial sofrido. A AÇÃO CIVIl 
“ex delicto” visa reparar os danos 
sofridos após o trânsito em 
julgado ou concomitantemente 
com a Ação Penal. 
A AÇÃO PENAL É: 
 
I) Um direito autônomo, pois não se 
confunde com o direito material que se 
pretende tutelar; 
 
II) Um direito abstrato, pois independe 
do resultado final do processo; 
 
III) Um direito subjetivo, pois o titular 
pode exigir do Estado-Juiz a prestação 
jurisdicional; 
 
IV) Um direito público, pois a atividade 
jurisdicional que se pretende provocar é 
de natureza pública. 
Professor Albertino Melo 
1. POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO; 
2. INTERESSE DE AGIR; 
3. LEGITIMAÇÃO PARA AGIR; 
4. JUSTA CAUSA. 
CONDIÇÕES DA AÇÃO 
Teoria da dupla imputação 
– Tem sido admitido o 
oferecimento de denúncia 
em face da pessoa jurídica 
pela prática de crimes 
ambientais, desde que haja 
a imputação simultânea à 
pessoa física que atua em 
seu nome ou em seu 
benefício. 
SEJA QUAL FOR O CRIME, QUANDO 
FOR PRATICADO EM DETRIMENTO DO 
PATRIMÔNIO OU INTERESSE DA UNIÃO, 
ESTADOS E MUNICÍPIOS, DF (M U D E) 
A AÇÃO PENAL SERÁ PÚBLICA. 
Professor Albertino Melo 
ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL 
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
Promovida pelo Ministério 
Público inicia-se com o 
oferecimento da denúncia 
O prazo oferecer 5 dias 
preso contato do dia que 
recebe o I.P e 15 solto ou 
afiançável 
 
INCONDICIONADA 
O Ministério Público é o titular da 
ação penal, independe da manifestação 
de vontade da vítima 
CONDICIONADA 
A propositura da Ação Penal, depende 
da manifestação de vontade do ofendido 
AÇÃO PENAL PRIVADA 
PRIVADA 
Pode ser proposta pela vítima ou seu 
representante legal em caso de morte 
CADI 
PERSONALISSÍMA 
Somente a vítima na sua morte 
ninguém pode propor ação. Art 236 CP 
SUBSIDIÁRIA DA PUBLICA 
INÉRCIA DO M.P o particular pode 
propor. 
O prazo para o exercício da 
ação penal PRIVADA é de 6 
meses a contar o 
conhecimento da autoria 
do CRIME 
Promovida pelo 
PARTICULAR inicia-se com 
o oferecimento da QUEIXA 
Professor Albertino Melo 
Ação penal nos crimes contra a honra 
 INJÚRIA REAL 
Quando praticada 
mediante vias de 
fato 
Ação Penal Privada 
Entende-se que as vias de fato são absorvidas 
pela injúria 
Ação Penal Pública Condicionada 
Se a injúria real é praticada com lesão leve 
Ação Penal Pública Incondicionada 
Se a injúria real for praticada mediante lesão 
grave ou gravíssima 
Injúria Racial (art.140, §3º) 
Lei 12.033/09, o crime passou a 
ser de ação penal pública 
condicionada à representação, 
Pessoa determinada 
RACISMO 
 O crime é de ação penal 
pública Incondicionada e 
imprescritível. 
Pessoas indeterminadas 
Crimes militares contra a 
honra Ação penal 
pública incondicionada 
Professor Albertino Melo 
Crime contra a honra de servidor público em razão de suas funções 
Súmula 714, STF – “É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante 
queixa, e do MP, condicionada à representação, para a ação penal por 
crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas 
funções”. 
Ação Penal nos Crimes contra a Dignidade Sexual 
(1) Se o crime for cometido contra menor de 18 anos – 
(2) Se a vítima for uma pessoa vulnerável (menor de 14 anos, alienado 
ou débil mental ou pessoa que não pode oferecer resistência). 
(c) Crime qualificado pela lesão grave ou morte 
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. 
Ação penal pública condicionada à representação - REGRA GERAL 
(a) Vitima pobre 
(b) Abuso do poder familiar 
Professor Albertino Melo 
A ação penal relativa ao 
crime de lesão corporal 
leve ou culposa resultante 
de violência doméstica contra 
a mulher É PÚBLICA 
INCONDICIONADA. 
Súmula 542 STJ 
Maria da Penha – violência doméstica e familiar contra a mulher 
 Os Crime DE AMEAÇA E OS 
SEXUAIS previsto no Código 
Penal permanecem crimes de 
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
CONDICIONADA. 
A VÍTIMA NÃO PODE RETIRAR A QUEIXA DA AGRESSÃO, A 
MENOS QUE SEJA FEITA PERANTE O JUIZ EM AUDIÊNCIA 
MARCADA EXCLUSIVAMENTE PARA ESTE FIM. 
DAS PROVAS 
 
www.facebook.com/albertino.melo 
@albertinoazmelo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
DA PROVA 
Regra geral: O juiz 
sabe o direito não 
precisa ser provado que 
é igual a lei federal 
Deverá ser provado: O 
direito estadual 
municipal estrangeiro e 
consuetudinário precisa 
ser provado a sua 
existência e vigência. 
Cuidado: também não 
precisa provar fatos PANI. 
Presunções Legais 
Axiomáticos 
Notórios 
Irrelevantes 
Professor Albertino Melo 
Classificação 
das PROVAS 
PROVA DIRETA RELACIONA – SE DIRETAMENTE COM O 
FATO CRIMINOSO. 
PROVA INDIRETA 
Refere-se a fato de qualquer que tem 
relação com o fato criminoso por via 
reflexa. 
PROVA REAL Versa sobre coisa ou bens diversos 
PROVA PESSOAL 
Extraída de uma observação pessoal do 
indivíduo. 
PROVA 
TESTEMUNHAL 
Produzida com a oitiva de testemunha 
em Juíza 
PROVA 
DOCUMENTAL 
Juntada de documento público ou 
particular no processo. 
PROVA MATERIAL 
Consiste em exames, vistorias 
instrumentos do crime 
Quanto ao 
Objeto 
Quanto ao 
Sujeito 
Quanto a 
Forma 
Quanto ao 
Efeito 
PROVA PLENA Certeza da veracidade dos fatos 
alegados. 
PROVA NÃO 
PLENA 
Possibilidade de procedência das 
alegações 
Professor Albertino Melo 
Sistemas 
das PROVAS 
SISTEMA LEGAL, 
TARIFADO OU FORMAL 
A lei impõe ao Juiz estrito acatamento a 
determinadas regras preestabelecidas, 
não conferindo qualquer margem de 
liberdade ao Magistrado. 
SISTEMA DA ÍNTIMA 
CONVICÇÃO OU 
CERTEZA MORAL 
É exatamente ooposto do que tratamos 
acima, pois enquanto no sistema legal 
temos ausência da margem de liberdade, 
no sistema íntimo temos TOTAL margem 
de liberdade conferida ao Juiz 
SISTEMA DA ÍNTIMA 
CONVICÇÃO OU 
CERTEZA MORAL 
O Juiz forma seu convencimento através 
da livre apreciação da prova, mas deve 
fundamentar sua decisão. Adotado 
pelo CPP. 
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em 
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos 
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, 
não repetíveis e antecipadas. C I A 
Professor Albertino Melo 
Princípios 
das PROVAS 
PRINCÍPIO DA 
COMUNHÃO 
A prova não pertence à parte que a gerou, ou seja, 
uma vez produzida, passa a integrar o processo, 
podendo ser utilizada por qualquer dos 
intervenientes, seja o juiz, sejam as demais 
partes. 
AUTO 
RESPONSABILIDADE 
DAS PARTES 
Em um processo não há que se falar em 
OBRIGAÇÃO das partes em produzir provas e sim 
em direito das partes de aplicar o princípio da 
ampla defesa e do contraditório. 
AUDIÊNCIA 
CONTRADITÓRIA 
Não há no processo penal as chamadas provas 
secretas. Isto ocorre, justamente para garantir à 
outra parte a possibilidade de apresentação de 
contraprova. 
NÃO-AUTO-
INCRIMINAÇÃO 
(nemo tenetur se 
detegere) 
Ninguém será obrigado a produzir prova contra si. 
1) Direito ao silêncio 
2) Direito de não praticar qualquer comportamento 
ativo que possa incriminá-lo. 
3) Direito de não produzir nenhuma prova 
incriminadora que envolva o seu corpo humano. 
Tolera-se a mentira defensiva 
Professor Albertino Melo 
ÔNUS 
das PROVAS 
REGRA GERAL CPP Art. 156 A prova da alegação 
incumbirá a quem a fizer. 
Incumbência que a parte possui de 
demonstrar a verdade de um fato ou de 
uma alegação feito no processo 
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, 
a produção antecipada de provas consideradas 
urgentes e relevantes, observando a necessidade, 
adequação e proporcionalidade da medida; CIA 
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de 
proferir sentença, a realização de diligências para 
dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
É FACULTADO AO JUIZ 
DE OFÍCIO 
No processo Penal, toda vez que o fato a ser 
demonstrado estiver vinculado ao Estado 
das pessoas, o código impõe a produção de 
provas de acordo com a prescrição da lei civil 
Neste caso o Juiz pode 
determinar a produção de prova 
de ofício mesmo antes de iniciada 
a persecução penal, desde que 
considerada urgente e relevante. 
SUMULA 74 STJ – Para 
efeitos penais o 
reconhecimento da 
menoridade do réu requer 
prova por documento Hábil. 
Professor Albertino Melo 
ÔNUS PROBATÓRIO 
ACUSAÇÃO 
1) Existência de fato penalmente ilícito; 
2) Autoria; 
3) Relação de causalidade; 
4) Elemento subjetivo: dolo (demonstrado 
a partir dos elementos do caso concreto) 
ou culpa. 
Teoria da cegueira deliberada. Recentemente, foi 
utilizada no caso do BACEN. Ocorre nos casos em que o 
sujeito prefere evitar o conhecimento. Se o agente, 
deliberadamente, evita o conhecimento quanto à 
origem ilícita dos bens, responde a título de dolo 
eventual pelo crime de lavagem de capitais. 
DEFESA 
a) Fatos extintivos do direito de punir, tais 
como prescrição e decadência; 
b) Fatos impeditivos, tais como causas 
excludentes da culpabilidade; 
c) Fatos modificativos, tais como 
excludente da ilicitude. 
Professor Albertino Melo 
ILICITUDE 
das PROVAS 
PROVAS ILEGITIMAS 
Ofendem o direito processual 
(ofende o CPP, Leg. Proc, Especial, 
Princ. Const. Proc.) Ex: juntada de 
documentos com menos de 3 dias úteis 
do Júri 
CF/88 - Art. 5º LVI - são inadmissíveis, no 
processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
PROVAS ILÍCITAS 
Ofende o direito material 
Exemplos: interrogatório obtido 
mediante tortura etc 
É POSSÍVEL ACEITAR PROVA 
ILÍCITA COMO MEIO DE DEFESA? 
Teoria da Proporcionalidade - Surgiu na 
Alemanha (NAZISMO) e hoje está aceita pelo 
STF, é possível descumprir uma lei para 
garantir a liberdade de um inocente. Deve o 
Juiz diante da contradição entre bens 
jurídicos tutelados constitucionalmente dar 
prevalência ao bem de maior importância e 
portanto entre a formalidade da produção da 
prova e o status libertatis do réu este ultimo 
deve prevalecer sendo a prova ilícita utilizada 
para absolvê-lo 
ILICITA POR DERIVAÇÃO 
São lícitas em si, mas produzidas à 
partir de fato ilícito. Essas provas 
devem ser expurgadas do processo 
Fruits of the poisonous tree (teoria 
dos frutos da árvore envenenada): 
Exemplo Documento apreendido na 
residência do suspeito sem busca e 
apreensão; confissão realizada por 
meio de tortura. 
Professor Albertino Melo 
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser 
desentranhadas do processo, as provas ilícitas, 
assim entendidas as obtidas em violação a 
normas constitucionais ou legais. 
 
1o São também inadmissíveis as provas 
derivadas das ilícitas, salvo quando não 
evidenciado o nexo de causalidade entre umas 
e outras, ou quando as derivadas puderem ser 
obtidas por uma fonte independente das 
primeiras. 
 
§ 2o Considera-se fonte independente aquela 
que por si só, seguindo os trâmites típicos e de 
praxe, próprios da investigação ou instrução 
criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto 
da prova. Teoria descoberta inevitável 
Teoria da fonte 
independente: Se o órgão da 
persecução penal demonstrar 
que obteve legitimamente 
elementos de informação a 
partir de uma fonte autônoma 
de prova que não guarde 
qualquer relação de 
dependência nem decorra da 
prova originariamente ilícita, 
com esta não mantendo 
vínculo causal, tal prova será 
admissível no processo (art. 
157, §1º, CPP). 
Teoria da exceção da 
descoberta inevitável: 
Será aplicável, caso se 
demonstre que a prova seria 
produzida de qualquer 
maneira, independentemente 
da prova ilícita originária. 
Encontra-se prevista no art. 
157, §2º, CPP 
Professor Albertino Melo 
TEORIA DO ENCONTRO FORTUITO DE 
PROVAS: aplica-se esta teoria nas 
hipóteses em que a autoridade policial, 
cumprindo uma diligência policial, 
casualmente encontra provas que não 
estão na linha de desdobramento normal 
da investigação. 
TERMO SERENDIPIDADE, pois 
vem sendo utilizado pela 
jurisprudência do STJ para 
designar o encontro fortuito de 
provas. É expressão derivada da 
Serendip, palavra inglesa que 
significa descoberta por acaso. 
É POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO 
DE PROVA EMPRESTADA ? 
 
SIM 
1 - MESMAS PARTES 
2 - CONTRADITÓRIO (NÃO 
PODE NO IP) 
 
3 - A PROVA QUE SE DEVE 
EMPRESTAR DEVE SER LÍCITA 
 
4 - A PROVA DEVE VERSAR 
SOBRE OS MESMOS FATOS 
Professor Albertino Melo 
Espécies 
de PROVAS 
PERÍCIA 
EXAME DO CORPO DE DELITO 
Perícia é o exame feito em pessoas ou coisas, por 
profissional portador de conhecimentos técnicos e 
com a finalidade de obter informações capazes de 
esclarecer dúvidas quanto a fatos. 
INTERROGATÓRIO 
É um ato pelo qual o juiz ouve o acusado sobre a 
imputação que lhe é feita, prevalece o entendimento 
de que o interrogatório é meio de defesa, podendo 
ser meio de prova caso haja a confissão do 
acusado. O interrogatório é o ÚLTIMO ato da 
instrução criminal 
TESTEMUNHAL 
O artigo 202 do CPP deixa claro que toda pessoa é 
capaz de ser testemunha. Isso significa que pode 
testemunhar em juízo qualquer indivíduo que tenha 
condições de perceber os acontecimentos ao seu 
redor e narrar o resultado destas suas percepções, 
independente de sua integridade mental, idade e 
condições físicas. 
Professor Albertino Melo 
PROVA DOCUMENTAL 
O artigo 232, “consideram-se documentos quaisquer 
escritos, instrumentos ou papéis, públicos ouparticulares”. Sentido amplo tudo aquilo que é 
capaz de retratar uma situação. Ex: papel, 
filmagem, CD, DVD, MP3, vídeos etc 
BUSCA E APREENSÃO 
A APREENSÃO CONSISTE “EM UMA MEDIDA 
ASSECURATÓRIA QUE TOMA ALGO DE ALGUÉM OU 
DE ALGUM LUGAR A FIM DE PRODUZIR PROVA OU 
PRESERVAR DIREITOS”. À natureza jurídica da 
apreensão (Cautelar e Prova), esta pode 
representar a tomada de um bem para acautelar o 
direito de indenização da parte ofendida, como pode 
representar a apreensão da arma do delito para 
fazer prova. 
Os artigos 226 ao 228, trata do reconhecimento 
de pessoas e coisas, isto é, regula o procedimento 
adequado para o reconhecimento do acusado, do 
ofendido, da testemunha e de objetos. 
RECONHECIMENTO DE 
PESSOAS E COISAS 
 
Professor Albertino Melo 
PERÍCIA 
EXAME DO CORPO DE DELITO 
REGRA: PODE SER REALIZADA EM 
QUALQUER DIA E HORA, SEM RESTRIÇÕES 
QUANTO A FERIADOS, DOMINGOS, PERÍODO 
NOTURNO ETC. RESPEITANDO A 
INVIOLABILIDADE DOMICILIAR ART. 5º, XI 
CF/88 
EXCEÇÃO: EXAME INTERNO DO 
CADÁVER QUE DEVERÁ SER 
FEITO NO MÍNIMO SEIS HORAS 
APÓS A MORTE. 
PRAZO LAUDO PERICIAL 
SERÁ ELABORADO NO PRAZO 
MÁXIMO DE 10 DIAS, 
PODENDO ESTE PRAZO SER 
PRORROGADO, EM CASOS 
EXCEPCIONAIS, A 
REQUERIMENTO DOS PERITOS. 
ART. 159. O EXAME DE CORPO 
DE DELITO E OUTRAS PERÍCIAS 
SERÃO REALIZADOS POR 
PERITO OFICIAL, PORTADOR 
DE DIPLOMA DE CURSO 
SUPERIOR. 
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será 
realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, 
portadoras de diploma de curso superior 
preferencialmente na área específica, dentre 
as que tiverem habilitação técnica relacionada 
com a natureza do exame. 
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, 
podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou 
em parte. 
Professor Albertino Melo 
INTERROGATÓRIO 
Professor Albertino Melo 
BUSCA E APREENSÃO O vocábulo "busca" indica o ato ou o efeito de 
procurar algo que se pretende encontrar. A 
palavra "apreensão" designa o ato ou o efeito 
de segurar, agarrar, pegar, prender, apropriar 
judicialmente de alguma coisa ou pessoa. 
À natureza jurídica da apreensão 
(Cautelar e Prova), esta pode representar 
a tomada de um bem para acautelar o 
direito de indenização da parte ofendida, 
como pode representar a apreensão da 
arma do delito para fazer prova. 
Art. 5º[...] 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, 
ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de 
flagrante delito 
ou desastre, 
ou para prestar socorro, 
ou, durante o dia, por determinação judicial; 
Professor Albertino Melo 
BUSCA E APREENSÃO 
Professor Albertino Melo 
O mandado de busca e apreensão deverá cumprir os 
requisitos definidos no CPP: 
 
Art. 243. O mandado de busca deverá: 
I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em 
que será realizada a diligência e o nome do 
respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de 
busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-
la ou os sinais que a identifiquem; 
 
II - mencionar o motivo e os fins da diligência; 
 
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela 
autoridade que o fizer expedir. 
§ 1º Se houver ordem de prisão, constará do próprio 
texto do mandado de busca. 
Professor Albertino Melo 
CABIMENTO DA MEDIDA 
O Código de Processo Penal trouxe em seu texto as 
hipóteses de cabimento da busca e apreensão domiciliar. 
São elas: 
1. Prender criminosos; 
2. Apreender coisas achadas ou obtidas por meios 
criminosos; 
3. Apreender instrumentos de falsificação ou de 
contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos; 
4. Apreender armas e munições, instrumentos utilizados 
na prática de crime ou destinados a fim delituoso; 
5. Descobrir objetos necessários à prova de infração ou à 
defesa do réu; 
6. Apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao 
acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o 
conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à 
elucidação do fato; 
7. Apreender pessoas vítimas de crimes; 
8. Colher qualquer elemento de convicção. 
Professor Albertino Melo 
PROCEDIMENTOS PARA A VIOLAÇÃO DO DOMICÍLIO 
 
 Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, 
salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, 
antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o 
mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em 
seguida, a abrir a porta. 
§ 1º Se a própria autoridade der a busca, declarará previamente 
sua qualidade e o objeto da diligência. 
§ 2º Em caso de desobediência, será arrombada a porta e 
forçada a entrada. 
§ 3º Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força 
contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento 
do que se procura. 
§ 4o Observar-se-á o disposto nos §§ 2o e 3o, quando ausentes 
os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à 
diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente 
§ 5º Se é determinada a pessoa ou coisa que se vai procurar, o 
morador será intimado a mostrá-la 
§7º Finda a diligência, os executores lavrarão auto 
circunstanciado, assinando-o com duas testemunhas presenciais, 
sem prejuízo do disposto no § 4º. 
Professor Albertino Melo 
Art. 244. A busca pessoal independerá de 
mandado, no caso de prisão ou quando houver 
fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse 
de arma proibida ou de objetos ou papéis que 
constituam corpo de delito, ou quando a medida for 
determinada no curso de busca domiciliar. 
Art. 249. A busca em mulher será feita por outra 
mulher, se não importar retardamento ou prejuízo 
da diligência. 
PRISÃO 
 
www.facebook.com/albertino.melo 
@albertinoazmelo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO 
Prisão consiste na privação da liberdade 
de locomoção, mediante clausura, 
decretada por ordem escrita e 
fundamentada da autoridade judiciária 
competente, ou decorrente de flagrante 
delito. 
ESPÉCIES DE PRISÃO 
EXTRAPENAL PENAL PROVISÓRIA 
1–Prisão Civil - Ocorre 
nos casos do devedor de 
alimentos 
2–Prisão Administrativa 
3–Prisão Disciplinar - nos 
casos de crime 
propriamente militar ou 
transgressão disciplinar 
militar (art. 5º, LXI, CF). 
É aquela decretada como 
decorrência natural da 
sentença condenatória 
transitada em julgado, 
pode ser de reclusão, 
detenção e prisão 
simples. 
1– PRISÃO FLAGRANTE 
DELITO; 
 
2 – PRISÃO PREVENTIVA; 
 
3– PRISÃO 
TEMPORÁRIA; 
Professor Albertino Melo 
PRINCÍPIOS 
1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
2. PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO E 
PROPORCIONALIDADE 
3. PRINCÍPIO DA 
PRECARIEDADE 
4. PRINCÍPIO DA 
SUBSIDIARIEDADE 
só podem ser aplicadas as medidas 
restritivas previstas em lei e que cumpram 
todos os requisitos preceituados à sua 
aplicação. 
princípio nada mais é do que a exposição 
de que a restrição de liberdade a ser 
imposta deve ser analisada caso a caso. 
princípio da presunção de inocência, que 
não admite a antecipação do 
cumprimento de pena privativa de 
liberdade antes do trânsito em julgado de 
sentença penal condenatória 
A prisão processual deve ter caráter 
subsidiário em relação às outras medidas 
(Art. 282 CPP) que não restrinjam a 
liberdade, ou seja, só deve ser utilizada 
em último caso. 
Professor Albertino Melo 
Art. 282 CPP. As medidas cautelares 
previstas neste Título deverão ser 
aplicadas observando-se a: 
I - necessidade para aplicação da lei 
penal, para a investigação ou a instrução 
criminal e, nos casos expressamente 
previstos, para evitar a prática de 
infrações penais; 
II - adequação da medida à gravidade do 
crime, circunstâncias do fato e condições 
pessoais do indiciado ou acusado. 
Professor Albertino Melo 
MOMENTO DA PRISÃO 
ART. 283. [...] 
§ 2º A PRISÃO PODERÁ SER EFETUADA EMQUALQUER DIA E A QUALQUER HORA, 
RESPEITADAS AS RESTRIÇÕES RELATIVAS À 
INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO 
Art. 5º[...] 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, 
ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de 
flagrante delito 
ou desastre, 
ou para prestar socorro, 
ou, durante o dia, por determinação judicial; 
DURANTE A NOITE, DESDE QUE COM ORDEM 
JUDICIAL E CONSENTIMENTO DO MORADOR. 
Professor Albertino Melo 
Mas e se os policiais chegarem no período noturno e 
não tiverem esse consentimento, o que fazer? 
Deve-se aguardar até o dia 
amanhecer, cuidando o 
executor da prisão de 
determinar o cerco da casa 
para que, de posse da 
ordem judicial, possa 
ingressar na casa 
CPP Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou 
ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da 
ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o executor convocará duas 
testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se 
preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for 
atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e, logo que 
amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO NAS ELEIÇÕES 
O Código Eleitoral determina outro 
momento da prisão do eleitor e do 
candidato. O eleitor possui alguns 
benefícios, a saber: 
ELEITOR - 5 cinco dias antes da eleição 
e até 48 horas depois, não poderá ser 
preso, salvo em caso de flagrante, 
sentença condenatória por crime 
inafiançável e desrespeito a salvo conduto 
(art. 236, CF) 
CANDIDATOS, nos 15 dias anteriores à 
eleição, só poderão ser presos em caso 
de flagrante delito. 
Professor Albertino Melo 
EMPREGO DE FORÇA E USO DAS ALGEMAS 
CPP Art. 284. Não será 
permitido o emprego de força, 
salvo a indispensável no 
caso de resistência ou de 
tentativa de fuga do preso. 
CPP Art. 292. Se houver, ainda que por 
parte de terceiros, resistência à prisão 
em flagrante ou à determinada por 
autoridade competente, o executor e 
as pessoas que o auxiliarem poderão 
usar dos meios necessários para 
defender-se ou para vencer a 
resistência, do que tudo se lavrará 
auto subscrito também por duas 
testemunhas. 
EMPREGO DE ALGEMAS 
1) Resistência da pessoa à 
prisão; 
2) Fundado receio de fuga 
3) Perigo à integridade física 
(própria ou alheia), causado pelo 
preso ou por terceiros 
NÃO PODE ALGEMA EM 
MULHERES 
1) Durante o trabalho de parto 
2) No trajeto da grávida do presídio 
para o hospital 
3) Após o parto, durante o período 
em que estiver hospitalizada 
Professor Albertino Melo 
MANDADO DE PRISÃO 
O CPP, nos artigos 285 e seguintes, trata 
do mandado de prisão, REQUISITOS: 
 
a) SERÁ LAVRADO PELO ESCRIVÃO E 
ASSINADO PELA AUTORIDADE; 
 
B) DESIGNARÁ A PESSOA, QUE TIVER DE 
SER PRESA, POR SEU NOME, ALCUNHA OU 
SINAIS CARACTERÍSTICOS; 
 
C) MENCIONARÁ A INFRAÇÃO PENAL QUE 
MOTIVAR A PRISÃO; 
 
D) DECLARARÁ O VALOR DA FIANÇA 
ARBITRADA, QUANDO AFIANÇÁVEL A 
INFRAÇÃO; 
 
E) SERÁ DIRIGIDO A QUEM TIVER 
QUALIDADE PARA DAR-LHE EXECUÇÃO. 
 
O mandado será passado 
em duplicata, e o executor 
entregará ao preso, logo 
depois da prisão, um dos 
exemplares com declaração 
do dia, hora e lugar da 
diligência. 
Da entrega deverá o preso 
passar recibo no outro 
exemplar; se recusar, não 
souber ou não puder 
escrever, o fato será 
mencionado em 
declaração, assinada por 
duas testemunhas. 
Professor Albertino Melo 
NÃO PRECISA DE MANDADO DE PRISÃO 
1 - INFRAÇÕES INAFIANÇÁVEIS O artigo 287 do CPP 
ensina que: 
Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do 
mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será 
imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o 
mandado. 
2 - RECAPTURA DE RÉU EVADIDO 
Situação prevista no artigo 684 do CPP: 
Art. 684. A recaptura do réu evadido não 
depende de prévia ordem judicial e poderá ser 
efetuada por qualquer pessoa. 
3 - PRISÃO EM FLAGRANTE – Situação que tratamos em 
nossa aula demonstrativa. Encontra base no comando 301 do 
CPP. 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais 
e seus agentes deverão prender quem quer que seja 
encontrado em flagrante delito 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO ESPECIAL X SALA DE ESTADO-MAIOR 
Todos os bacharéis têm direito à 
prisão especial, quando da prisão 
cautelar, que antecede o trânsito 
em julgado. Também têm direito à 
prisão especial os indivíduos que 
se enquadrem nos artigos 295 e 
296, CPP. 
Não se trata de uma lista 
TAXATIVA, pois outras normas 
podem definir o cabimento da 
prisão especial em outros casos. É 
o que ocorre, por exemplo, com os 
advogados e membros do 
Ministério Público. 
Os magistrados, membros do MP 
e advogados têm direito a sala de 
estado-maior, e não a simples 
prisão especial. 
 
A diferença é que a sala de 
estado maior não tem grades e 
nem é trancada pelo lado de fora, 
enquanto que a prisão especial o 
é. O STF fez essa diferenciação e 
considerou irregular a mera 
prisão especial no caso concreto 
 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO PROVISÓRIA 
PRISÃO EM FLAGRANTE 
PRISÃO PREVENTIVA 
PRISÃO TEMPORÁRIA 
PRAZO DE 24H 
SEM ORDEM JUDICIAL 
Prisão realizada sem ordem 
judicial por qualquer pessoa 
a qualquer momento e antes 
do inquérito policial, 
espécies: 
FLAGRANTE PRÓPRIO OU 
REAL 
FLAGRANTE IMPRÓPRIO, 
FLAGRANTE PRESUMIDO 
(FLAGRANTE PREPARADO 
FLAGRANTE ESPERADO 
FLAGRANTE FORJADO 
FLAGRANTE DIFERIDO, 
SEM PRAZO DEFINIDO 
ORDEM JUDICIAL 
Pode ser decretada em 
qualquer fase da 
investigação policial ou da 
ação penal quando houver 
indícios que liguem o 
suspeito ao delito 
Em geral é pedida para 
proteger o inquérito ou 
processo 
a ordem pública ou 
econômica 
Conveniência da instrução 
criminal 
ou a aplicação da lei 
PRAZO DE 5 DIAS (30) 
ORDEM JUDICIAL 
Ocorre durante a fase de 
investigação do inquérito 
policial. 
É utilizada para que a polícia 
ou o Ministério Público 
colete provas para, depois 
pedir a prisão preventiva do 
suspeito quando: 
 forem imprescindíveis para 
investigação, 
o indiciado não tiver 
residência fixa e elementos 
de identificação, 
NOS CRIMES GRAVES 
PRISÃO DOMICILIAR 
SEM PRAZO DEFINIDO 
ORDEM JUDICIAL 
Substituição da prisão 
preventiva pelo domiciliar 
em condições especiais 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO EM FLAGRANTE 
PRÓPRIO REAL OU PROPRIAMENTE DITA 
FLAGRANTE IMPRÓPRIO, IMPERFEITO OU 
IRREAL OU QUASE FLAGRANTE 
FLAGRANTE PRESUMIDO (TAMBÉM 
CHAMADO DE FICTO OU ASSIMILADO) 
está cometendo a infração penal 
acaba de cometê-la 
é perseguido, logo após, pela autoridade, 
pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em 
situação que faça presumir ser autor da 
infração 
é encontrado, logo depois, com 
instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da 
infração. 
Trata-se da possibilidade de se retardar a voz de prisão, a quem se encontra em flagrante 
delito, por parte de agentes policiais, com o objetivo de localizar e prender agentes 
criminosos mais importantes. Essa hipótese deve estar prevista em lei e, muitas vezes, 
depende de prévia autorização judicial, como ocorre no cenário da Lei de Drogas (art. 53) 
FLAGRANTE DIFERIDO, POSTERGADO, RETARDADO OU PRORROGADO, TAMBÉM CHAMADO 
DE AÇÃO CONTROLADA 
OBRIGATÓRIO E FACULTATIVO 
é a autoridade 
policial e seus 
agentes. ECDL 
qualquer pessoa 
maior de 18 anos do 
povo poderá 
prender, ERD 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO FLAGRANTE 
FLAGRANTE FORJADO (TAMBÉM 
CHAMADO DE URDIDO, MAQUINADO OU 
FABRICADO) 
FLAGRANTE ESPERADO 
FLAGRANTE PREPARADO OU 
CRIME PUTATIVOIMAGINÁRIO POR 
OBRA DO AGENTE PROVOCADOR, 
DELITO DE ENSAIO, DELITO 
MAQUIADO 
No flagrante preparado, o agente é 
induzido ou instigado a cometer o 
delito, e neste momento acaba sendo 
preso em flagrante. É um artifício 
onde verdadeira armadilha é 
maquinada com intuito de prender 
em flagrante aquele que cede a 
tentação e acaba praticando a 
infração. A palavra-chave é indução. 
Súmula n. 145 do STF, “Não há 
crime quando a preparação do 
fragrante pela polícia torna 
impossível a sua consumação”. 
a atividade do policial ou de terceiros 
consiste em simples aguardo do 
momento do cometimento do crime, 
sem qualquer atitude de 
induzimento ou instigação para o 
autor. 
É uma hipótese de flagrante nulo, 
que deve ser relaxado, em razão de 
terem sido criadas provas de um 
delito inexistente para viabilizar a 
prisão. O autor da farsa deve 
responder por crime de denunciação 
caluniosa e também por abuso de 
autoridade se for funcionário público 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO FLAGRANTE 
1ª FASE: PRISÃO-CAPTURA 
2ª FASE: CONDUÇÃO COERCITIVA 
3ª FASE: AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE 
APRESENTAÇÃO E GARANTIAS 
4ª FASE: LAVRATURA DO AUTO DE PRISÃO EM 
FLAGRANTE 
Audiência de custódia consiste no 
direito que a pessoa presa em 
flagrante possui de ser conduzida 
(levada), sem demora, à presença 
de uma autoridade judicial 
(magistrado) que irá analisar se os 
direitos fundamentais dessa pessoa 
foram respeitados 
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade 
competente, ouvirá esta o condutor e 
colherá, desde logo, sua assinatura, 
entregando a este cópia do termo e recibo 
de entrega do preso. Em seguida, 
procederá à oitiva das testemunhas que o 
acompanharem e ao interrogatório do 
acusado sobre a imputação que lhe é 
feita, colhendo, após cada oitiva suas 
respectivas assinaturas, lavrando, a 
autoridade, afinal, o auto. 
Professor Albertino Melo 
5ª FASE: RECOLHIMENTO AO CÁRCERE 
o juiz verifica se a prisão é legal ou não; sendo 
ilegal, relaxará a prisão; sendo legal, deverá, 
agora por força do art. 310 do CPP convertê-la 
em prisão preventiva, se presentes os 
requisitos do art. 312 e se não se revelarem 
adequadas ou suficientes uma das medidas 
cautelares diversas da prisão, ou ainda 
conceder liberdade provisória, com ou sem 
fiança. 
6ª FASE: COMUNICAÇÃO DA PRISÃO AO JUIZ 
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local 
onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente, ao 
Ministério Público e à família do preso ou à 
pessoa por ele indicada. §§ 1º Em até 24 
(vinte e quatro) horas após a realização 
da prisão 
PRISÃO FLAGRANTE 
Disposições específicas para as cautelares pessoais distintas da prisão 
 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (Redação dada pela Lei 
nº 12.403, de 2011). 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas 
pelo juiz, para informar e justificar atividades; (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por 
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado 
permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 
(Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). III - proibição de manter 
contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas 
ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja 
conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; (Incluído pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando 
o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de 
natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de 
sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela Lei 
nº 12.403, de 2011). 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes 
praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos 
concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código 
Penal) e houver risco de reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o 
comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu 
andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 
(Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IX - monitoração eletrônica. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
Professor Albertino Melo 
PRISAO EM 
FLAGRANTE 
APRESENTAÇÃO 
DO PRESO 
OITIVA DO 
CONDUTOR 
OITIVA DAS 
TESTEMUNHAS 
INTERROGATÓRIO 
DO ACUSADO 
Assinatura do 
condutor + Recibo 
de entrega 
Se não tiver 
assinam 2 pessoas 
que presenciaram a 
apresentação do 
preso 
LAVRATURA DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE 
LIBERAÇÃO SEM 
RESPONSABILIDADE 
(LIVRA SE SOLTO) 
LIBERAÇÃO COM 
FIANÇA (DELEGADO 
ATÉ 4 ANOS) 
LIBERAÇÃO COM 
FIANÇA (DELEGADO 
ATÉ 4 ANOS) 
COMUNICAÇÃO 
IMEDIATA A FAMILIA 
E DEFENSOR 
EM 24 HORAS 
ENVIA O AUTO PARA O JUIZ ENTREGA NOTA DE CULPA 
(MOTIVO, CONDUTOR E 
TESTEMUNHA) 
NÃO ENVIA MANTEM PRESO 
PUNE A AUTORIDADE 
NÃO ENTEGA RELAXA A PRISÃO 
Professor Albertino Melo 
AFASTAMENTO DO FLAGRANTE 
O Código de Trânsito Brasileiro prevê que, 
ao condutor de veículo, nos casos de acidentes 
de trânsito de que resulte vítima, não se imporá 
a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se 
prestar pronto e integral socorro àquela (art. 
301, caput, da Lei n 9.503/97); 
Nos Juizados Especiais Criminais, 
se o agente preso em flagrante assinar 
um termo de comparecimento ao 
juizado não se imporá prisão em 
flagrante; 
A apresentação espontânea do agente à 
autoridade policial afasta o flagrante, mas não 
impede a decretação de prisão preventiva, nos 
termos do art. 317, CPP. 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO PREVENTIVA 
De acordo com o novo art. 310 do CPP, ao receber o auto de prisão em 
flagrante, o juiz deverá: 
(a) verificar a legalidade da detenção cautelar e, caso contrário, relaxar a 
prisão ilegal; e 
(b) verificar se é caso de prisão preventiva. 
A prisão preventiva, segundo o art. 
313 do CPP, só é admissível se: 
(a) a pena máxima cominada 
abstratamente for superior a 04 
anos; 
(b) o acusado for reincidente em 
crime doloso com sentença 
transitada em julgado; ou 
(c) o crime envolver violência 
doméstica e familiar. 
312 CPP - será caso de prisão 
preventiva quando houver prova 
da existência do crime e indício 
suficiente de autoria, desde a 
medida seja recomendada: 
(a) como garantia da ordem 
pública ou da ordem econômica; 
(b) por conveniência da instrução 
criminal, caso a liberdade do 
acusado cause concreto obstáculo 
à elucidação dos fatos; ou 
(c) para assegurar a aplicação da 
lei penal, quando houver dúvida 
sobre a identidade do acusado ou 
fundado risco de fuga 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO PREVENTIVA 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal 
Decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal 
A requerimento do Ministério Público 
A requerimento do QUERELANTE OU ASSISTENTE 
Por representação da autoridade policial. 
CABIMENTO 
Quando houver prova da existência do 
crime. 
Indícios suficientes de autoria 
Por descumprimento de qualquer das 
obrigações impostas por força de 
outras medidas cautelares 
REQUISITOS 
“fumus commissi delicti” 
fumaça da pratica de um delito 
(indicio de autoria e prova da 
materialidade) 
“periculum libertatis” 
Perigo da liberdade 
Professor Albertino Melo 
Poderá ser decretadamedida cautelar 
em sua substituição observando se a: 
 
(a) necessidade para aplicação da 
lei penal, para a investigação ou a 
instrução criminal e, nos casos 
expressamente previstos, para evitar 
a prática de infrações penais; e 
 
(b) adequação da medida à 
gravidade do crime, circunstâncias do 
fato e condições pessoais do indiciado 
ou acusado (art. 282 do CPP). 
CABIMENTO 
PRAZO 
Não há prazo legal 
expresso de duração. 
A prisão preventiva deve 
perdurar por tempo 
razoável, caso não tenha 
findado a instrução penal. 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO DOMICILIAR 
Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento 
do indiciado ou acusado em sua residência, só 
podendo dela ausentar-se com autorização 
judicial. 
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão 
preventiva pela domiciliar quando o agente 
for: 
I - maior de 80 (oitenta) anos; 
II - extremamente debilitado por motivo de 
doença grave; 
III - imprescindível aos cuidados especiais de 
pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou 
com deficiência; 
IV - gestante 
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos 
de idade incompletos; 
VI - homem, caso seja o único responsável 
pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos 
de idade incompletos. 
PRAZO 
Não há prazo legal 
expresso de 
duração. 
A prisão DOMICILIAR 
deve perdurar por 
tempo razoável, 
caso não tenha 
findado a instrução 
penal. 
Professor Albertino Melo 
PRISÃO TEMPORÁRIA 
Esta prisão encontra base na Lei nº. 
7.960/89 “prisão cautelar de natureza 
processual destinada a possibilitar as 
investigações a respeito dos crimes graves, 
durante o inquérito policial”. 
Trata-se de uma prisão de natureza cautelar 
PRAZO 
Prazo Prisão Temp. 
comum = 5 + 5 
Prazo Prisão Temp. 
especial = 30+30 
(IRA 3TCH) 
Art. 2º A prisão temporária será 
decretada pelo Juiz, 
face da representação da 
autoridade policial 
requerimento do Ministério Público 
Professor Albertino Melo 
HIPÓTESES DE DECRETAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA 
Artigo 1° - Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
 
II - quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer 
elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 
 
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova 
admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos 
seguintes crimes: 
 
a) homicídio doloso 
b) seqüestro ou cárcere privado 
c) roubo 
d) extorsão 
e) extorsão mediante seqüestro 
f) estupro 
g) atentado violento ao pudor 
h) rapto violento 
i) epidemia com resultado de 
morte 
j) envenenamento de água potável 
ou substância alimentícia ou 
medicinal qualificado pela morte 
l) quadrilha ou bando; (associação 
criminosa) 
m) genocídio em qualquer de sua 
formas típicas; 
n) tráfico de drogas; 
o) crimes contra o sistema 
financeiro. 
Professor Albertino Melo 
RELAXAMENTO DA 
PRISÃO 
REVOGAÇÃO DA PRISÃO 
CAUTELAR 
LIBERDADE 
PROVISÓRIA 
Previsto no art. 5, LXV da 
CF. É determinado em 
casos de prisão ilegal. 
Qualquer espécie de 
prisão. 
Ocorre quando não mais 
subsistem os motivos que 
legitimaram a segregação (CPP, 
art. 282, p.5 c/c, art. 316) 
Somente podem ser objeto de 
revogação a prisão temporária 
e a prisão preventiva, ou seja, 
aquelas prisões que só podem 
ser decretadas pela autoridade 
judiciária. Não há que se falar 
em revogação da prisão em 
flagrante, na medida em que 
esta espécie de prisão 
independe de prévia 
autorização judicial. Em relação 
a esta, somente é possível o 
relaxamento da prisão ou a 
concessão de liberdade. 
Art. 321. Ausentes os 
requisitos que 
autorizam a 
decretação da prisão 
preventiva, o juiz 
deverá conceder 
liberdade provisória, 
impondo, se for o 
caso, as medidas 
cautelares previstas 
no art. 319 deste 
Código e observados 
os critérios constantes 
do art. 282 deste 
Código. Medida de contra 
cautela pela qual 
determinado agente deverá 
ser colocado em liberdade 
FIANÇA 
Consiste em depositar 
determinado valor em 
juízo, em troca de sua 
liberdade provisória.Para 
determinar o valor da 
fiança, a autoridade levará 
em consideração a 
natureza da infração, as 
condições pessoais (art. 
326).

Continue navegando